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Revista Dr Plinio 297

Dezembro de 2022

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frequentações e desse contato,<br />

acaba não se instruindo e não<br />

se tornando católico.<br />

Então, nós compreendemos<br />

como é uma tolice pretender<br />

combater os hereges por meio<br />

de ditos ecumênicos, imaginando<br />

que gente tão péssima, simplesmente<br />

por sorrisinhos e pequenas<br />

amabilidades pode ser<br />

trazida à Fé Católica. Eles recebem<br />

o sorriso permanente, contemplam<br />

o espetáculo do amor<br />

contínuo para com todos os homens,<br />

a bondade da Santa Igreja<br />

ao mesmo tempo tão elevada,<br />

tão séria, tão aprazível, que é<br />

considerada uma mãe verdadeiramente<br />

cheia de ternura e uma<br />

mestra plena de sabedoria.<br />

Se eles recusam isso estão de<br />

má fé, a qual não pode ser vencida<br />

simplesmente com uma meia<br />

dúzia de piruetas. Ela precisa ser<br />

derrotada por meio de objurgatórias,<br />

que façam sentir ao homem o horror<br />

da má fé em que se encontra. E através<br />

de atitudes que o desmoralizem<br />

aos olhos de terceiros, para que ele<br />

não possa ser nocivo. Numa palavra, a<br />

Igreja é militante e a má fé tem que ser<br />

vencida na luta; é com espírito de luta<br />

que se deve combater as heresias.<br />

Única inimizade da<br />

qual Deus é autor<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> em 1973<br />

oportuno, ser o instrumento do castigo<br />

de Deus. Esse é o nosso espírito<br />

de luta e de intransigência. Estamos<br />

numa guerra declarada e a mais terrível<br />

de todas porque é a guerra entre<br />

os “filhos da serpente” e os filhos<br />

de Nossa Senhora.<br />

Arquivo <strong>Revista</strong><br />

São Luís Grignion de Montfort<br />

disse muito bem que nunca<br />

ninguém destruirá essa recíproca<br />

inimizade. A única inimizade<br />

que Deus fez é a existente<br />

entre os filhos do demônio<br />

e os filhos de Nossa Senhora.<br />

E como tudo quanto o<br />

Criador realiza é bem feito, essa<br />

inimizade é perfeita, quer<br />

dizer, vai ao extremo do ódio<br />

sobrenatural que ressalva o desejo<br />

de salvar essas almas. E é<br />

dessa inimizade, desse ódio sacral<br />

que as nossas almas precisam<br />

estar cheias. Ódio que<br />

deve fazer de nós os Apóstolos<br />

dos Últimos Tempos, combativos,<br />

zelosos, intransigentes<br />

e nunca apóstolos abobados e<br />

traidores da causa que deveriam<br />

defender. É essa a grande<br />

lição que se desprende para<br />

nós da vida de São Silvério.v<br />

(Extraído de conferência de<br />

19/6/1967)<br />

1) Do francês: excesso, exagero.<br />

Flávio Lourenço<br />

Portanto, nós compreendemos<br />

quanto há de disparatado no ecumenismo<br />

levado à outrance 1 , quer dizer,<br />

no desejo de aplicar métodos de<br />

uma doçura estúpida, traiçoeira, facinorosa,<br />

contra aqueles que estão<br />

empreendendo a demolição da Santa<br />

Igreja Católica. É preciso pegar o<br />

látego, à imitação de Nosso Senhor<br />

quando expulsou os vendilhões do<br />

templo, empregar as palavras de fogo<br />

d’Ele contra os fariseus hipócritas,<br />

ter a espada incandescente de<br />

São Miguel Arcanjo, precipitá-los<br />

para fora da Igreja. E, no momento<br />

Jesus expulsa os comerciantes do Templo - Catedral de Santa Maria, Astorga, Espanha<br />

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