Revista da Misericórdia #46
MAIORIADADES foi o tema lançado para reflexão nesta última edição da Revista da Misericórdia. Logo a partir da capa, que reflete a Dendrocronologia (método científico pelo qual se define a idade de uma árvore com base no crescimento dos anéis do seu tronco), convidamos à descoberta do seu interior e às reflexões ali presentes. Destacamos a entrevista a Manuel Sobrinho Simões, onde assume que “envelhecer é uma chatice”, passando por outros textos que defendem a valorização de todas as idades como sendo MAIORES. Porque a IDADE não é um simples número, importa considerar as contribuições de cada geração e, como sociedade, mudarmos o pensamento.
MAIORIADADES foi o tema lançado para reflexão nesta última edição da Revista da Misericórdia.
Logo a partir da capa, que reflete a Dendrocronologia (método científico pelo qual se define a idade de uma árvore com base no crescimento dos anéis do seu tronco), convidamos à descoberta do seu interior e às reflexões ali presentes. Destacamos a entrevista a Manuel Sobrinho Simões, onde assume que “envelhecer é uma chatice”, passando por outros textos que defendem a valorização de todas as idades como sendo MAIORES. Porque a IDADE não é um simples número, importa considerar as contribuições de cada geração e, como sociedade, mudarmos o pensamento.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Pag | 24
#46
Ação
Social e
Comunidade
25N DIA DE LUTO E DE LUTA
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as
Mulheres constituí um marco no combate à violência exercida
contra todas as mulheres. E a cada 25 de novembro renovam-
-se esforços: a luta inacabada contra este fenómeno e o luto
por cada mulher assassinada. Duas faces de um movimento só
que expõe as desigualdades e a discriminação contra as
mulheres. E que se impõe ante as normalidades que as
invisibilizam.
Na marcha desse movimento que reclama uma sociedade
mais igual, no passado dia 25 de novembro, a Casa Abrigo
D. Maria Magalhães, resposta de acolhimento para vítimas
de violência doméstica, procurou, uma vez mais,
sensibilizar e mobilizar a comunidade local para o
problema. Ancorada na arte como veículo para a
construção de diálogos e para transformação social, a
iniciativa integrou uma peça de teatro e uma exposição,
ambas focalizadas na mulher: nas suas forças e
fragilidades.
Femina 2.0., do Grupo de Teatro Amador AVISCENA,
retratou a subtil mas vil discriminação de uma mulher no
trabalho e na sociedade. Representando situações recorrentes
do dia-a-dia, Femina 2.0 trouxe a palco mulheres minimizadas
e esquecidas no seu talento, dedicação ou competência.
Mulheres que a sociedade não reconhece. Mulheres que o
público conhece.