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43 A força e a natureza de Ivete A BAIANA DE JUAZEIRO É TRILHA SONORA CERTA PARA TODOS OS CARNAVAIS, COMPLETA 27 ANOS DE CARREIRA E JÁ ESTÁ EM RITMO DE FESTA PARA FEVEREIRO POR PAULA CALÇADE O SOL PARECE SEMPRE BRILHAR PARA IVETE SANGALO. Na verdade, ela é a chama e o próprio astro rei da maior festa popular do país, o Carnaval. Mas sua fama e seu conhecido agito ultrapassam fevereiro e março, faz gente de toda cor, todo lugar e toda idade pular em qualquer época do ano. “É a melhor cantora do país”, gritam paulistanos mesmo debaixo da tradicional garoa da cidade, em um show ainda a dois meses dos blocos, desfiles, folias e alegorias, no Festival Eletriza, no Anhembi. A energia e a potência incidem do palco em duas horas de apresentação. Quase três décadas de carreira tornam Veveta referência e ídolo, e anunciam que, se depender dela, ainda muita festa virá pela frente. Se é a melhor cantora do país, Ivete não gosta de comparações e prefere não responder. É a mais popular. O que importa é incluir todo mundo na sua música: “Se relacionar bem é ter empatia. Eu quero ser respeitada e ouvida por todos, então me esforço para perceber as outras pessoas também”. São diversas parcerias desde o início de sua carreira solo, quando saiu da Banda Eva, em 1999. Os duetos internacionais incluem a canadense Nelly Furtado, o espanhol Alejandro Sanz e até a banda de rock norte-americana Dave Matthews Band. Por aqui, os “feats” vão de Roberto Carlos, Criolo, Daniela Mercury, Maria Bethânia, Carlinhos Brown a Ludmilla, companheira do possível hit do Carnaval de <strong>2020</strong>, ainda não divulgado. Como se vê, o axé não é o único combustível de Ivete. Já em seu primeiro álbum, que ganhou disco de platina em 2000, com 1 milhão de cópias vendidas, a cantora apresentou outros ritmos. A balada romântica “Se eu não te amasse tanto assim”, composta por Herbert Vianna e Paulo Sérgio Valle, é a prova e foi cantada por grandes nomes da música brasileira como Caetano Veloso e Gilberto Gil.