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ABDIB | ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INFRAESTRUTURA E INDÚSTRIAS DE BASE
2.8 RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Parece haver consenso de que, em decorrência da pandemia do Covid-19 - em todas as suas fases,
incluindo a que culminou com o fechamento do porto de Shanghai - e da guerra Rússia-Ucrânia, haverá
ajustes nas cadeias produtivas globais ou cadeias globais de valor, com alterações na dinâmica
do comércio internacional.
De fato, o risco de depender de poucas fontes de fornecimento de insumos e de produtos, fenômeno
do crescimento da globalização verificado a partir dos anos 1990, mostrou-se evidente com o desabastecimento
ocorrido, o que está levando governos e empresas a procurarem alternativas de suprimentos.
Desta forma, o Brasil deve olhar para dentro, promovendo um processo de reindustrialização consistente,
que tenha como focos a transição energética rumo a uma economia mais verde e inovações da
indústria 4.0 e tecnologia 5G. Contudo, também deve olhar para fora, buscando cada vez mais a sua
inserção competitiva na economia internacional, por meio de uma agenda que inclua:
Acordos de comércio
e de investimentos
• Acordos internacionais em bens, serviços e
investimentos são o melhor caminho para a
inserção do Brasil de forma equilibrada, gradual
e previsível.
Entrada do Brasil
na OCDE
• O Brasil deve avançar de forma metódica e
progressiva na OCDE, de acordo com nossos
avanços de competitividade, dando destaque
à dimensão da sustentabilidade;
Facilitação
de comércio
• Conclusão do Portal Único de Comércio Exterior
para reduzir custos de operações de
importação e exportação por meio da simplificação
e desburocratização dos procedimentos
de comércio exterior;
• Avanço nas negociações de acordos de reconhecimento
mútuo do programa Operador
Econômico Autorizado (OEA) com as principais
economias mundiais.
Financiamento
às exportações
• Modernização do sistema público de financiamento
às exportações de bens e serviços para
assegurar que as empresas brasileiras possam
competir em condições de igualdade com
seus concorrentes no comércio internacional;
• Adoção de taxas competitivas em relação ao
mercado externo;
• Revisão das políticas de garantias;
• Previsibilidade e regularidade nos recursos
do Proex-Equalização e Proex-Financiamento
disponibilizados ao longo do ano.
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