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26 HORA H<br />
FOTO DIVULGAÇÃO<br />
CINEMA<br />
Adoráveis (e fortes)<br />
mulheres<br />
Novo filme de Greta Gerwig tem a assinatura contemporânea<br />
da diretora em uma história que se passa nos anos 1860<br />
POR JULYA ZANCOPER<br />
POR QUE ÀS MULHERES SÓ CABE O AMOR? Essa é<br />
a questão que permeia o novo longa “Adoráveis<br />
Mulheres”, roteirizado e dirigido<br />
por Greta Gerwig (“Lady Bird”), um forte<br />
candidato ao Oscar <strong>2020</strong>. Ambientado no<br />
século XIX, o filme traz uma adaptação –<br />
na visão de Greta – do romance homônimo<br />
de Louisa May Alcott (“Little Women”,<br />
1868), sobre os sonhos e ambições das<br />
jovens irmãs March. Meg (Emma Watson)<br />
poderia ser uma estrela do teatro, Amy<br />
(Florence Pugh) sonha em ser uma<br />
admirada pintora, Beth (Eliza Scanlen)<br />
é uma ímpar pianista e Jo (Saoirse Ronan)<br />
luta para ser uma reconhecida escritora.<br />
A trama dialoga com o passado e presente<br />
das protagonistas, evidenciando que,<br />
muito mais do que vestidos bonitos<br />
e a pressão para subir ao altar, essas<br />
jovens mulheres também têm seus<br />
próprios dilemas. O elenco ainda conta<br />
com Laura Dern e Meryl Streep para<br />
completar esse forte time de atrizes.<br />
Com estreia prevista para 9 de janeiro,<br />
Gerwig apresenta mais um trabalho impecável<br />
e sensível, consolidando-se como escritora<br />
e diretora após papéis notáveis em<br />
“Frances Ha” (2013), “Mistress America”<br />
(2015) e “Mulheres do século XX” (2017).<br />
MÚSICA<br />
Além das<br />
fronteiras<br />
O cantor e compositor paulistano<br />
Diogo Ramos apresenta disco cantado<br />
em francês e em ritmo de samba<br />
FOTO MARC ANDRE LALIBERTE<br />
POR PAULA CALÇADE<br />
"Samba sans Frontières",<br />
de Diogo Ramos<br />
ESCUTAR SAMBA EM FRANCÊS pode parecer<br />
inusitado, mas o ritmo e a voz suave de<br />
Diogo Ramos provam que o inesperado<br />
pode ser agradável. O compositor e<br />
produtor musical paulistano se inspira<br />
na tradição popular do cancioneiro e<br />
apresenta o disco “Samba sans Frontières”,<br />
em que faz homenagem ao Canadá e<br />
interpreta canções na língua de seu novo<br />
país com o som tropical de suas origens.<br />
Em 2010, em busca de novos horizontes,<br />
Diogo Ramos se estabeleceu em<br />
Montréal, onde completou seus estudos<br />
de violão na Universidade do Québec.<br />
Com uma carreira de vinte anos como<br />
produtor musical, o artista já recebeu<br />
vários prêmios e se apresentou nos<br />
mais famosos festivais, como Montréal<br />
Jazz Festival, Festival Nuit D’Afrique et<br />
Festival du Bout du Monde, entre outros.<br />
Em “Samba sans Frontières”, ele contou<br />
com a colaboração de músicos do Brasil<br />
e do Canadá, unindo línguas, religiões e<br />
nacionalidades. “Sou um filho da Tropicália,<br />
mamãe me ninava com Gilberto Gil… Nosso<br />
planeta clama por mais encantamento e<br />
menos destruição”, afirma o músico. O<br />
disco, disponível nas plataformas digitais,<br />
teve uma turnê de lançamento mundial e<br />
dois shows em São Paulo no final de 2019.