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Novembro 2009 - eBooksBrasil

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duas, nos protegia. Imagine uma criança brincando de cuidar de duas crianças! Ela já<br />

era assim o que é até hoje: MÃEZONA!<br />

Houve um hiato no tempo. Aos 20 e poucos anos comecei a trabalhar com ela. Que<br />

criatura maravilhosa, observava. Minha admiração era tanta que procurava, já na época,<br />

pesquisar o verdadeiro significado da palavra ética e chegava a conclusão que a palavra<br />

refletia a pessoa de Yara Sarmento. Não precisava de mais nada.<br />

Que riqueza que herdei em tê-la como amiga. Quanto orgulho em saber que faço parte<br />

desse seu imenso amor.<br />

Vitoria Arabela Sahão – Administradora de empresa. Assistente social. Ex-<br />

professora da Universidade Estadual de Londrina. Ex-coordenadora da Pró-<br />

Reitoria de Extensão e Ação Comunitária da Universidade Norte do Paraná. Ex-<br />

chefe de gabinete da diretora-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra –<br />

gestão Nitis Jacon. Relações institucionais/captação de recursos para projetos do<br />

CCTG.<br />

Expressões com as quais Yarinha costuma brincar comigo, são lembranças de<br />

momentos hilários e outros mais sérios, de nossas tantas conversas: “mãe do Sultão”,<br />

“me escuta, cã”, “favorita do harém”, “princesa fenícia”. Essas, sempre acrescidas de<br />

primorosos adjetivos e interpretações.<br />

Imagino que de todos que registraram suas lembranças e depoimentos, eu seja uma das<br />

amigas mais recentes, mas com a intensidade de sentimento e respeito que transcendem<br />

ao tempo que esta amizade tem.<br />

Quando recém cheguei ao Teatro Guaíra, convidada a trabalhar no gabinete da<br />

presidência, eu, uma “pé vermelho” de Londrina, instalada num ambiente totalmente<br />

diferente às minhas convivências até então, Yara recebeu-me com atenção, e se dispôs a<br />

apresentar-me às questões da Casa. A partir daí fui descobrindo a “pessoinha” fumante,<br />

culta, humorada, chatinha também, sem ser incomodativa e dona de uma irreverência<br />

aguçada de extrema polidez (paradoxal, mas é verdade). Assim, você foi apresentando-<br />

se para mim! Descobri-a também combativa nas questões da militância cultural, até hoje<br />

engajada nas discussões e ações que fortalecem a classe artística! Seu arrojo e sua<br />

coragem merecem registros por viver além de seu tempo! A vida concedeu-lhe graça e<br />

você a desfruta! Com toda esta multiplicidade de vida e ainda protagonista de sua<br />

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