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Novembro 2009 - eBooksBrasil

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Trabalhamos juntos no Teatro Guaíra e no SATED/PR, no qual Yara era presidente e,<br />

eu, secretário.<br />

Convivi com ela momentos marcantes da história do nosso teatro. A relação profissional<br />

e a militância política assumiu uma proporção de companheirismo e grande amizade.<br />

Minha admiração por esta grande mulher, está concentrada em características sólidas de<br />

sua personalidade: transparência, dignidade, ética, respeito, inteligência, sensibilidade,<br />

discernimento, capacidade e acima de tudo, COMPETÊNCIA!<br />

Deveriam existir mais "YARAS" por aí...<br />

Claudia Martins – Atriz. Bailarina. Dubladora.<br />

Hugo Sandes – Ator. Diretor e produtor teatral. Dramaturgo.<br />

Claudia trabalhou com Yara no ano da fundação da TV Globo e logo se tornaram<br />

amigas. Depois, na peça "Flor de Cactus" no Teatro Copacabana. Trabalhamos os três<br />

juntos no show da boate Fred's "Carlos Machado's Holliday" e vimos Yara no palco em<br />

"Onde Canta o Sabiá" no Teatro do Rio (hoje Teatro Cacilda Becker). Conhecemos o<br />

talento dela.<br />

É portanto, fácil escrever sobre Yara Sarmento, uma amiga querida a quem só podemos<br />

elogiar. Não elogio de amigos comprometidos, mas daqueles que julgam com justiça. É<br />

uma ATRIZ DAS BOAS!<br />

Se nos fosse possível abstrair as qualidades de inteligência, de artista, de profissional,<br />

ainda assim, sobraria o matiz mais forte da personalidade dela: o ser humano lindo que<br />

é.<br />

Cleverson Cavalhereiro – Ator. Diretor teatral. Cenógrafo. Iluminador.<br />

Coordenador dos Espaços Cênicos do CCTG (Equipe Técnica).<br />

Eu lembro, quando entrei no teatro nos anos oitenta. Participava daquelas manifestações<br />

de apoio aos artistas e funcionários do Teatro. Vários manifestos e discussões<br />

calorosas surgiram naquele período. Eram tempos de mudanças. A presença daquela<br />

mulher a frente de tudo, gigante e de voz firme, liderando estes debates, chegava a me<br />

dar medo. Quando a conheci nos bastidores do Teatro, percebi que ela era baixinha,<br />

menor que eu, e olha que não sou dos maiores. E com o passar do tempo, aquela voz<br />

tornou-se leve, aveludada e cativante, como de uma mãe. Yara, muito obrigado por me<br />

fazer acreditar no teatro.<br />

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