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iii FEBRE REUMÁTICA

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GUILHERME L<br />

e cols.<br />

Etiopatogenia da<br />

febre reumática<br />

cardíaca na população chinesa<br />

(23) e observou-se que<br />

reduzido número de pacientes<br />

com insuficiência<br />

mitral e/ou estenose mitral<br />

apresentavam a variante<br />

alélica associada à baixa<br />

produção de TGF-ß1 e,<br />

portanto, esses pacientes<br />

estão predispostos a desenvolver<br />

alto grau de fibrose<br />

e calcificação.<br />

TNFα (“tumor necrosis<br />

factor-alpha”), uma citocina<br />

pró-inflamatória, apresenta-se<br />

aumentada no<br />

soro e no tecido cardíaco<br />

em diversas cardiopatias<br />

(24) . Em população de<br />

mestiços mexicanos, portadores<br />

de doença reumática<br />

cardíaca, foi mostrado<br />

que alelos do gene TNFα<br />

localizados na região que<br />

promove aumento da<br />

transcrição do gene TNFα<br />

(região promotora) foram<br />

predominantes nos pacientes<br />

quando comparados<br />

com indivíduos normais (25) .<br />

No entanto, não foi observada<br />

associação com o<br />

dano valvular (25) .<br />

A análise do polimorfismo<br />

do gene da enzima<br />

conversora da angiotensina-1,<br />

que tem alta atividade<br />

em tecido valvular, demonstrou<br />

que pacientes<br />

com febre reumática, portadores<br />

de uma variante<br />

alélica denominada “DD”,<br />

apresentavam maior risco<br />

Figura 1. Desenho esquemático dos componentes estruturais do S. pyogenes. A. A<br />

estrutura do S. pyogenes é formada por uma cápsula de ácido hialurônico, que confere<br />

à bactéria sua aparência mucóide quando cultivada em ágar e contribui para sua aderência<br />

à orofaringe. A parte externa da parede celular é composta de proteínas M, T e R<br />

e ácido lipoteicóico (LTA), um polímero composto de fosfoglicerol, que faz a ligação da<br />

bactéria à fibronectina do epitélio oral. As camadas interna e média da parede celular<br />

contêm carboidratos (N-acetil glucosamina e ramnose) que dividem os estreptococos<br />

nos diferentes grupos de Lancefield. Na parede ainda existem mucopeptídeos e a membrana<br />

protoplasmática, com lipoproteínas antigênicas. B. A proteína M tem aproximadamente<br />

450 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro regiões (A, B, C e D), que<br />

apresentam blocos de repetição. A porção N-terminal (NH 2 ) é polimórfica e variações<br />

nos resíduos de aminoácidos da região A definem os sorotipos de estreptococos. A<br />

porção C-terminal (COOH) é composta pelas regiões C e D conservadas e fazem a<br />

inserção da proteína na superfície da bactéria. C. Células HEp-2 (carcinoma de laringe<br />

humana) colonizadas por S. pyogenes, que se apresentam com aspecto de cocos aderidos<br />

à superfície celular. Aumento de 1.000X. (Foto cedida por Samar Freschi, Laboratório<br />

de Imunologia do Instituto do Coração — InCor/HC-FMUSP.)<br />

Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo — Vol 15 — N o 1 — Janeiro/Fevereiro de 2005 9

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