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frequentações e desse contato,<br />
acaba não se instruindo e não<br />
se tornando católico.<br />
Então, nós compreendemos<br />
como é uma tolice pretender<br />
combater os hereges por meio<br />
de ditos ecumênicos, imaginando<br />
que gente tão péssima, simplesmente<br />
por sorrisinhos e pequenas<br />
amabilidades pode ser<br />
trazida à Fé Católica. Eles recebem<br />
o sorriso permanente, contemplam<br />
o espetáculo do amor<br />
contínuo para com todos os homens,<br />
a bondade da Santa Igreja<br />
ao mesmo tempo tão elevada,<br />
tão séria, tão aprazível, que é<br />
considerada uma mãe verdadeiramente<br />
cheia de ternura e uma<br />
mestra plena de sabedoria.<br />
Se eles recusam isso estão de<br />
má fé, a qual não pode ser vencida<br />
simplesmente com uma meia<br />
dúzia de piruetas. Ela precisa ser<br />
derrotada por meio de objurgatórias,<br />
que façam sentir ao homem o horror<br />
da má fé em que se encontra. E através<br />
de atitudes que o desmoralizem<br />
aos olhos de terceiros, para que ele<br />
não possa ser nocivo. Numa palavra, a<br />
Igreja é militante e a má fé tem que ser<br />
vencida na luta; é com espírito de luta<br />
que se deve combater as heresias.<br />
Única inimizade da<br />
qual Deus é autor<br />
<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> em 1973<br />
oportuno, ser o instrumento do castigo<br />
de Deus. Esse é o nosso espírito<br />
de luta e de intransigência. Estamos<br />
numa guerra declarada e a mais terrível<br />
de todas porque é a guerra entre<br />
os “filhos da serpente” e os filhos<br />
de Nossa Senhora.<br />
Arquivo <strong>Revista</strong><br />
São Luís Grignion de Montfort<br />
disse muito bem que nunca<br />
ninguém destruirá essa recíproca<br />
inimizade. A única inimizade<br />
que Deus fez é a existente<br />
entre os filhos do demônio<br />
e os filhos de Nossa Senhora.<br />
E como tudo quanto o<br />
Criador realiza é bem feito, essa<br />
inimizade é perfeita, quer<br />
dizer, vai ao extremo do ódio<br />
sobrenatural que ressalva o desejo<br />
de salvar essas almas. E é<br />
dessa inimizade, desse ódio sacral<br />
que as nossas almas precisam<br />
estar cheias. Ódio que<br />
deve fazer de nós os Apóstolos<br />
dos Últimos Tempos, combativos,<br />
zelosos, intransigentes<br />
e nunca apóstolos abobados e<br />
traidores da causa que deveriam<br />
defender. É essa a grande<br />
lição que se desprende para<br />
nós da vida de São Silvério.v<br />
(Extraído de conferência de<br />
19/6/1967)<br />
1) Do francês: excesso, exagero.<br />
Flávio Lourenço<br />
Portanto, nós compreendemos<br />
quanto há de disparatado no ecumenismo<br />
levado à outrance 1 , quer dizer,<br />
no desejo de aplicar métodos de<br />
uma doçura estúpida, traiçoeira, facinorosa,<br />
contra aqueles que estão<br />
empreendendo a demolição da Santa<br />
Igreja Católica. É preciso pegar o<br />
látego, à imitação de Nosso Senhor<br />
quando expulsou os vendilhões do<br />
templo, empregar as palavras de fogo<br />
d’Ele contra os fariseus hipócritas,<br />
ter a espada incandescente de<br />
São Miguel Arcanjo, precipitá-los<br />
para fora da Igreja. E, no momento<br />
Jesus expulsa os comerciantes do Templo - Catedral de Santa Maria, Astorga, Espanha<br />
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