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Novembro 2009 - eBooksBrasil

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78<br />

Na área da dança, alguns coreógrafos levam bailarinos a varrer o chão, a<br />

esfregações uns nos outros ou no que seja. Movimentos que se repetem ao<br />

infinito. Uma chatice.<br />

O ator, o bailarino “pelados” em cena, um sem dizer palavra por intermináveis<br />

minutos, o outro rolando sobre coisas impensáveis, resultam de “criações<br />

geniais”.<br />

Alguns escritores, poetas, críticos de arte, cineastas, autores teatrais etc., usam<br />

linguagem da Constelação do Cisne que a maioria dos terráqueos não entende.<br />

Pra alguns, esse nada é tradução das novas técnicas, das novas linguagens.<br />

Alguns estão experimentando tanto, desconstruindo tanto, avançando tanto,<br />

inovando tanto que nem os aficionados aguentam.<br />

Não se sabe o que pensar: falta de aprendizado? De bagagem artística, cultural?<br />

De talento? Tudo não passa de simples brincadeira? Alguns, oportunistas,<br />

aproveitam o vazio destes tempos, pra pretender que estão fazendo ARTE.<br />

Pra não serem julgados pré-jurássicos, alguns jogam-se no chão louvando o<br />

“artista” e sua “obra”.<br />

Aproveitando a oportunidade, quero dizer que arte popular não é sinônimo de<br />

coisa “reba”, sem qualidade, sem conteúdo. Muito pelo contrário. Expressando<br />

nossos usos, costumes, tradições, deve ser estimulada e difundida.<br />

As manifestações populares são essenciais por mostrar o que temos de criativo,<br />

de rico, de belo, de visão da vida. O que não se pode é alijar – por “elitista” – a<br />

arte/cultura fruto de estudo, de elaboração, de trabalho, de talento, realizada por<br />

profissionais que atuam nessa área.<br />

Infelizmente – parece – vivemos tempos nos quais o erudito, o acadêmico, o<br />

clássico, o refinado, são uma “afronta” ao povo. Esse entendimento – pode-se<br />

concluir – parte de pessoas ignorantes ou com propósitos outros que não têm<br />

nada a ver com o artístico-cultural. Se o grande público continuar a não ter<br />

acesso a essa arte / cultura, permanecerá na indigência intelectual.<br />

Será que é exatamente isso o pretendido pelos “Tonantes”?<br />

28. JANE: Sendo servidora pública estadual e ao mesmo tempo militante cultural,<br />

através do SATED/PR e do Fórum das Entidades Culturais –<br />

Curitiba/Paraná, viveu problema funcional ou de outra natureza?

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