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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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CAC Puritan 100 0 0 0 3,4/3,0<br />

CAC Sheena 100 0 0 0 3,2/3,2<br />

2.2. Uso de regula<strong>do</strong>res no enraizamento<br />

Comercialmente as auxinas utilizadas no enraizamento de estacas herbáceas<br />

e lenhosas são: AIA (áci<strong>do</strong> in<strong>do</strong>l-acético), AIB (áci<strong>do</strong> in<strong>do</strong>l-butírico) e ANA (áci<strong>do</strong><br />

naftalenacético), encontradas na concentração de 1000 a 2000 mg.kg -1 . Os teci<strong>do</strong>s<br />

das estacas são de fácil regeneração, não sen<strong>do</strong> obrigatório o uso de regula<strong>do</strong>res para<br />

induzirem o enraizamento. Entretanto, alguns produtores aplicam áci<strong>do</strong> in<strong>do</strong>l-butírico<br />

(AIB), para melhorar a uniformidade, aumentar o número de raízes e prover precocidade<br />

de enraizamento das estacas de crisântemo.<br />

Figura 8 – Áci<strong>do</strong> in<strong>do</strong>l-butírico (AIB) para enraizamento de estacas de crisântemo em câmara de<br />

nevoeiro<br />

Segun<strong>do</strong> Barbosa e Lopes (2011), os regula<strong>do</strong>res (AIB e AIA) são de grande<br />

importância na propagação de espécies ornamentais por estaquia. De forma geral, a<br />

aplicação exógena de auxinas, via líquida, é feita pela imersão da base da estaca em<br />

soluções aquosas de baixas concentrações (50-500 mg/L), desde algumas horas de<br />

imersão até um dia. A aplicação a seco se faz colocan<strong>do</strong> a base da estaca, previamente<br />

molhada, em contato com o produto, diluí<strong>do</strong> em talco, em concentrações que variam de<br />

500 a 3.000 mg/L. As misturas em talco, mais utilizadas, têm grande durabilidade e são<br />

de fácil aplicação. As fontes de auxinas são encontradas rotineiramente no merca<strong>do</strong> em<br />

várias concentrações, na forma de pó.<br />

Experimentos, realiza<strong>do</strong>s na Universidade Federal de Viçosa para verificar a eficiência<br />

da aplicação de auxina, via pó, no enraizamento de <strong>do</strong>is cultivares de crisântemo<br />

(Tabela 4), mostraram que aos 12 dias houve 100% de enraizamento de estacas <strong>do</strong>s<br />

cultivares Polaris e Sheena na ausência de AIB. Quan<strong>do</strong> se aplicou AIB nas concentrações<br />

de 500, 1000 1500 e 2000 mg/kg, observou-se maior comprimento e diâmetro <strong>do</strong><br />

sistema radicular na concentração de 500 mg/kg ou na ausência de AIB. Maior altura<br />

da parte aérea foi obtida na ausência <strong>do</strong> regula<strong>do</strong>r, sugerin<strong>do</strong> que a aplicação de AIB é<br />

desnecessária, ou, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> cultivar, deve ser aplica<strong>do</strong> na concentração de 500<br />

mg/kg.<br />

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