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Há sempre muito

que decidir e fazer,

porque a Câmara é

uma autarquia muito

próxima do cidadão

Que marca gostaria de deixar quando um

dia deixar de ser Presidente da autarquia

de Ponta do Sol?

- Sobretudo, obra pública de qualidade. Sou

defensora de que, quando se faz uma obra,

tem de perdurar no tempo e tem de marcar

uma época. Gosto de obras do estilo do cais

da Ponta do Sol. Feito no século XIX, continua

no local praticamente como quando

foi construído. Além de funcional, continua

a ser admirado como monumento. Não é

uma obra efémera, como algumas marinas

ou estradas solúveis em água na época das

chuvas. Gostaria também de deixar uma Câmara

organizada, rápida, funcional e verdadeiramente

ao serviço da população.

Como é o seu dia de trabalho e como o

concilia com outras vertentes da sua

vida, nomeadamente a familiar?

- O trabalho de presidente não é propriamente

rotineiro, embora consiga estabelecer

alguma organização. É necessário tempo

para planear e preparar diversos projetos e

despachar os assuntos necessários, o que

normalmente reservo para as manhãs. À

tarde costumo fazer as saídas de campo,

com visita a locais ou obras que estejam em

curso. Ao fim do dia, aproveito para reunir

com os restantes membros da equipa para

ver a agenda e fazemos o ponto da situação.

Ao fim de semana normalmente existem

eventos em que é necessário representar o

município, pelo que algumas horas são dedicadas

a isso. Com uma agenda deste tipo,

ajuda ter um companheiro que também tem

participação política ativa. Não temos muito

tempo livre, pelo que aproveitamos muito

bem o tempo em que estamos juntos e em

casa dividimos as tarefas.

A Célia Pessegueiro presidente da Câmara

é diferente da Célia cidadã/política/

mãe de família?

- A Célia Pessegueiro é sempre a mesma

pessoa, mas claro que nas diferentes áreas

de atuação tem meios e recursos diferentes,

o que condiciona as suas escolhas. A Célia

Pessegueiro cidadã tende a ser mais utópica

que a Célia Pessegueiro presidente, que

tem forçosamente de ser mais pragmática.

Gosto de pensar que essas facetas formam

a pessoa que sou.

O que gosta de fazer quando não está a

trabalhar?

- Em período de férias, adoro viajar, ler os

meus livros e descansar num ritmo bem lento.

Fazer as coisas sem pressa e aproveitar

todos os momentos, saborear o meu café e

ter almoços lentos, aproveitar os passeios,

dar uns mergulhos e falar com gente diferente,

com outras culturas. Em alturas de

trabalho, gosto de aproveitar a minha casa,

sobretudo o sofá, ver as séries preferidas,

ler o meu livro. Esporadicamente dar uns

passeios nesta ilha linda e aproveitar a natureza.

Se a sua vida fosse uma banda sonora de

um filme, seria...? O livro da sua vida é...?

- A banda sonora de um filme de animação,

«Spirit: Espírito Selvagem» (na tradução portuguesa),

com música de Hans Zimmer, o

meu compositor preferido, e letra de Bryan

Adams. Livro, «Um Amor Feliz», de David

Mourão-Ferreira, por ter sido uma abertura

de horizontes antes de tempo.

A fechar esta entrevista, iremos ver a Célia

Pessegueiro num cargo político num

futuro próximo? A liderar o seu partido

político a nível regional, por exemplo?

- Não me imponho limites na minha intervenção

pública. Hoje sirvo as minhas gentes

a governar o Município da Ponta do Sol, mas

amanhã poderei servi-las num governo regional

ou mesmo nacional. Não sei o que o

futuro me reserva, mas é certo que estarei

sempre disponível para as oportunidades

que a vida me oferecer. s

Não sei o que o futuro

me reserva, mas é

certo que estarei

sempre disponível

para as oportunidades

que a vida me

oferecer

saber novembro 2021

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