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29HORAS - Janeiro 2020

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26 HORA H<br />

FOTO DIVULGAÇÃO<br />

CINEMA<br />

Adoráveis (e fortes)<br />

mulheres<br />

Novo filme de Greta Gerwig tem a assinatura contemporânea<br />

da diretora em uma história que se passa nos anos 1860<br />

POR JULYA ZANCOPER<br />

POR QUE ÀS MULHERES SÓ CABE O AMOR? Essa é<br />

a questão que permeia o novo longa “Adoráveis<br />

Mulheres”, roteirizado e dirigido<br />

por Greta Gerwig (“Lady Bird”), um forte<br />

candidato ao Oscar <strong>2020</strong>. Ambientado no<br />

século XIX, o filme traz uma adaptação –<br />

na visão de Greta – do romance homônimo<br />

de Louisa May Alcott (“Little Women”,<br />

1868), sobre os sonhos e ambições das<br />

jovens irmãs March. Meg (Emma Watson)<br />

poderia ser uma estrela do teatro, Amy<br />

(Florence Pugh) sonha em ser uma<br />

admirada pintora, Beth (Eliza Scanlen)<br />

é uma ímpar pianista e Jo (Saoirse Ronan)<br />

luta para ser uma reconhecida escritora.<br />

A trama dialoga com o passado e presente<br />

das protagonistas, evidenciando que,<br />

muito mais do que vestidos bonitos<br />

e a pressão para subir ao altar, essas<br />

jovens mulheres também têm seus<br />

próprios dilemas. O elenco ainda conta<br />

com Laura Dern e Meryl Streep para<br />

completar esse forte time de atrizes.<br />

Com estreia prevista para 9 de janeiro,<br />

Gerwig apresenta mais um trabalho impecável<br />

e sensível, consolidando-se como escritora<br />

e diretora após papéis notáveis em<br />

“Frances Ha” (2013), “Mistress America”<br />

(2015) e “Mulheres do século XX” (2017).<br />

MÚSICA<br />

Além das<br />

fronteiras<br />

O cantor e compositor paulistano<br />

Diogo Ramos apresenta disco cantado<br />

em francês e em ritmo de samba<br />

FOTO MARC ANDRE LALIBERTE<br />

POR PAULA CALÇADE<br />

"Samba sans Frontières",<br />

de Diogo Ramos<br />

ESCUTAR SAMBA EM FRANCÊS pode parecer<br />

inusitado, mas o ritmo e a voz suave de<br />

Diogo Ramos provam que o inesperado<br />

pode ser agradável. O compositor e<br />

produtor musical paulistano se inspira<br />

na tradição popular do cancioneiro e<br />

apresenta o disco “Samba sans Frontières”,<br />

em que faz homenagem ao Canadá e<br />

interpreta canções na língua de seu novo<br />

país com o som tropical de suas origens.<br />

Em 2010, em busca de novos horizontes,<br />

Diogo Ramos se estabeleceu em<br />

Montréal, onde completou seus estudos<br />

de violão na Universidade do Québec.<br />

Com uma carreira de vinte anos como<br />

produtor musical, o artista já recebeu<br />

vários prêmios e se apresentou nos<br />

mais famosos festivais, como Montréal<br />

Jazz Festival, Festival Nuit D’Afrique et<br />

Festival du Bout du Monde, entre outros.<br />

Em “Samba sans Frontières”, ele contou<br />

com a colaboração de músicos do Brasil<br />

e do Canadá, unindo línguas, religiões e<br />

nacionalidades. “Sou um filho da Tropicália,<br />

mamãe me ninava com Gilberto Gil… Nosso<br />

planeta clama por mais encantamento e<br />

menos destruição”, afirma o músico. O<br />

disco, disponível nas plataformas digitais,<br />

teve uma turnê de lançamento mundial e<br />

dois shows em São Paulo no final de 2019.

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