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A<br />
Doga é uma empresa familiar que foi fundada<br />
em Barcelona, no ano de 1958. Projeta<br />
e fabrica equipamentos para limpa<br />
para-brisa, depósitos, ventiladores elétricos, molas<br />
pneumáticas, elevadores de vidros e motores elétricos,<br />
além de componentes metálicos. Atualmente,<br />
dispõe de três unidades de produção em Espanha<br />
(Abrera, Navarra e Martorell), além de um centro<br />
técnico localizado em Abrera. Globalmente, tem<br />
fábricas na China, Itália, Tanger, Índia, EUA, Brasil<br />
e México. Exporta os seus produtos para mais<br />
de 70 países e está presente em vários mercados,<br />
nomeadamente de veículos ligeiros, industriais,<br />
pesados e autocarros, máquinas agrícolas, barcos<br />
e motociclos.<br />
Relativamente à Doga Parts, é a divisão de pós-<br />
-venda do Grupo Doga e comercializa produtos<br />
sob esta mesma marca para o mercado de pós-venda<br />
global. Iniciou atividade sob o nome de Abrinsa,<br />
em 1998, como uma empresa local. Em meados<br />
do ano 2000, mudou-se para instalações novas e<br />
maiores. A pouco e pouco, passou de uma empresa<br />
Tempos de pandemia<br />
Em meados de março, a atividade comercial começou<br />
a diminuir, forçando a administração a<br />
apresentar um ERTE (programa de ajuda financeira)<br />
para toda a sua força de trabalho de forma<br />
intermitente. Dessa forma, a empresa permaneem<br />
novas linhas de produto e aumentar a eficiência<br />
para melhorar o atendimento ao cliente. A empresa<br />
fez um grande investimento neste projeto,<br />
construindo um armazém industrial com mais de<br />
5.000 m 2 ”, acrescenta.<br />
O armazém está localizado na nova área industrial<br />
na cidade de Castellolí, ao lado de uma <strong>das</strong> principais<br />
vias de comunicação da região e a 30 minutos<br />
de Barcelona. A estrutura de armazenamento e picking<br />
é totalmente nova e dimensionada para a atividade<br />
atual da empresa, permitindo-a crescer em<br />
novas famílias de produto. A nível de conectividade,<br />
foram utiliza<strong>das</strong> as mais recentes tecnologias para<br />
as áreas de armazém e escritórios, o que facilita a<br />
interação num armazém altamente informatizado.<br />
Portefólio completo<br />
Atualmente, a Doga Parts comercializa toda a<br />
gama de equipamentos de limpa para-brisas (escovas,<br />
braços, motores e acessórios), depósitos,<br />
ventiladores elétricos, molas pneumáticas com<br />
uma gama específica para turismo e uma gama<br />
série de valores, missões e objetivos que definem a<br />
cultura organizacional da empresa, a qual é transmitida<br />
a todos os colaboradores, clientes e fornecedores.<br />
O que a diferencia na essência é a procura<br />
constante pela excelência no atendimento. “Os<br />
clientes valorizam a transparência e a honestidade<br />
no relacionamento, além da nossa obsessão pela<br />
melhoria contínua dos processos, cumprimento<br />
de compromissos e proximidade da equipa para<br />
responder às suas necessidades. Ninguém consegue<br />
prever o que o futuro nos reserva, mas o que<br />
sabemos é que, na Doga Parts, queremos continuar<br />
a trabalhar com paixão, cuidando de todos os<br />
detalhes. Este é o nosso desafio pessoal,” assegura<br />
Roger Palacín.<br />
local para começar a exportar globalmente. No início<br />
de 2013, decidiu rumar a novas infraestruturas,<br />
com 2.500 m 2 de área, tornando-se a marca, definitivamente,<br />
na Doga. As exportações começaram<br />
a ter a mesma importância do mercado nacional.<br />
Com uma evolução e um crescimento constantes,<br />
no início deste ano mudou novamente de instalações.<br />
Hoje, a exportação supera a expressão que<br />
tem o mercado nacional.<br />
Capacidade reforçada<br />
Em meados de 2017, as antigas instalações da<br />
Doga Parts, localiza<strong>das</strong> em Esparreguera, começaram<br />
a acusar problemas de falta de espaço para<br />
armazenamento e, consequentemente, de operação.<br />
“Tínhamos cerca de 3.800 m 2 , divididos em<br />
quatro áreas, que permaneciam em quatro níveis<br />
diferentes, o que dificultava a operação. O pouco<br />
espaço de armazenamento impediu-nos de crescer<br />
como queríamos em novas linhas de produto”, explica<br />
Roger Palacín, diretor de marketing. “O novo<br />
armazém permite ter maior stock de peças, crescer<br />
universal para a indústria, elevadores de vidros<br />
para veículos ligeiros e pesados, motores elétricos.<br />
A empresa aproveita a experiência acumulada de<br />
mais de 60 anos enquanto fabricante de primeiro<br />
equipamento da Doga. Para a marca, a qualidade<br />
do produto é inquestionável, mas o compromisso<br />
com o cliente é essencial, entendendo que as relações<br />
com os clientes devem estar longe de serem<br />
meras transações comerciais. A marca pretende<br />
ser um verdadeiro parceiro para os clientes e o objetivo<br />
é oferecer o melhor serviço desde todos os<br />
departamentos.<br />
O lema da Doga Parts é “Qualidade original, experiência<br />
e compromisso”. Qualidade original,<br />
porque os seus produtos são projetados para primeiro<br />
equipamento. Experiência, porque aproveita<br />
todo o background de fabricante para oferecê-lo<br />
ao mercado de pós-venda. Compromisso, porque<br />
quer ter relacionamentos duradouros e de qualidade<br />
com os clientes. Ao longo dos anos, a equipa da<br />
Doga Parts desenvolveu a sua própria identidade.<br />
Sendo uma equipa jovem e dinâmica, partilha uma<br />
ceu operacional durante toda a crise. No início de<br />
junho, o mercado começou a evidenciar sinais de<br />
adaptação a um “novo” normal e a atividade estava<br />
a aumentar. Desde o início da pandemia que a<br />
administração e o departamento de recursos humanos<br />
monitorizaram a crise, atualizando toda a<br />
informação. A empresa preparou manuais de boas<br />
práticas para o uso de espaços partilhados, a fim<br />
de garantir a segurança de todos os seus colaboradores<br />
em todos os momentos. Além disso, o teletrabalho<br />
foi possibilitado a todos os colaboradores<br />
que precisassem de conciliar a vida profissional e<br />
familiar nesses tempos difíceis.<br />
“Durante a crise, a maioria dos colaboradores esteve<br />
em regime de teletrabalho nas suas residências,<br />
reajustando-se a nível organizacional em tempo<br />
recorde, sem que nenhuma diferença fosse notada<br />
pelos clientes. No final de abril, aproveitámos a<br />
crise para mudar todo o stock <strong>das</strong> instalações antigas<br />
para as novas, de modo a que o cliente não percebesse<br />
nenhuma diferença na gestão diária dos<br />
seus pedidos. Numa situação normal, sem pandewww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Julho/Agosto I 2020 41