Novembro 2009 - eBooksBrasil
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Música e Projetos Especiais, o qual estava sob sua responsabilidade. Luciana e<br />
Aluízio Cherobim acompanhando o terrorismo, propuseram ao “Tonante” que eu<br />
assumisse a secretaria executiva do Troféu Gralha Azul, já que tinha sido uma<br />
de seus criadores. O prestígio e a generosidade do casal foram decisivos naquele<br />
momento. O superintendente, atendendo-os, deu-me a incumbência.<br />
Com a descompatibilização do governador Requião à sua candidatura ao<br />
Senado, assumiu o vice Mario Pereira. Ouvindo a secretária de Estado da<br />
Cultura, professora Gilda Poli e ainda os músicos da Orquestra Sinfônica do<br />
Paraná, convidou Loureiro a retirar-se do cargo. A justiça divina tardou mas não<br />
falhou. Por sua arrogância, seu total despreparo pro serviço público,<br />
deslumbrado pelo poder (afinal, que poder?) e pelas mordomias que lhe foram<br />
permitidas, “a máquina de ideias” como o chamava o governador Requião,<br />
Loureiro levou pra ocupar a diretoria artística, um argentino bruto e<br />
descompensado que mais parecia guarda-costas de gangster. Tal figura, também<br />
evaporou do recinto.<br />
Capítulo 03: Gestão Nitis Jacon, 2º governo Requião. A propósito do respeito e<br />
da admiração que sempre tive pela Nitis, fiz campanha quando da sua<br />
candidatura ao Senado. Sua nomeação à presidência do Teatro foi recebida com<br />
grande alegria por mim e pela maioria dos integrantes da classe artística.<br />
Ao tomar posse, Nitis transformou-se. No seu discurso inicial, desqualificou<br />
integrantes da classe teatral a propósito da, à época, Comissão Estadual de Artes<br />
Cênicas – CEAC. Ficamos pasmos. No cargo, acabou por não deixar boas<br />
marcas na Casa e na classe. Os embates entre nós duas foram pesados. Na<br />
função de assessora da direção artística, não podia deixar de dizer, também, à<br />
presidente o que me pareceu procedente e oportuno. Por força do ofício, fiz<br />
muitos questionamentos que não a agradaram. Nitis saiu do Teatro pra<br />
candidatar-se à Câmara Federal, não sendo eleita.<br />
A secretária de Estado da Cultura, professora Vera Maria Haj Mussi Augusto,<br />
acumulou o cargo. De imediato, estancou os projetos: “Paranização” e<br />
“MERCOSUL”, os quais Nitis realizou com a chancela do governador. Sem<br />
continuidade, o dinheiro público foi jogado pela janela. Fogueira de vaidades.<br />
A Secretária com seus compromissos junto a Pasta, pouco tempo teve pra<br />
dedicar-se ao Teatro.