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EUROTRANSPORTE 116

Revista Eurotransporte n.º 116 - tudo sobre o transporte profissional, logística, aftermarket e mobilidade

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Consultório de Segurança<br />

tal como “prognosticava” no último artigo<br />

desta rúbrica. Segundo os últimos<br />

dados disponibilizados pela AN-<br />

SR, o número de acidentes rodoviários<br />

e com vítimas reduziu cerca de 70%, e<br />

até mais, se nos referirmos a colisões<br />

ou atropelamentos. No entanto os acidentes<br />

por despiste que também diminuíram<br />

em números absolutos, mantém-se em níveis<br />

mais elevados do que antes da pandemia, em<br />

números relativos.<br />

Algumas empresas, especialmente da área alimentar,<br />

higiene, segurança e saúde, tiveram nestes<br />

tempos de crise um aumento do movimento<br />

da sua frota, mas o risco não diminuiu!<br />

As exigências mudaram e os problemas são diferentes.<br />

Por isso, cabe aos gestores de frota<br />

e responsáveis dos recursos humanos e da setext0<br />

antónio macedo<br />

a.macedo@crm.pt – www.crm.pt<br />

Reduzir o risco rodoviário<br />

durante a fase epidémica<br />

e no desconfinamento<br />

Infelizmente não alcançámos durante<br />

este período de crise, as “zero” mortes<br />

resultantes dos acidentes rodoviários,<br />

38 Transporte<br />

euro<br />

gurança encontrarem respostas para os novos<br />

problemas da segurança da frota.<br />

As exigências mudaram<br />

e os problemas são diferentes<br />

As actuais exigências de confinamento, afastamento<br />

social e etiqueta de higiene e respiratória<br />

nos locais de trabalho, vêm criar novos desafios<br />

para a manutenção da segurança na mobilidade<br />

empresarial e na condução de veículos em trabalho.<br />

Se antes da pandemia as filas e o transito<br />

atrasavam as deslocações e as entregas,<br />

agora com as estradas vazias<br />

e com o confinamento social os problemas<br />

são outros:<br />

• Potencial aumento da velocidade<br />

pela pressão colocada nas tarefas,<br />

pela ausência de trânsito e resultado<br />

da redução da fiscalização às infrações<br />

rodoviárias.<br />

• Aumento do stress resultante do<br />

ambiente social e familiar, pela aplicação<br />

de medidas de etiqueta respiratória<br />

e de higiene, e pelo contacto<br />

constante com pessoas, objectos e superfícies<br />

potencialmente infectadas.<br />

• Pela alteração das rotinas de trabalho e pelo<br />

afastamento social que impede contacto com<br />

colegas, amigos, as habituais pausas para café,<br />

refeições, etc.<br />

• Fadiga e cansaço provocado por tempos de<br />

trabalho mais longos, maiores dificuldades de<br />

descanso, quer em ambiente familiar quer pelo<br />

encerramento dos habituais locais de paragem<br />

para pausas e relaxamento.

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