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PME Magazine - Edição 21 - Especial 5 Anos

Venha conhecer a edição comemorativa dos 5 anos da PME Magazine. Leia na íntegra aqui.

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INTERNACIONAL

O PROCESSO

DE INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização continua a ser a porta de saída e crescimento

das PME portuguesas

S

ão inúmeras as empresas que procuram

os mercados internacionais

para expandir os seus negócios e

aumentar as suas receitas. Mas a verdade

é que muitas delas não estão preparadas,

nem sequer minimamente conscientes de

todo o processo que está envolvido até se

conseguir alcançar os objetivos propostos.

A tentação é muita e as promessas de facilitismos

abundam.

A internet veio simplificar muitos processos

e as reuniões virtuais aceleraram a ideia

de que conseguimos chegar mais rápido,

de forma fiável e com sucesso a potenciais

compradores a nível internacional. Mas

quem acompanha estes processos há muitos

anos sabe que não é bem assim. Apesar

de estarmos muito mais bem preparados

enquanto país e ao nível das empresas em

geral, no que respeita à abordagem aos

mercados internacionais, o processo de

internacionalização não é fácil, não é

barato e não é rápido.

A necessidade de fazer um autodiagnóstico e

um planeamento rigoroso de todos os passos

Texto:

Pedro Magalhães,

Diretor

de Comércio

Internacional

na Câmara

de Comércio

e Indústria

Portuguesa

Fotografia:

D.R.

requeridos para a avaliação do potencial de

uma empresa para a internacionalização,

são aspetos fundamentais e muitas vezes

ultrapassados pelas lideranças, na ânsia

de quererem dar o salto para os mercados

externos de uma forma célere. São

necessárias adaptações internas (gestão

de pessoal, tesouraria, equipas comerciais,

etc.) e externas (materiais promocionais,

conhecimento dos gostos locais, logística,

etc.) que, se bem calendarizadas, permitirão

ultrapassar as muitas barreiras (externas,

internas e do ambiente) que se irão encontrar

pelo caminho.

Existem diferentes formas de uma empresa

iniciar o seu processo de internacionalização,

sendo que as mais utilizadas são a

joint venture, o franchising, o investimento

direto e a exportação. Em Portugal, cerca

de 98% das empresas utiliza o modelo

de exportação, que pode ser ocasional,

por intermédio de um agente/trading ou

diretamente ao cliente final. São cerca de

35.000 as empresas portuguesas exportadoras

que contribuem para um peso de

45% no PIB do nosso país (em 2006, este

valor era de 30%).

E como conseguir exportar de forma eficaz

e duradoura, minimizando os muitos riscos

associados a este processo? Esta questão

não tem uma solução mágica, mas ao longo

destes últimos anos a Câmara de Comércio e

Indústria Portuguesa (CCIP) tem conseguido

ajudar muitas empresas a fazerem negócios

a nível internacional de uma forma mais

eficiente, poupando tempo, dinheiro e

recursos em todos os passos necessários.

Só nos últimos cinco anos foram mais de

500 empresas aquelas que conseguiram

estar frente a frente (de forma presencial

ou virtual), nos seis continentes, com

importadores, distribuidores, parceiros ou

clientes finais, num trabalho meticuloso

que permitiu o aumento significativo das

exportações nacionais.

Aquelas empresas que mais investem, que

não desistem à primeira, que são persistentes,

são forçosamente aquelas que maior

probabilidade têm de conseguir vingar nos

mercados internacionais!

“O processo de

internacionalização

não é fácil, não

é barato e não

é rápido.”

Julho de 2021

pmemagazine.sapo.pt

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