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Cultura de Bancada, 17º Número

Cultura de Bancada, 18º número, lançado a 12 de junho de 2023

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cartolinas, bandeiras gigantes e estandartes.

O Colectivo Ultras 95, apresentando os seus

habituais panos “C95”, dava também um

colorido especial com várias dezenas de

bandeiras pequenas.

Jogo a decorrer e os adeptos

bracar0, numa interessante vibração visual

promovida pelo abanar de várias bandeiras.

As claques do FC Porto também iam

mantendo um apoio regular, atingindo o seu

auge, naturalmente, após o primeiro golo.

A expulsão do jogador portista Wendell,

pouco tempo depois, motivou ainda mais

os bracarenses que até ao momento não

deixavam de apoiar a sua equipa, revelando

uma coesa postura de bancada. Os instantes

que se seguiram à expulsão foram de

apreensão para a generalidade dos adeptos

portistas, levando a uma maior intervenção

dos responsáveis das duas claques a fim

de galvanizar os restantes adeptos. Um

maior apoio acabou por conduzir a equipa

ao segundo golo, imediatamente após a

equipa do Braga ficar reduzida também a

dez jogadores. O golo portista resultou num

bonito momento de euforia onde ficou

manifestada a união, já há muito evidente,

existente entre jogadores e adeptos. Digna de

destaque foi também a tochada levada a cabo

pelos Casuals Porto, algo que foi sucedendo

ao longo da época de forma bastante cuidada

mas ao mesmo tempo impactante.

Terminado o jogo, a festa foi azul

com os grupos a aproximarem-se o mais que

podiam do relvado, estando diante deles um

aparato policial digno de cenário de um filme

norte americano. Se todos concordamos que

a garantia da segurança é algo inquestionável

neste tipo de eventos, deveríamos talvez

pensar o que de tão grave poderia ter

acontecido se os adeptos portistas tivessem

estado mais próximos dos jogadores do seu

amado clube, num momento festivo.

Após a habitual demora no arranque

dos autocarros, o veículo que transportava o

Colectivo foi alvo de uma avaria mecânica,

chegando mesmo a pegar fogo. Durante o

tempo de espera por um novo autocarro, na

qual a ajuda prestada pelos Super Dragões

foi essencial, o grupo manteve-se na berma

da estrada, sem no entanto perder a boa

disposição e o espírito de confraternização. O

novo autocarro acabaria por chegar cerca de

uma hora depois.

Com a viagem a menos de metade

é a vez da camioneta onde seguiam membros

dos Super Dragões avariar, tendo alguns

elementos que entrar na camioneta do

Colectivo. Este tipo de episódio, não sendo

de forma alguma novidade no seio dos ultras

portistas, é assim revelador das boas relações

que se vivem entre os dois grupos.

Estes adeptos, chegados à Invicta

por volta das 3h, horas antes do início de

uma semana de trabalho - deram então

por terminada mais uma época onde ficou

provado, por parte dos Ultras Porto, um fiel

acompanhamento da equipa ao longo de

todo o ano. A Supertaça a discutir com o

principal rival no início da próxima temporada

marcará o recomeço de tudo, outra vez.

Por G. Guimarães

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