20.01.2021 Views

PME Magazine - Edição 19 - Janeiro 2021

Vanda de Jesus, diretora executiva do Portugal Digital, é a figura de capa da edição de janeiro da PME Magazine. Leia na íntegra aqui.

Vanda de Jesus, diretora executiva do Portugal Digital, é a figura de capa da edição de janeiro da PME Magazine. Leia na íntegra aqui.

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

JANEIRO 2021

PMEMAGAZINE.SAPO.PT

Médio Oriente; em março à América Latina e em abril à

zona da Eurásia. Os destinos escolhidos têm apresentado

um crescimento económico significativo e, em missões

anteriores, trouxeram bons resultados a empresas portuguesas,

como o caso do México, de Marrocos, da Rússia,

da Costa do Marfim e da Coreia do Sul.

pensamento das empresas que, embora não descartem

totalmente o formato virtual, também pretendem recuperar

na totalidade as missões presenciais.

“A alternativa virtual foi muito boa para o tempo que vivemos.

Mas creio que o futuro e, pelo que tenho visto pelas

empresas, muitas delas querem voltar a viajar, querem

voltar presencialmente, e depois fazer um modelo híbrido

– em vez de se deslocarem dez vezes por ano, passam a

deslocar-se cinco, por exemplo”, explica.

PLANO "AMBICIOSO” PARA 2021

No que respeita a 2021, a CCIP pretende que as missões

anteriormente realizadas de forma presencial em Portugal,

na sua maioria em Lisboa, passem a ser virtuais e

substituídas por seminários temáticos sobre os mercados,

webinars, programas de export mentoring, entre outras

iniciativas. Também prevista está a visita a Portugal

de potenciais compradores, importadores, retalhistas e

distribuidores internacionais, dos setores alimentar e de

bebidas, têxtil e de vinhos.

“Tendo em conta as enormes incertezas que nos reserva

2021, preparámos um plano ambicioso e que procura

responder às necessidades das empresas exportadoras

nacionais, que pretendem alavancar os seus negócios a

nível internacional”, refere Pedro Magalhães.

“As empresas estão

muito esperançosas que

todo o tema das vacinas e todas

as impossibilidades de deslocação

se levantem e que 2021 seja

um ano de crescimento. Embora

não seja um crescimento louco,

será uma recuperação

e um ano melhor do que 2020,

seguramente”, destaca.

Quanto às 45 missões empresariais internacionais previstas,

estas irão manter-se num registo misto – virtual

e presencial –, sendo cada mês do ano associado a um

mercado diferente. Planeados estão já janeiro, como

o mês de África; em fevereiro será dado destaque ao

Será também dada continuidade aos seminários “Meet-the-Market”,

desta vez em formato online e gratuito,

que aprofundam a realidade económica e comercial de

um determinado país, e às iniciativas online one-to-one,

cujas sessões individuais e personalizadas juntam empresas

e representantes locais dos diversos mercados.

A CCIP vai, ainda, promover ações de formação para a internacionalização

das empresas, assim como um serviço

de consultoria individual e de mentoring para as indústrias

portuguesas que pretendam iniciar a sua expansão nos

mercados internacionais.

“Procuramos pegar em cada empresa e trabalhá-la de

forma customizada”, afirma Pedro Magalhães, salientando

ser esse o fator que marca a diferença, uma vez

que “o foco é conseguir reuniões que deem negócio”.

O processo de preparação de uma missão empresarial

pode levar entre 30 e 45 dias, tempo em que a CCIP

trabalha como intermediária entre o consultor local e a

empresa cliente, “para garantir que o processo é uniforme”.

Pedro Magalhães explica: “Focamo-nos em trazer

às empresas uma agenda muito concreta, em que elas já

sabem quem vão ver - as empresas portuguesas validam

todas estas reuniões antes de se deslocarem ao mercado.

É um trabalho que demora mês ou mês e meio a preparar,

a juntar contactos, a empresa portuguesa valida e depois

inicia-se o processo de marcação das reuniões”.

Uma missão empresarial internacional pode durar entre

cinco e sete dias. No total, os custos de cada missão podem

rondar entre os três e os quatro mil euros, incluindo

as deslocações ao país de destino, alojamento, seguro

e agendamento de reuniões. O responsável revela que a

CCIP vai ainda lançar a quarta edição do Barómetro para

a Internacionalização, um inquérito realizado a mais de

750 indústrias portuguesas que resume o “estado da

arte das empresas sobre a internacionalização, as suas

perspetivas para o futuro e sobre o impacto que teve a

pandemia em 2020”.

Antecipando os resultados do inquérito, Pedro Magalhães

afirma que, em 2020, o setor da metalomecânica

foi o maior exportador a nível nacional, seguindo-se a

indústria alimentar que, embora seja um setor sem índices

elevados de exportação, tem vindo a aumentar o

seu volume de negócios. Em terceiro lugar surge o setor

dos vinhos, cujo consumo aumentou exponencialmente

durante o período de confinamento, e o setor das tecnologias

da informação. Por último surgem as empresas da

área farmacêutica, têxtil e calçado, turismo, restauração

e hotelaria, que sofreram reduções ao longo de 2020.

13

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!