Crisântemo: do plantio à colheita
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
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A eliminação <strong>do</strong> ápice de estacas induzidas não garante o estádio vegetativo das<br />
gemas laterais, que provavelmente também estarão induzidas. Se as plantas matrizes,<br />
por algum motivo, iniciarem a diferenciação, devem ser eliminadas. Se por um motivo<br />
maior, como um cultivar raro ou dificuldade de aquisição de novo lote de plantas<br />
matrizes, for necessário reverter as gemas ao estágio vegetativo, deve-se realizar uma<br />
poda drástica na base da planta, seguida de 1-2 podas nas novas brotações, com intuito<br />
de se obter gemas vegetativas, manten<strong>do</strong> sempre o cultivo sob dias longos.<br />
3. ENRAIZAMENTO<br />
Devi<strong>do</strong> ao alto teor de água nos teci<strong>do</strong>s, estacas devem ser colocadas para enraizar,<br />
sob condições controladas de umidade, em leito com sistema de nebulização, como<br />
detalha<strong>do</strong> a seguir.<br />
• Leito de enraizamento sob nebulização – Como as estacas são herbáceas e com<br />
folhas, é necessário que o leito tenha um sistema de nebulização para controlar a<br />
umidade, de acor<strong>do</strong> com a necessidade. Isso permite que as folhas permaneçam<br />
túrgidas e, portanto, ativas, realizan<strong>do</strong> fotossíntese, culminan<strong>do</strong> com a síntese<br />
de hormônios, necessário para a diferenciação das raízes. De acor<strong>do</strong> com Lopes<br />
e Barbosa (2011), leitos para nebulização, também denomina<strong>do</strong>s “câmaras de<br />
nevoeiro”, podem ser construí<strong>do</strong>s sobre estruturas convencionais, protegen<strong>do</strong>se<br />
o ambiente e cobrin<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o leito com filme plástico, a uma altura de 50-60<br />
cm da superfície <strong>do</strong> substrato. Os leitos devem ser, preferivelmente, suspensos,<br />
para evitarem problemas com <strong>do</strong>enças e encharcamento. Podem ter as<br />
dimensões de 1m de largura, 0,20m de altura e comprimento variável, de acor<strong>do</strong><br />
com as facilidades operacionais, enquanto a camada de substrato pode ser de<br />
aproximadamente 10cm. As estacas podem ser espaçadas de 3x5 ou 3x3 cm,<br />
obten<strong>do</strong>-se 650 ou 1000 estacas/m 2.<br />
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