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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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TABELA 3 PRINCIPAIS PIGMENTO E EVENTOS FISIOLÓGICOS<br />

RELACIONADOS<br />

PIGMENTOS COMPRIMENTOS DE ONDA EVENTOS COR<br />

Clorofila Azul/vermelha(435/675) FS Verde<br />

Fitocromo Vermelho, Verde(660/730) FP Azul<br />

Flav. e carot.<br />

Violeta, Azul, Verde<br />

(390/435/490)<br />

FT<br />

Amarelo<br />

A planta absorve radiação entre 400 e 700nm de comprimento de onda, denominada<br />

radiação fotossinteticamente ativa - RFA ou PAR (photosynthetically active radiation),<br />

faixa na qual ocorrem os principais eventos fisiológicos relaciona<strong>do</strong>s com o seu<br />

crescimento e desenvolvimento (Dole e Wilkins, 2005), como ilustra<strong>do</strong> na tabela 4.<br />

TABELA 4 – EVENTOS FISIOLÓGICOS QUE OCORREM NAS PLANTAS EM<br />

FUNÇÃO DA QUALIDADE DA LUZ, EXPRESSA PELO COMPRIMENTO DE ONDA (l)<br />

l<br />

EVENTOS<br />

1000 Fornece calor, sem alterar os proc. biológicos<br />

700-1000 Germinação, crescimento e elongação<br />

610-730 Fotossíntese - FS , Fotoperiodismo FP<br />

510-610 Fototropismo - FT<br />

400-510 FS, síntese de pigmentos (carotenoides)<br />

310-400 Síntese de pigmentos<br />

280-310 Alta energia (UV) – prejudicial <strong>à</strong> planta<br />

280 Queima a planta<br />

4.2. Intensidade Luminosa (I.L.)<br />

É o número de fótons que incide em determina<strong>do</strong> ponto. Está estreitamente<br />

relacionada com maior ou menor eficiência fotossintética dentro <strong>do</strong> comprimento de<br />

onda percebi<strong>do</strong> pela planta, de 400 - 700 nm e pode ser quantificada pelas unidades<br />

footcandle (fc), lux e umol/área/tempo.<br />

• Footcandle ou vela/pé - é a IL de uma vela, percebida pelo olho humano a uma<br />

distância de 30 cm,<br />

• Lux - é a medida da IL obtida pelo nível de iluminação ou iluminância/área,<br />

quantificada pelo luxímetro, para qualquer comprimento de onda, sen<strong>do</strong> que<br />

1fc = 10,76 lux.<br />

• Umol/área/tempo - é a medida da IL percebida e absorvida pela planta dentro<br />

da radiação fotossinteticamente ativa (RFA), ou seja, de comprimento de onda<br />

entre 400 e 700 nm, quantificada pelo espectroradiômetro.<br />

Em valores aproxima<strong>do</strong>s, sob sol pleno, tem-se IL de 1900 umol/m 2 /seg, o que<br />

corresponde a aproximadamente 102 klux, enquanto sob dias nubla<strong>do</strong>s os valores se<br />

reduzem a 3-10 klux. De mo<strong>do</strong> geral, para boa eficiência fotossintética, a intensidade<br />

luminosa deve ficar entre 60 - 120 mmol/m 2 /s, o que corresponde a aproximadamente<br />

3250-6500 lux. Assim, sob dias longos e com alta IL, maior a eficiência fotossintética e<br />

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