A ILUMINAÇÃO ARQUITETÔNICA Feco Hamburger Para atender à necessária modernização com mínima interferência no edifício, tombado, Penna propôs nu vens acústicas, intercaladas entre as nervuras, abrigando todas as instalações. No vazio central, Mariana propôs uma série de downlights para iluminar o piso de baixo, sem deixar sobras de luz, de modo a não interferir na visualização externa da cobertura. Nas áreas expositivas do piso superior, foi previsto um sistema de trilhos eletrificados para a colocação de projetores com um engenhoso sistema de lentes intercambiáveis, de modo a per mitir quaisquer possibilidades expositivas. Já no piso inferior, a laje tipo “caixão perdido” é lisa, sem nenhuma nervura. Foi criado um padrão de distribuição homo gêneo, composto de luminárias tubulares difusas de 70 mm de diâmetro, espaçados de acordo com a modulação do edifício, e deixada uma previsão de carga para futuras instalações museográficas. Para valorizar a cobertura nervurada, desejo expresso do arquiteto, foram propostas luminárias orientadas a 90°, como se fossem “visores” translúcidos, fixadas nas extremidades de cada plano de forro e apontadas para dentro do edifício, “criando contraste entre os diferentes planos dessas nervuras”, explica Mariana. Esse sistema, contudo, não garante a iluminação dos pergolados das extremidades; assim, projetores lineares de facho elíptico foram propostos no piso junto a elas, como complemento. Por questões orçamentárias, contudo, esse item não foi implantado. A esse respeito, comenta Mariana, “várias especificações foram substituídas ou eliminadas, trazendo prejuízos ao projeto. A percepção do concreto também foi prejudicada pela adoção de um IRC inferior ao especificado” – completa. Toda a iluminação arquitetural remete à modulação do edifício, incluindo o espaçamento das linhas tubulares sob a laje lisa (foto central). Na mesma imagem, ao fundo, iluminação tipo wallwasher valoriza o painel de Athos Bulcão, reconstituído no local conforme projeto original de Niemeyer. Jomar Bragança 48
A iluminação exalta o ritmado das vigas, que, por sua vez, repete a elegância da forma estrutural do topo, em uma composição quase musical. Ao fundo, vê-se parte da área expositiva, onde as linhas tubulares difusas já ostentam roupagem colorida. Leonardo Finotti 49
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