Novembro 2009 - eBooksBrasil
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VIA CRUCIS<br />
À Ail Machado, Alceni Sério, Antonio Alves de Oliveira Neto, Antonio Marcos dos<br />
Santos, Beatriz Gessner, Carmen Hoffmann, Eduardo Nascimento, Eros Merlin<br />
Trevisan, Inah, Hugo Vidal e família, Juni, Gene e Jane Feres,<br />
Mousinho/Staniscia/Rocha. Lucinha Corrêa, Lucio “Gabiroba” Togo Mange, dona<br />
Maricota, Irene, Girão, Marisa, Marly e família, Marigel Machado, Marly Garcia<br />
Correia, Neivo Beraldin, Olguinha Mussi, Terezinha Mussi de Oliveira, Rafael<br />
Camargo, Regina e Nelson Kaluff e Warly Martins Ribeiro.<br />
Páscoa, tempo de reflexão sobre os ensinamentos de Jesus.<br />
Lamentavelmente, antes, durante e depois do Nazareno, o ser humano foi e é<br />
capaz de tudo para alcançar o que ambiciona. É claro que existiu e existe gente boa.<br />
Deus nos acuda e nos aproxime dos que são do bem!<br />
As filosofias contribuíram e contribuem pra que seres pensantes vivessem e<br />
vivam com decência.<br />
As mensagens de Jesus, nos três anos que falou ao seu povo e depois registradas<br />
nos Evangelhos pra todas as gentes, muitas vezes são temas de inflamados discursos<br />
não levados à ação. Pra alguns, a pregação teatral e catártica rende montanhas de<br />
dinheiro. Quanto mais ignorante for o povo, melhor. São maiores as condições pra<br />
manipulá-lo, mantê-lo em constante pânico com a possibilidade do inferno. Dá-lhe<br />
exploração. O medo mais que a fé embota o raciocínio, a capacidade de discernimento.<br />
Pelos que seguem, de verdade, as palavras de Jesus – dirá o Mestre em sua<br />
misericórdia – valeram a pena as falações e os suplícios da Paixão.<br />
Os cristãos celebram na Semana Santa os últimos dias de Cristo em Jerusalém.<br />
O fechar das cortinas de sua missão entre os mortais.<br />
A moça lembra que em Antonina a família participava das cerimônias. A<br />
procissão da Sexta-feira Maior era o máximo. Multidões acompanhavam o féretro,<br />
vestidos adequadamente pra ocasião solene. A imagem do Senhor em tamanho natural –<br />
a escultura, com cabelos verdadeiros, tão perfeita que inspirava medo pelas marcas do<br />
flagelo e a expressão do sofrimento - era conduzida num esquife roxo.<br />
Rezas e cantos fúnebres acompanhavam o percurso. As matracas eram batidas<br />
de tal forma que arrepiavam geral.