L+D85

A ILUMINAÇÃO EXPOSITIVA
O projeto museográfico teve início quando boa parte da
iluminação já estava adquirida e instalada, o que fez que algumas
propostas para a iluminação fossem de acréscimo, enquanto
outras foram de alteração. Fernanda fez aos curadores
uma série de perguntas: quais aparatos científicos deveriam ser
iluminados, quais necessitariam de penumbra, quais continham
le gendas a iluminar e quais irradiavam luz (projeções, por exemplo).
Colocou as respostas em uma planta, criando uma espécie
de zoneamento da luz. Os curadores – que gostaram muito
desse mapeamento – solicitaram que se acrescentasse “alguma
coi sa de cor”. Baseada nisso, ela propôs alterar internamente
as luminárias tubulares sugeridas pela Atiaîa, subs tituindo sua
iluminação em 3.000 K por RGBW. Além disso, solicitou acréscimo
de trilhos eletrificados com projetores (com as mesmas
características dos anteriores) intercalados às linhas difusas. Os
projetores, monocromáticos, em 3.000 K foram des tinados à
iluminação dos aparatos, adaptados caso a caso. Já as tubulares
foram programadas para exibir um gradiente estático de cores,
variando ao longo do espaço entre frias e quentes, conforme o
mapeamento inicial. Além de iluminar corretamente cada item,
essa solução agregou imensa poesia a toda a ciência ali exposta,
aspecto amplamente elogiado pelos curadores.
Originalmente brancas (comparar com imagem da p. 48),
as luminárias tubulares das áreas expositivas ganharam um
sistema RGB que permitiu a criação de um gradiente de cores
no teto, desenhado conforme a vocação de cada espaço.
Na imagem à direita, um sistema de iluminação wallwasher
(3.000 K) ilumina o painel de imagens e informações.
50