Desporto&Esport - ed.8

Júlio Coelho , Professor do Ensino Superior na área da
Gestão, ex-atleta, ex-treinador e ex-presidente de clube de
futebol
jcoelho@ipleiria.pt
Futebol tem assumido um papel importante nas dinâmicas
desportivas nas diferentes comunidades no nosso planeta.
Mesmo nos países onde esta modalidade desportiva não
tem tanta adesão de praticantes e assistentes, nem envolve
muito entusiasmo, o futebol tem vindo a conquistar o seu
espaço. Nos mais idosos, assistentes, são as emoções que os
motiva, mas nos mais jovens, são também as esperanças, em
se poderem tornar em “futuras estrelas” e em obter a sua
independência financeira, inspirados nas “atuais estrelas”
(Cristiano Ronaldo e Leonel Messi).
Por outro lado, as organizações profissionais ou amadoras que promovem
essa prática e são agentes das respetivas competições (equipas
ou emblemas), estão sempre à procura de “novos craques” e “novas
formas de treino” para poderem melhorar as performances dos seus
atletas e equipas. Isto acontece porque se acredita, e está comprovado,
que isso pode contribuir fortemente para os seus resultados desportivos
e, consequentemente, para os seus resultados económico-financeiros.
Por conseguinte, é vulgar os dirigentes de hoje, apregoarem pela formação
e venda dos seus “ativos”.
Os métodos de treino têm evoluído ao longo dos tempos. Facilmente
nos recordamos dos tempos em que qualquer treino (de equipa profissional
ou amador e de qualquer escalão etário) começava com um
aquecimento de 20 a 30 minutos de corrida contínua, seguida de uma
“peladinha” (“pelada” ou “racha”), basta recuar cerca de 30 anos.
Depois, entendeu-se ser importante o contacto permanente com a bola
(“treino integrado”), logo desde o início do aquecimento (onde cada
jogador controlava uma bola ou então desenvolvia uma sequência de
passe e receção, conjuntamente com outro colega). Também se foi
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