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Revista da Misericórdia #46

MAIORIADADES foi o tema lançado para reflexão nesta última edição da Revista da Misericórdia. Logo a partir da capa, que reflete a Dendrocronologia (método científico pelo qual se define a idade de uma árvore com base no crescimento dos anéis do seu tronco), convidamos à descoberta do seu interior e às reflexões ali presentes. Destacamos a entrevista a Manuel Sobrinho Simões, onde assume que “envelhecer é uma chatice”, passando por outros textos que defendem a valorização de todas as idades como sendo MAIORES. Porque a IDADE não é um simples número, importa considerar as contribuições de cada geração e, como sociedade, mudarmos o pensamento.

MAIORIADADES foi o tema lançado para reflexão nesta última edição da Revista da Misericórdia.
Logo a partir da capa, que reflete a Dendrocronologia (método científico pelo qual se define a idade de uma árvore com base no crescimento dos anéis do seu tronco), convidamos à descoberta do seu interior e às reflexões ali presentes. Destacamos a entrevista a Manuel Sobrinho Simões, onde assume que “envelhecer é uma chatice”, passando por outros textos que defendem a valorização de todas as idades como sendo MAIORES. Porque a IDADE não é um simples número, importa considerar as contribuições de cada geração e, como sociedade, mudarmos o pensamento.

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Pag | 25

Ação

Social e

Comunidade

No mesmo domínio cénico, a exposição SinCera trouxe-nos as

máscaras. As máscaras que outrora traziam as mulheres ao

palco quando este espaço lhes era oficialmente interdito. As

máscaras também noutros tempos usadas em bailes e

cerimónias para ocultar a identidade. As máscaras que

carregamos ainda hoje para esconder a verdade.

Diz Machado de Assis que “A dissimulação é um dever quando

a sinceridade é um perigo”. Em contexto protegido,

convidamos as mulheres acolhidas na Casa Abrigo D. Maria

Magalhães, a depor as suas máscaras. A materializar o

momento da denúncia e, por conseguinte, o fim de uma de

normalidade fingida. A verdade despida de medos,

estereótipos e preconceitos. E do debate entre a aparência e a

essência, um novo Ato.

Sob a orientação da artista plástica Filipa Godinho,

SinCera trouxe-nos o testemunho cru, honesto e franco das

mulheres acolhidas na Casa Abrigo. •

POR MARIA JOÃO FERNANDES (COORDENADORA DA CASA ABRIGO D. MARIA

MAGALHÃES)

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