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Revista Dr Plinio 297

Dezembro de 2022

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Sailko (CC3.0)<br />

hábeis de solapar os meios católicos<br />

é esta.<br />

No momento, nada mais<br />

perigoso para o Brasil<br />

E assim nada mais perigoso para o<br />

Brasil, nesta hora, do que o amortecimento<br />

do princípio de contradição. E<br />

nada mais necessário do que trabalhar<br />

para que, em nosso país, este princípio<br />

tome mais força, mais cor, mais eficiência<br />

em toda a vida mental.<br />

Não sei se um leitor não brasileiro<br />

compreenderá bem toda esta problemática.<br />

Duvido bastante. Mas para<br />

um brasileiro isto é bem mais inteligível.<br />

Sobretudo para Vós, Senhor<br />

Adoração dos Reis Magos - Castel<br />

Vecchio, Verona, Itália<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> em janeiro de 1956<br />

Jesus, que, deitado num berço<br />

rústico, sondais, entretanto,<br />

até o fundo as almas e os corações.<br />

Para Vós que, sendo<br />

a Sabedoria incriada e tendo<br />

nascido d’Aquela que é a Sede<br />

da Sabedoria, conheceis totalmente<br />

a índole de cada povo,<br />

a todos amais, a todos quereis<br />

santificar. Para Vós, que desde<br />

toda a eternidade tão particularmente<br />

amastes o povo brasileiro<br />

e o predestinastes a uma<br />

grandeza que encherá a História<br />

de amanhã.<br />

Nossa obra é principalmente<br />

de mirra. Queremos que os católicos<br />

militantes e praticantes<br />

Vos amem sem mescla<br />

de qualquer outro<br />

amor. Que só sirvam<br />

a um Senhor.<br />

Que sejam cada qual<br />

em seu coração uma<br />

cidade sem divisão,<br />

contra a qual nada<br />

pode o inimigo. Que<br />

não olhem para trás,<br />

ao empunhar o arado,<br />

e que no afã de<br />

semear não se esqueçam<br />

de arrancar a erva<br />

daninha.<br />

De certo modo, os católicos<br />

militantes e praticantes<br />

são, também eles, sal da<br />

terra e luz do mundo. Em<br />

parte depende da cooperação<br />

deles que o mundo não<br />

se corrompa, nem caia nas<br />

trevas. Queremos que eles<br />

sejam um sal muito e muito<br />

salgado, uma luz posta<br />

no mais alto da montanha<br />

e muito brilhante. Neste<br />

sentido, Senhor, é nossa<br />

cooperação. Este é o presente<br />

de Natal que acumulamos<br />

durante o ano inteiro<br />

para vos oferecer. Outros<br />

vos darão o incenso de<br />

suas inúmeras obras, capazes<br />

de um bem inapreciável. Nós nos<br />

inserimos nessa grande obra, queimando<br />

em abundância, no solo bem amado<br />

do Brasil, a mirra austera, mas odorífera<br />

do “sim, sim; não, não”.<br />

Que Maria Santíssima aceite essa<br />

mirra em suas mãos indizivelmente<br />

santas e vo-las ofereça. Ela terá para<br />

Vós então o encanto do ouro e do incenso,<br />

com alguma coisa a mais: e isto<br />

lhe virá do suor, do sangue de alma<br />

e das lágrimas de um apostolado<br />

que tem suas horas muito amargas…<br />

Mas na Cruz está a luz. E neste<br />

amargor o melhor da alegria e da<br />

beleza de nosso apostolado. v<br />

(Extraído de Catolicismo n. 60,<br />

dezembro de 1955)<br />

Arquivo <strong>Revista</strong><br />

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