SCMedia News | Revista | Abril 2023
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
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SCM Supply Chain Magazine 51<br />
• Blockchain ;<br />
• RV – Realidade virtual / RA – Realidade<br />
aumentada;<br />
• IoT – Internet of Things;<br />
• Digital Twins;<br />
• WMS – Warehouse Management System; /<br />
WES – Warehouse Execution System;<br />
• Sistemas de armazenagem automáticos;<br />
• Sistemas de separação automáticos;<br />
• Soluções Pick To Light / Put To Light;<br />
• Voice Picking;<br />
• RFID;<br />
• Drones.<br />
Na definição de iniciativas de automação ou<br />
digitalização da operação de armazenagem<br />
é essencial garantir o alinhamento destas<br />
iniciativas com a estratégia da empresa,<br />
apostando em use cases selecionados com um<br />
retorno de investimento claramente identificado,<br />
e para os quais existe o buy-in dos diferentes<br />
stakeholders. Os casos de sucesso confirmam<br />
que existe maior valor em iniciativas cirúrgicas e<br />
estratégicas de transformação digital, do que em<br />
megaprojetos de complexidade excessiva que, na<br />
maioria dos casos, inviabiliza o seu sucesso numa<br />
fase muito precoce.<br />
COMO SE AVALIA O DESEMPENHO DE<br />
UM ARMAZÉM?<br />
A performance do armazém influencia de<br />
forma significativa a capacidade de diferenciação<br />
de uma empresa, por exemplo, através do seu<br />
potencial para a redução de custos e otimização<br />
de níveis de serviço, ou permitindo a realização<br />
de operações finais de valor acrescentado que<br />
podem contribuir para o aumento do valor do<br />
produto e melhorar a experiência do cliente.<br />
Ou ainda servindo como plataformas de crossdocking,<br />
consolidação ou transhipment que<br />
permitem reduzir os custos de transporte.<br />
A operação de armazenagem deve por isso ser<br />
pensada em total alinhamento com a estratégia<br />
da empresa, tendo em conta dimensões como:<br />
• Localização;<br />
• Layout e uso do espaço;<br />
• Equipamentos de armazenagem e<br />
movimentação;<br />
• Processos de receção, conferência, arrumação,<br />
picking, embalagem e expedição;<br />
• Automatismos;<br />
• Sistemas e tecnologias de informação;<br />
• Níveis de serviço definidos;<br />
• Sazonalidade na produção ou procura;<br />
• Requisitos de customização ou adição final de<br />
valor.<br />
Um estudo recente da McKinsey & Company1,<br />
aponta as seguintes causas como as principais<br />
para uma deficiente performance da operação de<br />
armazenagem:<br />
• Ausência de uma estratégia de foco<br />
tecnológico para a melhoria da eficiência e<br />
qualidade;<br />
• Falta de metodologias e de uma abordagem<br />
estruturada para a identificação de causas<br />
raiz para os baixos níveis de performance;<br />
• Não existência de um projeto de melhoria<br />
contínua para a excelência da operação de<br />
armazenagem;<br />
• Falta de uma perspetiva “end-to-end” da<br />
cadeia de abastecimento que considere<br />
a totalidade dos seus processos, custos e<br />
interfaces com cadeias de abastecimento<br />
externas.<br />
É essencial avaliar de forma contínua a<br />
performance da operação de armazenagem<br />
com o objetivo de identificar desalinhamentos<br />
relativamente aos objetivos definidos e definir<br />
soluções neste seguimento. Esta avaliação de<br />
performance é normalmente realizada através<br />
da definição clara de indicadores e sua contínua<br />
monitorização, nomeadamente:<br />
• Indicadores de produtividade - Permitem<br />
avaliar a capacidade da equipa em operar