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Novembro 2009 - eBooksBrasil

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80<br />

A administração Loureiro - como todas - teve boas ações e outras negativas.<br />

Neste relato refiro-me particularmente ao caráter da pessoa.<br />

O governador Roberto Requião no seu costumeiro cavalheirismo, declarou à<br />

imprensa que nossa atitude era “imbecilidade explícita”. Eu respondi, também,<br />

publicamente: “sua excelência está coberto de razão. Somos, mesmo, “imbecis<br />

explícitos” uma vez que acreditamos no seu discurso de campanha ao Palácio<br />

Iguaçu”. Dá-lhe imbecilidade.<br />

Indicado pelo irmão Eduardo, o governador nomeou o ator carioca. Sentado no<br />

“trono” da superintendência, o “Tonante” promoveu contra mim arquitetada<br />

vingança. Armou situação que me levou a processo administrativo POR<br />

RACISMO. Inventou esse absurdo, usando um servidor do Teatro que<br />

ambicionava ascender funcionalmente.<br />

Minha asquerosa postura RACISTA – disse o citado servidor, nosso colega – foi<br />

exposta, na odiosa frase que eu teria pronunciado numa reunião da Associação<br />

dos Funcionários:<br />

“Fico estarrecida, “caio preta e dura” com o descaso da diretoria com o Pessoal<br />

desta Casa” (esta expressão, se não me equivoco, super antiga, sempre foi “caio<br />

dura e preta”, no sentido de “caio fulminada”). Essa foi a manifestação<br />

RACISTA. A ideia de Loureiro, também, era me demitir do quadro funcional do<br />

Estado, além das penas legais cabíveis ao hediondo crime. Neste caso,<br />

igualmente, cavaram, cavaram, mas não acharam nada que desse razão ao que<br />

planejaram. Ronald Catarino, então presidente da Associação dos Funcionários,<br />

corajosamente, esclareceu ao superintendente que naquela reunião não houve<br />

nenhuma menção a racismo. Ronald falou e escreveu pras paredes.<br />

O servidor denunciante, nosso colega, meses depois, infelizmente, ascendeu aos<br />

céus por força de um infarto fulminante.<br />

Sofri durante meses à disposição da secretaria de Estado da Administração. Não<br />

tendo culpa, pude responder com firmeza às acusações, inclusive, junto a<br />

Procuradoria Geral do Estado. Resumo, Loureiro – puto da cara - teve que me<br />

receber de volta no Teatro. No primeiro momento fui colocada embaixo de uma<br />

escada, numa sala gelada, sem ventilação nem luz direta, mais uma vez sem ter o<br />

que fazer. Rancoroso, Loureiro retaliou duramente. Naquela ocasião Cloris<br />

Ferreira, corajosamente, me deu apoio. Fui prestar serviços no Departamento de

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