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Governo Regional, em benefício de todos

os funchalenses”, não poupando nas críticas

ao Governo central. “O Governo Regional

sempre foi, é, e será, um parceiro estratégico

no desenvolvimento económico e

social da nossa cidade. Da mesma forma,

estamos disponíveis para trabalhar com o

Governo da República, mas sentimos, cada

vez mais, a necessidade que estes olhem

para os municípios da Região, de forma

bem diferente”, afirmou. “Não podemos

aceitar, ser tratados, como um mero departamento

governamental da República,

ou como um qualquer distrito, e muito menos,

ser coordenados por ministros com

tutelas autárquicas, sem conhecimento

profundo da realidade insular”. As verbas

transferidas do Orçamento do Estado para

as juntas de freguesia e municípios da região

têm, assim, “obrigatoriamente de ser

revistas em função das especificidades autonómicas

regionais, bem como, pela particularidade

da atuação autárquica insular”.

“Aliás, é chegado o momento deste país

dizer basta. Basta de continuarmos a observar,

de forma subserviente e tolerante,

ao degradar progressivo de todo um Estado”,

sublinhou. O presidente da Câmara do

Funchal disse também que, “à medida que

os efeitos da pandemia de covid-19 se vão

suavizando [...], destampa-se as profundas

feridas e as chagas de um país doente”.

“Outrora, aqueles que foram os nossos heróis,

nesta guerra, contra um inimigo sem

rosto -- os médicos, os enfermeiros, os assistentes

hospitalares - são agora deixados

ao abandono, sem condições, sem meios,

sem apoio, forçando a paralisar hospitais

e deixando populações sem acesso a cuidados

de saúde”, lamentou, acrescentando

que o Governo de António Costa vai injetar

no próximo ano mais dinheiro na TAP

do que na saúde. “O Governo da República

mete 990 milhões de euros numa companhia

falida e dá 700 milhões à saúde dos

portugueses”, criticou. Pedro Miguel Amaro

de Bettencourt Calado, de seu nome

completo, nasceu em Lisboa no dia 3 de

outubro de 1971. Concluiu o bacharelato

em Gestão de Empresas pelo Instituto Superior

de Gestão de Santarém em 1992 e

a licenciatura em Estatística e Gestão de

Informação pela Universidade Nova de

Lisboa em 1994. Antes de ocupar qualquer

cargo público, trabalhou na KPMG,

no Banco Espírito Santo, na Caixa Geral de

Depósitos e na Previsão - Empresa de Contabilidade

e Formação Profissional, tendo

sido diretor-geral desta última. Em 2005,

é eleito vereador da Câmara Municipal do

Funchal pelo PPD/PSD. Chega a vice-presidente

da Câmara Municipal em 2012. Passado

um ano, regressa à atividade privada,

desta vez como assessor da administração

do Grupo AFA. Em 2017, é convidado por

Miguel Albuquerque para vice-presidente

do Governo Regional da Madeira; assume

ainda a pasta dos Assuntos Parlamentares.

Em agosto de 2021, abandona o XIII Governo

Regional para encabeçar a candidatura

de coligação PPD/PSD.CDS-PP à presidência

da Câmara Municipal do Funchal nas

eleições autárquicas de 2021. Enquanto

co-piloto de Alexandre Camacho, venceu o

Rali Vinho Madeira de 2017, 2018 e 2019. s

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saber novembro 2021

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