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Cultura de Bancada, 17º Número

Cultura de Bancada, 18º número, lançado a 12 de junho de 2023

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Amarante x Lusitânia

Fiz-me à estrada com a ideia que

este jogo tinha muito para dar e, no final, não

desapontou as minhas expectativas. Estive

perante dois clubes históricos e, ainda para

mais, ambos tentavam a subida por isso era

certo um ambiente vibrante tanto dentro das

quatro linhas como fora delas.

Cheguei a Amarante uma hora e

meia antes do jogo para comprar bilhete

e assistir ao ambiente nas imediações do

estádio.

Ainda sem sinal das camionetas

dos adeptos forasteiros já existia uma grande

onda de amarelo (Lusitânia), podendo

mesmo dizer que, nas bilheteiras e num bar

perto do estádio, vía mais amarelo do que

preto e branco.

A faltar meia hora, para o esperado

início da partida, começou a chegar mais

gente afeta à equipa da casa (Amarante) e

também chegaram os três autocarros que

transportaram os adeptos do Lusitânia até

Amarante.

Depois de ver o ambiente fora do

estádio segui caminho para a minha porta,

onde fiquei surpreendido de não existir

nenhum tipo de revista.

Já dentro do estádio, a faltar 10

minutos para o começo do jogo, a bancada

da casa estava praticamente lotada e pouco

faltou para encher por completo.

É de felicitar a coreografia feita

pelos Ultras do Lusitânia na entrada das

equipas.

Um jogo vibrante como se esperava,

adeptos fervosos de um lado e do outro. Uma

disputa dentro e fora de campo e mas sempre

com respeito mútuo.

Chegou o intervalo e fui ao bar

buscar a cerveja com álcool, a tão desejada

nos principais escalões. Acabei por encontrar

um adepto fanático pelo o Amarante com o

qual dei duas de treta e no final da conversa

ofereceu-me não uma cerveja mas três. Em

seguida convidou-me para ir para mais perto

dos Ultras do Amarante na segunda parte. No

final do jogo ainda me ofereceu a camisola

dos Ultras Amarante que ele próprio usava.

Um jogo que acabou por ficar 0-0,

sem golos mas com muita emoção e história.

E é caso para dizer que “fui sem nada e trouxe

tudo…”

O que mais me saltou à vista foram

dois pontos, um negativo e um positivo. O

ponto negativo foi o preço que paguei por

um jogo do Campeonato Portugal (7 euros),

a meu ver é um preço elevado para os dias

que correm em Portugal. O lado positivo, e

mais bonito, é ter presenciado um jogo do

Campeonato de Portugal com cerca de 1500

adeptos nas bancadas, onde dou nota dos

mais de 400 adeptos presentes afectos ao

Lusitânia.

Por R. Laranjeiro

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