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Revista da Misericórdia #46

MAIORIADADES foi o tema lançado para reflexão nesta última edição da Revista da Misericórdia. Logo a partir da capa, que reflete a Dendrocronologia (método científico pelo qual se define a idade de uma árvore com base no crescimento dos anéis do seu tronco), convidamos à descoberta do seu interior e às reflexões ali presentes. Destacamos a entrevista a Manuel Sobrinho Simões, onde assume que “envelhecer é uma chatice”, passando por outros textos que defendem a valorização de todas as idades como sendo MAIORES. Porque a IDADE não é um simples número, importa considerar as contribuições de cada geração e, como sociedade, mudarmos o pensamento.

MAIORIADADES foi o tema lançado para reflexão nesta última edição da Revista da Misericórdia.
Logo a partir da capa, que reflete a Dendrocronologia (método científico pelo qual se define a idade de uma árvore com base no crescimento dos anéis do seu tronco), convidamos à descoberta do seu interior e às reflexões ali presentes. Destacamos a entrevista a Manuel Sobrinho Simões, onde assume que “envelhecer é uma chatice”, passando por outros textos que defendem a valorização de todas as idades como sendo MAIORES. Porque a IDADE não é um simples número, importa considerar as contribuições de cada geração e, como sociedade, mudarmos o pensamento.

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#46

Atualidades

ENVELHECER É UMA CHATICE

ENTREVISTA A MANUEL

SOBRINHO SIMÕES

muitas situações que não dão chatices mas temos muitas outras

em que esses problemas oncológicos são acompanhados de

toxicidades colaterais que propiciam muito mal-estar. Mas sim,

é verdade que por volta de 2050, 60% dos cancros serão

controláveis, todas as semanas há novas descobertas.

Foi considerado em 2015 o patologista mais influente a

nível mundial, como reagiu com esta distinção?

Sempre me interessei muito por fazer ensino de patologia em

todo o mundo. Trabalho muito na Ásia - China e Japão - África,

América Latina e Europa de leste.

Como lida com esta exposição que os prémios nacionais e

internacionais lhe conferem?

Gosto muito de receber prémios; tenho mesmo orgulho disso

por causa dos meus filhos e netos. E entendo que é merecido

porque trabalho que me mato, mas também não fiz mais do

que a minha obrigação.

Está a ser humilde…

Não se trata de humildade. Sou razoavelmente adequado ao

que faço... Sou um fazedor. Fui sempre muito bom aluno;

trabalhei muito e por isso ganhei vários prémios. E reconheço

que tenho também grande capacidade de juntar pessoas e

instituições.•

POR CARLA NOGUEIRA (JORNALISTA)

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