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Revista Apólice #261

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O próximo desafio da empresa é co-relacionar os produtos,

entendendo como o cliente entra na plataforma e quais produtos

realmente fazem sentido para a realidade de cada um. A Ciclic quer

sair deste movimento de ofertar tudo para todo mundo. Seu objetivo

é direcionar campanhas programáticas, utilizando Inteligência

Artificial e um bot automatizado para venda via WhatsApp - já em

funcionamento.

“O cliente chega até a empresa e cota algum produto, posteriormente

nós fazemos um contato automaticamente para direcioná-lo

na jornada de quatro dos nossos produtos: saúde, viagem,

celular e residencial”. A venda automatizada esta sendo ‘treinada’

para ficar cada vez mais inteligente, entendendo as demandas dos

clientes.

A empresa oferece também um aplicativo de carteira de seguros,

que guarda os dados e faz a gestão da carteira de apólices do

consumidor. Isso dentro de todas as normas da Lei Geral de Proteção

de Dados. O cliente baixa o aplicativo na loja da sua operadora

e compartilha os dados das suas apólices com a Ciclic - que sobe

as informações de forma estruturada. A Ciclic informa vencimentos,

gama de produtos, permite que o cliente acione suas apólices diretamente

do App - independente da seguradora e corretora que vendeu

o produto etc. Sempre visando conveniência para os usuários.

A base de informações que a Ciclic acumula será útil para entender

cada tipo de pessoa. “O mercado tratava todo mundo como

igual. Depois, com o questionário de avaliação de risco, ele passou

a tratar em grupos, mas a tendência é partir para o atendimento

customizado e com precificação personalizada”, avalia Swierczynski.

Este movimento é imprescindível pois a penetração do mercado

de seguros na sociedade ainda é muito baixa, porque as pessoas

não conhecem o modelo ou não encontram produtos que verdadeiramente

atendam às suas necessidades. O CEO sentencia: “o

produto tem que ser compatível com as necessidades de cada um”.

COMO SERÁ O FUTURO?

Apesar de algumas pessoas crerem que os mais jovens são

menos preocupados, isso não é uma verdade absoluta, principalmente

no período pós-pandemia. Segundo Swierczynski, para atrair

a atenção das pessoas, é preciso mostrar o produto de forma clara e

transparente - demonstrando por que o cliente deveria contratá-lo

- que problema este produto resolve na vida dele? “O caminho natural

do cliente quando pensa em adquirir um produto é procurar nas

redes de busca - e aí entra a mídia programática - onde buscamos

aparecer para aqueles consumidores que tem o perfil dos nossos

clientes, onde acreditamos que podemos ser relevantes para ele.

Assim, ele é atraído para a página da Ciclic e, conseguimos mostrar

os principais atributos dos nossos produtos. Importante também

sempre evoluirmos no ranking orgânico das buscas, pois os clientes

estão começando a entender que estas são as empresas mais relevantes

do segmento.

“Nós vamos criar um Índice de Proteção Ciclic, para indicar

qual a necessidade de cada cliente, apresentando a ele as alternativas

possíveis e desejáveis”. A pandemia trouxe a preocupação de

que as pessoas precisam se preparar para o imponderável - que não

RAPHAEL SWIERCZYNSKI, da Ciclic

conseguimos controlar tudo ao nosso redor.

Por isso, no pós-pandemia os consumidores

devem buscar ainda mais sobre

as possibilidades de proteção. Além dos

seguros relacionados à vida, a cobertura

para saúde será ainda mais demandada,

principalmente porque as pessoas sentiram

na pele a diferença de se ter acesso

a saúde através de um plano privado e o

surgimento de novas alternativas, como

da própria Ciclic, abriram novas oportunidades

para a maior parte da população.

“Fora das grandes operadoras, o

mercado de saúde despertou para essa

parcela de aproximadamente 80% das

pessoas que não têm plano de saúde.

Este é um setor que vai crescer muito,

principalmente com o surgimento de

novas healtechs. Elas trazem em seu escopo

novidades que podem incluir novos

consumidores ao setor de saúde”, prevê

Swierczynski.

As pessoas migraram para o digital

e a pandemia foi um fator de aceleração

para esta tendência, que deve continuar

em 2021. “Vejo que produtos por demanda

(pay per use) e os riscos cibernéticos

para pessoas físicas devem ser tendência

também, pelo risco de fraudes usando as

informações que todos nós carregamos

nos nossos celulares frequentemente”,

avalia o CEO da Ciclic. O digital traz como

desafio atrair mais consumidores para o

mundo dos seguros, entendendo os diferentes

perfis, simplificando a jornada do

cliente e oferecendo produtos mais aderentes

às suas necessidades”.

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