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Revista Analytica Edição 112

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Artigo 1<br />

O CO2 usado para SFC pode ser fornecido por<br />

cilindros regulares de CO2 líquido com tubo<br />

pescador.<br />

A água é um excelente solvente para cromatografia,<br />

mas seu ponto crítico no diagrama de<br />

fases é de 374°C e a pressão de 227 bar. Essas<br />

condições inviabilizam o uso que água como<br />

fase móvel em SFC.<br />

Figura 5: Curvas de eficiência de separação para HPLC e SFC em função da velocidade da fase móvel.<br />

O CO2 por ter ponto crítico mais baixo é fácil<br />

de ser usado e tem outras vantagens como ser<br />

inerte, não ser tóxico em fase gasosa e um<br />

pouco miscível com água. A desvantagem do<br />

CO2 é que ele é bem apolar e podemos dizer<br />

que equivalente ao heptano em termos de<br />

polaridade.<br />

Para suprir essa falta de solubilidade na fase<br />

móvel para compostos mais polares em SFC<br />

são adicionados os modificadores de fase móvel<br />

e como exemplo mais usado o metanol. As<br />

quantidades de metanol adicionadas na fase<br />

móvel são baixas e em torno de 1 a 10% no<br />

CO2. Elas podem ser pre-misturadas ao CO2<br />

ou adicionado com uma bomba regular de<br />

HPLC como se fosse um gradiente.<br />

É claro que como em HPLC, outros modificadores<br />

e sistemas terciários de gradiente também<br />

são usados em SFC.<br />

A figura 5 mostra que para qualquer geometria<br />

de coluna empacotada, qualquer tamanho<br />

de partícula e k’, o SFC sempre tem a vantagem<br />

de ser mais rápido em relação ao HPLC.<br />

Com relação a instrumentação de SFC o primeiro<br />

SFC comercializado em 1992 foi montado<br />

num GC HP5890 e usava colunas capilares<br />

de sílica fundida. O detector era o tradicional<br />

de GC por ionização de chama (FID).<br />

Para funcionar o SFC é necessário manter a<br />

temperatura e a pressão acima da crítica ao<br />

longo de toda a coluna. Mesmo produzindo<br />

uma pressão no começo da coluna capilar, é<br />

preciso garantir que essa pressão fique igual<br />

até o final da coluna.<br />

Para manter a pressão na coluna é usado no<br />

final da coluna capilar de 250 microns um<br />

restritor capilar que é um tubo com diâmetro<br />

interno entre 10 a 50 microns. Esse restritor<br />

precisa ser aquecido porque o CO2 ao sair<br />

desse capilar se expande e resfria o restritor<br />

e pode chegar a entupir se não for aquecido.<br />

O SFC moderno usa o hardware do HPLC e colunas<br />

empacotadas convencionais de C18 ou<br />

C8 de fase reversa.<br />

O SFC moderno é composto de uma bomba de<br />

CO2 resfriada, uma bomba convencional para<br />

o modificador, compartimento de coluna, injetor<br />

automático e o detector DAD.<br />

10<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Maio 2021<br />

A célula de detecção do DAD precisa suportar<br />

altas pressões, não pode ser uma célula<br />

convencional. Além disso, precisa também<br />

manter essa pressão acima do ponto crítico ao<br />

longo da coluna e detector. Para manter essa<br />

pressão atualmente usa-se uma válvula automática<br />

e aquecida após o detector.

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