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Sapeca 35

Misto de sapo e perereca Nº 35 – Abril/2022 – Editor: Tonico Soares e-mail: ajaimesoares@hotmail.com

Misto de sapo e perereca
Nº 35 – Abril/2022 – Editor: Tonico Soares
e-mail: ajaimesoares@hotmail.com

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Sapeca nº 1 estampou a foto à esquerda

(de Blumenau) ao lado da nossa

ponte velha, à sua imagem e semelhança,

confirmada por Ronaldo

Werneck, que a viu de perto (estive

lá só para almoçar e não olhei as pontes).

Mandei as fotos para Washington

Magalhães e ele não deu bola. E

escreveu em seu livro sobre a ponte

de Ktá que esta é um design exclusivo.

Agora, vi outra igual em várias

sequências do filme Desejo humano,

da fase hollywoodiana de Fritz Lang.

Logo, ficou mais que provado que é

um produto fabricado em série e dizer

o contrário é contrariar a história.

É aí que a

porca torce

o rabo

"Muito poucas pessoas possuem verdadeira capacidade artística. É, portanto, improdutivo

forçar a barra. Se o cara tiver uma vontade ardente e inquieta, por

exemplo, de escrever, coma algo doce e a sensação passará." (Jairo José da Silva)

Em terras paraguaias

Fevereiro chegou chuvoso e me pegou gripado, não a maldita Covid, fosse

ela, eu poderia não estar aqui a batucar estas mal digitadas. Numa saidinha básica

para compras inadiáveis, o toró me prendeu sob a marquise do Depó di Pão (Depósito

de Pães, em mineirês), na Vila (leia-se Domingos Lopes), o que me forçou

a tomar um esquenta-peito, ouvindo um caminhoneiro egresso do Paraguai, aonde

fora fazer entregas, tudo dentro da lei, com nota fiscal. Na volta, trocou trezentos

reais por notas de guarani para guardar de lembrança e dar de presente.

Considerando-se que um guarani vale 0,00073 Real, encheu um saco plástico, no

porta-luvas. Detido na fronteira, foi um deus-nos acuda para explicar a origem de

tanto dinheiro. E tá que conta e reconta a história, que nunca que acaba mais, entremeada

de críticas aos valorosos homens de farda que, sem mais evidências,

levaram horas insistindo em busca de outras provas, em vão. Os guaranis foram

retidos como evasão de divisas e, por certo, embolsados pelos agentes fiscais.

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