Revista Girolando edição 135 - jul/ago/set

CLECIO DUARTE
característica, é um animal com a garupa
extremamente inclinada.
A avaliação genética das características
lineares é calculada como
a habilidade prevista de transmissão
(PTA), similar às demais características
produtivas e reprodutivas avaliadas
no PMGG. Entretanto, no sumário, as
características lineares são publicadas
na forma de STA (abreviatura do inglês
para Standardized Transmitting
Ability ou Habilidade de Transmissão
Padronizada). Mas, afinal, o que seria
a STA e por qual motivo ela é usada
para expressar os resultados das avaliações
lineares? A STA nada mais é
do que a PTA padronizada, ou seja,
medida em desvios-padrão e utilizada
para comparar características medidas
em diferentes unidades. Tentar incluir
várias características expressas em diferentes
unidades, como por exemplo
escores e centímetros no mesmo gráfico,
é quase impossível. A solução prática
para exibir várias características no
mesmo gráfico é padronizar cada uma
delas, permitindo que você compare
facilmente diferentes características do
mesmo touro e veja quais delas têm os
valores mais extremos. Noventa e nove
por cento de todas as STAs estão dentro
do intervalo de -3,0 a +3,0, o que significa
que, em alguns casos, podemos
encontrar touros com STA fora des-
se intervalo. O valor de STA igual a 0
(zero) representa a média da raça para a
característica em questão. Animais com
STA maior do que zero estão acima da
média e animais com STA menor do
que zero, abaixo da média. A interpretação
da STA de um touro nos diz quão
extrema a sua progênie deverá ser.
Somente com a informação da STA
não conseguimos comparar numericamente
a diferença entre a média das filhas
de um touro “A”, com STA +3, para,
por exemplo, a largura posterior do
úbere, em relação à média dos filhos de
um touro “B”, com STA -3, para a mesma
característica. Para fazermos essa
comparação é necessária uma informa-
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