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EM QUALQUER AMBIENTE. EM QUALQUER DESAFIO.
O MÁXIMO DESEMPENHO
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jornaldasoficinas.com | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João Vieira
168
Novembro 2019
PERIODICIDADE | MENSAL
ANO XV | 3 EUROS
VEÍCULOS ELÉTRICOS
REALIDADE
ELETRIZante
PÁG. 6
EQUIP AUto
PÁG. 12
A 25.ª edição do certame francês
dedicado ao aftermarket exibiu o
bom momento de forma do setor
entrevista
PÁG. 38
A rede Checkstar, da Magneti
Marelli, entrou numa nova fase de
vida. Juan Santos explica porquê
mcoutinho Peças
PÁG. 66
A celebrar 20 anos, a empresa
nasceu no universo de um grupo
de concessionários de automóveis
perda de brilho
PÁG. 90
A aplicação correta do verniz
determinará, em grande medida,
o aspeto final da reparação
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Editorial
DIRETOR
João Vieira
joao.vieira@apcomunicacao.com
EDITOR EXECUTIVO
Bruno Castanheira
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REDAÇÃO
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Joana Calado
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GESTOR DE CLIENTES
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IMAGEM
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SUCESSO
GERA SUCESSO
O
novo ano está à porta e nunca, como antes, foi tão importante planificar o negócio. Dedique algum
tempo a analisar o que está a fazer bem e o que está a fazer mal. Comece por elaborar um
orçamento anual que abranja tanto as operações a realizar na oficina como os meios de produção
de que dispõe. É um exercício fundamental que o ajudará a planificar o lucro que espera obter com
a sua atividade de manutenção e reparação de veículos. Invista num bom software de gestão que
permita medir e monitorizar todas as áreas do negócio. Graças a esta ferramenta, poderá rastrear facilmente os
processos, as tarefas e o desempenho da equipa, o que significa melhor e maior controlo sobre os trabalhos e a
organização da oficina.
Pense igualmente na forma como os seus clientes o veem. Referimo-nos à imagem das suas instalações e à sinalética
exterior, mas, também, e não menos importante, à imagem interior, à limpeza das instalações, à seleção
de material de leitura e à qualidade do chá e do café que disponibiliza. Todos estes fatores criam uma perceção
do seu negócio para os clientes. Mantenha-se atualizado com a tecnologia automóvel em constante mudança e
perceba a forma como o conceito de propriedade do veículo está a mudar para novas
formas de mobilidade. É importante perceber o impacto destes fatores
no seu negócio e planear antecipadamente as ações necessárias.
Deixe que os clientes o conheçam melhor. Aumente a comunicação
com eles, mas apenas quando tiver algo útil para lhes transmitir.
Explique o que lhes pode proporcionar que seja do seu interesse,
destaque novos investimentos feitos por si que os beneficiem
diretamente ou quaisquer ofertas apropriadas relacionadas com
eles: Por outras palavras, ao enviar uma carta, um email ou fazer
um post, certifique-se que a informação transmitida é interessante
para os clientes, para que estes leiam a comunicação e não
a considerem “lixo”.
Defina os seus preços de forma a refletir o valor do produto e do
serviço que presta e não tenha receio de explicar o real valor
da relação custo/benefício dos seus serviços. Promova a diferença
entre preço e custo. Procure acrescentar valor à sua
oferta. Costuma dizer-se que a qualidade de uma empresa
reflete a qualidade dos seus colaboradores. Portanto,
contrate pessoas com as melhores qualificações para posições
chave. Analise as atividades do seu negócio e assegure
que as funções mais cruciais são controladas pelas
pessoas mais qualificadas que conseguir empregar.
Irá surpreender-se com a rapidez com que pequenas
mudanças podem fazer uma grande diferença. Cause
impacto junto da sua comunidade, convide a imprensa
local, os clientes e fornecedores para um evento especial
e explique às pessoas por que motivo o seu negócio
é tão bem sucedido. Sucesso gera sucesso! l
João Vieira | Diretor
FOLHA
DE SERVIÇO
IPSIS
VERBIS
JOÃO CALHA, KEY ACCOUNT
MANAGER & TRAINING CENTER
LEADER DA AXALTA COATING
SYSTEMS PORTUGAL
SE QUEREMOS UM
FUTURO DO SETOR
SUSTENTADO,
SERÁ PRIMORDIAL
TORNAR A PROFISSÃO
DE PINTOR DE
AUTOMÓVEIS
ATRATIVA
MÊS DE COMPETIÇÕES
Novembro é o mês das Grandes Finais das competições Melhor Mecatrónico e Challenge Oficinas,
organizadas pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC e Polivalor, respetivamente. A primeira
realizar-se-á nos dias 15 e 16 de novembro, nas instalações da ATEC, em Palmela, e contará
com a participação de oito concorrentes. A competição volta a ter como principal objetivo promover a
profissão de mecatrónico automóvel e, ao mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem à
prova os seus conhecimentos e competências nesta área.
Na semana seguinte, nos dias 23 e 24 de novembro, será a vez da competição Challenge Oficinas conhecer
o seu desfecho, que irá pôr à prova os conhecimentos das três oficinas finalistas. Esta competição
decorrerá num espaço próprio dentro do Salão MECÂNICA, em Lisboa, e visa desafiar a eficiência dos
colaboradores das oficinas em diferentes situações. Mas, para além da vertente competitiva, esta iniciativa
promove a partilha de conhecimentos e experiências entre todos os participantes, permitindo uma
visão estratégica diferente sobre os modelos de gestão oficinal que, atualmente, existem no mercado.
Convidamos os leitores a assistirem a estas duas competições, estando mais informação disponível nos
sites www.melhormecatronico.pt e www.challengeoficinas.pt.
PAULO SANTOS,
BRAND MANAGER DA VALVOLINE
EXISTE DEMASIADA
OFERTA PARA
LIMITADA PROCURA
NO SETOR DOS
LUBRIFICANTES,
QUE CARECE DE
REGULAÇÃO E
FISCALIZAÇÃO
SEMÁFORO
BREXIT SEM ACORDO
USADO ACAP
EQUIP AUTO 2019
JOSÉ FRAZÃO,
DIRETOR DO SALÃO MECÂNICA
A GRANDE NOVIDADE
DA EDIÇÃO DESTE
ANO DA MECÂNICA,
SERÁ A PRESENÇA
DE MAIS DE 50
EMPRESAS DA CHINA
Líderes de 23 associações da indústria
automóvel europeia juntaram-se para
dizer não ao “No Deal Brexit”, naquele
que foi um apelo conjunto ao Reino
Unido e à União Europeia para evitar um
Brexit “sem acordo”. O nosso Semáforo
Vermelho, de protesto, vai para o impacto
que este desfecho terá, caso se concretize,
sobre um dos ativos económicos
mais valiosos da Europa: a indústria
automóvel.
Numa altura em que as vendas de
automóveis usados representam
cerca de 2,5 vezes o mercado de veículos
novos, a associação relança o Programa
Usado ACAP, com novos parceiros e mais
vantagens para os clientes das empresas
associadas. O nosso Semáforo Laranja,
de expectativa, vai para a eficácia desta
ação no combate às práticas ilegais que
denigrem a imagem pública do comércio
profissional.
A edição deste ano do Salão Equip Auto
mostrou que o aftermarket se encontra
de boa saúde e recomenda-se. Durante
cinco dias, passaram pelos três pavilhões
do certame francês 100 mil visitantes
profissionais e 1.200 empresas, entre
expositores e marcas. O nosso Semáforo
Verde, de aplauso, vai para a organização,
Comexposium, que conseguiu elevar
a fasquia desta importante feira do
pós-venda europeu.
4 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
DESTAQUE
VEÍCULOS ELÉTRICOS
VIAGEM
ELETRI
ZANTE
O MERCADO DOS VEÍCULOS ELÉTRICOS ESTÁ
EM CONSTANTE CRESCIMENTO E TEM VINDO A
TORNAR-SE NUM NICHO PARA ALGUMAS OFICINAS,
OBRIGANDO A ESPECIALIZAÇÃO E A CUIDADOS
REDOBRADOS EM MATÉRIA DE SEGURANÇA. A
SOCIEDADE PARECE CADA VEZ MAIS PREOCUPADA
COM O AMBIENTE E AS MARCAS ESTÃO A
RESPONDER AO CHAMAMENTO. MAS SERÁ ESTA
VIAGEM ASSIM TÃO ELETRIZANTE? por Joana Calado
Quando, em 2010, o Governo de José Sócrates implementava a rede
Mobi.E, estávamos longe de imaginar as repercussões que tal poderia
ter na nossa sociedade e, principalmente, no posicionamento
de mercado das marcas. Estas têm vindo a responder à procura por parte
do público e, hoje, contamos com muitos mais modelos do que à data de
implementação da rede. Prova disso, são os dados disponibilizados pela
ACAP, que indicam que, no período de janeiro a setembro desde ano, foram
comercializados 5.552 veículos elétricos ligeiros e 16 pesados.
Formação: o primeiro pASSo
A manutenção e reparação de veículos elétricos parte de vários pressupostos.
Quando falamos neste tipo de automóveis, falamos em grandes
tensões de energia e diversos componentes que não estarão presentes
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 7
VEÍCULOS
ELÉTRICOS
“AS FORMAÇÕES MINISTRADAS PELA Atec PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS
DIVIDEM-SE EM TRÊS NÍVEIS, DESIGNADAMENTE INICIAção, INTERMÉDIO E
AVANÇADO”, REFERE JOSÉ PENICHE, GESTOR DE PROJETOS DE FORMAção
em veículos de combustão. Por isso,
aconselha-se que, antes de efetuar
qualquer tipo de intervenção, os profissionais
da oficina tenham formação
nesta área. Devido ao aumento
significativo da procura destes veículos,
a ATEC tem feito uma forte
aposta nesta tipologia de formação.
De acordo com José Peniche, gestor
de projetos de formação, “as ações de
formação dividem-se em três níveis,
designadamente, iniciação, intermédio
e avançado”.
As oficinas independentes têm vindo
a ganhar consciência de que o consumidor
continua a recorrer às marcas
para a manutenção e reparação
dos seus veículos elétricos, quer pela
especificidade, quer pela relação
de confiança com a marca. Havendo
mesmo marcas, como o caso da
BMW, que aconselham os seus clientes
a manter este hábito. José Peniche
afirma que “a adesão por parte das
oficinas tem sido grande, essencialmente
as oficinas que estão ligadas a
grupos de aftermarket. Também aumentou
o número de participantes a
título individual, que têm solicitado
este tipo de formação”. Devido a este
aumento, a ATEC passou a disponibilizar,
também, uma formação em
horário pós-laboral.
As formações ministradas pela ATEC
têm um total de 42 horas, divididas
por diferentes módulos, os quais correspondem
aos níveis acima mencionados.
A iniciação é um módulo de
sete horas, que, apesar de curto, contempla
aquela que será a parte mais
importante de uma manutenção ou
reparação de veículos elétricos: a segurança.
O nível intermédio, lecionado
em 14 horas, está associado ao
funcionamento e reconhecimento
dos componentes associados aos sistemas
híbridos e elétricos. Por fim, o
módulo avançado, de 21 horas, totalmente
destinado a máquinas elétricas,
módulos de baterias e módulos
de potência.
Formar pessoas para efetuar manutenções
e reparações em veículos elétricos
tem as suas dificuldades, principalmente
“devido ao número de
marcas e modelos que estão presentes
no mercado neste momento. Por
outro lado, os sistemas encontram-
-se em constante aperfeiçoamento
e modificação, o que faz com que os
técnicos estejam, constantemente,
em formação e aperfeiçoamento dos
seus conhecimentos” explica José Peniche.
Sobre os equipamentos, o formador
da ATEC alerta para a importância
da aquisição de equipamentos
de segurança, nomeadamente luvas,
capacete, viseira, ferramentas devidamente
isoladas e cadeado para
bloqueio do sistema de alta tensão.
Depois, à medida que vão aprimorando
os seus conhecimentos, os profissionais
deverão ir adquirindo mais
equipamentos.
As marcas e a “eletrificação”
Se, em 2014, se falava em cerca de
nove modelos de veículos elétricos,
hoje falamos em muitos mais, com
a maioria das marcas a apostar neste
(ainda) nicho de mercado. Por isso, a
opinião das marcas é unânime: querem
continuar a apostar nesta forma
de mobilidade. Até porque o mercado
para este segmento continua a crescer
a olhos vistos, sendo que a venda
de veículos elétricos duplicou face a
2018, apesar de ainda não atingir 3%
de quota de mercado. No entanto,
verificámos junto das marcas que as
suas vendas em relação a veículos de
combustão estão acima da média. A
Hyundai, por seu lado, já atingiu os
12% do total do que vende, mantendo
a tendência de subida. Também a
BMW se aproxima destes dados, com
10% de vendas, e a Mercedes-Benz
acompanha a tendência, com 13%.
8 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
VEÍCULOS
ELÉTRICOS
AS OFICINAS INDEPENDENTES TÊM VINDO A GANHAR CONSCIÊNCIA DE
QUE O CONSUMIDOR CONTINUA A RECORRER ÀS MARCAS PARA EFETUAR A
MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DOS SEUS VEÍCULOS ELÉTRICOS
AS MARCAS RECOMENDAM
O Jornal das Oficinas perguntou a várias marcas
de automóveis presentes em Portugal qual
era a principal recomendação que fariam a
um cliente que quisesse adquirir um elétrico.
Apenas algumas aceitaram o nosso desafio. Para
a Hyundai, a mudança de paradigma existente
na sociedade faz com que o cliente comece
a valorizar mais critérios, como segurança,
ecologia, conectividade e eficiência, em
detrimento da potência, design e até do preço.
Por isso, Jorge Costa recomenda “que os clientes
procurem perceber, junto das marcas, qual é a
melhor solução para si em função do tipo de
utilização que darão à viatura”. Já Vasco Figueira,
não hesita e a única recomendação que faz é:
“Tirem o máximo partido dos vossos veículos
elétricos como fariam com um veículo equipado
com motor de combustão interna”. Para Ricardo
Oliveira, em partilhar, e para a Renault, em geral,
também é importante desmistificar e “encarar
um automóvel elétrico como encaramos um
automóvel de outro segmento”.
Já a Renault, encontra-se abaixo na
média, com 4,5%. A liderar a percentagem
de vendas de veículos elétricos
estão as marcas Jaguar e Land Rover,
com 57% e 51%, respetivamente.
Se verificarmos a rede de carregamento
para veículos elétricos existente
em Portugal, podemos concluir
que existem ainda algumas lacunas
a resolver. Por isso, quisemos perceber
se as marcas consideram que a
dificuldade de carregamento poderá
ser uma condicionante para a aquisição
de automóveis deste segmento.
Ricardo Oliveira, diretor de comunicação
e imagem da Renault, confirma
que “a dificuldade de acesso a
pontos de carregamento ou os tempos
de carregamento, fazem parte
das condicionantes e das ideias pré-
-concebidas em torno deste tipo de
mobilidade”. Para Vasco Figueira,
fleet manager da Jaguar Land Rover
Portugal, “o desafio já não reside nos
carregadores privados, mas sim nas
redes ou infraestruturas de carregadores
rápidos nas vias interurbanas.
É verdade que avançámos muito nesse
aspeto, se bem que ainda temos
um longo caminho pela frente. Por
isso, é importante ter carregadores
domésticos e veículos com maior autonomia”.
João Trincheiras, corporate communications
manager do BMW Group
Portugal, considera, por seu turno,
que “os consumidores dispõem de
perfis muito específicos e definidos,
o que faz com que procurem uma
oferta personalizada. A mobilidade
elétrica é uma das tendências da próxima
década que não pode, por isso,
ser ignorada quando pensamos em
novos compradores ou, inclusive, em
novas aquisições por parte de clientes
atuais”. As marcas têm vindo a
tentar preencher as lacunas da rede
de carregamento, considerando sempre
o perfil de cada consumidor. Por
isso, é recorrente adaptarem os seus
modelos para disporem das maiores
autonomias ou adaptar a velocidade
de carregamento, podendo, também,
apostar em diferentes modelos
orientados para um estilo de vida
mais citadino ou para viagens mais
longas.
Para preencher estas lacunas, a Mercedes-Benz,
após a comercialização
do smart elétrico, aposta agora no
lançamento de uma gama com maior
autonomia. Também a Hyundai tem
vindo a fazer este esforço, apostando
nas unidades de carregamento rápido,
como, por exemplo, “o KAUAI
Electric, que, em apenas 54 minutos,
carrega 80% da sua bateria”, afirma
Jorge Costa, diretor de vendas e logística
da Hyundai Portugal. Sobre
a questão da manutenção, as marcas
confirmam que os proprietários continuam
a realizar a revisão e manutenção
das suas viaturas elétricas no
canal oficial, atribuindo esta opção
à falta de conhecimento que ainda
existe nas oficinas independentes.
Vasco Figueira alerta para as diferenças
entre um veículo de combustão e
uma viatura elétrica: “No caso dos
elétricos, é muito importante conhecer,
a fundo, o veículo e as suas características
técnicas. As baterias não
podem, sob pretexto algum, serem
manuseadas por pessoas não autorizadas.
É uma questão de segurança,
quer para os colaboradores da oficina,
quer para o cliente”. l
10 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
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SALÃO
EQUIP AUTO 2019
SUPERBE
AMBIANCE
A EDIÇÃO DESTE ANO DO SALÃO EQUIP AUTO MOSTROU QUE O AFTERMARKET
SE ENCONTRA DE BOA SAÚDE E RECOMENDA-SE. DURANTE CINCO DIAS,
PASSARAM PELOS TRÊS PAVILHÕES DO CERTAME FRANCÊS QUASE 100
MIL VISITANTES PROFISSIONAIS E MARCARAM PRESENÇA MAIS DE 1.200
EXPOSITORES. O JORNAL DAS OFICINAS NÃO FALTOU A ESTA IMPORTANTE FEIRA
DO PÓS-VENDA EUROPEU
por Bruno Castanheira e João Vieira
Ainda que, tal como em 2017, se tenha realizado
num ano onde ocorrem três importantes feiras
europeias dedicadas ao aftermarket internacional,
uma vez que, em março, teve lugar a Motortec Automechanika
Madrid e, em maio, a Autopromotec, em
Bolonha, a edição de 2019 do Salão Equip Auto, que decorreu
de 15 a 19 de outubro, em Paris, superou a edição
de há dois anos e demonstrou o superbe ambiance (ambiente
fantástico, em português) que envolve o setor. E as
razões para tal, são diversas. Desde logo, a localização do
certame, que, tal como em 2017, deixou o Parc des Expositions
de Paris (Nord Villepinte) e passou para o Paris
Expo (Porte de Versailles). Uma zona mais central, com
maior dose de glamour e bem servida por uma eficaz rede
de transportes. O facto de o parque de exposições se encontrar
bem no coração da capital francesa ajudou, também,
a criar uma atmosfera de maior convívio durante os
cinco dias do evento, tendo facilitado, tanto expositores
como visitantes, a realizar atividades paralelas no centro
da cidade, como foi disso exemplo a Gala de entrega dos
Grandes Prémios Internacionais de Inovação Automóvel.
Ainda que, em bom rigor, o layout desta 25.ª edição (é
verdade, o Salão Equip Auto já recebeu as bodas de prata...)
não tenha diferido muito da anterior, a verdade é
que as opiniões recolhidas junto de expositores e visitantes
profissionais, bem como da imprensa e de várias
personalidades influentes no mercado, têm-se revelado
cruciais para a organização (Comexposium) levar a cabo,
em conjunto com a FIEV (Fédération des Industries des
Equipements pour Véhicules) e a FFC (Fédération Française
de Carrosserie Industries et Services), uma das feiras
mais importantes do aftermarket internacional, ainda
que muito direcionada para os mercados francófonos,
com França e a região do Magrebe à cabeça.
Setor em peso
Se dúvidas houvesse acerca da importância do Salão
Equip Auto no panorama do aftermarket internacional,
atente-se nos números da edição deste ano. Com quase
100 mil visitantes profissionais, muitos oriundos, essencialmente,
da Europa e do Norte da África (a região do
Magrebe esteve em evidência, ou não tivesse ela grande
importância para o mercado francês), a feira contou com
a presença de mais de 1.200 expositores, entre empresas
e marcas representadas. Curiosa foi, também, a presença,
em número elevado, de players de origem asiática (com
China e Taiwan no topo da lista) e de organizações provenientes
de Marrocos e da Turquia. Ou a partilha de um
stand por parte de cinco empresas holandesas, naquela
que foi apelidada como a “Casa da Holanda”, decorada
com um túlipa e demonstrando que não é apenas no futebol
que a “laranja mecânica” dá nas vistas...
Estando o pós-venda automóvel (e os serviços de mobilidade)
a atravessar um autêntico processo de transformação,
impulsionado pela massificação da era digital e pela
disrupção tecnológica que afeta toda a indústria, a organização
do Salão Equip Auto abordou a edição deste ano
com uma mentalidade orientada para toda a cadeia de
valor: fabricantes, distribuidores, retalhistas e oficinas. O
programa de atividades incluiu novas formas de celebrar
a inovação e de incentivar quer o networking quer o ambiente
de convívio. Objetivos que foram atingidos.
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 13
EQUIP AUTO 2019
Com uma área de exposição de
100.000 m 2 , dividida por três pavilhões,
a distribuição dos diferentes
setores de atividade representados
no Salão Equip Auto 2019 foi concebida
para otimizar a circulação em
qualquer uma das zonas, potenciando
o número de contactos entre expositores
e visitantes profissionais.
Tal como em 2017, as peças para
veículos dividiram o Pavilhão 1 com
equipamentos e produtos para repintura
e carroçaria, ferramentas, estações
de lavagem, equipamentos de
área de serviço, lubrificantes e aditivos,
serviços para profissionais, sistemas
de tecnologia de informação e
redes de distribuição. Já o Pavilhão
2, concentrou peças para veículos,
pneus, jantes, acessórios, serviços rápidos
e redes de centros auto. Quanto
ao Pavilhão 3, esteve dedicado aos
fornecedores de peças para veículos,
equipamentos oficinais, ferramentas,
oficinas de mecânica, equipamentos
e serviços de diagnóstico.
5dias de feira
2empresas
portuguesas
78
start-ups
presentes
100.000 m 2
área total de exposição
60%
horas diárias
de encontros
profissionais
9
Equip Auto
em números
35
países
representados
3pavilhões
alocados ao
certame
1.200
expositores presentes
100.000
visitantes
56%
novas empresas e
marcas
4
empresas
estrangeiras
250
jornalistas de 27 países
elementos
do Jornal
das Oficinas
Programa recheado
O Salão Equip Auto 2019 foi concebido
como um observatório abrangente
dos desafios que se colocam
à indústria automóvel. As pedras
angulares em torno das quais a feira
deste ano foi projetada, disseram
respeito aos eixos motrizes e ao seu
impacto no setor do pós-venda, à
manutenção e reparação de sistemas
eletrónicos (como, por exemplo,
o ADAS) e ao ecossistema de pneus.
Estas pedras angulares foram abordadas
na oficina conectada, na “eletrificação”
de veículos, na formação e
no emprego na indústria. Tudo temas
que foram desenvolvidos e apresentados
em demonstrações nos stands
dos expositores e em áreas criadas,
especificamente, pela organização e
pelos parceiros. Mais concretamente,
através de debates, mesas redondas
e palestras com os inúmeros especialistas
que passaram pela área
de conferências do Pavilhão 2.2. No
fundo, contribuições que estiveram
em sintonia com o propósito da exposição,
“Preparar o Presente, Preparar
o Amanhã”, que girou em torno
de três temas principais, que colocaram
a inovação no centro da discussão
e ofereceu uma prévia visão sobre
as novas tendências futuras.
Os eventos dedicados abordaram a
reutilização, a lavagem, a formação e
o emprego para esclarecer e orientar
os profissionais. Um fórum de formação
básico e contínuo sobre tecnologia
e serviços mostrou as novas
habilidades necessárias, tendo em
vista as mudanças que ocorrerão no
emprego. Esta área, localizada na
“Pont des Expositions”, foi projetada
em conjunto com a GNFA (organização
francesa especializada em
formação e educação). Além disso,
os visitantes tiveram a oportunidade
de seguir as pistas temáticas sugeridas
e de reunir-se com expositores
que oferecem produtos e serviços
relacionados, como manutenção eletrónica,
formação, pós-venda HGV,
pneus, Economia Circular e remanufatura.
A inovação colocou o seu foco
nos vencedores dos Grandes Prémios
Internacionais de Inovação Automóvel
2019. O ênfase, este ano, foi dado
ao setor dos pneus. Na “encruzilhada”
de temas da feira, a indústria dos
pneus destacou-se como um espetáculo
dentro do espetáculo, reunindo
todo o ecossistema, desde fabricantes
a empresas de reparação.
Capital do aftermarket
Durante cinco dias, mais do que a
capital de França, mais do que a Cidade
Luz, Paris foi a capital do aftermarket.
Tudo porque o Salão Equip
Auto 2019 atraiu, sobretudo, profissionais
do pós-venda automóvel e
profissionais de serviços que representaram
os diferentes setores desta
indústria, incluindo importadores,
distribuidores, proprietários de
oficinas, redes de serviços rápidos e
de centros auto. Mas, também, fabricantes
de veículos e de peças, assim
como fornecedores de peças, que
procuraram capacidades de produção
em regime de outsourcing.
As atividades relacionadas com a
distribuição e importação representaram
cerca de 30% das diferentes
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
14 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
atividades exibidas. Sendo uma das
localizações chave da indústria automóvel
na Europa, dispondo de vários
fabricantes de automóveis e fornecedores
de primeira linha, França também
concentra um enorme número
de start-ups e empresas inovadoras,
que, agora, operam na indústria automóvel.
A edição deste ano contou
com a presença de 78 start-ups, que
mostraram tecnologias disruptivas
bastante inovadoras. Portanto, Paris
foi, durante cinco dias, a “meca” do
aftermarket internacional.
O Salão Equip Auto 2019 não foi
apenas um dos principais pontos europeus
de contacto para networking
entre fabricantes, distribuidores e
indústria da reparação na procura
de novos produtos, serviços ou parceiros.
Foi, também, uma montra de
inovação, reconhecida como tal pelos
profissionais do setor. Dos mais
variados quadrantes que compõem
o pós-venda. A edição deste ano foi,
por isso, projetada em consonância
com a evolução e colocou-se no centro
dos desafios. Pena que a participação
de empresas portuguesas como
expositoras tivesse sido inferior a
2017. Veneporte e Valente & Lopes,
Lda. (a Indasa e a Car Repair System
estiveram presentes através das
filiais que dispõem em França) foram
as duas empresas que representaram
as cores da bandeira nacional no certame
francês (em 2017, foram seis),
que contou com nada menos do que
players oriundos de 35 países. Até
2021! l
“PREPARAR O PRESENTE, PREPARAR O AMANHÔ. FOI ESTE O MOTE
DO SALÃO EQUIP AUTO 2019, O EVENTO MAIS IMPORTANTE DO
AFTERMARKET QUE SE REALIZA EM TERRITÓRIO FRANCÊS
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EQUIP AUTO 2019
GRANDES PRÉMIOS INOVAÇÃO
ANO RECORDE
COM 35 PROJETOS PRÉ-SELECIONADOS ENTRE AS 153 CANDIDATURAS RECEBIDAS, OS GRANDES PRÉMIOS INOVAÇÃO
EQUIP AUTO 2019 BATERAM O RECORDE DE PARTICIPAÇÃO DAS MARCAS. OS VENCEDORES FORAM: ITALCAN (CMC), ZF,
SOGEFI, PROVAC, MAHLE AFTERMARKET, GROUPE LACOUR E KÄRCHER
A
votação final indicou o vencedor de cada uma das sete categorias. A
entrega oficial dos prémios foi realizada durante a noite de gala do
Salão Equip Auto, a 15 de outubro, na presença de personalidades do
aftermarket e da imprensa especializada.
Entre eles, o Jornal das Oficinas, que, este ano, voltou a ser membro do júri.
Com a organização dos Grandes Prémios Internacionais de Inovação Automóvel,
o Salão Equip Auto 2019 colocou a inovação no topo das suas prioridades.
Como um recurso valioso para promover o reconhecimento da marca
e gerar novas atividades, estes prémios prestam homenagem às tecnologias
emergentes no pós-venda. Os prémios estão abertos a todos os expositores
da feira, em todos os setores de atividade representados, desde o design à
manutenção.
CARROÇARIA E PINTURA
Na área da carroçaria e pintura, o vencedor foi a Raptor, da Italcan (CMC), uma cabine de pintura com infravermelhos nas paredes, que
dispõe de ecrã sensível ao toque e vários programas que otimizam a secagem. O fabricante da cabine pode realizar, remotamente, o
diagnóstico do equipamento sem a necessidade da presença física de um técnico.
PRIMEIRO EQUIPAMENTO
A Sogefi, empresa pertencente ao Grupo CIR, recebeu o Gold Award na categoria Primeiro Equipamento. Pioneira constante em
pesquisa e desenvolvimento, a Sogefi fabricou, em colaboração com o Grupo PSA e a Solvay Technyl, o filtro de combustível com um
novo composto de plástico 100% reciclado a partir de resíduos de airbag. A Sogefi está a avaliar a possibilidade de expandir o uso de
plásticos reciclados nas suas diferentes gamas de produtos aftermarket e está disposta a trabalhar em estreita colaboração com todos
os fabricantes de automóveis para aplicar esta solução.
PEÇAS, EQUIPAMENTOS PARA VEÍCULOS E PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO
A pastilha de travão TRW Electric Blue conquistou o Prémio de Inovação na categoria Peças, Equipamentos para Veículos e Peças de
Substituição. A pastilha de travão para veículos elétricos e híbridos, que foi lançada pela ZF Aftermarket em setembro 2018, reduz,
significativamente, o ruído no interior do veículo e a poeira de travagem. O programa TRW Electric Blue oferece uma cobertura de 92%
para veículos híbridos e de 97% para veículos elétricos na Europa.
PNEUS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Na categoria Pneus, Equipamentos e Serviços, o mais votada foi a Provac, graças à sua desmontadora Hunter Revolution Walkaway,
completamente automática e com um dos ciclos mais rápidos do mercado.
REPARAÇÃO, MANUTENÇÃO E EQUIPAMENTOS OFICINAIS
No que diz respeito à Reparação, Manutenção e Equipamentos Oficinais, o vendedor foi a Mahle Aftermarket, com o seu sistema de calibração
@DAS - Digital ADAS. Ao contrário dos equipamentos já existentes no mercado, a Mahle penas utiliza um painel de calibração
digital, o que torna esta opção mais versátil e inovadora quando comparada com a concorrência, que necessita de diferentes painéis em
função dos diferentes veículos e dos diferentes ADAS. Relativamente à atualização do sistema e software destes produtos, estes serão,
continuamente e automaticamente, atualizados, por forma a acompanhar todos os desenvolvimentos tecnológicos desta área e todos
os novos modelos de veículos introduzidos no mercado.
SERVIÇOS PARA PROFISSIONAIS
Na categoria Serviços para Profissionais, foi galardoado o Grupo Lacour, pela SERI, sistema que faz um scan do veículo e que permite
analisar todos os danos do mesmo, assim como os custos da reparação.
PRODUTOS DE MANUTENÇÃO E LAVAGEM
Na categoria Produtos de Manutenção e Lavagem, o vencedor foi a Kärcher, graças ao pórtico de lavagem automático CWB 3
Klean!Star iQ, que oferece excelentes resultados de lavagem e secagem e adapta-se à crescente complexidade do design das jantes
e das carroçarias. Dispõe de muitos recursos inovadores baseados em 13 soluções patenteadas. Melhora a satisfação dos clientes e
aumenta a rotatividade e o retorno do investimento.
16 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
em Foco
V GALA TOP 100
VOZ AOS VENCEDORES
O DIA 13 DE SETEMBRO DE 2019, UMA TÓRRIDA SEXTA-FEIRA QUE FOI TUDO MENOS DE AZAR, FICARÁ
GRAVADO NA MEMÓRIA DOS MAIS DE 150 CONVIDADOS QUE SE DESLOCARAM À QUINTA DO MONTE
REDONDO, EM MONTEMOR-O-VELHO. COM UM PROGRAMA DIFERENTE, NUM FORMATO, TAMBÉM ELE,
DIFERENCIADOR, A V GALA TOP 100 DISTINGUIU 25 DISTRIBUIDORES DO AFTERMARKET, DIVIDIDOS POR
QUATRO CATEGORIAS. NESTAS PÁGINAS, DAMOS VOZ AOS VENCEDORES por Bruno Castanheira
CATEGORIA EQUIPAMENTOS | 1.° LUGAR LUSAVOUGA
AGRADEÇO À ORGANIZAÇÃO O FACTO DE
NOS TER DISTINGUIDO COM ESTE TROFÉU
CATEGORIA PEÇAS PARA LIGEIROS | 1.° LUGAR VIEIRA & FREITAS
A EXCELÊNCIA É (E SERÁ SEMPRE)
O NOSSO GRANDE OBJETIVO
Presente em mais de 30 países, a Lusavouga, fundada em 1967, é um fornecedor de referência em todo
o tipo de equipamentos para metalomecânica, sistemas de fixação, produtos químicos para a construção
e indústria, ferramentas elétricas, equipamentos e consumíveis para soldadura, ferramentas de corte,
equipamentos de proteção individual, ferramenta manual, equipamentos de ar comprimido, óleos e
lubrificantes, equipamentos de aspiração e limpeza, sistemas de stock e logística e equipamentos para
oficina. Foi a empresa vencedora da categoria “Equipamentos” na V Gala TOP 100.
Em declarações ao Jornal das Oficinas, José Santos, administrador, refere: “Tenho de agradecer
à organização o facto de nos ter distinguido com este troféu. E sobre isso está tudo dito”. Para o
responsável, “uma distinção é sempre uma distinção. Até pelo local que escolheram para a realização
desta gala, que é excelente. Se me perguntam se estou satisfeito? Obviamente que sim. Quando vemos
que o nosso trabalho é reconhecido pelo mérito, isso é bom”.
Referência incontornável na área da distribuição de peças elétricas e eletrónicas para automóveis, a
Vieira & Freitas, que conta com quase 40 anos de vida, foi a empresa vencedora da categoria “Peças para
Ligeiros” na V Gala TOP 100. Paulo Torres, administrador, dá conta que “o primeiro lugar nesta categoria é,
sem dúvida, uma distinção muito importante, que nos surpreendeu e nos motivará a prestar um serviço
ainda melhor aos nossos parceiros”. E não esconde o seu contentamento: “É com grande satisfação que
recebemos esta distinção. Estamos conscientes que é um troféu que se baseia em fatores quantitativos
mas é, também, o fator qualitativo que nos move cada vez mais rumo ao reconhecimento dos nossos
parceiros, a quem identificamos o mérito desta relação. Esta distinção é uma homenagem em forma de
prenda antecipada pelo nosso 40.° aniversário, que será celebrado em dezembro de 2019”.
Qual foi o “segredo” para a conquista deste troféu? “Não há mistérios. O ‘segredo’ é manter a humildade
no trabalho e poder contar com uma equipa de colaboradores e parceiros de grande qualidade”, conclui.
CATEGORIA REPINTURA | 1.° LUGAR CENTROCOR
MAIS DO QUE UM FORNECEDOR, SOMOS
UM PARCEIRO PARA OS CLIENTES
CATEGORIA PEÇAS PARA PESADOS | 1.° LUGAR MOTORBUS
É UMA HONRA RECEBER ESTA
DISTINÇÃO PELA TERCEIRA VEZ
Fundada em agosto de 1995, a Motorbus, com sede em Vila Nova de Gaia e filial em Castanheira do
Ribatejo, é um dos players de renome no setor das peças para camiões e autocarros. Foi a empresa vencedora
da categoria “Peças para Pesados” na V Gala TOP 100. Joel Lebre, administrador, refere que, “antes de
mais, agradecemos a presença e a participação na vossa gala. Para a Motorbus, é um motivo de orgulho
e de satisfação ter obtido esta distinção pela terceira vez consecutiva, o que nos enche o coração e nos dá
vontade de continuarmos o bom trabalho que temos desenvolvido”.
Se existe algum “segredo” para a conquista deste troféu? Joel Lebre responde que tal “passa pelo
muito trabalho e dedicação de todos os colaboradores da Motorbus, assim como de todas as marcas e
fornecedores que representamos”. Acrescentando, de seguida, que “só assim conseguimos ter a fórmula
de sucesso para oferecer aos nossos clientes”. E quanto à Gala TOP 100, que, este ano, adotou um novo
formato, numa época do ano, também ela, diferente? “Em nossa opinião, este novo formato, na altura do
ano em que foi, tornou-se mais agradável em função da estação e permitiu, como foi o caso, um convívio
mais informal, que penso ter sido, de resto, da opinião de todos”.
Fundada em 1982, a Centrocor, que se dedica ao comércio de tintas, máquinas e ferramentas, estando
especialmente direcionada para o ramo automóvel e indústria ligeira, foi a empresa vencedora da
categoria “Repintura” na V Gala TOP 100. Agostinho Matos, administrador, destaca que “este troféu veio
reforçar o bom trabalho realizado por parte da nossa equipa nos últimos anos, facto que nos permitiu
chegar a este patamar na área da repintura automóvel”. De acordo com o responsável, “este prémio
também demonstra que temos conseguido acompanhar todas as novidades e inovações que vão
surgindo ao longo do tempo, o que nos permite estar sempre na vanguarda nesta área”.
O “segredo” que está por detrás da conquista deste troféu? “Deve-se ao excelente trabalho que os nossos
colaboradores têm feito junto dos clientes. Cada vez mais, os clientes sabem que, mais do que um
fornecedor, somos um parceiro para os seus negócios”, afirma. E quanto à Gala TOP 100? “Antes de mais,
a altura do ano em que foi revelou-se a ideal para a realização da gala, com a correspondente aguardada
entrega dos troféus, já que foi quase no imediato à disponibilização pública das informações financeiras”.
OPINIÃO
JOÃO CALHA, KEY ACCOUNT MANAGER & TRAINING CENTER
LEADER DA AXALTA COATING SYSTEMS PORTUGAL
PINTORES DE AUTOMÓVEIS:
PORQUE FALTAM NO MERCADO?
PROCURA, EXISTE. ENTIDADES FORMADORAS, TAMBÉM. AFINAL, QUAL É O
VERDADEIRO PROBLEMA PARA A FALTA DE PINTORES DE AUTOMÓVEIS NO MERCADO?
Um dos temas atuais mais abordados
na área da repintura
automóvel é a falta de profissionais.
Hoje, numa conversa com um
gestor oficinal, é difícil o tema não
vir para “cima da mesa”. Este é um
problema real que as oficinas estão a
enfrentar: querer crescer ou substituir
um profissional e não encontrar oferta
no mercado numa classe com uma média
de idades cada vez mais elevada.
Por outro lado, também é um facto
que existem, em Portugal, diversos
centros de formação, públicos ou
privados, com excelentes condições
para ministrar cursos de repintura
automóvel. No entanto, deparam-se
com o problema de não conseguirem
candidatos para esses cursos, mesmo
sendo cursos gratuitos, alguns deles
com bolsas de formação, e com dupla
certificação (profissional e escolar).
Ou seja, temos uma necessidade de
profissionais no mercado, onde a
procura supera largamente a oferta e,
ao mesmo tempo, existem condições
criadas para formar profissionais.
Mas, apesar da pintura ser uma arte, ser
o “espelho” de uma reparação e ter profissionais
cada vez mais bem pagos, isto
não está, por si só, a ser suficiente para
atrair jovens para esta nobre profissão.
Então, porque há falta de pintores de
automóveis? Na minha opinião, o problema
reside na falta de reconhecimento
da profissão. A repintura automóvel
mudou muito nos últimos anos. Está
tecnologicamente muito evoluída. Conta,
agora, com ferramentas digitais para
o desempenho das suas tarefas, faltando
apenas ser valorizada. Esta valorização
SE QUEREMOS
UM FUTURO
DO SETOR
SUSTENTADO,
SERÁ PRIMORDIAL
TORNAR A
PROFISSÃO
DE PINTOR DE
AUTOMÓVEIS
ATRATIVA
e reconhecimento do profissional é primordial
num curto espaço de tempo e a
responsabilidade é de todos. Fabricantes
de produtos de pintura, centros de
formação, imprensa da especialidade,
associações do setor e oficinas têm de,
cada um na sua área de intervenção,
tomar consciência do problema e contribuir
para a sua resolução.
Se queremos um futuro do setor
sustentado, será primordial tornar
a profissão de pintor de automóveis
atrativa, não só pelo ordenado - que
já é aliciante – mas, também, pela
imagem e notoriedade – já que não é
(ou não deveria ser) uma profissão
suja e perigosa para a saúde. Ao
mesmo tempo, deve ser dado
o devido valor ao trabalho que
mais reflete a qualidade de uma
reparação/oficina. Temos de ser
mais exigentes nas formações dos
profissionais, nos acompanhamentos
às oficinas, nos artigos técnicos, na
imagem e organização das secções de
pintura e na divulgação da atividade.
Para o bem de um setor e de uma
profissão nobre com futuro. l
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20 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
OBSERVATÓRIO
Observatório
CONCEITOS DE MOBILIDADE
PEQUENAS EXPLOSÕES
DE... SEGURANÇA
Os veículos elétricos continuam
a afirmar-se um pouco por
toda a Europa. E o mercado
nacional não é exceção. Mas ainda
existem muitas dúvidas em relação a
este tipo de modelos. Nomeadamente,
em questões de segurança rodoviárias,
quando envolvidos num acidente
grave. A Bosch está determinada em
encarar de frente os novos desafios
para as equipas de resgate em caso
de sinistro com um veículo elétrico.
Nesse sentido, revelou uma forma de
controlar a alta tensão dos sistemas
elétricos em caso de acidente grave,
através de semicondutores que espoletam
pequenas detonações dos cabos
à bateria, de forma a cortar, de imediato,
a passagem da corrente.
A solução encontrada pela Bosch funciona
por intermédio de microchips
especialmente desenvolvidos para
desativar os circuitos de potência do
A BOSCH INVENTOU
UMA SOLUÇÃO PARA
FACILITAR A AÇÃO
DAS EQUIPAS DE
ASSISTÊNCIA EM
CASO DE ACIDENTE
GRAVE COM VEÍCULOS
ELÉTRICOS ENVOLVIDOS.
O SISTEMA RECORRE
A MICROCHIPS QUE
PROVOCAM PEQUENAS
EXPLOSÕES por Jorge Flores
veículo elétrico em meras frações de
segundo, permitindo, deste modo,
que as equipas de resgate possam
atuar imediatamente. Por outras palavras,
nem mesmo o facto de os sistemas
elétricos de nova geração terem
como desenvolvimento voltagens de
400 a 800 Volt constituirá um risco
para ocupantes e equipas de socorro,
em caso de acidente grave, uma vez
que a atuação desses microchips semicondutores
garantem que a bateria
de alta tensão será desconectada de
forma automática.
Interromper ligação
Os dispositivos semicondutores criados
pela Bosch integram, no fundo,
um sistema de segurança pirotécnica,
por via de um piro fusível. Desta
forma, os sistemas “explodem”
secções inteiras da conexão do cabo
à bateria de alta tensão, através de
cargas explosivas em miniatura,
interrompendo, de forma imediata
e eficaz, a circulação de energia.
Segundo a Bosch, caso o sensor do
airbag detete algum impacto, os
pequenos dispositivos (com apenas
10 mm e pesando apenas alguns
gramas) acionam o piro fusível. Um
processo que desencadeia, por si, pequenas
explosões que provocam uma
rutura no cabo de alta tensão entre a
unidade da bateria e o restante sistema
eletrónico, cortando o fluxo de
corrente. Com esta ação, elimina-se,
eficazmente, o risco de choque elétrico
ou de incêndio em caso de uma
ocorrência desta natureza. l
22 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
empresas
PLR - PEÇAS LAND ROVER
DÁ-ME UM PRAZER
IMENSO TER A PEÇA QUE
O CLIENTE NECESSITA
COM AS NOVAS INSTALAÇÕES, EM TORRES VEDRAS, A PLR – PEÇAS LAND ROVER GANHOU
UMA CAPACIDADE DE STOCK ÍMPAR, QUE LHE PERMITE ENVIAR, NO DIA, 98% DAS PEÇAS DE DESGASTE
DA LAND ROVER, A GRANDE PAIXÃO DE RUI PINTO. PARA BREVE, PODERÁ JUNTAR-SE
UMA SEGUNDA MARCA AO NEGÓCIO por Jorge Flores
De uma paixão antiga pela marca
Land Rover, Rui Pinto
construiu um negócio sólido
e dinâmico: a Peças Land Rover. Ou,
apenas, PLR, uma identidade simplificada
pela qual passa, agora, a responder
a empresa em futuros projetos,
que poderão ditar a adoção de
uma segunda marca. A época, de resto,
é de grandes mudanças. A começar
pelas novas e modernas instalações,
em Torres Vedras, que a empresa ocupa
desde março deste ano. Na sua totalidade,
o espaço dispõe de perto de
1.000 m 2 , repartidos por escritórios,
uma ampla sala de formação, uma
área que poderá vir a ser uma pequena
loja e, não menos importante, 700
m 2 de armazém.
“As novas instalações permitem uma
melhoria das capacidades de cada
interveniente do processo da venda.
Com esta maior capacidade de stock,
98% dos nossos produtos de desgaste
(pastilhas, embraiagens...) são enviados
no próprio dia. Mais: 81% de todas
as encomendas seguem no dia. E
esse número é porque também temos
certos pedidos pontuais, como, por
exemplo, acabamentos que se vendem
esporadicamente e que não se justifica
ter em stock”, admite. “A recente
remodelação permite-nos, inclusivamente,
ganhar uma maior penetração
no mercado. Durante vários anos,
todo o lucro da empresa foi reinvestido
em stock. Hoje, temos uma capacidade
permanente superior a 8.000
referências e mais de 40.000 itens armazenados.
Dispomos do maior stock
nacional de peças Land Rover. E temos
várias linhas de material, desde
original a aftermarket”, garante.
Dinamismo tecnológico
Rui Pinto é um amante da informática
e um profissional atento aos novos
tempos. “Gosto de basear a empresa
em boas tecnologias de informação.
Por esse motivo, temos um programador
nos quadros da empresa”, conta.
Com a mudança de casa, de resto, a
PLR tornou-se mais eficaz do que
nunca. Tudo funciona com a precisão
de um relógio suíço. Exemplo disso, é
o estúdio fotográfico criado numa zona
anexa ao armazém. “As peças são
quase todas fotografadas aqui. Fotografamos
em vários ângulos para que
os clientes possam ver, com rigor, se
PLR – PEÇAS LAND ROVER
Gerente Rui Pinto
Sede Zona Industrial do Pinhal de
Cascais, Lote 13, 2560 - 112 Ponte
do Rol (Torres Vedras)
Telefone 261 099 405
Email info@pecaslandrover.com
Site www.pecaslandrover.com
é a peça que pretendem. Aquilo que
veem no site é o que levam”, assegura.
De serviço no armazém, encontra-
-se João Marcelino. “Apesar da tenra
idade, tem muito bom gosto musical”,
brinca Rui Pinto, enquanto se
ouve, como pano musical de fundo,
Led Zeppelin. “E é muito competente”,
reforça, mostrando o sistema de
código QR com que são registados
todos os dados relativos às encomendas.
Na PLR, a informação do serviço
está sempre disponível para toda a
equipa. Muitas embalagens prontas
a seguir viagem para os clientes são
recicláveis, mostrando a forte preocupação
com a pegada ecológica do
responsável da empresa.
A equipa da PLR é, hoje, composta
por oito pessoas. Das quais cinco a
seis estão afetas ao call center. “Não
somos um site frio, daqueles em que
ninguém fala com o cliente. 75% das
pessoas que nos compram, contactam-nos
por telefone. Na maioria das
vezes, pouco sabem do site e não querem
perder tempo. Nesses casos, lançamos
a encomenda por eles. Queremos
facilitar-lhes a vida ao máximo”,
afirma Rui Pinto, que não esconde o
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 25
PLR
MAIS DO QUE LIDERAR O MERCADO, RUI PINTO QUER CONTINUAR
A CRESCER NA MARCA LAND ROVER, MANTENDO A QUALIDADE DO
SERVIÇO, DO ATENDIMENTO TELEFÓNICO E A CAPACIDADE DE STOCK
orgulho que tem na sua equipa. “Não
fui buscar ninguém à concorrência.
Vieram todos de outras áreas. Formei-os.
E são fantásticos. Acreditam
em mim. Por vezes, podem achar que
sou louco, mas, passado uns tempos,
percebem que tinha razão. Sinto-me
muito apoiado”, sublinha.
Primeiras peças
Para contar a história da PLR, importa
recuar até 2008, ano em que
Rui Pinto criou o primeiro site – esta
é a segunda geração – ainda antes
de fundar a empresa, o que aconteceria
dois anos depois. Mas a verdade
é que, para si, tudo teve início bem
antes. “Começou como uma brincadeira.
Estava a reconstruir um Land
Rover e sobraram-me muitas peças
usadas. Fui ter com um amigo que
tinha uma empresa de comunicação
e disse-lhe que queria faze um blogue.
Ele respondeu-me que eu tinha
era de fazer um site! E esta foi a primeira
versão do site, feita a custo zero,
com a inserção de publicidade de
empresas amigas”, recorda Rui Pinto
ao Jornal das Oficinas.
Não mais parou. “Comecei a andar
ao contrário do mercado. Hoje,
a maioria das empresas não faz stock
para não empatar capital. A PLR,
PLR em números
2008
Criação do primeiro site
30%
Percentagem de peças
originais vendidas
700 m 2
Espaço do novo armazém
98%
Percentagem de peças de
desgaste enviadas no próprio dia
pelo contrário, aumenta diariamente
o número de referências em stock e
a respetiva quantidade de cada referência.
Comecei logo a fazer stock para
ter capacidade de resposta. Quem
não tem, não vende”, afirma. “Sou um
amante da marca. Tenho vários Land
Rover. Já os tinha antes da criação do
8.000
Número de referências em stock
15%
Percentagem de
clientes profissionais
15.000
Número de clientes registados no site
40.000
Número de itens em stock
site. E sempre senti que os players
nacionais, muitas vezes, não tinham
as peças. E quando não as tinham,
também não sabiam quando teriam.
Acho muito importante explicar ao
cliente, quando não se tem uma peça,
quando será feita a reposição.
Dar uma data concreta. Foi graças
a esses parâmetros de confiança que
fomos ganhando clientes e crescendo.
Somos apaixonados pela marca
e temos uma simbiose perfeita com
eles”, explica o responsável da PLR.
Quando olha para trás e pensa no
que conseguiu construir, o sentimento
é forte. “Sinto uma grande
autoestima. O negócio foi criado
e desenvolvido, do zero, por mim.
Lembro-me de ter um móvel com
meia dúzia de peças. Transformei o
conhecimento que tinha num negócio”,
recorda.
“Mais do que liderar o mercado,
quero continuar a crescer na marca
Land Rover, de uma forma sustentável,
mantendo a qualidade do serviço,
do atendimento telefónico e a
capacidade de resposta e de stock”,
refere. E conclui: “Dá-me um prazer
imenso, quando falo com os clientes,
poder dizer-lhes que tenho a peça”.
Ou não saiba Rui Pinto o que é estar
do outro lado da linha. l
26 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
CORRIDA DE KARTS, PROVA DE CONDUÇÃO CEGA, TROCA DE
PNEUS DE VIATURAS EM BOX... MOMENTOS DE ADRENALINA
E PROVAS DE PERÍCIA NÃO FALTARAM NO EVENTO DA SKF
REPORTAGEM
ENCONTRO ANUAL DE CLIENTES SKF
EQUIPA VENCEDORA
A SKF REALIZOU, NO FINAL DE SETEMBRO, O SEU ENCONTRO ANUAL DE CLIENTES.
O LOCAL ESCOLHIDO FOI O AIA (AUTÓDROMO INTERNACIONAL DO ALGARVE),
ONDE MAIS DE 100 CONVIDADOS PUDERAM DESFRUTAR DE UM DIA REPLETO DE EMOÇÕES
por João Vieira
Grisélia Afonso, sales & marketing
unit manager do Vehicle
Service Market (VSM) da
SKF Portugal, deu as boas-vindas
aos participantes e agradeceu a presença
massiva de tantos clientes e o
interesse demonstrado na iniciativa.
Antes do almoço, a organização efetuou
um briefing com todos os participantes
para explicar as várias atividades
que iriam decorrer durante a
tarde. Após a refeição, deu-se início
às várias provas incluídas no programa,
que começaram com uma corrida
de karts por equipas de dois pilotos.
Após 10 minutos de treinos
cronometrados para apurar a grelha
de partida, realizaram-se, depois,
20 minutos de corrida, com troca de
pilotos durante a mesma. Um momento
de puro divertimento mas,
também, de competição, onde todos
puderam pôr à prova as suas habilidades
automobilísticas.
Seguiu-se uma prova de condução
cega, que consistiu num exercício de
team building, onde a organização, o
espírito de equipa, a comunicação e
a assertividade foram fatores essenciais
para o êxito. As equipas tiveram
de eleger um participante para conduzir
num percurso de olhos vendados,
enquanto os restantes membros
da equipa enviavam as instruções do
percurso via rádio a partir do exterior.
Outra atividade que pôs à prova o
espírito de equipa e a destreza dos
participantes foi a troca de pneus de
viaturas em box. Cada equipa, constituída
por oito elementos, tinha de
trocar os pneus de um veículo no
mais curto espaço de tempo e a tarefa,
aparentemente fácil, precisava de
muita concentração e uma boa coordenação
para tudo correr bem no
menor tempo possível.
Momentos de adrenalina
O evento terminou com uma experiência
de condução no AIA (Autódromo
Internacional do Algarve) ao
volante de superdesportivos da frota
Racing School, que proporcionou
aos participantes a oportunidade de
executarem técnicas de condução
avançada na exigente pista de Portimão.
Aqui, foi necessário empregar a
maior suavidade possível no controlo
do veículo, quer na gestão do ângulo
do volante, quer da pressão de
travagem ou acelerador. Outro aspeto
fundamental foram as trajetórias
desenhadas pelos participantes, que,
com a supervisão do instrutor, ditaram
o desempenho geral e o objetivo
fundamental, que era a redução do
tempo por volta.
No final, Grisélia Afonso agradeceu a
presença de todos e o contributo dado
para o desenvolvimento da marca
no nosso país. “O sucesso da SKF em
Portugal deve-se, em grande parte,
ao excelente trabalho da nossa rede
de distribuidores, que, ano após ano,
supera os objetivos de vendas e muito
contribui para o aumento da notoriedade
da SKF junto das oficinas e do
público em geral”, afirmou. Foi ainda
anunciada a nova Campanha de Kits
de Rolamentos de Roda, a qual, na
compra de cada kit, a oficina ganha
uma embalagem de chouriço ibérico
de bellota de Guijuelo de 100g.
O balanço desta jornada de convívio
e confraternização não podia ser mais
positivo, com todos os convidados a
elogiarem a excelente organização do
evento. Da parte da SKF, ficou a promessa
de realizar um Encontro Anual
de Clientes em 2020, fomentando,
assim, o espírito de equipa que tem
caracterizado estas iniciativas do fabricante.
l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 29
ENTREVISTA
EDUARDO SANTOS, ADMINISTRADOR DA ROADY
ATÉ 2024,
PREVEMOS ABRIR
UMA DEZENA
DE NOVOS
CENTROS AUTO
A ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO DA ROADY, ATÉ 2024,
PASSA POR ACRESCENTAR UMA DEZENA DE NOVOS
CENTROS AUTO AOS 33 JÁ PERTENCENTES À REDE.
EDUARDO SANTOS ACREDITA QUE O CRESCIMENTO
DO GRUPO É PARA MANTER por Jorge Flores
Com uma estratégia bem definida, os centros
auto Roady continuam a fazer o seu caminho
no mercado nacional. Os números continuam
positivos, reflexo da saúde do próprio Grupo
Os Mosqueteiros em que estão inseridos, mas o
foco principal está no futuro. Em entrevista ao Jornal
das Oficinas, Eduardo Santos, administrador
da rede no nosso país, levantou o véu dos objetivos
para os próximos tempos.
Qual o balanço da atividade dos centros auto
do Grupo Os Mosqueteiros, nestes primeiros
nove meses do ano, comparativamente ao ano
passado?
A Roady encerrou 2018 com 37,5 milhões de euros
de volume de negócios em Portugal, cerca de
um ponto percentual acima do valor alcançado no
ano anterior. Em relação a este ano, o crescimento
é notório, mas é ainda prematuro avançar com valores
definitivos.
O que pode adiantar sobre os resultados
financeiros do grupo?
O Grupo Os Mosqueteiros encerrou 2018 com um
volume de negócios global de 2,2 mil milhões de
euros, o que correspondeu a um crescimento de
10% em relação ao ano anterior. Em Portugal, o
grupo totaliza 320 pontos de venda, que representam
três insígnias: Intermarché, Bricomarché e
centros auto Roady.
Em abril deste ano, inauguraram mais um centro
auto, em Chaves. São já 33 as casas aderentes à
insígnia do Grupo Os Mosqueteiros. Existe algum
número ideal de centros autos previstos para
Portugal?
Para o corrente ano (2019), o Grupo Os Mosqueteiros
traçou como meta o aumento contínuo do
parque de lojas. A estratégia, integrada num plano
de expansão, até 2024, prevê a abertura de cerca
de uma dezena de novos centros auto, o que constitui
uma oportunidade para os empreendedores
e investidores portugueses que pretendem criar o
seu próprio negócio. Ou para aqueles que, já tendo
oficina própria, pretendem integrar a nossa rede,
que se insere no maior grupo de distribuição multi-insígnia
da Europa.
Que critérios deverá ter uma casa que pretenda
aderir ao grupo?
As condições de adesão ao grupo, válidas para qualquer
uma das insígnias, passam por ter disponibilidade
de capital, estar motivado a criar o seu próprio
negócio e ser uma pessoa dinâmica, ter boa capacidade
de gestão e liderança, não exercer outra atividade
profissional, ter disponibilidade geográfica e
ter disponibilidade para uma formação a tempo inteiro
de seis meses (com metodologias teórica e prática).
O capital necessário para integrar o grupo é de
200 mil euros para Intermarché, 105 mil euros para
Bricomarché e 75 mil euros para Roady.
A geografia é, também, uma questão a ter em
consideração no momento da adesão?
A localização dos centros auto é sempre definida
pela insígnia e mediante as oportunidades que surgem.
É um processo que obriga a uma avaliação
minuciosa de um conjunto de fatores, como a área
de venda, a área da oficina, o local e o número de
elementos da equipa, entre outros.
Que zonas do país falta cobrir?
Não existem propriamente zonas que estejam por
cobrir. Temos uma boa mancha, com opções de
norte a sul do país. A decisão de localização dos
próximos centros auto será baseada naquelas que
sentimos serem as necessidades dos clientes, associadas
a boas oportunidades que surjam.
Todos os centros auto do Grupo Os Mosqueteiros
têm loja e oficina?
Sim, todos. É uma característica dos nossos centros
auto Roady, que têm por norma uma área
de venda com cerca de 380 m 2 , onde podem ser
adquiridos produtos como lubrificantes, filtros,
pneus, equipamentos interiores (capas e tapetes),
escovas, produtos de manutenção, baterias e peças
técnicas. O conceito Roady apresenta-se no mercado
com um posicionamento de preço justo, dispondo
desde as gamas de primeiro preço aos produtos
das nossas marcas (PNM), passando pelas
premium. Na área reservada à oficina, é possível
encontrar sete boxes para os serviços de manutenção
preventiva e reparações mais complexas. Nas
oficinas, contamos com técnicos especializados e
com planos de formação anuais, que proporcionam
um atendimento especializado e eficaz. Nos
centros auto Roady, existe ainda a possibilidade de
realizar as várias operações, com e sem marcações
prévias, todos os dias, incluindo fins de semana e
feriados. O nosso foco é sempre o cliente.
Em termos de negócio, em média, quanto
representa a loja e a oficina?
A grande maioria dos nossos clientes procura os
centros auto Roady para as manutenções e reparações,
assim como substituições de equipamentos
de segurança ou conforto. 70% do volume de negócios
dos centros auto Roady é proveniente dos
serviços que requerem mão de obra, ficando os
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 31
EDUARDO SANTOS
A GRANDE MAIORIA DOS NOSSOS CLIENTES PROCURA OS CENTROS
AUTO ROADY PARA AS MANUTENÇÕES E REPARAÇÕES, ASSIM COMO
SUBSTITUIÇÕES DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA OU CONFORTO
restantes 30% atribuídos a todas as
ações que não necessitem da intervenção
de um técnico.
O que distingue, na sua opinião,
estes centros da concorrência?
As vantagens estão centradas no conceito
de centro auto desenvolvido sob
a marca Roady e que oferece um conjunto
alargado de serviços aos clientes,
em particular os de maior utilidade
para o dia a dia do condutor:
alinhamento, teste de diagnóstico,
revisões, substituição de amortecedores,
som, multimédia e navegação,
testes de pré-inspeções, mecânica
geral, mudança da correia de distribuição
e carregamento de ar condicionado.
Por outro lado, o facto de a
marca estar integrada no Grupo Os
Mosqueteiros, uma cadeia internacional
de distribuição, confere uma
vantagem competitiva aos empresários
aderentes. Além disso, nos centros
auto Roady, é possível encontrar
serviços rápidos sem marcação e
uma gama completa de produtos para
o automóvel em horário alargado
e com total garantia de que o mesmo
é tratado com profissionalismo e
segurança. De salientar que os centros
auto Roady têm uma excelente
relação preço/qualidade. Este binómio,
juntamente com a proximidade
que existe entre os nossos espaços e
a comunidade onde estão inseridos,
resulta na criação de uma forte relação
de confiança com os clientes.
Uma terceira vantagem decorre ainda
da gestão autónoma de cada ponto
de venda pelo seu aderente ou dono
de loja. Esta é uma das grandes
vantagens da estrutura do grupo: o
aderente, ao residir na localidade onde
a loja está implantada, tem maior
proximidade com os clientes e maior
sensibilidade para as suas necessidades.
Dessa forma, é mais fácil encontrar
soluções adaptadas às necessidades
específicas que forem detetadas,
pois tem autonomia para fazê-lo.
Como descreve o atual estado do
mercado oficinal em Portugal?
Nos últimos anos, houve uma recuperação
das vendas de veículos novos,
que tem levado os concessionários a
relançar a manutenção em garantia.
O parque automóvel está nitidamente
a alterar-se e o crescimento das frotas
fez com que apostássemos em novas
parcerias, pelo que, além da Arval,
estamos a trabalhar como reparadores
oficiais para as operações de manutenção
da LeasePlan. No mercado
oficinal, nota-se ainda uma crescente
associação entre as oficinas independentes,
centros auto e serviços rápidos.
Ao nível da qualidade de serviço,
notam-se grandes progressos no
setor, quer através da aquisição de
novos equipamentos e/ou através da
formação de colaboradores. Nestes
dois pontos, salientamos o trabalho
que tem vindo a ser feito nos centros
auto Roady, onde, de forma transversal
a todas as oficinas, se tem apostado
na formação profissional, um pilar
que consideramos estrutural na nossa
forma de trabalhar. Nos centros auto
Roady, a formação é, aliás, adaptada
às necessidades de cada colaborador
e à constante evolução tecnológica
do mercado. Em consequência,
dispomos de técnicos qualificados e
conseguimos disponibilizar preços
competitivos e transparentes (no final
da operação o cliente sabe o que
está a pagar por cada item). As equipas
fazem um diagnóstico completo
do problema e procuram a solução
mais adequada, sempre considerando
uma relação qualidade/preço equilibrada.
Para chegar a esta melhor relação
qualidade/preço procuramos,
também, estabelecer parcerias e acordos
com distribuidores, que nos permitam
aceder às melhores condições
comerciais. l
32 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
EMPRESA
MGM
QUALIDADE
CERTIFICADA
A MGM OBTEVE UMA NOVA CERTIFICAÇÃO DA CERTIF NA ÁREA DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO.
MANUEL GUEDES MARTINS, ADMINISTRADOR DA EMPRESA À QUAL “EMPRESTA” O SEU NOME,
ACREDITA QUE A QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS E DAS REPARAÇÕES DEVE SER ACOMPANHADA
DA FORMAÇÃO DOS SEUS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS por Jorge Flores
A
MGM continua apostada em
garantir elevados índices de
qualidade. Não apenas dos
seus equipamentos mas, também,
dos recursos humanos que compõem
a empresa. A nova certificação
obtida, recentemente, na área de
sistemas de refrigeração, surge nesse
sentido. “Uma das áreas em que
a empresa atua, é a da reparação de
compressores de ar comprimido, aos
quais estão associados os secadores
por refrigeração. Neste contexto,
face às solicitações do mercado, a
MGM decidiu apostar na certificação
de três técnicos e, posteriormente, na
da própria empresa. A certificação
foi atribuída pela CERTIF”, explica
o administrador, Manuel Guedes
Martins. Este “era um objetivo que
tínhamos já há algum tempo, no sentido
de darmos uma resposta rápida
ao cliente e não termos necessidade
de recorrer, para o efeito, a outras
empresas qualificadas no mercado”,
acrescenta.
As vantagens decorrentes desta certificação
são várias. “As estações de
ar comprimido tratadas (sem humidade)
estão montadas com secadores
por refrigeração e os técnicos que
procedem a intervenções, em determinados
equipamentos contendo
gases fluorados com efeito de estufa,
têm, obrigatoriamente, de dispor de
qualificações técnicas de acordo com
o estabelecido pela regulamentação
europeia e legislação nacional”, explica
Manuel Guedes Martins ao Jornal
das Oficinas. E completa: “As empresas
do ramo automóvel e indústrias
que sejam detentoras destes equipamentos,
são obrigadas, por lei, a registarem
os relatórios das intervenções
técnicas na APA (Agência Portuguesa
do Ambiente). E os mesmos têm de
ser, obrigatoriamente, elaborados por
empresas certificadas”.
MGM
Administrador
Manuel Guedes Martins
Sede
Rua do Agro, n.° 150, 4410 – 089
Serzedo (Vila Nova de Gaia)
Telefones
227 642 722 / 914 068 071
Emails
geral@mgm.com.pt
mgm-assistencia@sapo.pt
Site www.mgm.com.pt
Reparações complexas
A reparação deste tipo de equipamentos
é bastante complexa. E a
formação dos técnicos que realizam
estes serviços assume uma importância
acrescida. “Além da formação/
certificação, é necessário proceder à
aquisição de vários equipamentos
específicos, assim como às respetivas
calibrações (anuais) para a área
da refrigeração. Estas intervenções
envolvem procedimentos de risco.
As manipulações têm de ser feitas de
forma consciente, de forma a não libertar
nenhum gás para a atmosfera,
sob pena de contribuir para o aumento
do efeito de estufa. O correto
é recolher e envazar este composto,
após a sua utilização em cilindros
apropriados, e, depois, enviar às empresas
certificadas pelos órgãos ambientais
para que seja dada a destinação
final segura”, afirma Manuel
Guedes Martins.
Mas será que este tipo de equipamentos
representa uma fatia grande
do negócio da MGM? “Não, é apenas
um complemento ao nosso serviço e
uma forma de assegurar que o cliente
não procura outras empresas para
o tratamento de assuntos relacionados
com ar comprimido”, garante o
responsável. Que, a concluir, faz um
balanço muito positivo da atividade
da MGM no terceiro trimestre deste
ano: “A empresa está em franco
crescimento, em várias áreas, destacando-se
o aumento significativo de
pedidos de assistência/comercialização
de compressores e secadores de
ar comprimido”. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 35
REPORTAGEM
NEXUSAUTO E PROFISSIONAL PLUS
PROJETO
AMBICIOSO
EMBORA JÁ SE ENCONTRASSEM A OPERAR NO NOSSO PAÍS DE FORMA
DISCRETA, OS CONCEITOS OFICINAIS NEXUSAUTO E PROFISSIONAL PLUS,
DA NEXUS AUTOMOTIVE INTERNATIONAL, FORAM, FORMAL E OFICIALMENTE,
APRESENTADOS NO PASSADO DIA 8 DE OUTUBRO, NUMA AÇÃO LEVADA A
CABO PELA KRAUTLI PORTUGAL NAS SUAS INSTALAÇÕES EM CONJUNTO COM
A SERCA. O PROJETO É, NO MÍNIMO, AMBICIOSO
por Bruno Castanheira
A
Nexus Automotive International
está presente
em todos os locais
onde existe vida,
à exceção do Ártico”.
Foi com esta frase curiosa que Marc
sua vez, integra a Nexus Automotive
International através da IDAP. Quer
isto dizer que, mesmo não fazendo,
diretamente, parte da estrutura da
Nexus Automotive International, a
KRAUTLI Portugal, acaba por tirar
muito mais “rígida”, na Profissional
Plus o aderente não necessita de ter
uma imagem corporativa exterior
uniformizada. Os requisitos para se
ser aderente não são, por isso, iguais
nas duas redes.
A NEXUSAuto É UMA REDE PREMIUM
QUE PROPÕE UM PAcote COMPLETO
DE SOLUÇÕES “CHAVE NA MÃO”. JÁ A
PROFISSIONAL PLUS, É MODULAR
Blanco, diretor de operações da Serca,
iniciou a sua apresentação. Para,
de seguida, frisar: “Apostamos num
modelo diferente de tudo o que existe.
A Serca, juntamente com outras
empresas que fazem parte da IDAP,
foi uma das fundadoras da Nexus
Automotive International, um grupo
jovem que faturou, em 2018, quase
19 mil milhões de euros”. O diretor
de operações da Serca elencou as
mais-valias do conceito NexusAuto,
enaltecendo a formação, os sites, o
call center técnico, a plataforma de
informação, a presença nas redes sociais,
o email direcionado e a Intranet.
Tudo em português. Já Carlos
Palancar, gestor ibérico da Serca,
que tem as redes sob sua alçada, afirmou
que “o conceito NexusAuto é o
futuro”. Segundo disse, “trata-se de
uma solução integrada que oferece às
oficinas tudo o que elas necessitam,
conforme elencou Marc Blanco”.
Dimensão internacional
Com cerca de 500 pontos a nível
mundial, dos quais quase 30 estão
na Península Ibérica (destes, sete
em Portugal), a NexusAuto é a rede
premium da Nexus Automotive International,
ficando a Profissional
Plus com o “papel” de rede modular.
A KRAUTLI Portugal, a Bragalis (a
outra empresa que se encarrega da
promoção destes dois conceitos oficinais
no nosso país) e a Cosimpor fazem
parte do Grupo Serca, que, por
partido das sinergias existentes no
grupo. Mas tudo isto tem a ver com
dimensão também. “Os sócios da
Serca têm uma dimensão superior
aquela que é necessária noutros grupos.
Nós somos um dos quase 80 sócios
da Serca que existem, três em
Portugal e a maioria em Espanha”,
explicou José Pires, diretor-geral da
KRAUTLI Portugal. “Do ponto de
vista legal e estrutural, a KRAUTLI
Portugal não é sócia da Nexus Automotive
International. Mas acaba
por sê-lo indiretamente. A KRAUT-
LI Portugal tem uma quota na Serca,
a Serca tem uma quota na IDAP
e a IDAP tem uma quota na Nexus
Automotive International”, detalhou
José Pires.
Já Carlos Silva, diretor de vendas e
marketing da KRAUTLI Portugal,
frisou que “esta é mais uma ferramenta
de fidelização que disponibilizamos
aos nossos parceiros e
clientes, que são os retalhistas de
peças. E, estes, conseguem, por seu
turno, fidelizar os seus: as oficinas”.
A NexusAuto é uma rede premium
que oferece um pacote completo de
soluções “chave na mão”. Já a Profissional
Plus, consiste numa rede
modular e muito mais flexível, uma
vez que o aderente pode contratar
apenas os serviços que entende serem
os mais adequados para valorizar
a sua atividade e não todos.
Além disso, ao contrário da NexusAuto,
que é, digamos, uma rede
Assegurar o futuro
O objetivo da NexusAuto não é massificar
o número de aderentes. Até
porque existem critérios de zona
(distância mínima de 1.000 metros
entre oficinas; não pode existir mais
do que uma em localidades com menos
de 15 mil habitantes), o que não
se verifica na Profissional Plus. “Não
estamos obcecados com a massificação
do número de oficinas NexusAuto”,
alerta Carlos Palancar, reconhecendo,
contudo, que “100 aderentes
em Portugal seria um bom número”.
Aquilo que a NexusAuto tem, a Profissional
Plus também pode ter, só
que de uma forma modular. Existe
um pacote base na Profissional Plus
que, depois, o aderente pode adquirir
isoladamente. Porquê a necessidade
destas duas redes? “Porque
queremos assegurar o nosso futuro.
E só tendo oficinas de qualidade, é
que podemos vender peças. O nosso
core business enquanto distribuidor
é vender peças. Mas, para isso, é
preciso fortalecer as oficinas, com as
quais não lidamos diretamente, mas
sim através dos retalhistas, que continuarão
a ser peças fundamentais
em toda esta equação”, alertou José
Pires.
A terminar, refira-se que, para o final
de 2020, a KRAUTLI Portugal prevê
que a rede NexusAuto chegue, pelo
menos, às 50 oficinas, número que
poderá ser superior a 100 no caso da
rede Profissional Plus. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 37
ENTREVISTA
JUAN SANTOS, GESTOR DE NEGÓCIOS DA BOMBÓLEO PORTO
E RESPONSÁVEL PELA REDE CHECKSTAR
PROCURAMOS PARCEIROS
QUE SE IDENTIFIQUEM
COM A MARCA
O ANO DE 2019 ASSINALA UMA NOVA FASE NA VIDA DA CHECKSTAR EM PORTUGAL, APÓS SEREM DEFINIDOS
NOVOS REQUISITOS POR PARTE DA MAGNETI MARELLI. TER PRESENÇA EM TODAS AS CAPITAIS DE DISTRITO É
UM DOS OBJETIVOS DA REDE PARA O NOSSO PAÍS por João Vieira
m entrevista ao Jornal das
Oficinas, Juan Santos, responsável
da rede Checkstar
Portugal, explica as razões da
mudança de estratégia e os objetivos
que pretende atingir.
O que mudou na estratégia da rede Checkstar em
Portugal?
Os novos requisitos da Magneti Marelli ajudaram
a que fizéssemos quase um ano “0” e começássemos
a trabalhar com uma base comum e transversal
a todos os parceiros. Só desta forma foi possível
começar a encetar contactos com potenciais clientes
e parceiros, de forma a dinamizarmos o negócio.
Também houve, ao longo deste tempo, uma
fase de adaptação de stocks nas variadíssimas gamas
de produto Magneti Marelli, de forma a conseguirmos
servir a rede com o produto da marca
que representam. Também aqui teve de haver um
trabalho de adaptação mútua, pois as oficinas retomaram,
gradualmente, a sua ligação aos produtos
da marca.
Qual tem sido o envolvimento do Grupo Bombóleo
com a rede de oficinas Checkstar?
Sendo a Bombóleo o único distribuidor para a rede
Magneti Marelli Checkstar em Portugal, o nosso
envolvimento tem ser a 100%. É esse o nosso
compromisso com os parceiros e com a marca. Tivemos
de fazer um trabalho de raiz, principalmente
de relacionamento com as oficinas, já que, na
grande maioria, eram oficinas que não tínhamos
qualquer relação comercial. Foi uma fase de conhecimento,
de adaptações mútuas e que, agora,
começamos a colher os frutos desse trabalho. Este
envolvimento vai desde o aumento da disponibilidade
da gama dos produtos Magneti Marelli Aftermarket
aos investimentos na assistência técnica
e à formação, que é assegurada por nós sem recurso
a serviços externos. Também iniciámos contactos
com algumas entidades de forma a trazer negócio
para dentro da rede, com o objetivo, não só,
de promovermos a venda do produto para a oficina
como, também, para que esta possa escoar esse
mesmo produto. Estamos, igualmente, a trabalhar
em novos projetos que apresentaremos, em primeira
mão, à rede na próxima convenção. Estamos
a criar ferramentas que dinamizem os parceiros
que fazem parte da rede.
Quantas oficinas fazem, hoje, parte da rede?
Atualmente, a rede tem 48 oficinas espalhadas de
norte a sul do país e, também, na ilha da Madeira,
sendo que, neste arquipélago, o desenvolvimento
da rede é feito em parceria com a Turbodiesel.
Tencionam alargar o número de oficinas aderentes
à rede?
Em 2019, gostaríamos de encerrar o ano com 50
oficinas. Temos alguns contactos feitos e, por isso,
achamos que chegar às 50 oficinas é um número
bastante interessante para a nossa rede.
Quais as zonas do país que falta cobrir?
Tencionamos ter presença em todas as capitais de
distrito, nomeadamente Coimbra, Castelo Branco,
Portalegre, Évora, Beja e Bragança, pois são cidades
onde não temos uma oficina. Existem, depois,
algumas cidades que, pela sua dimensão, são
também importantes para a rede marcar presença.
Exemplos de Guimarães, Maia, Matosinhos,
Almada, Odivelas, Amadora, Cascais, Gondomar
e Vila Franca de Xira. E, também, há espaço para
aumentar o número de oficinas nas cidades do
Porto e Lisboa.
Quais os critérios que a oficina deve cumprir para
integrar a rede Checkstar?
Os critérios definidos pela marca são simples.
Existe um pack de imagem standard (podendo ser
38 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
JUAN SANTOS
OS DESAFIOS DA REDE SÃO OS MESMOS QUE TODO O SETOR VAI
ATRAVESSAR. A NOSSA LIGAÇÃO DIRETA A UM FABRICANTE DE
PRIMEIRO EQUIPAMENTO COLOCA-NOS NUMA POSIÇÃO PRIVILEGIADA
adaptado ao gosto do cliente) e necessidade
de ter algumas ferramentas
de trabalho que a maioria das oficinas
já dispõe. Por isso, poderá nem
haver necessidade de investimento
desde que as organizações já incluam
essas mesmas ferramentas. No entanto,
para nós, o requisito mais importante
é o do empresário querer
integrar uma rede e estar preparado
para trabalhar com a ligação com a
marca, com tudo o que de bom e de
menos bom isso possa trazer. Não
tencionamos vender fachadas e farda
mentos. Não é o nosso negócio.
Nem é isso que se pretende. Procuramos,
sim, parceiros que se identifiquem
com a marca e que tornem a
rede mais forte, podendo esses parceiros
também beneficiar desse mesmo
reconhecimento.
Qual a importância do acordo
recentemente realizado com a
LeasePlan? Em que consiste e quais
as mais-valias e vantagens que traz
para a rede?
Esta parceria foi muito importante,
pois coloca-nos dentro de um tipo de
cliente que, hoje, é impossível descurar.
No caso da LeasePlan, estamos a
falar num universo superior a 100 mil
viaturas, o que também aumenta o nível
das nossas oficinas, porque trabalham
veículos com uma idade média
inferior a quatro anos. E, isso, ajuda
a que, quase desde início, as oficinas
comecem a trabalhar em viaturas que
só ao fim de seis ou sete anos começavam
a aparecer no mercado independente.
Isto coloca-nos à frente no
conhecimento. Também é importantíssimo
porque alguns parceiros perderam
clientes empresariais desde
que estes passaram a ter as suas frotas
através de renting. Agora, é possível
voltar a recuperar esses clientes.
Quais os aspetos diferenciadores da
rede Checkstar?
Uma das principais características
que destaco é o facto de ser das poucas
redes oficinais de um fabricante
de primeiro equipamento. Poucas redes
no mercado têm esta característica.
Outro dos aspetos que nos distinguem,
é a forte relação com a técnica.
Um dos pilares desta rede foi sempre
a sua forte ligação com a formação de
excelência e com um serviço de apoio
técnico dos melhores que existem no
mercado. Também algo que nos diferencia
de algumas redes, é o facto
de termos produto de marca própria.
Desde pastilhas e discos de travão,
filtros, velas, escovas, lâmpadas, máquinas
rotativas, kits de distribuição
de correia e correntes, elevadores de
vidro, iluminação, bombas de água,
correias, baterias e consumíveis de
oficina, entre outros. Destaco os lubrificantes
Checkstar que comercializamos,
em exclusivo, para a nossa
rede, tendo esta aqui um forte argumento
num produto que os pode distinguir
da concorrência.
Quais os principais serviços
prestados pelas oficinas da rede
Checkstar?
O conceito requer que os parceiros sejam
oficinas multimarca e multisserviços,
já que há, também, uma oferta
de produto para que possam utilizar
no seu negócio diário. Os parceiros
Checkstar, principalmente os mais
antigos, são reconhecidos pelo seu conhecimento
na área da eletricidade.
No entanto, com a evolução do negócio,
todas estão, neste momento, a
prestar serviços de manutenção, mecânica
e rápidos, entre outros.
Que ações têm desenvolvido para
promover as oficinas Checkstar
junto do consumidor final?
Existem duas campanhas anuais
(verão e inverno) desenvolvidas pela
Magneti Marelli direcionadas ao
40 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
PUB
automobilista. Há, no entanto, o
acesso a uma série de ferramentas
de marketing que o parceiro
pode personalizar e fazer as suas
próprias campanhas locais e regionais.
Destacamos, também,
a forte e ativa presença da Magneti
Marelli Checkstar nas redes
sociais, com publicações muito
peculiares e de enorme impacto
junto dos utilizadores.
O que tem sido feito a nível
de formação para as oficinas
Checkstar?
Existe um plano anual de formação
exclusivo para a rede Checkstar,
com duas ações selecionadas
pela rede. Esse plano de formação
é, depois, complementado com o
programa próprio da Bombóleo,
onde abordamos áreas diferentes
daquelas que foram selecionadas
no plano específico da Magneti
Marelli.
Que desafios se colocam ao
futuro da rede Checkstar?
Os desafios da rede são os mesmos
que todo o setor vai atravessar,
apesar da nossa ligação a um
fabricante de primeiro equipamento
nos poder trazer alguma
vantagem. No entanto, a curto
prazo, os desafios das nossas oficinas
serão a adaptação para a
intervenção em viaturas elétricas
e híbridas. Outro dos desafios é
a necessidade da utilização, cada
vez mais frequente, do PassThru e
de outras formas de ligação direta
ao fabricante. Fazer uma simples
intervenção numa viatura está a
mudar rapidamente e se a oficina
não estiver preparada, a viatura
não poderá ser assistida. Do ponto
de vista do distribuidor, continuará
a ser um desafio encontrar
os parceiros certos para fazer crescer
a rede em qualidade e em presença
no território nacional. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 41
REPORTAGEM
MAN TRUCK & BUS
VIAGEM AO FUTURO
A MAN TRUCK & BUS ESTEVE PRESENTE NO 19.° CONGRESSO DA ANTRAM, REALIZADO NO CENTRO
DE CONGRESSOS DE TRÓIA, PARA LEVAR OS VISITANTES NUMA VERDADEIRA VIAGEM AO FUTURO DO
TRANSPORTE DE MERCADORIAS por Joana Calado
O
ponto alto da presença da
MAN Truck & Bus no congresso
foi a apresentação
do novíssimo eTGE e o anúncio da
reestruturação do modelo de distribuição
da empresa pelo managing
director, David Carlos. O mote do
stand da marca especialista em veículos
pesados levou os participantes
numa total viagem ao futuro, distinguindo-se
dos restantes pelo visual
futurista. Até porque era impossível
não reparar nos dois imponentes tratores
e no recente MAN eTGE que
decoravam a entrada virada para a
marina de Tróia.
Deslocações sem emissões
Começou a ser produzido em série no
mês de julho do ano passado e assemelha-se
em tudo ao TGE “normal”.
Mas o segredo está debaixo do capot.
O eTGE é 100% elétrico e, por isso,
mais amigo do ambiente. David Carlos,
managing director da MAN Truck
& Bus Portugal, explica que “esta
é uma aposta na mobilidade elétrica,
que já é uma realidade no nosso mercado.
E viemos a Tróia mostrar aos
nossos clientes que é possível reduzir,
significativamente, as emissões
de CO 2 ”.
Direcionado totalmente para a distribuição
de mercadorias em meios
urbanos, o eTGE pode transportar
cargas de 950 kg, anunciando uma
autonomia de 173 km. Segundo a
MAN Truck & Bus, “cerca de 70%
dos veículos comerciais ligeiros utilizados
em áreas urbanas percorrem,
em média, menos de 100 km por
dia”. Por isso, a autonomia do eTGE
faz com que seja possível executar todo
o percurso normal de um dia de
trabalho na distribuição e recarregar
a bateria durante a noite, visto que
esta demora, dependendo do tipo
de carregador, entre 45 minutos e 12
horas para carregar totalmente.
Poderemos pensar que, para obter esta
autonomia, a MAN sacrificou alguns
sistemas de conforto, mas, na realidade,
tal não aconteceu. O eTGE continua
a estar equipado com sistema de
navegação, aquecimento de habitáculo
e ar condicionado, bem como todos
os sistemas de assistência do TGE, que
prometem tornar a condução numa
experiência bastante agradável.
“Eletrificar” a distribuição
Mas a inovação elétrica da MAN não
fica por aqui. Depois do eTGE, a marca
vai lançar, também, o eTGM e já
se prepara para atingir o auge com
a implementação de um veículo elétrico
em cada uma das suas gamas.
“O próximo passo é atingir o mix de
produtos. Vamos apostar nos chassis
cabine com as diferentes variantes
de medidas entre eixos, até porque,
com o lançamento do camião elétrico,
queremos ter uma oferta completa
de mobilidade elétrica”, afirma David
Carlos.
A MAN disponibiliza, também, um
serviço de consultoria a empresas de
logística que queiram optar por adquirir
veículos elétricos, nomeadamente
ajudando na redefinição de
rotas de forma a ajudar na integra-
ção das soluções na cadeia logística.
“Até porque não podemos passar de
um modelo de combustão para um
modelo elétrico sem reestruturar o
negócio propriamente dito”, alerta
David Carlos.
Reestruturar PARA aproximar
A partir do dia 1 de novembro, a
marca vai estar muito mais próxima
dos clientes, apostando na venda direta
no centro e sul do país através
do seu concessionário em Lisboa. “O
concessionário MAN Truck & Bus situado
em Lisboa vai transformar-se
numa organização dedicada única
e exclusivamente ao serviço de pós-
-venda”, anuncia o managing director.
Assim, a MAN Truck & Bus
Portugal passará a assegurar a comercialização
de veículos pesados e
ligeiros de mercadorias desde a zona
do Porto até ao Algarve. Desta forma,
os clientes passarão a estar em
contacto direto com a marca, não
havendo a necessidade de intermediários.
l
“VAMOS LANÇAR O CAMIÃO ELÉTRICO E, NUM FUTURO
PRÓXIMO, QUEREMOS TER UMA OFERTA COMPLETA DE
MOBILIDADE ELÉTRICA”, AFIRMA DAVID CARLOS
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 43
Oficina
do Mês
A OFICINA DO MÊS É PATROCINADA POR TOTAL ROC (RAPID OIL CHANGE)
MOVETEC
MOVIMENTO
E TECNOLOGIA
ESPECIALISTA EM REPINTURA DE LIGEIROS E PESADOS, A OFICINA MOVETEC, SITUADA EM MOREIRA,
NA MAIA, CELEBRA, EM 2019, 10 ANOS DE ATIVIDADE. O GERENTE, BRUNO SALGADO, ACREDITA QUE
OS SERVIÇOS DE CHAPA E PINTURA TÊM O FUTURO ASSEGURADO por Jorge Flores
Movimento e tecnologia. Da junção destas
duas palavras se faz o nome da “Oficina do
Mês” desta edição do Jornal das Oficinas:
Movetec – Centro de Reparação Automóvel. Nascida
há, precisamente, 10 anos, em Moreira, na zona
da Maia, esta casa é o concretizar de uma paixão
e de um sonho antigo de Bruno Salgado, que,
depois de vários anos a trabalhar para outras empresas,
decidiu que seria altura de aventurar-se por
sua conta e risco. Formou-se. E logo na faculdade
começou a desenhar a Movetec, através da elaboração
de um plano de negócios direcionado às
oficinas. “Avancei já com essa base”, revela. Atualmente,
Bruno Salgado gere os destinos da oficina,
juntamente com a esposa, Bruna Rocha, esta última,
dedicada à area de marketing e comunicação.
O balanço da primeira década de atividade? “Positivo.
Feito de trabalho árduo e de grande sacrifício
pessoal e familiar”, reconhece, “mas os números
têm estado no verde” desde que abriram
portas, em 2009. “Os primeiros três anos, foram
uma constante luta. O país vivia uma crise e houve
muitas insolvências de empresas”, recorda. Refira-
-se que a Movetec tem nas empresas perto de 85%
dos clientes. “As gestoras de frotas e empresas de
rent-a-car são o nosso core business”, adianta o responsável
da oficina que, recentemente, começou a
trabalhar com empresas estatais. “Temos vindo a
conquistar o nosso mercado”, afirma Bruno Salgado.
Com uma receita infalível, na opinião de Bruna
Rocha. “Através da publicidade boca a boca feita
MOVETEC – CENTRO DE REPARAÇÃO
AUTOMÓVEL
Gerente Bruno Salgado
Morada Rua Raimundo Durães Magalhães,
339, 4475 –189 Moreira
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Email movetec@movetec.pt
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pelos nossos clientes, com quem mantemos uma
relação de proximidade”.
Chapa e pintura
Composta por uma equipa de 12 pessoas, a Movetec
assegura todos os serviços relacionados com
a reparação automóvel, ainda que recorra à subcontratação
em determinadas áreas. Mas o grande
foco é a chapa e a pintura de ligeiros e pesados.
“Representa cerca de 70% do negócio”, afirma. Tal
não foi por acaso. Antes uma estratégia definida
inicialmente. “A minha visão era a de que a mecânica
sofreria muitas alterações. Hoje, já se começam
a verificar. Mas os serviços de chapa e pintura
manter-se-ão por muito tempo. Pelo menos,
enquanto não chegar a condução autónoma. Mas,
mesmo nessa altura, continuará a haver pequenas
batidas”, preconiza Bruno Salgado, que olha para o
futuro com otimismo. “A nossa maior dificuldade é
a mão de obra. É muito difícil encontrar profissionais
para a repintura. Esse é o grande desafio para
criar uma equipa. Escasseia o conhecimento técnico.
Os jovens que seguem esta profissão preferem
todos ir para mecatrónica”, lamenta. l
44 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
DESDE QUE ABRIU AS SUAS PORTAS, A OFICINA
TEM CONSEGUIDO CRESCER SEMPRE, APESAR DAS
DIFICULDADES INERENTES AO INÍCIO DE ATIVIDADE
NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE-SE DE A A Z
Empresas
MANN-FILTER
SOLUÇÕES PARA O FUTURO NA EQUIP AUTO
A
MANN-FILTER expôs no certame parisiense as suas soluções para
a filtragem do futuro. Os visitantes profissionais da feira descobriram
as diversas respostas inovadoras aos desafios do setor automóvel
propostas pela MANN+HUMMEL. O filtro de partículas de pó de travagem,
o filtro de partículas finas móveis ou o filtro de óleo da transmissão
para eixos elétricos, foram alguns dos produtos MANN-FILTER expostos.
O filtro de partículas de pó de travagem remove até 80% das partículas
finas geradas na travagem e é compatível com todos os tipos de motores,
de veículos elétricos a veículos “convencionais” a gasolina ou Diesel e veículos
híbridos. O filtro móvel de partículas finas retém a poeira fina do ar,
incluindo as partículas de abrasão dos pneus e da estrada, além da poeira
da travagem. Quanto ao filtro de óleo da transmissão, garante a limpeza
do óleo para lubrificar e arrefecer as engrenagens e outros componentes da
transmissão interna de veículos elétricos.
46 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
Readapt Portugal, Lda
NOVA SEDE E CONCESSÃO EM ALVERCA
Ford Trucks | Representada em Portugal pela OneShop, inaugurou, em Alverca do
Ribatejo, a sua sede e concessão, tornando-se na primeira nova marca de pesados a entrar
no nosso país em duas décadas. A abertura deste novo espaço resulta de um investimento
de quatro milhões de euros, que será aplicado no arranque da operação, e de dois milhões
de euros para desenvolver a rede de concessionários de pós-venda Ford Trucks no nosso
mercado. As instalações de Alverca do Ribatejo, além da sede do importador da Ford
Trucks para Portugal, serão a base da criação e expansão da rede comercial e de serviços
pós-venda da marca de norte a sul do país, devendo traduzir-se na criação de 25 postos
de trabalho em Portugal ao longo dos próximos dois anos. Para 2020, estão já em curso os
preparativos para o alargamento da rede de concessionários a Leiria e ao Porto.
NelsonTripa.pdf 1 10/10/19 12:46
EAATA JUNTA-SE À MECATRONICAONLINE
EAATA | No dia 1 de outubro, a EAATA, empresa líder no mercado de chaves auto,
com sede em Espanha, passou a integrar o Grupo MECATRONICAONLINE em Portugal,
ficando, assim, com um espaço físico no Edifício MECATRONICAONLINE, com showroom,
laboratório e escritório. Contando, também, com um técnico altamente especializado
em chaves auto e com dois formadores técnicos nas áreas da reparações e programações
de chaves e centralinas. A partir de agora, o pós-venda automóvel em Portugal ficou
mais enriquecido, não só em know-how técnico especializado, mas, também, com
maior diversidade de equipamentos para oferecer às oficinas. Assim sendo, neste
momento, a MECATRONICAONLINE e a EAATA disponibilizam as seguintes marcas:
Actia, Autel, Dimsport, Foxwell, Haynespro, Mecparts, Mecline, TEXA, WT Engineering
e XHORSE, entre outras. “Fico feliz que uma empresa de renome, como a EAATA,
escolha a MECATRONICAONLINE como seu parceiro para levar adiante os seus projetos
e futuros desenvolvimentos em conjunto no grupo”, referiu Sérgio Pinto, gerente da
MECATRONICAONLINE.
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Notícias
EMPRESAS
NOVO CATÁLOGO PARA VEÍCULOS PESADOS
FAE | A empresa lançou o seu novo catálogo para veículos industriais, onde agrupa
mais de 1.400 referências e abrange mais de 12.500 aplicações para veículos industriais.
O CVi2 da FAE combina categorias de produtos publicadas anteriormente em todos os
seus catálogos, facilitando a localização numa única
publicação das referências dedicadas ao veículo industrial,
camião, autocarro, trator e veículo leve, entre outros. Entre
as referências, podem ser encontradas sondas Lambda,
sensores de pressão, sensores de eixo de manivela,
sensores de árvore de cames, sensores de velocidade,
interruptores e sensores de temperatura. Também se
encontram fabricantes relevantes para aplicações, como
DAF, MAN, Mercedes-Benz, Volvo, Scania, Steyer, Iveco e
Neoplan. Todas as referências já estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE é certificada como
fornecedor de dados “Classe A”, bem como no catálogo online da empresa.
APP VISA AMPLIAR PRESENÇA DIGITAL
Repsol | A aplicação Repsol Move, disponível na App Store e no Google Play, simplifica
o processo de registo e desmaterializa os cartões Repsol Move e de parceiros de desconto
imediato. A app Repsol Move tem como principais objetivos ampliar a presença digital da
petrolífera, simplificar o processo de registo e desmaterializar os cartões Repsol Move e de
parceiros de desconto imediato. O processo de registo, associação e utilização de cartões de
parceiros Repsol torna-se, assim, mais simples.
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FABRICANTE DO MÊS NA AUTO DELTA
MEYLE | Depois de durante o mês de Maio ter sido Fabricante do Mês na Auto Delta, a
verdade é que a MEYLE está de regresso ao “palco” da Auto Delta até final de Novembro. A
MEYLE é uma das marcas “bandeira” da Auto Delta. Detentora de uma gama de produtos
de substituição bastante abrangente, segue os mais exigentes padrões de produção e conta
com gamas de produto especialmente desenvolvidas que são, simplesmente, melhores do
que a peça original. Muito mais ainda haveria para dizer mas a verdade é que o mercado
nacional já conhece bem os produtos provenientes do fabricante de Hamburgo ou não
estaria, ano após ano, a aumentar a sua já de si muito interessante quota de mercado.
Notícias
empresas
AUTOZITÂNIA
CLÁSSICOS CITROËN
Apoiou, no passado mês de setembro, o desfile de Clássicos Citroën pelas ruas
da cidade de Odivelas, no âmbito do evento dos 100 anos da marca francesa.
Recordando os veículos do passado, a Autozitânia recebeu, nas suas instalações,
o evento da AVAMO (Associação de Veículos Antigos Motorizados de Odivelas),
com um desfile de cerca de 100 automóveis clássicos da marca Citroën. Foi com enorme
satisfação que a Autozitânia abraçou esta iniciativa “centenária”.
MUITO MAIS QUE
UM FORNECEDOR
DE CORREIAS
Na indústria automóvel global, a Gates destaca-se pelas suas peças de sistemas de correias de transmissão.
É por isso que praticamente todos os construtores de automóveis mundiais escolhem a Gates como
fornecedor de equipamentos originais. Mas, sabia que oferecemos uma vasta gama de outras peças para
automóveis com o mesmo padrão de alta qualidade? Os tubos, bombas de água e termóstatos da Gates são
fabricados para se adaptarem a aplicações específicas com especificações de qualidade OEM e permitem
que poupe o tempo, os custos e a energia de recorrer ao seu representante de equipamentos originais.
MUITAS RAZÕES DE PESO PARA ESCOLHER A GATES ®
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WORKSHOP MOTUL
Leirilis | Nos passados dias 17 e 18 de setembro, a
Leirilis realizou um workshop sobre lubrificantes Motul
para os seus clientes em Leiria e Lisboa, contando com
a presença de mais de 30 pessoas. O evento contou
com a presença do diretor técnico da Motul Ibérica:
Jordi Ribera. O objetivo desta ação organizada pela
Leirilis, em parceria com a Motul, foi apresentar aos
clientes a importância da identificação e utilização
do lubrificante indicado para cada automóvel e
aprofundar o conhecimento dos clientes em relação às
diferentes características dos lubrificantes.
30.º ANIVERSÁRIO
50 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
© Gates Corporation 2019 - Todos os direitos reservados.
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Centro Zaragoza | Comemorou o seu
30.º aniversário com a presença de representantes
de seguradoras parceiras, a equipa executiva da
CEOE Aragón e membros dos comités de indústria,
transporte e economia digital da confederação. Carlos
Arregui, diretor-geral, fez uma apresentação do
centro, explicando as atividades que são desenvolvidas
em torno da investigação e experimentação das
características, fabrico e reparação de veículos e
acessórios.
MARCAS REPRESENTADAS
ALMADA ALVERCA AVEIRO CASTELO BRANCO ESPOSENDE FUNCHAL LAMEGO LOURES MAIA MIRANDELA SANTARÉM VILA DO CONDE VILA REAL VISEU
T.: 210 534 808/210 534 809 | F.: 210 534 809 | E.: geral@afkt.pt | www.trustauto.pt
Notícias
empresas
ASER TEM NOVOS PARCEIROS
Samiparts e N Peças | Depois da Humberpeças,
a Samiparts e a N Peças juntaram-se à central de serviços
ASER Aftermarket Automotive desde o dia 1 de outubro. A
Samiparts, fundada por Samuel Nunes e Miguel Batista, é
um distribuidor localizado em Pombal, dispondo de quatro
pontos de venda: Leiria, Pombal, Soure e Ansião. Dispõe de
uma grande equipa de profissionais, que tem como missão
oferecer um excelente serviço às oficinas e contribuir para
o desenvolvimento dos seus profissionais. Já a N Peças,
trata-se de uma empresa localizada em Lisboa que dispõe
de dois pontos de venda: Lisboa e Montijo. Empresa jovem,
nascida em 2012, pela mão de João Marques e Carla
Marques, a N Peças têm como objetivo oferecer uma nova
maneira de trabalhar com as oficinas. O Grupo ASER dá,
com estas incorporações, um passo muito importante no
fortalecimento do seu projeto em Portugal, consolidando o
seu posicionamento diferente no mercado. “Na ASER, com
as empresas Samiparts e N Peças, estamos convencidos que
ambas as organizações sairão fortalecidas”, referiu José Luis
Bravo, diretor-geral da ASER.
EXPOMECÂNICA
FEIRA BIENAL A PARTIR DE 2020
Da próxima edição em diante, o Salão de
Equipamentos, Serviços e Peças Auto
passará a realizar-se a cada dois anos, alinhando
a sua periodicidade com os principais
eventos internacionais do setor. A novidade agrada
ao tecido empresarial português. E, igualmente,
aos expositores espanhóis. Tudo indica que a
expoMECÂNICA 2020 terá a maior participação
espanhola de sempre. A seis meses da realização
do salão, a planta já integra o mesmo número de
expositores espanhóis da edição anterior. E já há
confirmação de operadores económicos italianos
e belgas na edição do próximo ano, com reservas
de espaço feitas. Na grelha de partida da expo-
MECÂNICA 2020, deverá perfilar-se mais um
recorde de participação espanhola. E internacional,
provavelmente. Para o efeito, muito está já a
contribuir a decisão da Kikai Eventos, organizadora
do salão, de reposicionar a feira, alterando a
sua periodicidade. O salão vai realizar-se de dois
em dois anos a partir de 2020, alternando com a
Motortec Automechanika Madrid.
O acerto de calendário no próximo ano fará a 8.ª
edição do certame acontecer só em 2022. Desta
forma, a expoMECÂNICA alinha-se com as tendências
internacionais do setor, permitindo ainda
o seu crescimento no panorama dos principias
eventos europeus que espelham a atividade.
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52 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
Notícias
empresas
LUBRIFICANTES
Transforma o motor do
seu veículo num atleta
incansável
FALECEU VALDEMAR NEVES
torrespeçAS | O setor da distribuição de
peças em Portugal ficou mais pobre. Valdemar
Neves, fundador da Torrespeças, faleceu no passado
dia 1 de outubro, aos 67 anos, vítima de doença.
Pioneiro na distribuição de peças em Portugal, a
sua visão e paixão pelo negócio fizeram com que
a empresa atingisse uma posição de destaque no
mercado, principalmente em Torres Vedras, onde se
localiza a sede. A sua atividade no setor foi muito
preenchida. Desde o início da Torrespeças, em 1980,
com mais dois sócios, mais tarde com criação da
Ribapeças e Granmotor, em conjunto com mais
sócios que se juntaram para a criação dessas duas
empresas. Leirimotor, em Leiria, no início da década
90, e Eurotorres, que surge em 1995, foram outras
das empresas às quais esteve ligado. Mas o maior
exemplo deixado por Valdemar Neves tem a ver com
a sua postura, simpatia e honestidade.
Os engenheiros da Total desenvolveram a Age Resistance Technology,
ART* para os nossos lubrificantes TOTAL QUARTZ. Esta tecnologia de
última geração garante um desempenho ideal para o seu motor,
melhorando até 64%** a proteção contra o desgaste mecânico, mesmo
sob condições extremas de temperatura e pressão. Escolher o TOTAL
QUARTZ com ART é escolher o lubrificante de motor que mantém o
motor mais jovem por mais tempo.
30 ANOS A FORMAR
polivalor | Desde 1989 que a Polivalor
desenvolve atividades de consultoria, formação e
marketing. Comemorar 30 anos de uma empresa,
não é para todos. Significa evolução, superação
e dedicação de uma equipa de profissionais.
Jorge Zózimo, diretor-geral, explica de que forma
a organização que lidera atingiu esta meta: “A
Polivalor orgulha-se muito destes 30 anos, por
tudo o que fizemos, pelos projetos que realizámos
e pelo contributo que sabemos termos tido para os
nossos clientes. Sentimos que a Polivalor, através da
partilha do conhecimento, a inovação nos serviços
e produtos, bem como o contínuo processo de
atingir a excelência, teve (e tem) um impacto muito
significativo no mercado. Quando implementamos
projetos de melhoria da produtividade e
performance nos nossos clientes, os resultados são
reconhecidos e, por vezes, os projetos são um case
study”.
** Tecnologia de Resistência ao Envelhecimento.
** Comparado com os limites oficiais da indústria.
54 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
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E DA CORROSÃO
A REFRIGERAÇÃO DO MOTOR É UM SISTEMA
MUITO COMPLEXO, FAZENDO MAIS DO QUE APENAS
ARREFECÊ-LO. A INSPEÇÃO DOS COMPONENTES
É IMPORTANTE, MAS O CONTROLO DO ANTICONGELANTE
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O SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DOS VEÍCULOS
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O
anticongelante deve oferecer
proteção adequada contra o
sobreaquecimento, evitando
a solidificação quando as temperaturas
se encontram abaixo de zero. Os
modernos motores a gasóleo exigem
mais anticongelante do que nunca.
Estes motores têm vindo a tornar-
-se cada vez mais potentes, expondo
alguns componentes a temperaturas
de funcionamento mais elevadas,
com o intuito de haver uma redução
de emissões e uma maior eficiência.
Os fabricantes de veículos recorrem
a tecnologias e a materiais recentes,
o que significa maiores pressões de
injeção, como, por exemplo 250 bar,
exigindo proteção superior contra o
desgaste.
Lubrificação do sistema de
refrigeração
Os anticongelantes têm adicionalmente
propriedades lubrificantes,
permitindo que seja utilizado como
lubrificante para componentes do sistema
de refrigeração (por exemplo,
bomba de água, termóstato, válvulas
de aquecimento). Isto é particularmente
importante para o empanque
da bomba de água, que iria apresentar
desgaste após um curto período
de tempo sem anticongelante (Figura
1). Para garantir que a vedação do
veio funcione de forma constante ao
longo da sua vida útil, é necessário
que exista uma constante lubrificação
e refrigeração. Um pequeno fluxo de
anticongelante através do vedante garante
a lubrificação.
Proteção contra a corrosão
Os inibidores do anticongelante
também protegem contra a corrosão
e cavitação, assim como impedem
Anticongelante
Película
lubrificante
Vedante móvel
Vedante fixo
Figura 1: Fluxo esperado da bomba de água (1μm = 0.001mm)
depósitos e formação de espuma. O
silicato é um aditivo com excelentes
propriedades de prevenção contra a
corrosão. Se a proporção de mistura
de anticongelante para água for
incorretamente calculada, a quantidade
de inibidores pode ser bastante
reduzida. Isto pode levar à corrosão
de todo o sistema de refrigeração.
Neste caso, a ferrugem, o calcário ou
a sujidade podem destruir as superfícies
dos vedantes. Como resultado,
a vedação da bomba de água não poderá
ser assegurada.
Dica: é aconselhável limpar o sistema
de refrigeração quando se subs-
Folga do vedante
Vedante móvel
Zona
de evaporação
≈ 1-2μm
Anticongelante
Vedante fixo
Fluxo esperado
Exterior
tituir o líquido de refrigeração. Não
reutilizar o anticongelante que é drenado.
O anticongelante contém resíduos
perigosos.
Anticongelantes febi
Na gama de anticongelantes febi,
existem três com cor igual, em comparação
com os antecessores. Os três
anticongelantes que contêm um corante
roxo, são visualmente idênticos
e contêm MEG (monoetileno glicol)
como base, mas contêm diferenças
na percentagem de aditivos. O anticongelante,
na sua versão atual, consiste
em, aproximadamente, 70%
de glicol, 20% de glicerol e 10% de
aditivos. O glicerol tem propriedades
semelhantes ao glicol, mas é uma
opção mais amiga do ambiente e
que permite um menor consumo de
energia durante o seu fabrico. A proteção
contra a corrosão e a compatibilidade
de materiais foram aperfeiçoados
através de novos aditivos.
Dica: é essencial seguir as instruções
do fabricante sobre as especificações,
intervalos de manutenção e mistura.
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A força do
arrefecimento.
Gestão Térmica do
Motor da febi
produto
INSERIDA NO RHIAG GROUP DESDE 2014, A ERA TEM SOB SUA ALÇADA
AS MARCAS NIPPARTS (PEÇAS PARA VEÍCULOS ASIÁTICOS) E MESSMER
(ESPECIALISTA EM MÁQUINAS ROTATIVAS). O PORTEFÓLIO TEM AUMENTADO
ERA
LIDERANÇA ELÉTRICA
COM MAIS DE 35 ANOS DE EXPERIÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO DE COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS
PARA O AFTERMARKET AUTOMÓVEL, A ERA (ELETTRO RAPPRESENTANZE AUTOCOMPONENTI) É
RECONHECIDA NO MERCADO PELA SUA “LIDERANÇA ELÉTRICA”. A GRANDE VOCAÇÃO INTERNACIONAL DA
EMPRESA ITALIANA DEVE-SE AOS MAIS DE 80 PAÍSES ONDE ESTÁ PRESENTE por Bruno Castanheira
Qualidade, atenção, precisão.
São estas as três características
que definem a forma de
trabalhar da ERA. A qualidade dos
produtos, a atenção na escolha dos
fornecedores e na composição dos
catálogos, a precisão na entrega e
no atendimento ao cliente. A ERA é
uma referência entre os profissionais
do setor elétrico e desenvolve os seus
catálogos e serviços com o intuito de
reforçar a presença geográfica. O objetivo
da empresa italiana é oferecer
aos clientes um catálogo completo de
componentes para veículos de turismo
e comerciais.
Ao longo dos últimos anos, a ERA
tem adicionado novas linhas de produto
ao seu portefólio. Uma das novidades
da organização transalpina é
a disponibilização do sistema de ar
condicionado. Mas a escolha de novos
produtos não é fruto do acaso.
Para mais, sendo o conforto um fator
essencial para os clientes. O sistema
de climatização instalado no veículo
ajusta-se às condições do habitáculo,
atuando sobre a temperatura, a humidade
e a purificação do ar. Atualmente,
a oferta da ERA nesta área é
composta por condensadores, resistências,
ventiladores de habitáculo,
filtros desidratantes, válvulas de expansão,
radiadores de aquecimento,
compressores e acessórios. A empresa
dispõe de mais de 1.000 referências
no seu catálogo de climatização,
de modo a garantir uma elevada cobertura
do parque automóvel europeu
e asiático.
Incorporação da NippARTs
Os produtos da gama de climatização
da ERA estão preparados para
operar sob condições extremas e
em zonas com variações climatéricas
bruscas. Entre eles, destacam-se
os radiadores de aquecimento (75 referências
em catálogo), que asseguram
a produção de ar quente para o
sistema de climatização e aquecem
o ar que lhe chega através do ventilador,
podendo o ar quente ser enviado
ao habitáculo. Os separadores
de óleo (60 referências em catálogo)
também estão em evidência, pois
tratam-se de componentes fundamentais
do sistema de refrigeração,
já que controlam a temperatura do
óleo do motor.
Outra novidade importante que caracteriza
a história da ERA, diz respeito
à incorporação da marca Nipparts.
No segundo semestre de
2018, os produtos da Nipparts, distribuidor
holandês de peças de reposição
para veículos japoneses e sul-
-coreanos, transitaram para a ERA,
que, desde então, assume a distribuição
desta marca em todo o mundo.
Esta decisão permitiu à ERA fortalecer
ainda mais a sua oferta, propondo
uma gama completa e de qualidade
que, com rápida disponibilidade e
preço competitivo, é capaz de cobrir
mais de 95% do parque automóvel
asiático.
O catálogo da ERA chega, agora, às
30 mil referências e inclui produtos
elétricos e mecânicos, todos disponíveis
online e na plataforma de e-commerce,
atualizada constantemente
e em contacto com os clientes.De
facto, hoje, o serviço é essencial e a
ERA dispõe de um modo de atuação
excelente, rápido e fiável. No mercado
português, a empresa italiana
não tem presença direta, não dispõe
de uma delegação própria, nem
tem armazém logístico. No entanto,
está satisfeita com os sucessos que
tem obtido no nosso país. A força e
o apoio da ERA em Portugal devem-
-se à colaboração dos clientes e distribuidores,
que se encarregam de difundir
os produtos por todo o país.
Sempre atenta às novidades, a ERA
conta com distribuidores profissionais
do setor. Empresas sérias e confiáveis
que sabem adaptar-se às tendências
do mercado, ampliando os
seus catálogos e as suas ofertas para
os clientes. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 59
EMPRESA
PBS
ENERGIA À PROVA
A NOVA LINHA ENERGIA, PARA LIGEIROS, PESADOS E STOP&START, JÁ
DISPONÍVEL NO MERCADO, CUMPRE UM OBJETIVO DE RAIZ DA PBS:
COMERCIALIZAR UMA GAMA COMPLETA E DE MARCA COM IDENTIDADE
PORTUGUESA por Jorge Flores
Presente no mercado há mais de
10 anos, a PBS tem investido,
pouco a pouco, em várias
marcas, nomeadamente, a STECO.
Contudo, Daniel Monteiro, gerente
da empresa, sempre teve em mente,
desde o início, a criação de uma marca
portuguesa. “Era uma estratégia
que tinha quando vim de França para
Portugal”, conta. A marca já está
disponível no mercado e dá pelo nome
de ENERGIA. “O meu exemplo é
a Bosch. Também não é um fabricante
de baterias, mas sim uma marca. E
os profissionais sabem que encontram
sempre um elevado nível de qualidade
a preço competitivo”, exemplifica.
O objetivo da PBS é manter-se como
especialista em baterias e continuar a
importar produtos, recorrendo a acordos
com vários fabricantes para o efeito.
“Em relação à marca ENERGIA,
existe uma estratégia de gama”, afiança.
“Começámos com uma linha de ligeiros
completa, que vai dos 35 Ah até
110 Ah. Uma gama consolidada para
ligeiros, desenhada para cumprir os requisitos
do mercado, mas sempre com
o intuito de responder à qualidade do
primeiro equipamento. Depois, acrescentámos
a gama de pesados, também
ela consolidada. Vai dos 100 Ah até aos
240 Ah. Uma gama de descarga lenta
para barcos e autocaravanas e uma gama
completa para o setor das motos. E,
agora, mais recentemente, temos ainda
a gama Stop&Start. Dentro desta
linha, temos duas tecnologias (AGM e
EFB). Não queríamos lançá-la no mercado
sem ter a gama completa. Para
que os profissionais pudessem ter acesso
ao produto em toda a amplitude.
Ao todo, hoje, são 10 referências, que
abrangem 100% do que é necessário
para o mercado Stop&Start”, afirma.
Novos produtos
Dando provas de grande dinamismo,
a PBS criou ainda uma ferramenta
para oficinas e profissionais da revenda:
uma aplicação com uma base de
dados que permite identificar um veículo
por marca e modelo. “Da mesma
forma que existe para o parque com
mais de 10 anos, temos, agora, esta base
de trabalho que permite escolher a
PBS – PORTUGAL BATERIA
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Gerente Daniel Monteiro
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2685 - 082 Sacavém
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portugalbateriaservico.pt
Site www.portugalbateriaserviço.pt
bateria adequada para todo o parque
Stop&Start”, realça.
Outra novidade é a parceria da empresa
com um fabricante francês, que,
entre vários produtos, desenvolve carregadores:
a Uniteck. Mais uma vez,
a PBS aposta numa gama completa.
Neste caso, para motos, ligeiros e camiões.
“Encontra-se já disponível para
distribuição às oficinas e casas de peças.
É uma área muito interessante. E
esta marca, que não é muito conhecida
por cá, tem um elevado grau de qualidade”,
garante Daniel Monteiro.
Balanço positivo
Com 2019 a caminhar para o fim, o
responsável da PBS faz um balanço positivo,
quando comparado com o ano
passado. “Faltam três meses importantes,
porque pesam muito na nossa
faturação. O inverno representa quase
1/3 das vendas. Outubro já está quase
a acabar, mas novembro e dezembro
são essenciais para a empresa”, adianta.
“Mas estamos a crescer face a 2018,
tanto na faturação como em volume”,
acrescenta. Na sua opinião, a grande
responsável por esta subida dos números
da empresa é a linha de produtos
Stop&Start. “Hoje, quase 70% dos veículos
trazem este sistema de origem”,
diz. E acrescenta: “Há cerca de 10 anos
que este sistema está presente no primeiro
equipamento dos veículos. E,
agora, começa a haver mecanicamente
resultados no aftermarket”. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 61
ENTREVISTA
CREIO QUE
SOMOS UMA DAS
MARCAS COM
MAIOR NÍVEL
DE SERVIÇO
E OFERTA EM
PORTUGAL
PAULO SANTOS, BRAND MANAGER DA VALVOLINE
A VALVOLINE ESTÁ COM UMA OFENSIVA DE PRODUTO SEM PRECEDENTES, TENDO OS REFRIGERANTES/
ANTICONGELANTES, A LINHA DE CAR CARE E OS ADITIVOS SIDO AS MAIS RECENTES ADIÇÕES AO SEU
PORTEFÓLIO. PAULO SANTOS, BRAND MANAGER, REFERE MESMO QUE, “NESTE MOMENTO, CREIO QUE
SOMOS UMA DAS MARCAS COM MAIOR NÍVEL DE SERVIÇO E OFERTA EM PORTUGAL” por Bruno Castanheira
Embora esteja presente no nosso país desde
1985, foi a partir de 2010, quando a KRAUT-
LI Portugal “pegou” na Valvoline, a pedido
desta, que a marca tem tido um desenvolvimento
sem precedentes. Agora, com a adição dos refrigerantes/anticongelantes,
da linha de car care e
dos aditivos, a oferta está mais completa do que
nunca. Paulo Santos, brand manager da Valvoline,
explica, nesta entrevista, as razões que levaram a
marca a aumentar o seu portefólio de produtos, em
que consistem as novidades e quais são as grandes
áreas de intervenção no mercado.
A Valvoline é, hoje, muito mais do que uma marca
de lubrificantes. Concorda com esta afirmação?
Em absoluto. Essa é uma realidade que está no
ADN da Valvoline, desde 1866. O grande objetivo
da marca passa por ser um parceiro global, com
uma oferta muito diversificada. Não só em termos
de lubrificantes mas, também, noutras vertentes,
como refrigerantes/anticongelantes, anticorrosivos,
produtos de car care e aditivos. O grande objetivo
da Valvoline é poder fornecer a um profissional
do setor automóvel uma gama de produtos que
tornam a marca numa forte aliada no seu dia a dia.
A que se deve o alargamento da oferta de
produtos ao longo dos anos?
Deve-se, essencialmente, às novas tecnologias adotadas
pelas viaturas. A “pressão” a que os construtores
de automóveis têm sido submetidos ao longo
dos últimos anos, tem levado a Valvoline a disponibilizar
uma gama muito mais alargada, não só de
lubrificantes como, também, de refrigerantes/anticongelantes
e aditivos. A sensibilização dos profissionais
do setor ao longo dos últimos anos, fruto do
elevado número de ações que temos levado a cabo
de uma forma muito consolidada, tem garantido
uma evolução na procura de produtos e soluções
adequadas as reais necessidades dos equipamentos.
Há quanto tempo está a marca presente no nosso
país e a partir de que altura “pegou” a KRAUTLI
Portugal na Valvoline? Com que intenção o fez?
A Valvoline iniciou-se no mercado nacional em
1985, tendo, depois, um interregno entre 2005
e 2010 sensivelmente, ano em que a KRAUTLI
Portugal, Lda. iniciou a distribuição da marca. A
KRAUTLI Portugal, Lda. “pegou” na Valvoline a
convite da própria, em 2010. Até então, já tinha tido
uma abordagem ao mercado dos lubrificantes com
a marca Motorex, de origem suíça, a qual não nos
permitiu, na época, singrar neste setor. Desde essa
altura que não estava no nosso “radar” de produtos
uma marca de lubrificantes. No entanto, a Valvoline
fez-nos reconsiderar e “pegámos” na marca de uma
forma mais adaptada. Desde o início que temos superado
as expectativas iniciais. Ano após ano, sentimo-nos
reconhecidos no mercado de uma forma
positiva e estamos muito satisfeitos com a marca.
Quais são os produtos mais recentes que
passaram a integrar o portefólio da Valvoline? Em
que medida vêm eles complementar a oferta ou
fazer crescer as vendas?
Os mais recentes produtos que estamos a integrar
no nosso portefólio, para além dos lubrificantes que
acompanham, em tempo real, as necessidades do
mercado, são os refrigerantes/anticongelantes, a linha
de car care e os aditivos. Estas renovadas gamas
estão cada vez mais completas e adaptadas as reais
necessidades do mercado, o que nos leva a marcar
posição num segmento em que não estávamos muito
ativos. Apesar de termos algumas soluções, não
as entendíamos de uma forma muito prioritária,
até porque alguns dos produtos já faziam parte da
nossa oferta de lubrificantes na gama Maxlife. Nesse
sentido, fomos percebendo que o mercado está
muito carente de produtos e soluções profissionais
nestes três setores, em especial no que toca a refrigerantes/anticongelantes.
Exemplo disso, é a forte
evolução que os refrigerantes/anticongelantes têm
vindo a sofrer de há uns anos a esta parte. Evolução
essa que tem levado a que a Valvoline olhe para
este mercado com maior atenção. Neste momento,
creio que somos uma das marcas com maior nível
de serviço e oferta em Portugal. A nossa gama de
produtos e soluções é composta por 10 referências
e está dividida em quatro grandes famílias. Produtos
desenvolvidos à base de etileno glicol com e sem
carga de silicato (OAT e SI-OAT) e produtos desenvolvidos
com a mais recente tecnologia Glysantine,
igualmente com e sem carga de silicato. Estas quatro
áreas estão disponíveis em cinco tonalidades:
azul, verde, cor-de-rosa, vermelho e amarelo. Esta
vasta oferta vai ao encontro da crescente necessidade
do mercado pela tecnologia SI-OAT, tecnologia
esta que faz parte das exigências da maioria dos
motores desde 2006 e que tem sido negligenciada
por parte dos profissionais do setor, tanto ao nível
de retalho como ao nível das oficinas. O mercado
nacional consome, em grande parte, anticongelantes
inorgânicos, pensados para aplicações em motores
com menor nível tecnológico, não salvaguardando
os componentes com os quais está em contacto,
com elevada ineficiência térmica em condições de
funcionamento extremo e incapacidade perante o
fenómeno da cavitação. Creio que os próximos anos
serão bastante importantes na sensibilização do
mercado no que toca a refrigerantes/anticongelantes,
até porque as estatísticas defendem que mais de
50% das avarias auto tem origem no sistema de refrigeração.
No que diz respeito aos aditivos, temos
uma renovada gama composta por 12 referências,
que visam cobrir quatro grandes áreas de intervenção:
Sistemas de Gasolina, Diesel, Arrefecimento e
Lubrificação. Por último, lançámos uma nova linha
de car care composta por 33 referências, que visam
cobrir seis grandes áreas: Proteção, Lubrificação,
Limpeza, Ferramenta, Montagem e Manutenção
Auto. É nestas três renovadas áreas de negócio que
a Valvoline passou a ter uma resposta mais adaptada
as reais necessidades do mercado nacional.
Durante os meses de verão de 2019, a Valvoline
exibiu os seus produtos em outdoors nas estradas
nacionais. Esta original campanha de aftermarket
contou com o apoio dos distribuidores da marca
e apontou ao cliente final. Que balanço faz desta
ação?
Esta ação de marketing teve início em 2018, tendo
sido 2019 o segundo ano. O balanço é muito positivo
e leva-nos a acreditar que estamos no bom
caminho. Como em tudo, existem sempre pontos a
melhorar, mas creio que, em 2019, atingimos um
nível muito elevado de visibilidade para a marca.
A alteração do site oficial da Valvoline, em 2019,
levou-nos a reconsiderar a imagem utilizada em
2018. Acreditamos, no entanto, que esta renovada
imagem foi mais impactante e o balanço é muito
positivo. Acredito que todos os envolvidos no prowww.jornaldasoficinas.com
Novembro I 2019 63
PAULO SANTOS
FOMOS PERCEBENDO QUE O MERCADO ESTÁ MUITO CARENTE DE
PRODUTOS E SOLUÇÕES PROFISSIONAIS EM DIVERSOS SETORES,
EM ESPECIAL NO QUE TOCA A REFRIGERANTES/ANTICONGELANTES
jeto nacional Valvoline, beneficiaram
com esta iniciativa.
Como olha a Valvoline para o
seu negócio com a proliferação
de veículos elétricos? Irá a
“eletrificação” do automóvel obrigar
a marca a mudar de paradigma,
acabando por reinventar-se?
Bom, este é, sem dúvida, um tema
muito atual, seguramente mais atual
do que uma grande parte dos operadores
do nosso setor julgam. A “eletrificação”
é uma realidade para a
qual a Valvoline já tem resposta, até
porque uma das principais marcas
de veículos elétricos já é cliente Valvoline
desde o início. Não será segredo
nem surpresa para ninguém que
a Tesla utiliza um método de refrigeração
das suas baterias com produtos
e soluções Valvoline da gama Zerex.
O refrigerante/anticongelante G48,
já faz parte desta realidade desde o
início da marca Tesla. O que nos leva
a brincar com o facto de a marca
Valvoline ter atingido uma dimensão
estratosférica, com o lançamento do
Model 3 no espaço. No entanto, não
só a Valvoline, como todas as restantes
marcas de lubrificantes vão sofrer
um forte impacto com a “eletrificação”
do automóvel. É esta “nova” realidade
que irá marcar um novo rumo
já em 2020, com a implementação
do CAFE (Corporate Average Fuel
Emissions).
Que análise faz do setor dos
lubrificantes em Portugal, sabendose
que a Valvoline dispõe de uma
rede de distribuição bem definida e
que não faz concorrência geográfica
entre ela?
A minha análise sobre o setor dos
lubrificantes em Portugal é bastante
alinhada com os restantes mercados:
demasiada oferta para limitada
procura. Este setor, à semelhança
dos demais, necessitava de ser regulado
e mais fiscalizado, por forma a
salvaguardar toda a cadeia de valor
e, em especial, o cliente final. Existe
uma forte fiscalização perante as empresas
que tendem a cumprir e um
facilitismo por parte de outras que
acabam por vender lubrificantes da
mesma forma que se vendem pasta
de dentes. Como se isso fosse possível,
não só do ponto de vista técnico,
como, também, do ponto de vista
ambiental. A nossa estratégia com a
Valvoline passa por trabalhar, preferencialmente,
o canal profissional,
capacitando todos os intervenientes
com ferramentas de identificação e
conhecimento técnico. A nossa visão
tem por objetivo criar cultura de
marca, assente na nossa gama de produtos
e soluções de elevada qualidade
e grande diversidade. A nossa missão
passa por nos tornarmos numa referência
positiva no mercado.
Quais são os maiores desafios que
se colocam, hoje, a um fabricante de
lubrificantes?
Capacidade de desenvolvimento e
de investimento, que permita acompanhar
as tendências da indústria.
Atualmente, um lubrificante é muito
mais do que um simples fluido. É
uma peça viva que liberta vários vapores/cinzas,
que podem influenciar,
de forma dramática, o bom funcionamento
da viatura, que está toda ela
pensada para poluir o mínimo possível.
Com base nisso, recorrem a vários
componentes/sistemas que um lubrificante
mal aplicado pode danificar,
não por falta de lubrificação, mas por
saturação/contaminação, como são o
caso dos filtros de partículas, válvulas
EGR, turbos… Um fabricante de
lubrificantes, atualmente, necessita
de uma gama de produtos tão vasta
que se não estiver muito próximo
de mercado, tende a criar inúmeros
problemas a quem aplica a sua gama
de produtos, tal como a quem tiver a
pouca sorte de não ter o seu veículo
em boas mãos. l
64 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
MÁQUINA
DO TEMPO
MCOUTINHO PEÇAS
ENTENDEMOS CEDO
QUE TERÍAMOS DE
ESTAR NA VANGUARDA
DA TECNOLOGIA
NASCEU NO UNIVERSO DE UM GRUPO DE CONCESSIONÁRIOS DE
AUTOMÓVEIS E AUTONOMIZOU O NEGÓCIO DE PEÇAS EM 1999.
PRIMEIRO, ORIGINAIS, DEPOIS (TAMBÉM) AFTERMARKET. NO INÍCIO, A
NORTE E, MAIS TARDE, A SUL. EIS A HISTÓRIA DOS PRIMEIROS 20 ANOS
DA MCOUTINHO PEÇAS, CONTADA POR MIGUEL MELO, ADMINISTRADOR
por Jorge Flores
Cumprir 20 anos de atividade obriga sempre a
olhar para o passado e para o caminho percorrido.
Mesmo numa empresa como a MCoutinho
Peças, cuja dinâmica aponta ao futuro. Para Miguel
Melo, tantos anos depois, continua a tratar-se de
“um negócio muito estimulante”, dadas as suas muitas
vertentes. “Desde a estratégia, passando pela logística,
pelo atendimento a clientes, pela tecnologia e
pelo próprio envolvimento da equipa, que se traduz
em resultados. É uma área muito rica”, adianta o administrador.
“A MCoutinho Peças surgiu em 1999, como um novo
player”, recorda. “Num grupo que tem na sua génese
concessionários de automóveis, o conceito foi o de
autonomizar o negócio das peças, tornando-o completamente
independente. Nessa altura, ainda apenas
na área das peças originais, com cinco ou seis
marcas. Fomos a primeira empresa, em Portugal, a
fazê-lo. Ainda hoje, não há muitos exemplos. Em simultâneo,
houve uma empresa com uma abordagem
semelhante, em Espanha. Não conhecemos, no resto
da Europa, outro modelo de negócio semelhante ao
nosso”, afirma. “Entretanto, fomos evoluindo e acrescentando
mais marcas. Atualmente, ao fim destes 20
anos, temos 32 marcas de peças originais”, acrescenta
Miguel Melo.
Expansão a sul
Precisamente há 10 anos, já com uma presença consolidada
no norte do país, a MCoutinho Peças decidiu
partir à conquista de uma cobertura nacional. “Resolvemos
investir e expandir o negócio. Decidimos ir
para o sul, por razões estratégicas. Já tínhamos grandes
clientes nessa região”, garante. Nesse mesmo ano,
houve outro momento igualmente marcante. “Decidimos
estar, também, presentes num mercado muito
importante: o aftermarket. Em 2009, avançámos
fisicamente para um armazém em Lisboa, na zona de
Camarate, e começámos a trabalhar com peças de aftermarket.
Uma área que temos vindo a desenvolver,
ao longo destes últimos anos, sob a insígnia AZ Auto e
cada vez com maior maturidade, conciliando sempre
com as peças originais”, sustenta Miguel Melo.
Filosofia única
Qual tem sido a chave do sucesso? “Desde logo,
estarmos muito próximos dos clientes. Temos
implementada uma cultura de flexibilida-
66 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
MCOUTINHO PEÇAS
de institucional, no sentido de nos adequarmos às
exigências de cada tipologia de cliente. Quer em
termos de atendimento, logística ou tecnologia.
Além do próprio acompanhamento que fazemos de
uma forma genuína. Uma orientação logística que
faz parte do nosso DNA. Não é fácil subcontratar
uma logística e conseguir o grau de refinamento que
nós conseguimos”, refere o administrador. Mas não
só.
“Existe um terceiro eixo que nos distingue: o desenvolvimento
tecnológico. Este é um negócio em que a
logística é determinante e está muito ligada à questão
tecnológica. Entendemos, desde cedo, que teríamos
de estar na vanguarda da tecnologia. Nos últimos
quatro anos, temos feito os nossos próprios
desenvolvimentos internos, o que nos permite desenvolver
soluções exatamente à medida. Soluções feitas
por profissionais que estão no negócio”, afirma.
Sistema integrado
Hoje, a MCoutinho Peças é uma empresa extremamente
dinâmica. Os clientes, dependendo da sua
tipologia, têm duas opções de peças: originais e aftermarket,
recorrendo, para o efeito, a um call center
composto por 30 profissionais especializados.
“Fazem o atendimento de peças originais e não originais,
com as insígnias MCoutinho Peças e AZ Auto.
O que entendemos como diferenciador é a complementaridade
entre as duas soluções. E, depois,
contamos com toda uma logística integrada”, afirma.
O resultado? Com 50.000 referências em stock, a
empresa entrega, todos os dias, cerca de 2.000 peças.
“Temos desenvolvido algoritmos que possibilitam a
gestão de stock. Usamos a Inteligência Artificial na
parte de compras e de devoluções. Cada gestor de
marca (todos com muita formação e altamente especializados)
está totalmente focado na qualidade dos
stocks e não tanto em processamento. Focados em
acrescentar valor e não no trabalho rotineiro”, diz.
Em relação à natureza dos seus clientes, Miguel Melo
explica que, em termos de volume de negócio, o
abastecimento às oficinas do grupo representa 30%.
“Os restantes 70% são vendas para clientes independentes.
E, aí, temos desde redes de oficinas ou redes
especialistas (focadas em produtos em concreto), independentes
e retalhistas, nomeadamente, no que
ao aftermarket diz respeito, embora também nas peças
originais os tenhamos”, garante o administrador
da MCoutinho Peças.
Próximas duas décadas
A médio prazo, a empresa prepara-se para amplificar
o seu espaço físico. “O armazém está já com algumas
dificuldades de espaço e procuramos uma nova
solução que seja próxima e tecnológica. Antes de
mais, um armazém provisório e, depois, um espaço
que seja definitivo”, revela o responsável.
Já projetar um futuro a 20 anos é mais complicado.
“Este é um clima de grande incerteza”, reconhece
Miguel Melo. Ainda assim, não deixa de registar
as disrupções que se começam a sentir no mercado.
Nomeadamente, a da mobilidade vs propriedade.
“Os clientes veem cada vez mais o automóvel como
um serviço. Até há 10 anos, o mercado seria 30%
empresas e 70% particulares. Agora, estará muito
mais invertido. Isto obriga a pensar qual será o
cliente com que vamos trabalhar no futuro”, preconiza
o administrador. l
240 CLIENTES EM PASSEIO
20 ANOS
COM VISTA
PARA O DOURO
Não haverá melhor forma de celebrar 20 anos de existência
do que reunir clientes, fornecedores e amigos numa subida
de barco ao rio Douro. Foram cerca de 240 convidados que
puderam apreciar a bonita paisagem e ouvir os responsáveis
da MCoutinho Peças fazerem um balanço positivo do passado
e perspetivarem o futuro, sempre em contínua inovação. O
ambiente, com várias surpresas, como atuações de ilusionistas,
foi de festa, desde o Porto até Régua, a bordo do Milénio do
Douro. Miguel Melo, administrador da empresa, não escondeu
a satisfação por tantos parceiros de negócio aceitarem o
convite. “Um momento que quisemos que fosse acolhedor e
intimista. Despretensioso, tranquilo. Um agradecimento e um
reconhecimento. São os clientes que nos fazem evoluir. Estamos
onde estamos, com crescimentos de dois dígitos, nos últimos
anos, porque os clientes assim o entenderam. Mais importante
do que estar no ranking das empresas que mais faturam, para
nós, é estar no ranking das opções dos clientes. Sermos uma
primeira opção, quer para os clientes de peças originais quer
para os de peças aftermarket”, assegura.
A MCOUTINHO PEÇAS É, HOJE, UMA EMPRESA EXTREMAMENTE
DINÂMICA. OS CLIENTES, DEPENDENDO DA SUA TIPOLOGIA,
TÊM DUAS OPÇÕES DE PEÇAS: ORIGINAIS E AFTERMARKET
68 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
Get inside
Electrodo central mais pequeno (0.4mm)
Maior potência
Melhora o rendimento do motor
Até 5% de economia no consumo
de combustível
contribuem para uma melhor experiência de condução. Por essa razão, não surpreende que nove em cada dez automóveis sejam equipados de
origem com peças DENSO. Produtos como as nossas velas de iridium, que melhoram a acelaração e evitam falhas de incandescência.
Se os princi
aftermarket.iberia@denso-ts.it
REPORTAGEM
FORMAÇÃO FIAMM
BATERIAS, SISTEMAS
START & STOP E FORMAÇÃO
A POLIBATERIAS RUMOU AO CENTRO DO PAÍS PARA REALIZAR UMA FORMAÇÃO FIAMM, NA QUAL ESTIVERAM
PRESENTES CERCA DE 50 CLIENTES DA EMPRESA LIDERADA POR NUNO GUERRA E DOIS RESPONSÁVEIS DA
MARCA ITALIANA por Joana Calado
A
ação de formação, organizada pela Polibaterias,
no Hotel Palace Monte Real, perto
de Leiria, num edifício imponente de aspeto
mágico que se ergue na pequena vila de Monte
Real, contou com a presença de cerca de 50 clientes
da empresa da Margem Sul.
Em conjunto com Fausto Gregori e Sue Ellen Moro,
respetivamente responsável de produto e responsável
de exportação, ambos da FIAMM, Nuno Guerra,
administrador da Polibaterias, abordou os cuidados
a ter com os veículos equipados com sistemas
start & stop e deu a conhecer as especificações das
baterias AFB/EFB e AGM.
Micro híbridos: cuidados a ter
Quando falamos de veículos micro híbridos, falamos,
também, de automóveis com sistemas start
& stop, que poderão ter, ou não, sistemas de recuperação
de energia em travagem. Este tipo de veículos,
devido ao maior consumo de energia, uma
vez que o motor desliga-se e liga-se várias vezes ao
longo de uma viagem, necessitam de ter baterias
adaptadas às suas necessidades. É por isso que estão
equipados com baterias AFB/EFB e AGM.
Por disporem de baterias específicas, os profissionais
de oficinas que realizam uma manutenção ou
ação de substituição de uma bateria num destes veículos
deverão ter sempre em atenção qual o tipo de
bateria a instalar e nunca devem colocar baterias de
ácido livre tradicionais. “Mas... e se o anterior profissional
tiver colocado uma bateria errada?” Esta
foi uma das questões colocadas durante a formação
e Fausto Gregori, responsável de produto da
FIAMM, deu a resposta: “Em todo o caso, o profissional
da oficina deverá sempre consultar a especificação
da marca. O correto é que o veículo utilize
sempre o mesmo tipo de bateria. Trocar AGM por
AGM e AFB/EFB por AFB/EFB”.
BATERIAS AGM e AFB/EFB
Se ambas as baterias podem ser utilizadas em veículos
micro híbridos, porque devemos substituí-
-las sempre por baterias idênticas? Tem a ver com
a construção das mesmas e com o tipo de sistema
de carga que o fabricante automóvel utiliza, que é
adequado ao tipo de tecnologia da bateria, AGM
ou AFB. Uma bateria AFB/EFB é uma bateria de
ácido livre, com uma construção específica para resistência
aos ciclos start&stop. Ao passo que uma
bateria AGM consiste numa combinação de gases,
dispondo de uma válvula de libertação dos mesmos.
Veículos equipados com este tipo de baterias
dispõem, também, de um alternador inteligente,
pois carregam de maneira diferente das baterias
tradicionais. Um alternador inteligente divide a
sua carga por três diferentes fases: passiva, travagem
regenerativa e controlo de tensão. Além disso,
este tipo de alternador, associado ao sensor de
carga da bateria (IBS), faz uma leitura constante
do nível de bateria e apenas inicia a carga quando
há necessidade. Por isso, é possível que o veículo se
encontre em aceleração e o alternador não esteja a
carregar a bateria. Nuno Guerra, administrador da
Polibaterias, alertou para os cuidados a ter com este
tipo de alternador: “É necessário fazer uma leitura
de carga de, pelo menos, 15 minutos, pois o
facto de o alternador registar 12,5 Volt não implica,
necessariamente, uma avaria do componente”.
Todos estes veículos dispõem, também, de uma centralina
eletrónica, que faz a gestão de toda a energia
do veículo. Sue Hellen Moro, responsável de exportação
da FIAMM, explicou que “as centralinas eletrónicas
fazem um autodiagnóstico à bateria e a todos
os componentes elétricos do veículo. Por isso,
será mais fácil perceber, através de um equipamento
de diagnóstico, quais as anomalias do veículo”.
Os responsáveis da FIAMM e da Polibaterias alertaram
ainda os profissionais para o facto de, caso
o cliente pretenda colocar no seu veículo uma
bateria tradicional ao invés da recomendada, se
salvaguardarem, escrevendo na fatura uma nota
explicando que foi uma opção do cliente, fazendo
acompanhar este documento de uma assinatura
do mesmo. l
70 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
“O CORRETO É QUE O VEÍCULO UTILIZE SEMPRE O MESMO TIPO
DE BATERIA. TROCAR AGM POR AGM E AFB/EFB POR AFB/
EFB”, ACONSELHOU NUNO GUERRA, DA POLIBATERIAS
“A EMPRESA ESTÁ ASSENTE NO CONHECIMENTO. NÃO SÓ EM
VENDER EQUIPAMENTO. SOMOS INFORMÁTICOS. ESTUDAMOS
A VIDA INTEIRA”, REFERE JOÃO SILVA (AO CENTRO DA IMAGEM)
EMPRESA
LUZ DE AIRBAG
SINAL VERDE
PARA CRESCER
ESPECIALISTA EM ELETRÓNICA AUTOMÓVEL, A LUZ DE AIRBAG É DISTRIBUIDOR OFICIAL DA AUTEL E DA
LINHA MAXILM. HÁ QUATRO MESES, A EMPRESA MUDOU-SE PARA UMAS NOVAS INSTALAÇÕES, EM LEIRIA,
PARA PODER CONTINUAR A CRESCER por Jorge Flores
A
história da Luz de Airbag começou
a desenhar-se há seis
anos, quando João Silva se
deparou com um problema no sensor
de um banco de um BMW E46 de um
familiar seu. “Andei a ver e consegui
resolver”, conta o diretor de operações.
A partir desse episódio, a ideia
e o nome para a empresa estavam
encontrados. “Surgiu para colmatar
uma necessidade que identificámos
relacionadas com as luzes de airbag
dos automóveis”, explica. Os primeiros
passos da Luz de Airbag foram
dados em Leiria. “O projeto começou
com €20 numa das divisões do meu
apartamento”, recorda. “Hoje, faturamos
500 mil euros”, acrescenta.
A evolução foi grande. “A empresa
está assente no conhecimento. Não
só em vender equipamento. Somos
informáticos. Estudamos a vida inteira”,
garante. Pouco a pouco, os resultados
começaram a aparecer. E a
empresa a ganhar dimensão. “Começámos
a ter uma primeira máquina
de diagnóstico e, depois, já fazíamos
reparações um pouco mais elaboradas”,
adianta ao nosso jornal.
Novo edifício
Há cerca de quatro meses, a Luz de
Airbag mudou-se para umas novas
instalações. O edifício dispõe de perto
de 1.800 m 2 , distribuídos por três
pisos. A mudança explica-se pela simples
necessidade de a empresa continuar
a crescer. “Temos muito stock.
Ao contrário de outras empresas, para
sermos competitivos no mercado, somos
obrigados a comprar em grande
quantidade”, explica João Silva.
A Luz de Airbag é representante oficial
da marca de equipamentos de
diagnóstico Autel e da linha MaxilM,
exclusivo para Portugal. Mas a lista
de produtos comercializados pela
empresa é muito mais vasta: Autotuner
– Equipamento de programação
de centralinas; Gys – carregadores
e estabilizadores de bateria; chaves
para automóveis; máquinas de cortar
chaves; emuladores; CarLabImmo
– emuladores universais Julie;
vários componentes de eletrónica.
Próximos dos clientes
A equipa da Luz de Airbag é formada,
atualmente, por seis pessoas. Ainda
há pouco reforçaram-na com mais
um profissional para o departamento
de assistência técnica. E até ao final
do ano em curso, deverá entrar mais
um elemento. Trata-se de uma área
crucial que, segundo o responsável, os
distingue da concorrência. “Existem
muitos players no mercado a vender
máquinas de diagnóstico. Mas a diferença
é a nossa preocupação com o
cliente. Não nos limitamos a entregar
a máquina. Fazemos o acompanhamento
personalizado. Garantimos o
apoio. Coloco-me sempre nos sapatos
dos clientes. Se gastam €3.000 ou
€4.000 num equipamento, este tem
de ser rentabilizado. Não pode estar
LUZ DE AIRBAG
Diretor de operações
João Silva
Sede Estrada Nacional 113, km 6,
2410 - 478 Leiria
Telefone 244 238 014
Email info@luzdeairbag.com
Site www.luzdeairbag.com
parado. E quando têm um problema
precisam da nossa ajuda. Sentimo-nos
quase como responsáveis por garantir
que eles tiram partido do equipamento
que adquiriram. Mais do que vender
máquinas, temos de cumprir expectativas.
Temos de ir ao encontro da nossa
palavra”, sublinha. “Além disso”, reforça,
“sabemos muito bem o que estamos
a fazer. Conhecemos a gama Autel de
trás para a frente”.
Nos próximos tempos, a estratégia
passa por consolidar o negócio, procurando
crescer nos produtos “complementares,
mas sempre dentro das
nossas áreas de conhecimento”, conclui
o responsável. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 73
ENTREVISTA
JOSÉ FRAZÃO, DIRETOR DO SALÃO MECÂNICA
A GRANDE NOVIDADE SERÁ
A PRESENÇA DE MAIS
DE 50 EMPRESAS DA CHINA
DE 22 A 24 DE NOVEMBRO, PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO, O SALÃO MECÂNICA REALIZA-SE
NA FIL, PARQUE DAS NAÇÕES. JOSÉ FRAZÃO, DIRETOR DA FEIRA, FAZ A ANTEVISÃO DO CERTAME
E REVELA QUE A GRANDE NOVIDADE SERÁ A PRESENÇA DE MAIS DE 50 EMPRESAS PARCEIRAS
DO GRUPO SINOMACHINT, ORIUNDAS DA CHINA por Bruno Castanheira
Este ano, pela terceira vez consecutiva na sua história, a Exposalão realiza,
na FIL, Parque das Nações, na capital portuguesa, o 9.° Salão Profissional
de Aftermarket, Equipamento Oficinal e Logística. A poucos
dias da realização da edição deste ano do certame, o Jornal das Oficinas falou
com José Frazão, diretor do Salão MECÂNICA, que nos revelou as novidades
introduzidas.
Que balanço faz do Salão MECÂNICA 2018, na FIL?
Durante os três dias do certame, sentiu-se a energia deste setor, onde a linguagem
específica da mecânica e dos automóveis dominou o ambiente, que
se pautou pelos contactos e parcerias. Estamos satisfeitos com o resultado
final e com o encontro dos profissionais, que potenciou, com certeza, a realização
de muitos negócios. Destacamos a afluência dos visitantes da região
sul (margem sul, Alentejo e Algarve), com uma presença muito significativa,
que veem na MECÂNICA a oportunidade ideal para contactar de perto com
os fornecedores do seu negócio.
Quantos expositores e visitantes são esperados este ano?
Teremos cerca de 100 expositores nacionais e mais de 50 internacionais,
oriundos de países como China, Holanda, Itália, Eslovénia e Espanha. Estes
expositores têm como objetivo principal a procura de distribuidores, não
só para o mercado ibérico mas, também, com perspetivas para a internacionalização
no Norte de África e PALOP (Cabo Verde, Moçambique, Angola).
Como tal, totalizaremos mais de 150 expositores este ano e esperamos cerca
de 20 mil visitantes nacionais e internacionais nos três dias de feira, tendo
em conta a campanha promocional no mercado externo que estamos a promover,
através das redes sociais e meios de comunicação digital (imprensa
especializada e rádios).
Quais as novidades para a edição de 2019?
A grande novidade será a presença de mais de 50 empresas parceiras do Grupo
SINOMACHINT, oriundas da China. Será a primeira feira realizada em
Portugal que contará com a presença de um grande grupo industrial e tecnológico
chinês, cotado como a 250.ª empresa mais poderosa do mundo,
proveniente da República Popular da China: SINOMACHINT. O aumento
substancial de empresas estrangeiras, pautado pela presença de fabricantes
internacionais de aftermarket, que pretendem apostar no mercado ibérico
para introduzir as suas marcas através da MECÂNICA, em Lisboa, veio aumentar
a qualidade e o número de expositores. Todo este processo se deve ao
forte desenvolvimento tecnológico proveniente da China, com apresentação
de grandes players desse país, que contarão, entre outras, com uma conferência
onde será abordado o tema da mobilidade elétrica e os seus equipamentos,
com algumas surpresas e apresentação de novidades. Também contaremos,
este ano, com empresas de Itália, Espanha, Eslovénia e Holanda.
Haverá programa de atividades paralelas? Que ações se desenrolarão?
Através de que entidades e associações?
Na edição deste ano, apostámos, também, no enriquecimento do progra-
JOSÉ FRAZÃO
A FINAL DA COMPETIÇÃO CHALLENGE OFICINAS SERÁ UMA MAIS-
VALIA DURANTE OS TRÊS DIAS DA FEIRA, POIS CRIARÁ MAIOR
DINAMISMO E COMPLETA O PROGRAMA DE ATIVIDADES ELABORADO
ma de atividades paralelas, onde propusemos
abordar temas dentro da (r)
evolução automóvel, da (r)estruturação
da mecânica automóvel, da (re)
invenção mecânica. Participarão nestas
atividades entidades como a AN-
CIA (Associação Nacional de Centros
de Inspeção Automóvel), ARAN (Associação
Nacional do Ramo Automóvel),
ANECRA (Associação Nacional
das Empresas do Comércio e da Reparação
Automóvel), EAATA, INOV-
FLOW, CeNTI (Centre of Nanotechnology
and Smart Materials), CEPRA,
Ricardo Oliveira, do WorldShopper, e
iremos contar, também, com um Pitch
Slam, da start-up Lisboa. Mas ainda
temos muitas atividades por confirmar.
Porque considera importante
os profissionais do aftermarket
(expositores e visitantes) marcarem
presença no Salão MECÂNICA?
A MECÂNICA será sempre um meio
de apresentação e divulgação de elevada
importância, que, durante três dias,
está ao dispor dos profissionais do setor,
para que possam estar atualizados
e a par do que se passa no meio em que
se movem, num mercado tão exigente
como é o automóvel, em constante
mutação e cada vez mais inovador.
É ainda uma oportunidade ímpar de
realizar negócios de importante relevo,
entre fabricantes e distribuidores,
tornando a MECÂNICA na ponte perfeita
para que esta interação ocorra.
O Grupo SINOMACHINT será
responsável pela dinamização de
uma conferência em espaço próprio.
Quer revelar-nos detalhes sobre este
evento?
O espaço conferência do Grupo SINO-
MACHINT terá três partes principais.
A primeira, será uma sessão de abertura
no dia 22, pela manhã, com entidades
oficiais chinesas e portuguesas,
isto tendo em consideração que será
a primeira atividade organizada pelo
Grupo SINOMACHINT em Portugal.
Na segunda parte, no mesmo dia, mas
pela tarde, haverá um painel de conferências
sobre energias renováveis, com
a participação de empresas chinesas e
portuguesas do setor automóvel, bem
como associações empresariais do ramo
que tenham especial foco nas tecnologias
de mobilidade renováveis. Finalmente,
a terceira parte, no dia 23,
consistirá na realização de uma sessão
de business matching. nesse mesmo
espaço, onde estarão presentes os expositores
chineses, que terão oportunidade
de dialogar com os expositores
e visitantes da MECÂNICA, em busca
de novas oportunidades de negócio
(fruto da parceria entre a Exposalão,
o Grupo SINOMACHINT e o Grupo
Perfeição, empresa de consultoria de
Macau). Este evento será, também,
importante tendo em conta a dinamização
dos negócios entre a China e
os PALOP, considerando ainda a importância
de Macau e a estratégia do
governo chinês para este setor. Será
um estreitamento das relações políticas
e económicas entre as duas partes,
criando chances para o aparecimento
de novas oportunidades na concretização
de negócios de alguma importância
e dimensão.
E quanto à realização da final da
competição Challenge Oficinas
2019, organizada pelo Jornal das
Oficinas, em pleno salão? Considera
uma mais-valia e uma forma de
engrandecer a feira?
Sim, será uma mais–valia para a feira
a dinamização do Challenge Oficinas
durante os três dias, pois criará ainda
maior dinamismo, que é algo fulcral, e
complementa o programa de atividades
que estamos a desenvolver, no qual
nos focámos para a edição deste ano.
É com todo o gosto que somos vossos
parceiros e que nos comprometemos a
colaborar na realização da Grande Final
da competição Challenge Oficinas
2019, na MECÂNICA, em Lisboa. l
76 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
REDEINNOV DISTRIBUI FERRAMENTAS SAM
ALIANÇA
DE FUTURO
ESTABELECIDA EM JANEIRO DE 2019,A PARCERIA ENTRE A REDEINNOV E
O FABRICANTE SAM APOSTA TUDO NA INOVAÇÃO. O OBJETIVO É ANTECIPAR
O FUTURO DAS FERRAMENTAS, QUE DEIXARÃO DE SER APENAS MANUAIS
E TERÃO SERVIÇOS ASSOCIADOS
PUBLIREPORTAGEM
Decorridos 10 meses sobre
a celebração da parceria, a
RedeInnov e o fabricante de
ferramentas SAM continuam
otimistas com o desenvolvimento
da atividade conjunta. “O balanço
é, claramente, positivo”, começa por
afirmar Nuno Wheelhouse Reis, CEO
da RedeInnov. “Quando decidimos
iniciar o trabalho comercial no segmento
das ferramentas, novo para nós, já
esperávamos enfrentar certas dificuldades
naturais. Mas os resultados estão de
acordo com as expectativas”, acrescenta.
Manuel Morales, diretor ibérico da SAM,
afina pelo mesmo diapasão. “Penso o
mesmo. Mais importante do que os
números, é ter uma relação de confiança.
Ter as ideias muito claras na nossa mente
e falar a mesma língua. É o que estamos
a fazer. A todos os níveis. Quando
lançamos um projeto, antes de tudo,
temos de fazer uma boa escolha. E não
temos dúvida nenhuma de que a escolha
da RedeInnov é absolutamente certa”,
garante.
Fabricante focado na inovação e na
tecnologia, a SAM encontrou um
parceiro para a distribuição das suas
ferramentas no mercado português,
também ele, na vanguarda destes temas.
“Fizemos um comparativo em Portugal.
E a RedeInnov é um projeto novo. De
futuro. Diferente dos outros. E tem algo
fundamental. A liderança. Conheço
Nuno Wheelhouse Reis há muitos anos,
sei a postura que tem e conheço a sua
forma de trabalhar. Facilita muito a
preparação de novos projetos. Sei o que
ele pensa e ele sabe o que eu penso. Isso é
fundamental”, enfatiza Manuel Morales.
Qual o feedback dos membros da
RedeInnov? “Tem sido muito positivo.
Quer em relação à qualidade da gama de
ferramentas que a SAM disponibiliza,
quer à proatividade na resolução de
pequenas questões que surgem no dia
a dia. Dá-nos conforto em relação ao
parceiro que encontrámos na SAM para
desenvolver um segmento novo”, diz
Nuno Wheelhouse Reis.
DISTRIBUIÇÃO NACIONAL
Para Manuel Morales, o objetivo não é
aumentar exponencialmente o número
de clientes. “Importante é que sejam
bons”, afirma. “Portugal é um país
com uma dimensão limitada. Outras
marcas, porventura, apostam em redes
de distribuição enormes. Na SAM,
preferimos focar-nos. Concentrar
os nossos esforços. Para isso, era
fundamental trabalhar com uma empresa
profissional e interconectada, como a
RedeInnov, muito vocacionada para as
novas tecnologias. Além disso, tem algo
que valorizamos: distribuição em todo o
país. Não é apenas forte no norte ou no
sul. É um projeto nacional”, salienta.
A gama de ferramentas SAM prima
pela qualidade. Mas estará o mercado
oficinal sensível a esta questão? Nuno
Wheelhouse Reis não tem dúvidas de que
sim. “Não é muito diferente do mercado
de peças. As oficinas são cada vez mais
profissionais. Têm, agora, mais cuidado
com o trabalho e com a peça com que o
fazem. E pensam exatamente o mesmo da
sua ferramenta. Não faz sentido estarem a
trabalhar de uma forma profissional com
ferramentas de bricolage – que têm o seu
segmento. Mas uma oficina, para realizar
os seus serviços, todos os dias, precisa
de outro nível de qualidade, que garanta
não apenas precisão (parte essencial) mas,
também, durabilidade”, reforça o CEO
da RedeInnov.
INOVAÇÃO CONSTANTE
A palavra de ordem é inovação. “As
ferramentas do futuro não serão apenas
manuais. Estarão ligadas. E é nessa
interconectividade que estamos a investir
e a trabalhar. Como fabricantes, temos
a vantagem de estar a antecipar o que
será o mercado do futuro”, avança o
diretor ibérico da SAM. Exemplos de
produtos inovadores e premium não
faltam. Casos do novo booster Kap SAM,
sem bateria (já na sua terceira geração),
e da nova ferramenta informática
SAM, que deverá chegar ao mercado
nacional até final deste ano, prometendo
revolucionar e facilitar a gestão dos
serviços oficinais. “As expectativas são
grandes. Já conhecemos a ferramenta e
é diferenciadora. Tem tudo para ser um
sucesso”, remata Nuno Wheelhouse Reis,
confiante nesta parceria, firmada com os
olhos no futuro. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 79
NOTÍCIAS // PEÇAS E EQUIPAMENTOS À MEDIDA DE CADA NEGÓCIO
Produto
C
M
Y
A
aplicação móvel criada para diagnosticar e
resolver problemas relacionados com a
suspensão, designada Suspension Solutions,
foi alvo de uma atualização por parte da
KYB Europe. A app dá, agora, de forma totalmente
gratuita, aconselhamento técnico pormenorizado
e específico acerca do trabalho relacionado com a
KYB SUSPENSION SOLUTIONS
NOVAS FUNCIONALIDADES
suspensão. O técnico da oficina pode indicar a marca
e o modelo do veículo em causa, o número de
chassis ou o número de registo. Depois, serão exibidas
as referências das peças KYB necessárias, bem
como o boletim técnico completo. Este inclui um
conjunto de ilustrações que mostra, passo a passo,
a instalação da peça, bem como as ferramentas necessárias
(e os binários de aperto correspondentes),
além de dar uma estimativa do tempo necessário
para concluir a tarefa. Se a KYB o tiver disponível,
fornecerá, também, um vídeo de montagem para
referência. A app da KYB está concebida para oficinas
e já foi descarregada mais de sete mil vezes
em toda a Europa.
CM
MY
CY
CMY
K
80 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
BOMBA DE VÁCUO ELÉTRICA PARA DIVERSAS APLICAÇÕES
Pierburg | A marca tem vindo a desenvolver, há décadas, bombas de vácuo para impulsionadores de travões. Com o atual modelo
EVP40, propõe uma opção elétrica que anuncia diversas vantagens. Opera sob requisito e estabelece elevados padrões em termos de
robustez, resistência à temperatura e ruído. A bomba de vácuo elétrica EVP40 pode ser utilizada em veículos híbridos e elétricos, bem
como em automóveis com motorizações convencionais. Para motores a gasolina modernos, a bomba de vácuo elétrica fornece sempre um
nível de vácuo suficiente para uma travagem fácil e segura, sem o desperdício permanente de energia de uma bomba mecânica. Ao tornar
a bomba independente do motor, o sistema permite ganhos de eficiência, variando do modo start&stop (sailing) ao modo totalmente
elétrico (EV). Ao requerer pouco espaço de instalação, contribui, significativamente, para reduzir as emissões de CO 2.
TITAN GT1 FLEX 34 SAE 5W-30
FUCHS | O novo óleo de motor para veículos ligeiros de
passageiros com aplicação flexível é o primeiro produto do
portefólio da marca a combinar as especificações ACEA C3
e ACEA C4. A dificuldade nesta combinação base deve-se
aos requisitos elevados da ACEA C4 para baixo teor de SAPS
de até 0,5% e aos requisitos crescentes em relação a perdas
por evaporação da ACEA C4 de ≤ 11%. Com a aprovação
da Mercedes-Benz, MB-APPROVAL 229.51, o perfil do Titan
GT1 Flex 34 SAE 5W-30 da FUCHS torna-se mais extenso,
aumentando, também, o seu campo de aplicação. Para
além dos motores Renault com sistemas de tratamento de
gases de escape seguirem a especificação Renault RN0720
e as versões integradas de acordo com a MB-APPROVAL
226.51, o produto pode, agora, ser utilizado numa vasta
gama de aplicações Mercedes-Benz com sistemas de
tratamento de gases de escape, de acordo com a MP-
APPROVAL 229.51.
Polibaterias_top100.pdf
PUB
1 13/11/18 15:47
TUDO EM ENERGIA, ENERGIA PARA TUDO
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 81
Notícias
Produto
COJALI
CALIBRAÇÃO ADAS
da JaltEST
O
Grupo Cojali, empresa distribuidora de componentes, software de diagnóstico e
tecnologia para gestão de veículos industriais, apresentou o Jaltest ADAS Calibration
Equipment, a sua solução de calibração do ADAS para veículos industriais.
Este equipamento de calibração, incluído na nova linha de ferramentas de oficina
da Jaltest Tools, consiste em duas estruturas móveis principais, duas ferramentas de
acoplamento central com ponteiros laser e três painéis intercambiáveis, dependendo da
marca e do tipo de veículo. Caracteriza-se pela montagem rápida e operação simples,
sendo compatível com a ferramenta de diagnóstico Jaltest, que completará o processo
de calibração. “Para as oficinas, é muito importante ter as ferramentas e os meios necessários
para atender a esses tipos de solicitações. Principalmente para os veículos que
exigem uma calibração profissional”, refere Fernando Rodríguez, responsável pela Divisão
de Equipamentos para Oficinas.
NOVas MÁQUINAS DE EQUILIBRAR RODAS
PCC | A empresa especialista em equipamento oficinal e industrial apresenta
as novas máquinas de equilibrar rodas da Ravaglioli, Série G2, que representam
qualidade profissional a um custo mais acessível. O sistema de medição
automático de distância e diâmetro, tal como o seu programa automático ALU
S, são fatores que permitem ao utilizador proceder à calibração rápida e eficaz.
Tudo em nome de um trabalho bem feito e célere.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO ECOLIFE 2
ZF | O fabricante alemão deu a conhecer a última geração do seu comprovado sistema de transmissão automática
para autocarros. Diversas melhorias técnicas tornam o Ecolife 2 mais leve, mais eficiente, mais robusto e mais fácil de
manter. As melhorias mais significativas incluem uma economia de combustível possível até 3%, função start&stop
para todas as variantes de modelo e redução do desgaste graças a um conceito de refrigeração aperfeiçoado. Na
última geração do EcoLife, a ZF também melhorou ainda mais os níveis de conforto, com uma melhor qualidade das
passagens de caixa, por exemplo. A ZF manteve o princípio básico de uma engrenagem planetária de seis estágios
com conversor de binário e retardador primário, na segunda geração da transmissão EcoLife. Inúmeras modificações
técnicas otimizam a nova versão da transmissão Powershift, permitindo que os autocarros urbanos e interurbanos
se movam suavemente com um binário de entrada de até 2.000 Nm, permitindo passagens de caixa suaves. Um
conversor de binário com novo amortecedor de torção permite mudanças de velocidades suaves e rápidas.
AUMENTO DA OFERTA
NGK Spark Plug | O especialista em ignição e sensores tem incorporado
uma série de significativas novas referências nas suas linhas de produtos de
velas de ignição e de aquecimento, oferecendo aos clientes do aftermarket
oportunidades de substituições em mais de 2,2 milhões de veículos na
Europa. Com esta extensão, a NGK Spark Plug oferece excecional qualidade e
desempenho. Em agosto, foram lançadas três velas de aquecimento cerâmicas
de elevada qualidade, enquanto que, em setembro, a marca apresentou
outra vela de aquecimento cerâmica e três velas de ignição de metal precioso,
sendo cada uma igualmente fornecida aos fabricantes de automóveis como
equipamento original.
NOVO CATÁLOGO ONLINE
Hastings | O novo catálogo online fornece informações sobre os kits de
anéis de pistão, kits de desempenho e informação completa de aplicações
de motores, automóvel, pesados, agrícola, industrial, marítimo e motores de
elevado desempenho. O catálogo inclui toda a gama Hastings para aplicações
asiáticas, europeias e americanas. Este novo catálogo complementa a presença
no TecDoc e nos catálogos impressos, para facilitar e ajudar os clientes a localizar
o anel Hastings correto, utilizando a sua plataforma preferida. Existem vários
recursos de pesquisa no catálogo.
82 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
ESCOVAS LIMPA-VIDROS
DOGA | O novo modelo Lion’s City L, da
MAN Truck & Bus, foi redesenhado em estreita
colaboração com a DOGA, que teve a missão
de incorporar a mais recente tecnologia neste
autocarro. É o primeiro modelo urbano que faz
uso da nova geração de motores de 120 Nm, com
elevado nível de IP e um novo filtro EMC, que
garante o cumprimento das elevadas exigências
impostas pelas normas de compatibilidade
eletromagnética atualmente estipuladas pelo
mercado. O sistema de limpeza do para-brisas
panorâmico da DOGA adapta-se, perfeitamente,
ao vidro, dispondo de uma aparência mais
atraente e de uma maior eficiência de varrimento.
NOVA BATERIA YUASA
KRAUTLI Portugal | A empresa apresenta a nova bateria YT19BL-BS da YUASA,
indicada para motociclos da marca BMW. A bateria YT19BL-BS da YUASA é uma bateria
VRLA de alto desempenho dotada de tecnologia AGM com a maior potência inicial e a
mais elevada densidade de energia exigida pelas marcas de equipamento original, como
a BMW. Totalmente compatível com os modelos K1600GT e R1200 (RT, LT, GT, RS, S) da
BMW, é válida para modelos com ou sem sistema ABS. Ao contrário de outros modelos
de bateria no mercado, a YUASA YT19BL-BS, ao ser fornecida sem ser ativada na fábrica,
pode permanecer armazenada em stock por longos períodos. Com qualidade OEM, cumpre
totalmente as exigentes especificações dos fabricantes de motociclos. Esta bateria oferece
qualidade OEM, avançada tecnologia chumbo-cálcio AGM que aumenta a sua potência
inicial, design estanque que impossibilita o derramamento e retardador de sulfatação que reduz,
significativamente, a sulfatação das placas.
LUBRIFICANTE PARA MOTORES RENAULT E NISSAN
Galp | A empresa lançou no mercado o novo lubrificante Fórmula LS RN17 5W30, produto 100%
sintético, alinhado com o nível ACEA C3, destinado a motores de veículos ligeiros a gasolina e
Diesel. Este novo produto incorpora na sua formulação tecnologia especialmente desenvolvida
para cumprir os requisitos da nova norma Renault RN 17, solicitada em motores a gasolina e
Diesel da nova geração. Adequado aos veículos ligeiros mais recentes, de acordo com a norma
Euro 6, o Galp Fórmula LS RN17 5W30, com baixo teor de cinzas, é, também, apropriado para
veículos com sistema SCR-NOx (conversor catalítico de óxidos de azoto), que solicitem AdBlue.
Este lubrificante anuncia uma excelente fluidez, protegendo o motor logo após o arranque a frio,
com poupança adicional de combustível, logo no arranque.
PUB
O FUTURO ESTÁ
NAS SUAS MÃOS
GESTÃO DIGITAL DA COR COM
O NOVO STANDOWIN IQ CLOUD.
Agora, todas as oficinas podem beneficiar da gestão digital
de cor da Axalta - com o Standowin iQ Cloud. O Genius iQ, o
mais avançado espectrofotômetro, juntamente com um banco
de dados baseado na Web com mais de 200.000 fórmulas
atualizadas constantemente, fornece instantaneamente leituras
altamente precisas.
Estes resultados são enviados diretamente para a balança
de mistura usando a tecnologia sem fios. Isso acelera
significativamente o seu processo de trabalho. E controlar tudo
a partir de um tablet, pode trabalhar com flexibilidade em
qualquer lugar. Escolha a solução Standowin iQ Cloud ideal
para o seu negócio - o caminho mais fácil para o futuro digital.
Para mais informações standox.com/iQ-cloud
© 2019 Axalta Coating Systems. All rights reserved.
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 83
Notícias
Produto
NOVA IMAGEM PARA BATERIAS ECOFORCE
FIAMM | Atualmente, os requisitos de energia dos veículos modernos exigem
baterias capazes de manter o seu desempenho por longo tempo. Numa tentativa
de reduzir as emissões de CO e cumprir as normas da UE, os fabricantes de
automóveis desenvolveram modelos micro híbridos equipados com dispositivos
como o start&stop, que requerem um uso muito mais intenso da bateria. A nova
gama de baterias ecoFORCE da FIAMM para veículos micro híbridos é a solução.
PROVIA
INSTALAÇÃO DA
MILIONÉSIMA PEÇA
A
ProVia, marca de peças de reposição para veículos comerciais, anunciou que a
sua milionésima peça foi instalada numa oficina independente, na Polónia. A
peça, um secador de ar com cartucho, assinala um marco importante na história
da ProVia, que, três anos depois do seu bem sucedido lançamento no mercado, quadruplicou
o número de produtos no seu portefólio em resposta à crescente procura global
de clientes. “A instalação da milionésima peça de reposição é um marco importante no
que só pode ser descrito como uma jornada de crescimento contínuo que tivemos com
os nossos clientes nos últimos três anos”, explica Aleksander Rabinovitch, responsável
pelo negócio de Peças de Reposição e Soluções de Reparação. Hoje, a ProVia está disponível
para os clientes através de 650 distribuidores independentes de peças em mais de
1.000 locais de 60 países em todo o mundo.
EMBRAIAGENS DA MARCA L.O.F
Motormáquina | Procurando sempre melhorar a sua oferta, a
Motormáquina apresenta uma nova gama de embraiagens que vem acrescentar
valor e preço/qualidade ao mercado. A L.O.F. Clutches aproveitou a experiência
de muitos anos de uma empresa de embraiagens para camião, assim como
de dois fabricantes de embraiagens em Inglaterra, para chegar ao seu
produto final. Os materiais e a tecnologia usados são de topo e, em conjunto
com o conhecimento e a paixão pela marca Land Rover, permitiu-lhes criar
embraiagens específicas e de reconhecida qualidade para a sua marca.
AJUDA PARA OS PROPRIETÁRIOS DE CLÁSSICOS
Eurol | Procura os lubrificantes certos para o seu clássico? A partir de agora, os carros clássicos também são
incluídos no guia de produtos da Eurol, podendo selecionar o segmento “carros clássicos”, onde encontrará várias
marcas e modelos. O guia de produtos da Eurol foi ampliado com base na necessidade crescente de aconselhamento
em lubrificação para carros clássicos. Além disso, a Eurol oferece uma ampla gama de produtos, incluindo vários
lubrificantes ideais para este tipo de veículos. O guia de carros clássicos da Eurol inclui cerca de 3.000 tipos de dados,
sendo que o veículo mais antigo é o Ford Modelo T (1909 – 1927), ao qual se juntam cerca de outros 500 veículos, na
sua maioria Ford. Já no que diz respeito aos modelos, a maioria das aplicações diz respeito a veículos Volvo 240.
TPMS DA ALCAR INTEGRA PORTEFÓLIO
Q&F, Lda. | O grupo alemão ALCAR, detentor das marcas de jantes AEZ,
Dotz, Dezent e Enzo, disponibiliza várias soluções que vão desde máquinas
de programação até sensores universais para programação e implementação
em sistemas TPMS. A máquina de programação VT56, para além de anunciar
a maior compatibilidade do mercado com os fabricantes de válvulas, dispõe
de uma interface extremamente simples e intuitiva, com atualizações que
acompanham o mercado automóvel. Já no que diz respeito às válvulas universais
diretas, a ALCAR conta com uma gama que consiste em três versões: T-Pro 0,
T-Pro 1 e T-Pro 2. Em conjunto, abrangem 96% do mercado.
84 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
ORGANIZAÇÃO
PARCERIA
BRIEFING COM FINALISTAS
OS CONCORRENTES DA GRANDE FINAL DA COMPETIÇÃO MELHOR MECATRÓNICO VISITARAM AS
INSTALAÇÕES DE ATEC PARA CONHECEREM, IN LOCO, O LOCAL ONDE VÃO REALIZAR AS PROVAS. CARLOS
ISIDRO, PRESIDENTE DO JÚRI, EXPLICOU COMO A COMPETIÇÃO ESTÁ ORGANIZADA
O
briefing de apresentação da
4.ª edição do Melhor Mecatrónico
possibilitou aos
concorrentes conhecerem o funcionamento
da competição e prepararem-se
para as várias provas e exercícios
que vão realizar nos próximos
dias 15 e 16 de novembro, nas oficinas
da ATEC – Academia de Formação.
As provas, elaboradas pela equipa
de formadores de Mecatrónica
Automóvel da ATEC, têm o carácter
de aferição de competências práticas
e teóricas. A avaliação é objetiva com
base no desempenho individual de
cada concorrente no desenrolar do
conjunto de provas aplicadas.
Para a realização das provas práticas,
serão introduzidas anomalias nos
veículos, que terão de ser detetadas
e resolvidas pelos concorrentes. As
anomalias introduzidas serão iguais
em todas as provas. Estarão à disposição
dos concorrentes os equipamentos
e ferramentas necessários
para a realização das provas, bem
como a informação técnica. Para conhecimento
dos leitores interessados
em assistir às provas da Grande Final
da competição Melhor Mecatrónico,
aqui fica o programa:
15 de novembro de 2019
(sexta-feira)
9h00 Receção dos concorrentes nas
instalações da ATEC
9h30 Briefing com os concorrentes
sobre as regras da competição
10h00 Início das provas/testes
sobre diagnóstico e
reparação de motores
11h00 Coffee break
11h30 Reinício das provas
12h30 Final das provas da manhã
13h00 Almoço nas instalações da
ATEC
14h00 Reinício das provas
18h00 Final das provas do
primeiro dia
21h00 Jantar convívio
com concorrentes,
patrocinadores, membros do
júri e organização
16 de novembro de 2019
(sábado)
9h00 Receção dos concorrentes nas
instalações da ATEC
10h00 Início das provas do dia 2
11h00 Coffee break
11h30 Reinício das provas
12h30 Final das provas do dia 2
13h00 Almoço nas instalações da
ATEC
14h00 Reunião do júri para
apuramento dos resultados
16h00 Anúncio dos vencedores da
4.ª edição da competição,
com distribuição de
diplomas de participação e
troféus aos oito finalistas l
86 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
ENTRADA
GRATUITA
INSCREVA-SE *
15 -16
NOVEMBRO
2019
ACADEMIA ATEC
PALMELA
COMPETIÇÃO
FINAL
Formações Técnicas
Demonstrações
Zona Exposição
* Inscreva-se em melhormecatronico.pt
ORGANIZAÇÃO
PARCERIA
AVALIAÇÃO CONCLUÍDA
COM A AVALIAÇÃO PRESENCIAL ÀS OFICINAS SELECIONADAS, OS TÉCNICOS DA POLIVALOR CONCLUÍRAM A 2.ª
FASE DA COMPETIÇÃO CHALLENGE OFICINAS, CUJA FINAL IRÁ REALIZAR-SE NOS DIAS 23 E 24 DE NOVEMBRO,
NO SALÃO MECÂNICA, EM LISBOA. NESTA EDIÇÃO, DAMOS A CONHECER AS RESTANTES TRÊS OFICINAS
PNEUFURADO
A Pneufurado, oficina da região de Rio de Mouro, com 32 anos
de atividade, aposta forte em maquinaria de topo e formação,
dispondo de técnicos habilitados para dar resposta em várias
áreas de reparação automóvel, desde a montagem de pneus até
serviços de mecânica geral. Dispõe de dois espaços comerciais: um
em Rio de Mouro, outro na Portela de Sintra. Com uma excelente
capacidade de resposta, fruto do grande stock, trabalha com as
principais marcas de pneus e peças. Inserida na Vulco há mais
de uma década, a Pneufurado aproveita as sinergias desta rede
de oficinas para dinamizar o negócio e aumentar a carteira de
clientes através dos acordos com gestoras de frotas e outras
entidades. Rui Carrasqueira, filho do fundador, é o atual gerente
da oficina.
CRAM
A CRAM – Centro de Recolha Automóvel da Madeira, é uma
oficina especializada na manutenção e reparação de veículos
da marca Porsche, mas efetua manutenção a todas as viaturas,
independentemente da marca, do ano de fabrico ou versão,
garantindo a mesma qualidade exigida pelas marcas. Conta com
todo o equipamento necessário para diagnóstico, informação
técnica e reparação. Pertence à rede AutoCrew e garante peças de
substituição com a qualidade Bosch. Dispõe de uma gama completa
de ferramentas e equipamento oficinal tecnologicamente avançado,
suportado por sistemas de software de informação técnica, logística
eficaz de peças, apoio e suporte técnico e empresarial e ainda ações
de marketing de forma a fidelizar e angariar novos clientes. Todos os
serviços são prestados por técnicos altamente qualificados.
FARMOTIVE
A Farmotive nasceu num ambiente familiar, com vasta experiência
no ramo automóvel, e profissionais de elevada qualidade para dar
resposta ao mercado da reparação automóvel. Especialista no Grupo
VAG (Volkswagen, Audi, Škoda e Seat), é uma oficina completa, no
sentido que presta todos os serviços de manutenção e reparação,
nomeadamente mecânica, eletricidade e diagnóstico. O percurso
evolutivo da Farmotive é um exemplo de boas práticas a nível de
serviço e relacionamento com os clientes. O principal fornecedor de
componentes é a Tisoauto, conseguindo ter o material disponível
sempre que necessário. E como trabalham com marcas premium,
oferece o nível de qualidade que os clientes procuram. Rui
Moreira é o gerente e dispõe de uma equipa com elevado grau de
conhecimentos técnicos.
88 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
y
ENTREGA
PRÉMIOS
24 NOVEMBRO
23 -24
NOVEMBRO
2019
salão MECÂNICA
FIL - Lisboa
COMPETIÇÃO
FINAL
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epintura
PERDA DE BRILHO
DESAFIOS PARA O PINTOR
DENTRO DO PROCESSO DE REPARAÇÃO E PINTURA DE UM VEÍCULO, A APLICAÇÃO CORRETA DO VERNIZ
DETERMINARÁ, EM GRANDE MEDIDA, O ASPETO FINAL DA REPARAÇÃO. PORTANTO, SERÁ UM DOS PRINCIPAIS
ASPETOS QUE O CLIENTE VAI ANALISAR QUANDO O VEÍCULO LHE FOR ENTREGUE
É
certo que o cliente pode não dispor de conhecimentos
técnicos sobre a pintura de veículos,
mas qualquer pessoa é capaz de identificar
uma superfície envernizada de forma irregular ou
com falta de brilho. Por conseguinte, ao ser pintado
um automóvel, o acabamento e o aspeto apresentado
pelo verniz depois de seco determinam, em
grande medida, a qualidade da reparação e, consequentemente,
a satisfação do cliente. Apesar desta
importância, convém realçar que qualquer camada
de pintura, seja de fundo ou de acabamento, pode
repercutir-se negativamente sobre a camada final
de verniz, motivo pelo qual não se deve descurar a
importância significativa da preparação de fundos.
Os fatores mais significativos que podem provocar
uma perda de brilho são explicados em seguida.
Qualidade ou escolha de produtos
1 INADEQuados
A gama de vernizes comercializados é muito variada.
De tal forma, que existem produtos de gama
baixa, intermédia ou alta. A utilização de um verniz
muito económico implica que o risco de perda
de brilho seja mais percetível após a secagem. Além
do mais, estes vernizes deixam uma camada seca de
menor micragem e são mais sensíveis a condições
climatéricas adversas. Por outro lado, a utilização de
vernizes em aerossol de 1K convencionais também
pode provocar as consequências referidas, pelo que
a sua utilização deve ser limitada na medida do possível
a pequenos retoques ou à pintura de componentes
auxiliares de pequenas dimensões.
Mau funcionamento dos equipamentos
2 de extração
As cabines de pintura são projetadas para que, no
seu interior, exista uma corrente de ar forçada que
permita afastar as neblinas geradas durante a pin-
90 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
tura. Desta forma, não permanecem em suspensão,
evitando o risco de se depositarem sob a forma de
uma fina veladura sobre as camadas de verniz aplicadas,
o que retiraria brilho à superfície. Para evitar
esta situação, é indispensável controlar, rigorosamente,
a manutenção da cabine, ou seja, controlar
as horas efetivas de funcionamento da cabine e rever,
periodicamente, o estado dos filtros. Uma saturação
excessiva dos mesmos leva a que a corrente
de ar perca eficácia, o que significa uma redução da
capacidade de aspiração da cabine face às neblinas
resultantes da aplicação com pistola aerográfica.
Outro fator que pode provocar perda de brilho, é a
presença de humidade excessiva na zona de pintura,
motivo pelo qual é recomendável realizar a aplicação
em cabines de pintura fechadas e secas que permitam
a regulação da temperatura.
Preparação inadequada de fundos
3 Sem esquecer a importância da limpeza e sopragem
do veículo no âmbito da preparação de fundos,
o fator que retira brilho à camada de laca é o aparecimento
de riscos ou imperfeições. Para evitar uma
perda de brilho provocada por estas circunstâncias,
é necessário lixar convenientemente as pinturas
de fundo depois de estas secarem completamente.
Além do mais, a utilização de grãos de lixa inadequados,
o incumprimento da sequência de lixamento
ou a aplicação de uma pressão de trabalho excessiva,
são alguns dos fatores que contribuem para o
surgimento de marcas ou “imperfeições” nas camadas
inferiores.
Mistura e dosagem incorreta de tintas
4 Uma vez que os níveis de temperatura e humidade
variam conforme a época do ano, é importante
selecionar o catalisador que mais se adeque a esta
circunstância, para evitar uma perda de brilho. Geralmente,
estes dividem-se em catalisadores lentos
adequados às temperaturas altas no verão, em médios
para temperaturas mais suaves na primavera
ou no outono e em rápidos para as temperaturas
baixa no inverno.
Aplicação incorreta de tintas
5 No que se refere à aplicação da tinta, a perda
de brilho pode ser consequência de uma aplicação
excessiva de camadas. Um exemplo claro de perda
de brilho por aplicação excessiva de produto é
o que acontece ao serem pintadas cores base água
com pouca capacidade de cobertura. Isto obriga o
profissional da oficina a realizar demasiadas passagens
com o risco de que a tinta não seque convenientemente,
o que, posteriormente, produz uma
condensação que retira brilho ao verniz. Para evitar
este problema, é conveniente utilizar aparelhos tintáveis,
se possível com tonalidade de cinzento mais
adequada à cor em questão, e efetuar uma boa secagem
da base de cor com a ajuda do infravermelho
ou do sistema de aumento de temperatura da
estufa. Também é comum que exista falta de brilho
por incumprimento dos tempos de evaporação entre
demãos. Por exemplo, um tempo de evaporação
demasiado curto pode provocar o aparecimento de
pequenas bolhas ou manchas.
Procedimentos incorretos
6 Por vezes, a pressa na oficina leva à tomada de
decisões que acabam por afetar as camadas de tinta
aplicadas. Um exemplo disso mesmo é a pressa
em retirar o veículo da estufa após o processo de secagem.
Este procedimento implica uma mudança
brusca de temperatura, especialmente no inverno,
o que provoca um embaciamento assinalável na laca,
retirando-lhe brilho de forma significativa. Para
evitar esta situação, é conveniente deixar entreabertas
as portas para acesso de veículos à estufa, de modo
a que a temperatura do interior se vá tornando
idêntica à do exterior. Outro exemplo de perda de
brilho resulta da execução de tarefas de correção de
defeitos ou de limpeza quando o verniz ainda não
está totalmente seco. Portanto, antes da correção de
qualquer defeito, é conveniente secar a camada de
verniz com infravermelho de onda curta. Também é
importante utilizar abrasivos e polimentos adequados
a cada situação de trabalho. No que respeita à
limpeza, convém evitar a limpeza com papel ou trapos
que risquem a superfície. De igual modo, durante
as duas semanas posteriores à pintura, não é
conveniente lavar o automóvel num equipamento
automático com rolos de cerdas agressivas.
7
Fatores externos e climatéricos
Fatores externos ou climatéricos, como excrementos
de ave, salinidade do ar, acumulação de sujidade
e lama ou ácidos, deterioram a camada de
verniz, geram perdas de brilho e, em alguns casos,
destroem esta camada. Por conseguinte, sempre
que se encontrar uma mancha ou um dano provocado
por estes fatores, deve ser limpa a superfície
ou ser encontrada uma solução para evitar o agravamento
do dano.
Conclusão
O verniz é a camada da pintura que fica à vista do
cliente. Portanto, devem ser tomadas todas as medidas
para conseguir que o seu aspeto e brilho sejam
perfeitos. Por conseguinte, utilizar produtos de qualidade,
seguir as instruções do fabricante referentes
à mistura de tintas e realizar processos de reparação
e aplicação adequados, são procedimentos fundamentais
para a concretização deste objetivo. l
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 91
Técnica
&Serviço
SECAGENS DE ALTA PRODUTIVIDADE
OTIMIZAR OS
recURSOS DISPONÍVEIS
NESTE ARTIGO, FOCAMO-NOS NOS PRODUTOS E PROCESSOS QUE PERMITEM SECAR E CURAR, DE FORMA
RÁPIDA E PROFUNDA, A ESPESSURA DE TINTA APLICADA, COM UMA APLICAÇÃO DE CALOR MÍNIMA OU NULA
92 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
Colaboração Centro CESVIMAP
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mínima ou nula. Tendo em conta os
elevados encargos com a eletricidade,
é uma boa altura para considerarmos
a utilização destes produtos.
Antigamente, as tintas que se aplicavam
nos nossos automóveis podiam
secar ao ar com total garantia
de sucesso. Referimo-nos às tintas
com nitrocelulose, sintéticas e, um
pouco mais recentes, às lacas e aos
esmaltes acrílicos convencionais e
MS. No entanto, a legislação sobre
os compostos voláteis contaminantes
da tinta sofreu alterações. Os
fabricantes desenvolvem produtos
menos contaminantes, como as resinas
acrílicas HS, UHS, para produtos
2K, e as bases bicamada aquosas
em substituição das bicamadas com
dissolvente.
Estas novas tecnologias, menos poluentes,
não proporcionam uma secagem
ao ar ideal e requerem a aplicação
de calor para a obtenção de uma secagem
adequada. Esta secagem pode
ser realizada com ar quente num forno
ou estufa de pintura, com painéis
infravermelhos ou, também, através
de painéis endotérmicos elétricos instalados
no interior das estufas.
aumentar a rentabilidade
Aumentar a rentabilidade da oficina
nem sempre implica investimentos
avultados. Também é possível reforçar
a eficiência e melhorar o rendimento
com pequenas inovações, já
que as oficinas dispõem de produtos,
processos ou ciclos de trabalho que
lhes permitem minimizar os tempos
de secagem e cura, manipular
as peças pintadas e, inclusivamente,
poli-las. As secagens de alta produtividade
são possíveis sem grandes
investimentos em equipamento de
oficina. Minimizando os consumos
energéticos e com recurso a meios
mais respeitadores do ambiente, permitem
reduzir a combustão das estufas,
aumentando, simultaneamente,
as capacidades de produtividade da
área de pintura.
Produtos e respetiva secagem
As massas de poliéster, bem como os
primários fosfatantes ou para plásticos,
permitiram sempre uma boa
secagem ao ar, embora, no caso das
massas, a secagem possa ser acelerada
através de equipamentos de
secagem por infravermelhos. Vamos
centrar-nos noutros produtos, os
2K, aparelhos e vernizes de última
geração. Em última análise, estes
produtos foram, em grande parte,
responsáveis pela evolução rumo a
uma secagem mais rápida, mais rentável
e mais ecológica para a oficina.
Aparelhos utilizados
A tecnologia utilizada nos novos
aparelhos é uma mistura de resinas
que permite obter ótimos resultados,
reduzindo os tempos de aplicação,
de evaporação entre demãos
e, sobretudo, de secagem. Podem
utilizar-se sobre praticamente todos
os suportes metálicos e plásticos do
automóvel, com ótimas garantias. A
sua aplicação é possível em diferentes
processos de trabalho, sejam peças
novas em cataforese ou reparadas
com danos de extensão variável. E de
forma rápida e simples, já que, após
a aplicação e evaporação da primeira
demão, as restantes demãos são aplicadas
consecutivamente, sem tempo
de evaporação entre elas. Cumprem
as normas COV e integram o conceito
de aparelhos em escala de cinzentos,
já que se podem encontrar em
três tonalidades diferentes (branco/
cinzento/preto).
A grande variação destes aparelhos
face aos convencionais reside, principalmente,
nos diferentes tipos ou
condições ideais de secagem.
l Secagem “ao ar” num período curto
de tempo (25 - 60 minutos), mas
tendo em consideração o número
de demãos aplicadas, a humidade, a
temperatura ambiente e o endurecedor
escolhido, entre outros;
AS SECagenS EFICIENTES AUMENTAM AS taXAS
DE PRODUTIVIDADE, MINIMIZAM OS CONSUMOS
ENERGÉTICOS E MELHORAM AS MARGENS DE LUCRO
Para otimizar os recursos disponíveis
na área de pintura, os
fabricantes estão em contínuo
processo de investigação e desenvolvimento
de produtos e processos inovadores
que proporcionem vantagens,
benefícios e melhorias na rentabilidade.
Existem diferentes fórmulas e
recursos para melhorar o rendimento
da pintura automóvel. Neste caso, vamos
focar-nos numa vertente muito
simples e económica: produtos e processos
que permitem secar e curar, de
forma rápida e profunda, a espessura
aplicada, com uma aplicação de calor
l Possibilidade de uma secagem ótima
(10 - 15 minutos) a temperatura
média, 40 - 45 °C, reduzindo o consumo
energético;
l Secagem extra rápida: apenas 5 -
10 minutos à temperatura máxima,
60 °C.
Vernizes aplicados
Os vernizes acrílicos 2K são os mais
utilizados nos sistemas de pintura
bicamada e tricamada, proporcionando
brilho, dureza e resistência
à reparação. Estes vernizes proporcionam
maior rentabilidade porque
permitem reduzir os tempos de
aplicação e têm tempos de secagem
muito curtos. Além do mais, permi-
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 93
Técnica
&Serviço
AUMENTAR A RENTABILIDADE DA OFICINA NEM SEMPRE
IMPLICA INVESTIMENTOS avULTADOS. POR VEZES, É POSSÍVEL
COM PEQUENAS INOVAÇÕES FAZER INÚMERAS MELHORIAS
tem secagem a baixas temperaturas,
inclusivamente secagem ao ar. A sua
aplicação é otimizada com uma demão
leve, seguida de outra densa.
Desta forma, as vantagens resultam
da eliminação dos tempos de espera
entre demãos e da redução dos consumos
com esta técnica de demãos
consecutivas.
Tecnologias eficazes
Dentro da ampla gama de vernizes
oferecidos pelas diferentes marcas de
tinta, destacamos aqueles que proporcionam
as secagens mais eficientes.
Os vernizes acrílicos polivalentes,
além de poderem ser aplicados
em diferentes processos e sobre diferentes
substratos, também apresentam
uma ampla janela de secagem.
A opção mais rápida de secagem
encontra-se entre 5 a 10 minutos,
a 60 °C, mas existem, também, outras
possibilidades de secagem muito
eficientes. Por exemplo, em estufas
antigas com pouco poder calorífico
ou em condições climatéricas muito
adversas, de muito frio, as secagens
serão muito eficientes mantendo a
temperatura de secagem entre 40 -
45 °C durante 15 - 20 minutos.
Os vernizes com resinas especiais
são soluções de última geração. Geralmente,
são uma mistura de diferentes
resinas. Entre elas, as poliaspárticas,
que permitem realizar uma
secagem, exclusivamente, ao ar ou
com aplicação de calor em estufa. A
grande vantagem destes vernizes é a
sua secagem extremamente rápida,
mantendo um ótimo nível de brilho
- talvez não o mais elevado dentro de
uma gama de vernizes - e obtendo
uma camada superficial uniforme e
com boa qualidade. Proporcionam,
também, uma excelente dureza e resistência.
Regra geral, este tipo de vernizes costuma
utilizar endurecedores específicos
ou aditivos aceleradores, em
substituição dos diluentes convencionais.
Permitem a possibilidade de
secagem com calor na estufa/forno
com tempos muito curtos (5 - 15 minutos)
ou, também, completamente
ao ar, entre 60 - 90 minutos.
Existem outros vernizes que secam
ao ar por absorção de humidade.
As condições ideais de temperatura
encontram-se entre os 20 - 25 °C e
as de humidade relativa do ar entre
50 - 60%. Estes vernizes apresentam
uma mistura certamente peculiar, já
que a sua proporção é de 1:1 com o
seu catalisador específico, sem necessidade
de diluente.
Como grande particularidade e de
cumprimento obrigatório, é necessário
ativar a base bicamada aquosa
com um aditivo específico numa proporção
de 5%. Desta forma, será possível
obter uma perfeita aderência
entre a base bicamada e este verniz.
Quando as peças estiverem isentas
de poeiras, aproximadamente aos 10
- 15 minutos, a 20 °C, devem ser retiradas
da estufa e, através da absorção
da humidade, terminarão a secagem.
Os tempos de secagem podem variar
entre 50 - 60 minutos, dependendo
da espessura aplicada e sobretudo,
das condições de temperatura e humidade
relativa.
Qualquer das três tecnologias anteriormente
referidas oferece excelente
resistência a raios ultravioletas, a riscos
superficiais e a diferentes agentes
químicos (ceras, gasolinas e óleos,
entre outros), que possam comprometer
as qualidades dos vernizes.
Aditivos de secagem ao ar
Alguns fabricantes de tintas oferecem
a possibilidade de utilizar aditivos de
secagem ao ar com o objetivo de otimizar
os processos de secagem tanto
nos aparelhos como nos vernizes. Estes
aditivos também permitem à oficina
a possibilidade de poupar energia
durante a secagem (além da configuração
de processos de trabalho mais
flexíveis e produtivos, libertando espaço
na estufa/forno para outros trabalhos
de pintura e, por conseguinte,
aumentando a sua produtividade).
Os aditivos de secagem ao ar também
são recomendáveis para processos
de pintura sobre peças de plástico,
garantindo a forma original das
peças plásticas, visto não existir calor
durante a sua secagem. A utilização
é muito simples: basta substituir o
diluente convencional pelo aditivo
específico de secagem ao ar, numa
mistura clássica de aparelhos ou
vernizes. O lixamento dos aparelhos
com este aditivo poderá ser realizado
após 40 minutos a 20 °C, embora
dependa da espessura aplicada e do
número de demãos, entre outros fatores.
l
94 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
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repintura
ROBERLO
CAMPANHA GRAND PRIX EM CURSO
A
Roberlo, empresa multinacional especializada no fabrico e venda de soluções
para o setor da repintura automóvel, deu início a uma nova campanha
de publicidade internacional, na qual os clientes assumem o verdadeiro
papel de líder. Desde 15 de outubro que a empresa está a realizar esta iniciativa
original, que entregará 40 prémios no valor de €100 ou equivalente na moeda do
país de residência dos vencedores. A campanha chama-se Roberlo Grand Prix,
como as corridas de Fórmula 1, e será vinculada a um dos principais produtos da
Roberlo, que se destaca pela sua rápida velocidade de secagem: o primer Multyfiller
Express. Esta massa acrílica espessa oferece uma grande cobertura, é fácil de
lixar e, acima de tudo, seca muito rapidamente. Uma propriedade que a transformou
no produto ideal para todos os tipos de reparações, combinando dois conceitos
chave no setor de repintura de hoje: velocidade e qualidade. Participar é muito
fácil. Só precisa de ter mais de 18 anos, trabalhar no setor de repintura ou reparação
e adquirir o produto diretamente ou através da empresa em que trabalha.
96 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
ZAPHIRO
NOVA PISTOLA
DEVILBISS
A
Zaphiro lança a mais recente novidade do catálogo
DeVilbiss, a pistola DV1 Clearcoat. Trata-se de uma
pistola especialmente projetada para aplicar todos
os tipos de vernizes, incluindo a última geração, que oferece
alta produtividade, desempenho e segurança. A série DV1,
da Zaphiro, começou, há um ano, com o lançamento da DV1
Basecoat para tintas à base de água, um produto desenvolvido
a partir do zero pela DeVilbiss, que revolucionou a indústria
graças ao desempenho otimizado. A nova Clearcoat, revestida
com um preto fosco de extraordinária elegância, aproveita
a plataforma DV1 e introduz modificações projetadas
especificamente para a aplicação de toda a gama de vernizes
no mercado. Desde vernizes HS (alto teor de sólidos) ou UHS
(ultra teor de sólidos) aos de média e baixa densidade e até
mesmo de compostos orgânicos voláteis, a nova Clearcoat DV1
oferece melhor desempenho, aplicação mais rápida e economia
significativa de produtos, garantindo um acabamento perfeito e
de alta qualidade.
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21 Furos 57 Furos
Interface
Ultravent
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Prato-Suporte
Ultravent
Ultravent agrega valor
pela economia de tempo
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ambiente de trabalho livre
de poeira.
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 97
Notícias
repintura
MOTA & PIMENTA
BETUMES SPRALAC
A
empresa de Vila Nova de Famalicão, especialista em repintura
automóvel, já fez saber que dispõe dos novos betumes
Ultralight e Light da marca Spralac. Respondem
pelo nome de SP7011 e SP7022 Betume Light as novas adições
ao portefólio de produtos da Mota & Pimenta. Mas vamos por
partes. Começando pelo SP7011 Betume Ultralight, produto que
anuncia excelente aderência na maioria das superfícies dos automóveis.
Segundo a Spralac, oferece uma capacidade de preenchimento
de alta construção, sendo muito fácil de lixar. Já o SP7022
Betume Light, leve e completo, foi projetado para ser lixado com
facilidade, de modo a obter-se um acabamento perfeito, usando,
progressivamente, os tipos de lixa P80, P120 e P240. De acordo
com a Spralac, o SP7022 Betume Light oferece boa aderência, especialmente
nos cantos, sendo multifuncional para todos os tipos
de reparações.
R-M E RIBEIRO & MARQUES
JUNTAS EM EVENTO
No passado mês de setembro, a R-M, em conjunto com o seu distribuidor
R-M Ribeiro & Marques, organizou mais um evento direcionado às oficinas
de reparação e repintura automóvel. No evento, foram apresentadas
algumas das últimas novidades aos mais de 50 clientes que marcaram presença
nesse dia. A R-M, enquanto marca de repintura premium representada pela Ribeiro
& Marques, não quis perder a oportunidade de poder apresentar, em primeira
mão, as suas últimas novidades, assim como partilhar com os presentes o seu
100.° aniversário, que está a ser celebrado ao longo de 2019. Através das demonstrações
realizadas pela equipa presente ao longo desse dia, os participantes do
evento puderam conhecer as vantagens do aparelho de secagem UV (ultravioleta)
– UV Light Filler Grey P2530 - lançado pela R-M, que constitui uma das grandes
inovações dos últimos tempos. O espírito de camaradagem e a competitividade
entre os participantes contribuiu, de forma decisiva, para o grande sucesso deste
dia de partilha e de convívio.
ASB
SERVIÇO ON THE ROAD
Foi no passado dia 21 de setembro, no âmbito do evento comercial
da ASB – Álvaro Sousa Borrego, que foi inaugurado o mais
recente serviço ASB on the road. Neste evento, estiveram presentes
os colaboradores da área comercial e técnica da empresa, que
contando ainda com um convidado especial, Alexandre Van De Vel
Sousa, que fez as honras de inaugurar a viatura ASB on the road e
desvendar a surpresa à equipa. A aposta neste serviço sobre rodas
prende-se com a crescente procura de formação direcionada, essencialmente,
às questões com as quais as oficinas se deparam todos os
dias. Com este novo serviço, a ASB está mais apta a responder localmente
e de uma forma mais célere às necessidades dos seus clientes.
98 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
Mundo
automóvel
KIA XCEED 1.6 CRDI TECH
FatoR X
DEPOIS DOS CEED, CEED SPORTSWAGON E PROCEED, EIS O XCEED.
A GAMA CEED ESTÁ CADA VEZ MAIOR E A KIA ESTÁ CADA VEZ MELHOR.
ESTE CROSSOVER UTILITY VEHICLE (CUV), QUE COMBINA O CARÁCTER
PRÁTICO DE UM SUV COM A ARQUITETURA DESPORTIVA DE UM
HATCHBACK, TEM TUDO PARA SER UM SUCESSO. A COMEÇAR PELO
DESIGN IRREVERENTE E A ACABAR NOS SETE ANOS DE GARANTIA
por Bruno Castanheira
Seria um hatchback (carroçaria de dois volumes
e meio com cinco portas) igual a
tantos outros, não fosse o “X” que lhe está
associado. O crossover urbano XCeed é produzido
na fábrica europeia da Kia, em Zilina, na Eslováquia,
tal como os Ceed, Ceed Sportswagon e
ProCeed. Segundo a marca sul-coreana, o XCeed
é um crossover por mérito próprio, tendo sido
concebido como um projeto autónomo dentro
da gama Ceed. E este é, precisamente, um dos
fatores que o torna único no mercado. Quer saber
porquê? Viaje connosco pelas linhas que se
seguem.
Desenvolvido na Europa
Concebido no centro europeu de design da Kia,
em Frankfurt, na Alemanha, os sinais de exclusividade
do XCeed são claros e demarcam-no
de outras propostas existentes no mercado, cuja
diferenciação se fica pelos arranjos estéticos ou
plásticos adicionais aplicados no exterior. A carroçaria,
estilo coupé, ainda que o cinzento que
reveste esta unidade não seja, em nossa opinião,
a que melhor resulta (amarelo, vermelho ou azul
são as tonalidades mais indicadas, estando a pintura
metalizada disponível por €430), é um dos
grandes argumentos do XCeed. Desenvolvida de
raiz (apenas as portas dianteiras foram extraídas
dos Ceed e Ceed Sportswagon), a carroçaria, com
uma altura ao solo de 184 mm, coloca o XCeed
ao nível de muitos SUV e confere-lhe real versatilidade.
As jantes de 18”, a grelha escura, as
inserções brilhantes e a dupla saída de escape
quadrangular, são elementos que resultam muito
bem.
O interior mantém a mesma tónica, ainda que,
diga-se em abono da verdade, seja bem mais sóbrio
do que o exterior. A qualidade de construção
situa-se num patamar bastante convincente,
o posto de condução é simplesmente ótimo e
quanto a espaço disponível para ocupantes e bagagem,
o XCeed cumpre a sua missão sem deslumbrar.
Anunciando 426 litros com os bancos
traseiros na posição normal (1378 litros com eles
rebatidos), a bagageira é 31 litros maior face à do
Ceed, o que reforça a singularidade e o carácter
prático da sua faceta de crossover.
O XCeed está disponível com o primeiro painel
de instrumentos totalmente digital da Kia: Supervision,
de 12,3”. Concebido para fornecer as
informações da forma mais clara possível, apresenta
um ecrã de alta definição (1920x720 pixels),
que substitui os mostradores convencionais.
O seu monitor, único e perfeitamente integrado
no tablier, incorpora mostradores digitais extremamente
claros para as funções de velocímetro
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 101
KIA XCEED
Embalagem e
conteúdo a condizer.
O XCeed foi
concebido como um
projeto autónomo
dentro da gama
Ceed. Argumentos
não lhe faltam
O XCEED É A QUARTA DECLINAÇÃO DA FAMÍLIA
CEED E ESTÁ DISPONÍVEL COM O PRIMEIRO PAINEL
DE INSTRUMENTOS TOTALMENTE DIGITAL DA KIA
e de conta-rotações. Um ecrã multifunções
entre os mostradores exibe
instruções de navegação e informações
áudio, para além de indicações
de bordo aprofundadas, alertas de
diagnóstico do veículo e notificações
instantâneas relacionadas com os diversos
sistemas de segurança.
Criado para o mundo
Equipado com inúmeros dispositivos
de assistência à condução, o
XCeed faz uso de uma vasta gama
de tecnologias: Sistema de Controlo
da Velocidade Inteligente, com função
Stop&Go, Sistema de Deteção
do Ângulo Morto, Aviso de Colisão
Frontal com deteção de automóveis e
de peões, Aviso de Limite de Velocidade
Inteligente, Sistema Inteligente
de Auxílio ao Estacionamento, Assistência
à Manutenção na Faixa de
Rodagem, Assistente de Máximos e
Gestão da Estabilidade do Veículo,
que aumenta a estabilidade na travagem
e em curva através da atuação
do Controlo Eletrónico de Estabilidade
(ESC). Já o Aviso de Atenção
do Condutor, aconselha a fazer uma
pausa se forem detetados sinais de
fadiga. E a Assistência à Circulação
na Faixa de Rodagem (LFA) consiste
na tecnologia de condução autónoma
de “Nível 2” da Kia, que controla
a aceleração, a travagem e a direção.
Contudo, o XCeed, na especificação
Tech, não dispõe de todos estes
dispositivos. Mas quase. Por €1.100
pode ser requisitado o Pack ADAS,
que inclui Alerta de Colisão Frontal
para Peões, Detetor de Ângulo Morto
e Alerta de Tráfego na Retaguarda.
Entre os cuidados especiais tidos na
elaboração deste modelo, encontra-
-se a suspensão, com uma afinação
exclusiva e batentes hidráulicos na
dianteira, que permitem uma melhor
absorção das irregularidades, resultando,
assim, num maior conforto
em pisos degradados. É a verdade é
que o XCeed é um CUV cómodo e
que dá gosto conduzir, ainda que o
comando da caixa manual pudesse
ser mais preciso. A direção é comunicativa
q.b., os travões cumprem o seu
papel com competência, o rolamento
da carroçaria em curva é pouco acentuado
e mesmo nas situações perto
dos limites da física este Kia lida bem
com a pressão. Os 136 cv e 280 Nm
do motor Diesel 1.6 CRDi, equipado
com filtro de partículas, quatro válvulas
por cilindro, injeção common
rail, sistema start&stop, turbo de
geometria variável e intercooler, proporcionam
uma condução agradável,
ainda que sem grandes motivos para
euforias.
O XCeed é, sem dúvida, dos modelos
mais interessantes e apelativos da
Kia, marca que tem sabido, aos poucos,
conquistar as preferências dos
consumidores portugueses. A versão
aqui em ensaio custa (sem despesas
nem extras) €34.647, mas a gama arranca
nos €26.747 da variante a gasolina
1.0 T-GDi Drive de 120 cv com
caixa manual de seis velocidades. l
MOTOR
Tipo
4 cil. linha Diesel, transv., diant.
Cilindrada (cc) 1598
Diâmetro x curso (mm)
77,0x85,8
Taxa de compressão 15,9:1
Potência máxima (cv/rpm) 136/4000
Binário máximo (Nm/rpm) 280/1500-3000
Distribuição
2 v.e.c., 16 válvulas
Alimentação
injeção common rail
Sobrealimentação turbo VTG + intercooler
TRANSMISSÃO
Tração
dianteira com ESC
Caixa de velocidades manual de 6+ma
DIREÇÃO
Tipo
pinhão e cremalheira
Assistência
sim (elétrica)
Diâmetro de viragem (m) 12,7
TRAVÕES
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (288)
Traseiros (ø mm) discos maciços (272)
ABS
sim, com EBD+BAS
SUSPENSÕES
Dianteira
McPherson
Traseira
Multilink
Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim
PERFORMANCES ANUNCIADAS
Velocidade máxima (km/h) 196
0-100 km/h (s) 10,6
Consumo combinado WLTP (l/100 km) 5,3
Emissões de CO 2 WLTP (g/km) 138
Nível de emissões Euro 6
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES
Comp./larg./alt. (mm) 4395/1826/1495
Distância entre eixos (mm) 2650
Vias frente/trás (mm) 1575/1573
Capacidade do depósito (l) 50
Capacidade da mala (l) 426-1378
Peso (kg) 1472
Relação peso/potência (kg/cv) 10,82
Jantes de série
7 1/2Jx18”
Pneus de série 235/45 R 18
Pneus de teste Continental ContiSportContact 5
235/45 R 18 94V
GARANTIAS
Mecânica
7 anos ou 150.000 km
Pintura
5 anos ou 150.000 km
Anticorrosão
12 anos sem limite km
ASSISTÊNCIA
1.ª revisão 1 ano ou 15.000 km
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €35
Intervalos
1 ano ou 15.000 km
PREÇO (sem despesas) €34.647
Unidade testada €34.647
Imposto Único de Circulação (IUC) €158,92
102 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
O CAMINHO
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RELEASE THE FULL POTENTIAL
Mundo
Automóvel
NOTÍCIAS por Bruno Castanheira
VOLVO XC40 RECHARGE
O PRIMEIRO 100% ELÉTRICO
A Volvo apresentou o seu primeiro modelo 100% elétrico: o XC40
Recharge. Nos próximos cinco anos, a marca sueca lançará um novo
veículo com esta tipologia a cada ano. A Volvo Cars pretende que,
em 2025, metade das suas vendas mundiais seja constituída por
modelos elétricos, sendo a restante quota preenchida por híbridos.
Recharge será o nome que a marca atribuirá a todos os Volvo que
sejam recarregáveis (100% elétricos ou híbridos plug-in). O Volvo
XC40 Recharge, que chega a Portugal em 2021, terá 408 cv e uma
autonomia de 400 km (WLTP). Será possível carregar 80% das suas
baterias em 40 minutos através de um sistema de carga rápida. Para
ajudar a manter os passageiros seguros e as baterias intactas em
caso de colisão, a Volvo desenvolveu uma nova estrutura. Oito cores
exteriores, onde se inclui a nova “Sage Green metallic”, permitem
uma vasta personalização, sendo o teto preto de série. Estão,
também, disponíveis duas novas opções de jantes de 19” e 20”.
MERCEDES-BENZ
A MARCA AUTOMÓVEL MAIS VALIOSA
A
Mercedes-Benz foi, uma vez mais, considerada a marca automóvel de luxo mais valiosa do
mundo. No último ranking “Best Global Brands”, da consultora norte-americana Interbrand,
a marca alemã reafirmou o resultado alcançado no ano passado, ao ocupar o 8.° lugar. A
Mercedes-Benz continua a ser a única marca europeia a figurar entre as 10 primeiras posições. Em
comparação com 2018, o valor da Mercedes-Benz aumentou mais 5%, para 50.832 mil milhões de
dólares, naquela que é a continuação de uma história de sucesso ininterrupta, pois a marca tem aumentado,
continuamente, o seu valor desde 2009. A Interbrand, consultora dos EUA, avalia as 100
marcas mais valiosas do mundo de acordo com três aspetos: “Desempenho financeiro dos produtos
ou serviços da marca”; “Papel da marca no processo de decisão de compra”; “Força da marca visando
salvaguardar as receitas futuras da empresa”.
HYUNDAI
CAMPANHA COM NEXO EM ESPANHA
A
Hyundai Motor Espanha lançou uma campanha com a embaixadora da marca, Mireia
Belmonte, onde a atleta testa a tecnologia ecológica do modelo NEXO. A Campeã Olímpica
enfrentou o desafio de treinar dentro de uma bolha ligada ao tudo de escape de um NEXO,
respirando as emissões diretamente do veículo. Este é o primeiro modelo fuel cell a ser matriculado
em Espanha, revelando o compromisso da Hyundai para com a tecnologia de hidrogénio destinada a
utilização urbana. Além de não produzir emissões poluentes, este modelo reduz ainda a pegada ambiental
dos outros condutores. O NEXO é considerado uma peça chave na estratégia ecológica da
Hyundai, que pretende lançar 38 modelos “verdes” até 2025, acelerando o desenvolvimento da condução
com zero emissões. Com um design minimalista e fluido, o Hyundai NEXO conjuga a mais
recente tecnologia com o estilo SUV, sendo a ponte para o futuro da mobilidade.
FORD
PRODUÇÃO DO PUMA COMEÇOU
A produção em série do inovador e eletrificado Puma, a partir das
instalações de ponta da Ford em Craiova, na Roménia, já teve início.
Proposto com a avançada tecnologia mecânica eletrificada EcoBoost
Hybrid 48 Volt, o novo crossover compacto da Ford, de inspiração
SUV, é o primeiro veículo híbrido a ser fabricado na Roménia. Para
o efeito, a Ford contratou uma equipa adicional composta por
1.700 pessoas e investiu, aproximadamente, 200 milhões de euros
na unidade fabril de Craiova. O novo Puma é um dos oito modelos
eletrificados que a Ford está a trazer para o mercado europeu
em 2019. No início do ano em curso, a marca anunciou que cada
novo modelo seu de passageiros incluiria, na gama, uma opção
eletrificada – mild hybrid, full hybrid, plug-in hybrid ou 100%
eléctrica – disponibilizando, assim, aos clientes europeus um
dos mais abrangentes leques de opções electrificadas. ST-Line e
Titanium X serão duas das versões disponíveis.
104 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
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Mundo
Automóvel
EM ESTRADA
por Jorge Flores
RENAULT TWINGO LE COQ SPORTIF
CANTAR DE GALO
A
versão Le Coq Sportif do Renault Twingo é como um regresso ao passado. Ambas as marcas
têm uma história de relevo em matéria de popularidade e estilo. Com esta edição especial (a
mais elitista da gama), a marca francesa – ambas – procuram piscar o olho aos espíritos mais
saudosistas da década de 90. Mas será que o pequeno galo francês ainda sabe cantar? Dotada de uma
caixa automática de dupla embraiagem (EDC) e um motor a gasolina com 95 cv de potência, esta
versão especial custa €16.090, enquanto a proposta tradicional custa €11.760 (caixa manual de cinco
velocidades e motor de 75 cv). A diferença está nos detalhes que a versão Le Coq Sportif acrescenta.
Quais? Permite optar por três cores: branca (como a unidade ensaiada), azul e vermelho. Todas estas
opções de carroçaria exibem, no exterior e interior, emblemas com a imagem da marca de vestuário e calçado. Contempla ainda vários elementos
exclusivos, como, por exemplo, o ar condicionado automático, o sistema multimédia Easy Link com ecrã tátil de 7’’ compatível com Android Auto
e Apple Car Play, o regulador/limitador de velocidade, o banco do condutor regulável em altura, o sistema de ajuda ao estacionamento traseiro
com câmara de marcha-atrás, os sensores de chuva e luminosidade e os estofos com personalizações em vermelho.
Motor 3 cil. linha, transv., tras. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 95/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 135/2500
Velocidade máxima (km/h) 165 0-100 km/h (s) 11,1 Consumo combinado (l/100 km) 6,0 Emissões de CO 2 (g/km) 105
Preço €16.090 IUC €94,42
FIAT TIPO SW 1.3 MULTIJET MIRROR
CONECTIVIDADE ACRESCIDA
De linhas discretas, mas elegantes, a carrinha Fiat Tipo ganhou uma nova versão:
Mirror (espelho, em inglês). Um reforço em matéria de conectividade e infoentretenimento,
imposição dos tempos modernos. Integra um sistema Uconnect HD
Live, com ecrã tátil de 7” e integração com Apple CarPlay e compatibilidade com Android Auto.
Permite, deste modo, aceder ao smartphone e às suas aplicações, a partir do posto de condução.
Em exclusivo para esta versão da carrinha Fiat Tipo, uma nova cor: azul “Venezia”, além de uma
série de elementos cromados, como os puxadores das portas, os frisos laterais, o contorno da grelha
inferior, as molduras dos faróis de nevoeiro e o revestimento dos retrovisores. Trunfo é, também, a
habitabilidade, que continua generosa, e uma bagageira a condizer, com 550 litros. O motor Diesel
de 1,3 litros com 95 cv não é um primor, sobretudo, em termos audíveis, mas compensa em termos de consumos: 3,7 l/100 km. Em termos dinâmicos,
esta carrinha não compromete. Mas também não entusiasma. Equipada com caixa manual de cinco relações, a carrinha Fiat Tipo cumpre o arranque
dos 0 aos 100 km/h em 12,5 segundos e alcança os 200 km/h de velocidade máxima.
Motor 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1248 Potência máxima (cv/rpm) 95/3750 Binário máxi mo (Nm/rpm) 200/1500
Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 12,5 Consumo combinado (l/100 km) 3,7 Emissões de CO 2 (g/km) 98 Preço €23.207 IUC €94,42
106 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
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tecnologia
FÁBRICA DA ŠKODA EM MLADÁ BOLESLAV
HUB DE PINTURA CHECO
A FÁBRICA DA ŠKODA NA CIDADE DE MLADÁ BOLESLAV PASSA A SER DAS MAIS MODERNAS DO MUNDO EM
TERMOS DE PINTURA DE AUTOMÓVEIS. DEPOIS DE UM AVULTADO INVESTIMENTO, A UNIDADE PASSOU A SER MAIS
LIMPA E ECOLÓGICA. CONHEÇA, EM DETALHE, A NOVA ALA DE PINTURA QUE SE RECICLA POR SI SÓ por Ricardo Carvalho
A
Škoda inaugurou uma ala de
pintura na sua fábrica de
Mladá Boleslav, na República
Checa. Nesta ala, está previsto que
sejam pintados, a cada ano, um total
de 168 mil carroçarias adicionais, o
que eleva a capacidade anual total
desta fábrica para 812 mil veículos. A
marca checa do Grupo VW investiu
um total de 214,5 milhões de euros
no novo edifício, que se transforma
num dos mais modernos e ecológicos
deste género na Europa. Ao mesmo
tempo, criou mais 650 novos postos
de trabalho.
Muitas das diferentes fases de produção
serão realizadas ou assistidas
por um total de 66 robots dotados de
tecnologia, todos de funcionamento
autónomo. A utilização de tecnologias
inovadoras permite que as
várias estações de trabalho dos colaboradores
da fábrica sejam particularmente
ergonómicas. As tecnologias
de pintura de última geração
utilizadas nesta nova ala da fábrica
da Škoda incluem um sistema totalmente
autónomo para transportar as
carroçarias individualmente durante
o pré-tratamento e a aplicação do
primário. Graças a este método de
transporte, os parâmetros do processo
de cada veículo podem ser selecionados
individualmente, numa personalização
que não é possível nas
linhas de pintura tradicionais.
Estratégia GreenFuture
Todos os dados do processo de produção
são coordenados de forma eletrónica
com a identificação de cada
veículo, sendo transmitidos, posteriormente,
por rádio, à estação de
trabalho. A Škoda Auto preocupou-se
em conseguir um consumo de energia
muito reduzido com este novo espaço.
Para isso, utiliza uma nova tecnologia
de secagem, que faz com que os recuperadores
centrais soprem ar quente
em certas áreas para reduzir até 20%
a energia empregue para secar as camadas
de pintura dos veículos. Graças,
também, a um inovador sistema de escovas
húmidas para limpar as carroçarias,
a selagem e a imprimação da tinta
são realizados ao mesmo tempo.
Os 66 novos robots de pintura dispõem
de um inovador sétimo eixo de
rotação no seu braço móvel, que lhes
permite pintar carroçarias de automóveis
com uma superfície total de
até 108 m 2 . As instalações da Škoda
Auto aplicam apenas as camadas à
base de água, com exceção da camada
transparente final. Não obstante,
nesta nova ala, 55% da camada superior
é feita com matéria sólida. Precisamente
por isso, cada veículo precisa,
aproximadamente, de menos 210
gramas de dissolvente e até mesmo a
quantidade da camada transparente
é reduzida em 17%.
A nova ala de pintura da fábrica de
Mladá Boleslav dispõe ainda de um
sistema que dá pelo nome de “separação
de secagem” e que absorve
os resíduos de pintura, bem como
de outro sistema, que se encarrega
de eliminar termicamente todas as
emissões. Assim, é possível reduzir
108 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com
A LINHA DE PINTURA MAIS avanÇada DA EUROPA
66
robots
Muitas das
operações passaram
a ser asseguradas por robots.
Graças à utilização de tecnologias
inovadoras, os locais de trabalho são
funcionais e ergonómicos
20 % menos energia
Tecnologia de secagem única diminuiu o consumo
de energia em um quinto
2 componentes de pintura
Dois novos e modernos componentes de pintura
reduzem o impacto ecológico durante a aplicação
da tinta
17% menos tinta
Um método de pintura mais preciso reduz o
conjunto de agentes dissolventes utilizados e o
desperdício de tinta que foi criado
17 tonalidades com e sem efeitos
metalizados e pérola
Ecológica
Novos métodos de aplicação da tinta
Secagem separada
Ao utilizar calcário, elimina o
desperdício na forma de lodo de tinta
Recicla até 80% de ar
Reduz a necessidade do seu tratamento
36%
Menos emissões de substâncias orgânicas
Poupança de energia
Eliminação de um dos estágios da pintura
Nova ala de pintura
em números
25.094 m 2
Área onde a oficina
de pintura foi
construída ocupada
equivale a três campos
de futebol
828.058 m 3
Volume de ar aproximado equivale ao
volume de água de 265 piscinas olímpicas
35 m de altura
A oficina de pintura com sete andares
é o edifício mais alto da fábrica checa
em 36% as emissões derivadas da
produção de compostos orgânicos
voláteis (VOC) gerados durante o
processo de pintura. Todo o investimento
no novo espaço de pintura
ecológico insere-se na estratégia
GreenFuture e constitui um pilar
importante do objetivo de sustentabilidade
da marca checa. l
O sistema de pintura inclui cinco camadas com uma espessura de cerca de 100 micrómetros
Camada exterior - 30 µm
Cor - 20 µm
Camada anti-corrosão - 18 µm
Fosfato - 2 µm
www.jornaldasoficinas.com Novembro I 2019 109
Mundo
Automóvel
USO PROFISSIONAL FORD TRANSIT ECOBLUE HYBRID
MECÂNICA MUITO PRÓPRIA
A FORD ADIANTA-SE À CONCORRÊNCIA COM UM SISTEMA MICRO-HÍBRIDO, ESTREIA NO
SEGMENTO, CAPAZ DE REDUZIR, EFICAZMENTE, O CONSUMO DE COMBUSTÍVEL SEM COMPROMETER
A SUA UTILIZAÇÃO, GRAÇAS À TECNOLOGIA DE BATERIAS DE 48V por Ricardo Carvalho
A
“hibridização” é mais uma
necessidade do que uma
moda passageira. Trata-se
de uma nova tecnologia de redução
de consumos e emissões que, agora,
faz mais sentido do que nunca no
segmento dos veículos comerciais
ligeiros. Por isso, a Ford colocou
“mãos à obra” e desenvolveu a sua
tecnologia micro-híbrida para a
Transit, paralelamente ao anúncio
da utilização da tecnologia híbrida
plug-in, presente na sua “irmã menor”,
a Custom. Voltando ao tema
deste artigo, o maior furgão da marca
da oval azul recorre, em opção, a
uma bateria de 48V, que proporciona
maior potência elétrica à rede,
permitindo novas funcionalidades
em elementos como o novo alternador,
que substitui o original, e que
também faz, por vezes, de motor
de arranque e gerador. Este recupera
energia nas desacelerações e
guarda-a na bateria, podendo ainda
reaproveitá-la nas fases de desaceleração.
O objetivo não passa por melhorar
as prestações (ainda que a resposta
ao acelerador seja mais rápida), mas
por aumentar a eficiência do motor
Diesel. Ao conquistar um extra de
binário em aceleração, o bloco Diesel
fica sujeito a menor esforço e, em
consequência, gasta menos combustível.
A Ford afirma que gasta menos
3% de combustível e que pode chegar
aos 8% em condução urbana,
precisamente no ambiente em que
mais se pode aproveitar esta componente
híbrida.
Elevada eficiência
A Ford propõe este sistema MHEV
nos seus motores Diesel combinados
com tração dianteira ou traseira.
Motores que recebem uma atualização
para estarem de acordo com as
novas normas anti-contaminação. A
gama, baseada no mesmo bloco 2.0
EcoBlue, recebe novos injetores, novas
soluções para reduzir as fricções
e uma nova bomba de óleo, que adequa,
de forma mais eficiente, o fluxo
de acordo com o que é pedido. São
três níveis de potência (105, 130 e 170
cv), aos quais se junta um novo patamar
com 185 cv e 415 Nm de binário.
Por outro lado, a Transit é proposta
tanto com transmissão manual como
automática, ambas de seis velocidades.
A partir da primavera de 2020,
vai passar a existir uma opção de caixa
automática de 10 relações (só para
as Transit de tração traseira).
Muito completa
Como vem sendo habitual, a gama da
Transit foi pensada para todo o tipo
de utilizações e utilizadores. Está
disponível em carroçaria furgão, com
três comprimentos e duas alturas,
que dão forma a uma caixa de carga
entre 9,5 e 15,1 m 3 . O peso bruto oscila
entre os 3.100 e os 4.700 kg. Os
que precisarem de um espaço de carga
mais versátil, têm na chassis-cabina
a sua melhor aliada, pois pode
servir de base a transformações com
até cinco comprimentos de chassis,
entre os 5,22 e os 7,57 m.
Por fim, as versões de passageiros
também foram contempladas pela
Transit. Primeiro, as Kombi e mistas
que oferecem até nove lugares e
ainda espaço de carga de acordo com
as necessidades. Depois, as Bus, desenvolvidas
para o transporte escolar
ou shuttle VIP, com capacidade entre
11 e 18 passageiros, ainda que, neste
caso, seja necessário carta de condução
de pesados de passageiros. l
110 Novembro I 2019 www.jornaldasoficinas.com