SCMedia News | Revista | Abril 2023
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
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ABRIL <strong>2023</strong><br />
impacto nos seus fornecedores, que têm<br />
curiosidade em avaliar o tipo de soluções<br />
adotadas pela empresa, especialmente em<br />
áreas de cariz tecnológico. Tendo isso em<br />
conta, avança que “as competências que temos<br />
desenvolvido e as soluções que temos adotado<br />
começam a fazer parte do nosso portfolio”,<br />
como é o exemplo da Cibersegurança, uma<br />
nova área em que apostaram.<br />
FORNECEDORES ENQUANTO<br />
PARCEIROS<br />
Um dos projetos mais críticos que têm é o<br />
estabelecimento do programa de relação com<br />
os fornecedores. “O que nós queremos criar<br />
é esta envolvência com bastante dinamismo<br />
onde, além de reconhecermos quem são os<br />
nossos melhores fornecedores, um bocadinho<br />
como se faz nas áreas comerciais de premiar os<br />
melhores comerciais, e reconhecer e premiar<br />
quem são os nossos melhores fornecedores em<br />
determinadas categorias ou setores”, defende<br />
Diogo Serras Pereira.<br />
A NOS SGPS faz uma avaliação para avaliar<br />
os seus parceiros em várias valências, como por<br />
exemplo cumprimento de contratos, busca de<br />
inovação ou sustentabilidade. “O que fazemos<br />
com isto é, quem tem uma avaliação abaixo<br />
de 70%, é chamado para ter reuniões com as<br />
direções de cliente para desenharem um plano<br />
de melhoria. Não é só olhar para os melhores<br />
e premiá-los. Queremos também ajudar os que<br />
mais precisam, porque também precisamos<br />
deles”, explica o diretor de compras.<br />
Para além disso, apostar na dinâmica que<br />
referia anteriormente de desafiarem os seus<br />
fornecedores a trazerem inovações e, também<br />
eles, a desafiá-los a fazer diferente. “Não<br />
procuramos soluções que já vieram propor<br />
internamente, ou que estão a responder a<br />
cadernos de encargos que nós lançámos no<br />
mercado. Queremos que, com base nas suas<br />
teias de relações com clientes, nos tragam<br />
novidades, inovação, para que nós possamos<br />
questionar internamente se tem ou não<br />
interesse”, aponta.<br />
“Esta lógica de nós, por um lado, pensarmos<br />
na negociação tradicional interna, mas<br />
olharmos também para as necessidades que<br />
temos do outro lado, e percebermos se algum<br />
destes modelos se adaptam, é uma coisa que<br />
tentamos fazer cada vez mais, e daí a lógica<br />
de impactful business”, conclui Diogo Serras<br />
Pereira. •