L+D85
Edição do segundo semestre de 2023 da Revista L+D - Luz | Design | Arquitetura.
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Divulgação<br />
¿QUÉ PASA?<br />
LUZ, COR, AÇÃO!<br />
Feco Hamburger<br />
“Que se quer com a cor? Afirmar ou se perder? Apenas<br />
vivê-la” (Hélio Oiticica).<br />
Foi com essa ideia na cabeça que a arquiteta Fernanda<br />
Carvalho convidou o estúdio Bijari – um centro de criação<br />
atuante na convergência entre arte, design e tecnologia – para<br />
cola borar na última edição do Night Lab, em Brasília.<br />
O Night Lab é uma iniciativa do Sesi Lab (veja matéria nesta<br />
edição) que ocorre toda primeira quinta-feira do mês no museu,<br />
após sua programação normal de visitação. Trata-se de iniciativa<br />
inspirada no programa After Dark, do Exploratorium, de São<br />
Francisco, nos Estados Unidos, com resultados expressivos na<br />
aproximação do público adulto com a ciência. É a primeira experiência<br />
nessa linha realizada no Brasil.<br />
A cada edição, o projeto aborda um tema que se desdobra<br />
em performances, shows, oficinas e experiências, mixando conhecimento<br />
e fruição – muita fruição.<br />
A temática da edição de julho propunha imergir o visitante<br />
em uma atmosfera cromática e luminosa de preenchimento<br />
etéreo. O gigantesco painel de LED com resolução 4 K de<br />
84 m² situada no átrio do museu recebeu uma videoarte, pensada<br />
para ocupá-lo “luminosamente”, com formas e espaços<br />
em movimen tos de luz e cor que brincam com a percepção do<br />
espec tador, mesclando o bi com o tridimensional.<br />
O evento contou ainda com oficinas desenvolvidas pela<br />
equi pe de educadores do museu, com criação de luminárias coloridas,<br />
serigrafia fluorescente e pintura com luz, além de uma<br />
“Conversa poética” com os artistas Lucia Koch e Feco Hamburger<br />
e o físico Marcelo Knobel.<br />
“Estamos vivendo um excesso de imagens hiper-realistas e<br />
mutações velozes, com muitos conteúdos se sucedendo, sempre<br />
em telas pequenas. Quisemos desmaterializar as imagens,<br />
fundindo-as ao ambiente e criando um exagero sensorial, cromático<br />
e espacial” – explica Fernanda. (G.F.)<br />
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