218RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 28PROGRAMA DEMEDICAMENTOS DE SAÚDEMENTAL BAHIA, 2003-2006RECURSOSMUNICÍPIOAPLICADOSANO HABILITADO (R$ 1.000,00)2003 255 3.4612004 325 3.3922005 341 3.6262006* 357 1.916TOTAL 12.395Fonte:SESAB/ Suvisa/MS* <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/206Centro de Diabetes e En<strong>do</strong>crinologia <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> –Cedeba, Centro de Referência de Atenção àSaúde <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so – Creasi, Hospital OtávioMangabeira, Hospital Juliano Moreira, HospitalMário Leal, Hospital Colônia Lopes Rodrigues,Hospital Manoel Victorino e Materni<strong>da</strong>de TsyllaBalbino. Encontra-se em processo de implanta-ção os Terminais de Atendimento em Saúde –TAS, ferramenta informatiza<strong>da</strong> que agiliza oacompanhamento <strong>do</strong>s pacientes inscritos noPrograma, assim como o controle <strong>do</strong> faturamento<strong>da</strong>s Autorizações de Procedimentos deAlto Custo – Apac.Para melhorar a programação <strong>da</strong>s aquisições demedicamentos, o acompanhamento <strong>do</strong>s pacientesinscritos no Programa e controle <strong>do</strong> faturamento<strong>da</strong>s Apacs, foram aloca<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is profissionaisfarmacêuticos concursa<strong>do</strong>s na Dasf.Embora a contraparti<strong>da</strong> estadual não estejaprevista em legislação, o <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> aplicou entre 2003 e 2006 o equivalente aR$ 44,6 milhões na aquisição de medicamentos,visan<strong>do</strong> garantir a continui<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s tratamentos<strong>do</strong>s pacientes ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s no ProgramaJorge CordeiroA Tabela 29 apresenta os recursos aplica<strong>do</strong>s naaquisição <strong>do</strong>s medicamentos entre 2003 e 2006,para atendimento aos 35.720 pacientes inscritosno Programa, alcançan<strong>do</strong> 89% <strong>da</strong> metaestabeleci<strong>da</strong> para 2006.TABELA 29PROGRAMA DE MEDICAMENTOS DEDISPENSAÇÃO EM CARÁTEREXCEPCIONAL – BAHIA, 2003-2006Assistência Farmacéutica BásicaRECURSOSPACIENTEAPLICADOSANO CADASTRADO (R$ 1.000,00)2003 10.966 33.5472004 19.315 31.1262005 28.577 43.7742006* 35.720 24.228TOTAL 132.675Fonte:SESAB/ Suvisa/MS* <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/206
▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia219GESTÃO DO SISTEMAESTADUAL DE SAÚDEOrganização <strong>do</strong> SistemaEstadual de SaúdePara responder aos desafios coloca<strong>do</strong>s pelasnecessi<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> população baiana e, aomesmo tempo, estabelecer estratégias viáveis deexecução, racionalizan<strong>do</strong> recursos e definin<strong>do</strong>responsabili<strong>da</strong>des para o desenvolvimento <strong>do</strong>processo de trabalho, foram elabora<strong>do</strong>s aAgen<strong>da</strong> Estadual de Saúde e seu respectivo PlanoOperativo para 2006 e desencadea<strong>do</strong> umprocesso de monitoramento e avaliação para oacompanhamento <strong>do</strong> desempenho <strong>da</strong>s ações emetas defini<strong>da</strong>s nestes instrumentos.Está em fase de elaboração um projeto parareestruturação organizacional <strong>da</strong>s DiretoriasRegionais de Saúde – Dires, que irá redefinir operfil e estabelecer uma classificação para asmesmas, de acor<strong>do</strong> com critérios em que sejamconsidera<strong>do</strong>s: número de municípios, áreaterritorial e população de abrangência, assimcomo a oferta de serviços de alta complexi<strong>da</strong>dee de leitos de UTI credencia<strong>do</strong>s na região, o queresultará em diferentes portes de Dires.Com o objetivo de ampliar o acesso <strong>da</strong>população de forma resolutiva e com quali<strong>da</strong>denos diversos níveis de complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistênciaà saúde, e levan<strong>do</strong> em consideração que aorganização <strong>da</strong>s ações de saúde no Esta<strong>do</strong> édetermina<strong>da</strong> pelo Modelo de Atenção a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>pela sua Política de Saúde, as Redes Assistenciaissão uma ferramenta estratégica para a consoli<strong>da</strong>ção<strong>do</strong> modelo vigente.Em 2006 houve um avanço na elaboração <strong>da</strong>versão final <strong>da</strong> Proposta de Reorganização <strong>da</strong>Rede de Assistência à Saúde <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, inicia<strong>da</strong> em2005. Tal proposta é subsidia<strong>da</strong> por estu<strong>do</strong>s deperfil epidemiológico e demográfico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> populaçãoe <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des existentes, capaci<strong>da</strong>des instala<strong>da</strong>s,nível de resolutivi<strong>da</strong>de, etc. Foram considera<strong>do</strong>s,ain<strong>da</strong>, os protocolos estabeleci<strong>do</strong>s no Guia deProtocolos de Saúde <strong>da</strong> Atenção Básica e oscritérios e normas estabeleci<strong>do</strong>s nas portariasministeriais específicas. A proposta deverá serapresenta<strong>da</strong> ao Comitê Gestor <strong>da</strong> SESAB paraanálise e deliberações para a sua implantação.As redes de oncologia e gestação de alto riscoencontram-se em processo de implantação ouimplementação, e as redes de neurologia eoftalmologia em processo de discussão eelaboração.A rede de oncologia tem por finali<strong>da</strong>de odesenvolvimento de ações de promoção,prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitaçãoe cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s paliativos em oncologia a seremdesenvolvi<strong>da</strong>s em to<strong>da</strong>s as macrorregiõesassistenciais de saúde. O Plano Estadual deAtenção Oncológica, elabora<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>diagnóstico <strong>da</strong> atenção Oncológica no Esta<strong>do</strong> –que identificou o fluxo de procedência de 14.442pacientes atendi<strong>do</strong>s em 2005 – e de discussões<strong>do</strong>s critérios e parâmetros defini<strong>do</strong>s pela Portaria<strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde – MS, encontra-se emfase de elaboração e deverá ser encaminha<strong>do</strong> aoMS/Instituto Nacional <strong>do</strong> Câncer/Inca, ain<strong>da</strong> esteano para análise e credenciamento/habilitação<strong>do</strong>s novos serviços. A proposta prevê aimplantação de sete Centros de Alta Complexi-