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AGENDA DE PROPOSTAS PARA A INFRAESTRUTURA 2022

3.5 ILUMINAÇÃO PÚBLICA

O setor de iluminação pública floresceu amplamente

nos últimos anos, estimulado pela Resolução

Normativa 414/2010, da Agência Nacional

de Energia Elétrica (ANEEL), que determinava a

transferência da gestão da infraestrutura pública

aos Municípios.

Desde então, diversos Municípios celebraram

contratos de parcerias público-privadas (PPP) para

viabilizar essa gestão, sob uma ótica de modernização

dos parques de iluminação pública. Hoje, o

setor divide com o saneamento básico o papel de

protagonista nas concessões municipais.

A larga experiência de projetos traz consigo

bons exemplos de práticas exitosas e, por

outro lado, ilustra a necessidade de alguns

aprimoramentos, seja em temas já presentes

desde o nascedouro do setor, seja por aqueles

que evidenciam a necessidade de ir adiante,

aprimorando o potencial da infraestrutura de

iluminação pública.

No primeiro grupo, o destaque é, sem dúvida,

na ampliação da utilização da Contribuição para

o Custeio da Iluminação Pública (COSIP). Criada

em 2002, a COSIP é a responsável pelo sucesso

dos contratos, tendo em conta sua solidez e

liquidez como fonte de recursos ao pagamento

e garantia das contraprestações públicas. No

entanto, a utilização da COSIP ainda é vista com

contornos bastante limitados, impedindo, por

exemplo, seu emprego em projetos que abracem

novas tecnologias, o que constitui, justamente,

o segundo grupo, voltado à ampliação

do potencial dos projetos de iluminação pública.

O enfrentamento desses temas, diretamente relacionados,

é essencial para que o setor possa evoluir

com maior segurança jurídica e alinhado com

as novas tecnologias, cuja implantação dialoga diretamente

com o aproveitamento e a otimização

da infraestrutura de iluminação nos Municípios.

A ABDIB entende que a implantação de novas

tecnologias urbanas é imprescindível ao desenvolvimento

nacional, sendo certo que as cidades

têm papel preponderante na atração de investimentos

e na melhoria da qualidade de serviços

ofertados à população, cada vez mais concentrada

nos centros urbanos.

O conceito de cidades inteligentes (smart cities)

domina o debate urbanístico e desenvolvimentista

mundial e se insere numa competição cada

vez mais acirrada pelos grandes centros urbanos

globais. A oferta de serviços alinhados com

o avanço tecnológico e com as demandas sociais,

industriais e de negócios é um diferencial

nessa concorrência e aquelas cidades mais bem

preparadas terão uma vantagem na atração de

investimentos globais.

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