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Analytica 95

Destaque Obtenção do hidróxido de cobre (II) através de reação química Artigo científico Determinação e eficácia do teor de cloro em águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL Análise de minerais Utilização da titulação potenciométrica para determinação do teor de ferro em amostras de minério de ferro Microbiologia Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico Instrumentação e normalização Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas

Destaque
Obtenção do hidróxido de cobre (II) através de reação química

Artigo científico
Determinação e eficácia do teor de cloro em águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL

Análise de minerais
Utilização da titulação potenciométrica para determinação do teor de ferro em amostras de minério de ferro

Microbiologia
Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico

Instrumentação e normalização
Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas

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REVISTA<br />

Mídia oficial da Instrumentação e<br />

Controle de Qualidade Industrial<br />

Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />

R$25,00<br />

OBTENÇÃO DO HIDRÓXIDO DE COBRE (II)<br />

ATRAVÉS DE REAÇÃO QUÍMICA<br />

ARTIGO CIENTÍFICO<br />

Determinação e eficácia do teor de cloro em<br />

águas sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL<br />

ANÁLISE DE MINEIRAIS<br />

Utilização da titulação potenciométrica para determinação<br />

do teor de ferro em amostras de minério de ferro<br />

MICROBIOLOGIA<br />

Água na indústria farmacêutica do<br />

ponto de vista microbiológico<br />

INSTRUMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO<br />

Os ensaios em argamassas<br />

inorgânicas decorativas


Há 10 anos<br />

ajudando<br />

a construir<br />

um Brasil<br />

mais saudável.<br />

Há uma década, nos comprometemos a tornar<br />

nosso país mais saudável, ao estabelecer bases<br />

nas quais o conhecimento, aliado à ação, pode<br />

beneficiar a vida de milhões de brasileiros.<br />

Nosso comprometimento é com ideias, estratégias,<br />

parcerias e soluções, estabelecendo padrões<br />

para promover a qualidade dos medicamentos<br />

e suplementos em todo o mundo.<br />

Saiba mais:<br />

www.usp.org/usp-brazil


U.S. Pharmacopeia


REVISTA<br />

Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />

ÍNDICE<br />

05 Editorial<br />

06 Agenda<br />

Artigo 1 10<br />

Obtenção do Hidróxido de Cobre (II)<br />

através de reação química<br />

Autores:<br />

Nascimento, L.1*;<br />

Melnyk,A.2;<br />

Santos,N.T.F.3<br />

Artigo 2 14<br />

Determinação e eficácia do teor de cloro<br />

em águas sanitárias comercializadas na<br />

cidade de Maceió/AL<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos1,<br />

Lílian Márcia Dias dos Santos2,<br />

Patrícia Miranda Lima3,<br />

Eliane Costa Souza4,<br />

Nely Targino Do Valle Cerqueira5,<br />

Waléria Dantas Pereira6,<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />

20 Instrumentação<br />

e Normalização<br />

Análise de Minerais 26<br />

24 Microbiologia<br />

4<br />

30 Em foco


REVISTA<br />

Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />

EDITORIAL<br />

Análise nunca é demais<br />

Nunca antes a análise de materiais e o controle de qualidade foram tão importantes na produção industrial<br />

como agora. Atualmente, a excelência, no que diz respeito aos produtos, se faz fundamental para<br />

o crescimento econômico e financeiro da empresa. São diversos os mecanismos e órgãos de fiscalização<br />

que buscam, desse modo, a normalização e padronização para bom proveito do consumidor final.<br />

De olho nisso, a <strong>Analytica</strong> <strong>95</strong> vem abordando temas interessantes para os profissionais da área. Dos<br />

quais podemos destacar dois.<br />

Primeiramente, em microbiologia, Claudio Hirai aborda a importância da análise da água da indústria<br />

farmacêutica, do ponto de vista microbiológico. Isso se deve ao fato dela poder ser usada como matéria<br />

prima, excipiente e solvente. Ou seja, está presente em quase todo o processo da pesquisa, desenvolvimento<br />

e fabricação de medicamentos. Também são abordados, nesse material, os diversos tipos de água<br />

utilizados na indústria farmacêutica.<br />

Também nessa edição, um artigo que tratará da determinação e eficácia do teor de cloro em águas<br />

sanitárias comercializadas na cidade de Maceió/AL. O produto tão comum para a higienização de verduras,<br />

legumes e frutas foi avaliado pelos pesquisadores como o objetivo de verificar o teor de cloro<br />

presente nas marcas comerciais de água sanitária comercializadas na capital alagoense e sua eficiência<br />

na sanitização. A importância desse tipo de pesquisa se dá ao fato de, se a higienização for aplicada de<br />

maneira incorreta, poderá desencadear um veículo importante de contaminação microbiana.<br />

Esses foram dois destaques dessa edição, mas ainda há muito mais para nossos leitores, como análise<br />

de minerais e nossa seção de instrumentação e normalização, onde serão avaliados os ensaios em<br />

argamassas inorgânicas decorativas.<br />

Confira também na <strong>Analytica</strong> <strong>95</strong> as principais novidades do mercado, bem como as datas dos principais<br />

eventos do setor para o segundo semestre de 2018.<br />

Boa leitura.<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

Fale com a gente<br />

Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

11 3900-2390 | Dúvidas, críticas e ou sugestões, entre em contato, teremos prazer em atendê-lo.<br />

Expediente<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Publicidade e Redação: Sylvain Kernbaum | 11 98357-9857 | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />

5


agenda<br />

Agenda 2018<br />

6<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Simpósio Internacional – Empowering a healthy tomorrowt<br />

Data: 01 a 03/08/2018<br />

Local: Sheraton WTC - São Paulo/SP<br />

Informações: uspbrasil@usp.org<br />

II Seminário sobre métodos analíticos avançados em microbiologia<br />

Data: 20/08/2018<br />

Local: Anfiteatro Porf.Urgel de Almeida Lima (Jumbão), no Departamento de Agroindústria<br />

da ESALQ/USP - Piracicaba / SP<br />

Informações: cdt@fealq.com.br ou (19) 3417- 6604 | cdt_apoio1@fealq.com.br ou (19)<br />

3417 - 6637<br />

2nd Pan-American Conference for Alternative Methods 2018<br />

Data: 23 a 24/08/2018<br />

Local: Windsor Florida Hotel - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: metrologia.org.br/wpsite/pan-main/<br />

III Encontro Internacional BrCAST e EUCAST / 6º Simpósio Internacional<br />

Microbiologia Clínica<br />

Data: 10 a 12/08/2018<br />

Local: Hotel Bourbon Ibirapuera - São Paulo / SP<br />

Informações: sbmicrobiologia.org.br/BrCast_SIMC_2018/index.php<br />

Analitica Latin America<br />

Data: 24 a 26/09/2019<br />

Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />

Informações: analiticanet.com.br<br />

BrMass 2018 | 7ª Conferência de Espectrometria de Massa<br />

Data: 08 a 12/12/2018<br />

Local: Hotel Windsor Barra - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: congresso2018.brmass.com<br />

V Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes<br />

Data: 26 a 28/11/2018<br />

Local: Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: cbmri.org.br<br />

7th Latin American Pesticide Residue Workshop (LAPRW)<br />

Data: 05 a 09/05/2019<br />

Local: Foz do Iguaçu / PR<br />

Informações: contato@laprw2019.com.br | (55) 3220 9458<br />

CURSOS<br />

Sociedade Brasileira de Metrologia - Cursos EAD<br />

23/07 a 08/08 - Incerteza da medição<br />

30/07 a 09/08 - Validação de métodos de ensaios<br />

30/07 a 13/08 - Análise e interpretação da Norma ABNT NBR ISO 15189<br />

06/08 a 20/08 - Sistema de gestão da qualidade laboratorial NBR ISO / IEC 17025<br />

13/08 a 17/08 - Indicadores de desempenho da qualidade<br />

20/08 a 30/08 - Controle de instrumentos de medição<br />

27/08 a 06/09 - Auditoria Interna


280


Las do Brasil 31<br />

REVISTA<br />

Ano 16 - Edição <strong>95</strong> - Jun/Jul 18<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Analitica Lab 7<br />

BCQ 48<br />

Bruker do Brasil 31<br />

Chemetric 23<br />

Greiner 39<br />

Laborclin 33<br />

Las do Brasil 29<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Nova Analítica 35 | 45<br />

U.S Pharmacopeia 2 - 3<br />

Prime Cargo 47<br />

Vacuubrand 21<br />

Veolia 37<br />

Vibra-Stop 25<br />

Waters 19<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

8<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Conselho Editorial<br />

Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da<br />

Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de<br />

Cromatografia (CROMA) do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos Eberlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria<br />

de Massas e Sociedade Internacional de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S<br />

Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley<br />

Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação<br />

Brasileira de Agribusiness.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Anastasia Melnyk, Azevedo, K.M., Claudio Kiyoshi Hirai, Cruz, A.M.S, Eliane Costa Souza, Fernandes,T.L.A.P., Francisco Tadeu do N. Santos, João Paulo dos<br />

Santos, Julliany Correia de Oliveira, Luciano Nascimento, Mauricio Ferraz de Paiva, Melo, E. P.A, Moreira, E.W., Priscila de Lima Alves, Waléria Dantas Pereira,<br />

Yalli da Silva Leite Lessa e Yáskara Veruska Ribeiro Barros


PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />

Normas de publicação para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Analytica</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato<br />

com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

Bimestralmente, a revista <strong>Analytica</strong><br />

publica editoriais, artigos originais, revisões,<br />

casos educacionais, resumos<br />

de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação<br />

com as análises industriais, instrumentação<br />

e o controle de qualidade.<br />

Todas as contribuições serão revisadas<br />

e analisadas pelos revisores.<br />

Os autores deverão informar todo e<br />

qualquer conflito de interesse existente,<br />

em particular aqueles de natureza<br />

financeira relativo a companhias interessadas<br />

ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito<br />

apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o<br />

termo de compromisso assinado por<br />

todos os autores, atestando a originalidade<br />

do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos<br />

em português, mas com Abstract detalhado<br />

em inglês. O Resumo e o Abstract<br />

deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma<br />

original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-<br />

-mail, pedimos que a resolução do<br />

escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />

extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados<br />

e enviados por e-mail, ordenados<br />

em título, nome e sobrenomes completos<br />

dos autores e nome da instituição<br />

onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com<br />

endereço completo fone/fax e e-mail<br />

também deverão constar. Seguidos<br />

por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais<br />

e Métodos, Parte Experimental,<br />

Resultados e Discussão, Conclusão)<br />

agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no<br />

texto com o sobrenome do devido autor,<br />

seguido pelo ano da publicação,<br />

segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada<br />

referência citadas no texto devem vir<br />

listadas no fim, com o sobrenome do<br />

autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas<br />

dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume,<br />

fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências.<br />

Referências de contribuições ainda<br />

não publicadas deverão ser mencionadas<br />

como “no prelo” ou “in press”.<br />

Observação: É importante frisar que a <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado.<br />

Isso se deve ao fato que, tendo em vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico<br />

-, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa nesse sentido. Além disso, por questões estratégicas, a revista é<br />

bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados – levando em conta uma média de três<br />

artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores disponibilizarem<br />

seu material em outras publicações.<br />

ENVIE SEU TRABALHO<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Ou por e-mail: editoria@revistaanalytica.com.br<br />

Para outras informações acesse: http://www.revistaanalytica.com.br/publique/<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

9


artigo 1<br />

Obtenção do Hidróxido de<br />

Cobre (II) através de reação<br />

química<br />

Autores:<br />

Nascimento, L.1*;<br />

Melnyk,A.2;<br />

Santos,N.T.F.3<br />

1*Departamento de Física-DF/CCEN-UFPB,<br />

Cidade Universitária - Caixa Postal: 5008 -<br />

CEP: 58059-900, João Pessoa - PB, Brasil.<br />

2Programa de Pós-Graduação em Letras-PPGL,<br />

Centro de Ciências, Letras e Artes-CLA/UFPB, Brasil.<br />

Castelo Branco, Cidade Universitária-Campus I,<br />

CEP: 58051-970,João Pessoa-PB.<br />

3Departamento de Engenharia Civil-DEC,<br />

Centro de Tecnologia-CT/ESTÁCIO-UNIOUL.<br />

Av. Pres. Epitácio Pessoa, 4657 – Tambaú,<br />

CEP: 58039-000, João Pessoa – PB, Brasil.<br />

E-mail(s): luciano.ufcg@gmail.com1*<br />

Imagem ilustrativa<br />

10<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Resumo<br />

Esse trabalho consistiu na preparação e estabilização<br />

do hidróxido de cobre (II) a partir do nitrato de cobre (II)<br />

(Cu(NO3)2) da simples adição de uma solução de NaOH em<br />

temperatura ambiente. Os efeitos do dos íons de Cu2+/Na+<br />

também foram investigados pelo mecanismo de equações na<br />

forma iônica. Desse modo, o objetivo desse trabalho consistiu<br />

em preparar e estabilizar o Cu(OH)2 partindo de rotas simples<br />

em solução aquosa, dispensando o uso de surfactantes para<br />

obter produtos puros.<br />

Palavras-chave: Hidróxido de cobre (II); Equações<br />

Iônicas; Solução de NaOH.<br />

Abstract<br />

Obtaining Copper Hydroxide (II) through Chemical<br />

Reaction<br />

This work consisted in the preparation and stabilization of<br />

copper (II) hydroxide from copper (II) nitrate (Cu (NO3)2) from<br />

the simple addition of a NaOH solution at room temperature.<br />

The effects of Cu2 + / Na + ions were also investigated by the<br />

mechanism of equations in the ionic form. Thus, the objective<br />

of this work was to prepare and stabilize Cu(OH)2 starting from<br />

single routes in aqueous solution, avoiding the use of surfactants<br />

to obtain pure products.<br />

Keywords: Copper hydroxide (II); Ionic equations; NaOH<br />

solution.<br />

1. Introdução<br />

O cobre é um elemento metálico, que pertence ao<br />

grupo 11 (ou 1B) da tabela periódica, está localizado no<br />

4º período. É um metal de transição, de número atômico<br />

29, peso atômico 63,54, dureza 2,5 a 3,0, ponto de<br />

fusão 1.023ºC, brilho metálico, ótimo condutor de calor<br />

e eletricidade, dúctil e maleável. Possui cor marrom-<br />

-avermelhada, é bastante maleável e dúctil (NASCI-<br />

MENTO & MELNYK, 2017).<br />

Apresenta elevada resistência à tensão física e à corrosão.<br />

Possui propriedade não magnética e é de fácil<br />

formação de ligas com outros metais. O cobre em estado<br />

puro, denominado cobre nativo, raramente é encontrado<br />

na natureza.<br />

Normalmente estão associados a outros elementos<br />

químicos em várias formas estruturais, proporções estequiométricas<br />

e combinações químicas, formando diversos<br />

minerais.<br />

Existem dois grupos de minerais: os primários ou<br />

sulfetados, ocorrentes em zonas mais profundas da<br />

crosta terrestre, com mais alto teor em cobre, e os oxidados<br />

ou secundários, de origem mais superficial, de<br />

menor teor em cobre (CHÁVEZ, 2000).<br />

Na natureza, o cobre é um dos poucos metais que<br />

são encontrados naturalmente na sua forma metálica,<br />

que é quimicamente combinado em uma variedade de<br />

compostos na natureza, mas mais comumente na forma<br />

de um sulfeto, como na forma de minerais, como<br />

calcopirita (CuFeS2, com 34,6 % de Cu), a calcocita<br />

(Cu2S, com 79,9 % de Cu), a bornita (Cu5FeS4, com<br />

63, 3 % de Cu), a covellita (CuS, com 66,4% de Cu) e a


• Deixar secar e pesar. Registar o valor.<br />

enargita (Cu3AsS4, com 48,3% de<br />

Cu). Entre os secundários, incluem-<br />

-se os oxidados cuprita (Cu2O,<br />

com 88,8% de Cu), e a tenorita<br />

(CuO, 79,8%Cu); os carbonatados<br />

malaquita (CuCO3.Cu(OH)2,<br />

57,5%Cu), e a azurita (2CuCO3.<br />

Cu(OH)2, 55,3% Cu) e os silicatos<br />

do tipo crisocola (CuSiO3.2H2O,<br />

36 % Cu) (EVANGELISTA, 2002).<br />

O cobre apresenta dois estados de<br />

oxidação Cu+ e Cu2+ (BRADY &<br />

HUMISTON, 1986).<br />

O Hidróxido de Cobre (II),<br />

Cu(OH)2, é um material que apresenta<br />

diversas aplicações, por<br />

exemplo em catálise heterogênea<br />

e em compósitos óticos. É considerada<br />

uma fase metaestável, pois<br />

se converte espontaneamente a<br />

CuO no estado sólido a 150°C e<br />

em solução aquosa a temperatura<br />

ambiente (MACHADO et al.,2014).<br />

Por esse fato, é um potencial<br />

precursor dos óxidos de cobre,<br />

largamente empregados como<br />

semicondutores, precursores de<br />

cerâmicas, eletrodos e sensores de<br />

gás. Objetivo principal deste artigo<br />

é verificar a ocorrência da reação<br />

química e obtenção do hidróxido<br />

de cobre (Cu(OH)2) na obtenção de<br />

um sensor eletroquímico.<br />

2. Materiais e Métodos<br />

2.1 Materiais e<br />

reagentes<br />

• Balança Analítica Digital Microprocessada<br />

com Calibração<br />

Automática, marca Bel, modelo<br />

M214AiH,com resolução 0,0001<br />

g, Repetibilidade 0,0002 g, Linearidade<br />

+/- 0,0003g, campo de<br />

pesagem de 0 a 210 g, campo de<br />

taragem de 0 a 210, tempo de estabilização<br />

4 segundos;<br />

• Nitrato de Cobre II<br />

Cu(NO3)2.3H2O,com teor mínimo<br />

de 99% , e pH 3,5 – 4,5 (5% a<br />

20ºC) do LabFarm.;<br />

• Hidróxido de sódio (NaOH),<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

idade do precipitado. O grau de hidratação do precipitado diminui com o aumento da<br />

concentração de álcalis (l). Além da metaestabilidade do hidróxido, a possibilidade do a<br />

comprado no comercial presença Maia/João de CuO coloidal Começando ou Cu(OH)2 com também cobre deve metálico ser considerada na avaliação do<br />

Pessoa-PB.<br />

dados de solubilidade (AASTRUP<br />

no topo,<br />

et<br />

a<br />

al.,2000).<br />

sequência de produtos<br />

• Erlenmeyer de 250ml; formados é mostrada no diagrama<br />

• Cronômetro de celular, Medições para ver de condutância (VOGEL,1981): (2) e viscosidade (3) indicam que o hidróxido é pelo<br />

o tempo da reação;<br />

menos parcialmente peptizado<br />

• Luva plástica descartável para<br />

Figura em 1- Mecanismo soluções de sequência NaOH de de reações que produzem um<br />

produtos Cu.<br />

manipulação do experimento.<br />

número de compostos coloridos. Começando com cobre metálico no topo, a sequência<br />

2.2 Procedimento de produtos formados é mostrada no diagrama (VOGEL,1981):<br />

Cu<br />

Mg<br />

HNO 3<br />

Experimental<br />

• Pesar a amostra na Balança<br />

Analítica Digital. Registrar o valor;<br />

• Colocar a amostra num Erlenmeyer<br />

e adicionar 30 mL de NaOH,<br />

agitando com uma vareta de vidro<br />

até precipitar todo o Cu(OH)2;<br />

• Deixar sedimentar o sólido e<br />

decantar o líquido sobrenadante;<br />

• Filtrar a mistura;<br />

• Colocar o sólido num vidro de<br />

relógio;<br />

• Deixar secar e pesar. Registar<br />

o valor.<br />

Para o estado de oxidação bipositiva do cobre há um óxido sólido, CuO, e um<br />

hidróxido sólido, Cu(OH)2 No entanto, em alguns ambientes, o hidróxido é metaestável<br />

em relação ao óxido. O hidróxido foi referido como um óxido hidratado cujas<br />

propriedades dependem da temperatura de precipitação, a quantidade de álcali usada, e a<br />

CuSO 4<br />

H 2SO 4<br />

Cu(NO 3) 2<br />

NaOH<br />

CuO Cu(OH) 2<br />

∆<br />

Figura 1- Mecanismo sequência de produtos do Cu.<br />

Fonte: Elaborado pelo próprio autor<br />

Fonte: Autor<br />

A metaestabilidade de soluções<br />

de Cu(OH)2 em NaOH aquoso também<br />

foi é verificado numa temperatura<br />

de 298 K. O hidróxido de<br />

3. Resultados e<br />

cobre (II), Cu(OH)2, um sólido marron<br />

escuro, precipita no fundo do<br />

Discussão<br />

Para o estado de oxidação bipositiva<br />

do cobre há um óxido só-<br />

recipiente com a solução; Ou seja,<br />

com Cu(OH)2 dissolvido em NaOH<br />

lido, CuO, e um hidróxido sólido,<br />

aquoso, a fase sólida se aproxima<br />

mas não atinge a composição<br />

Cu(OH)2 No entanto, em alguns<br />

A metaestabilidade A de metaestabilidade soluções de de soluções de Cu(OH)2 em NaOH aquoso também foi é<br />

Cu(OH)2 em NaOH aquoso também foi é<br />

ambientes, o hidróxido é metaestável<br />

em relação ao óxido. O hi-<br />

CuO. Da mesma forma, a solução<br />

verificado numa temperatura de 298 K. O hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2, um sólido<br />

verificado numa temperatura de 298 K. O<br />

diminuiu<br />

hidróxido<br />

no<br />

de cobre<br />

teor<br />

(II),<br />

de<br />

Cu(OH)2,<br />

cobre, mas<br />

um sólido<br />

marron escuro, precipita no fundo do recipiente com a solução; Ou seja, com<br />

o<br />

Cu(OH)2<br />

marron escuro, precipita no fundo do recipiente<br />

dróxido foi referido como um óxido<br />

valor com não a atingiu solução; Ou o valor seja, com de Cu(OH)2<br />

dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge uma a composição<br />

dissolvido em NaOH CuO. aquoso, Da mesma a fase forma, sólida a<br />

hidratado cujas propriedades de-<br />

solução se aproxima diminuiu saturada mas no teor não de cobre, atinge CuO mas em a composição<br />

o valor NaOH não atingiu o<br />

A metaestabilidade de soluções de Cu(OH)2 em NaOH aquoso também foi é<br />

CuO. Da mesma forma, valor a de solução uma solução diminuiu saturada<br />

pendem da temperatura precipitação,<br />

a quantidade de álcali<br />

aquoso,que no de teor CuO de em cobre, NaOH podem mas aquoso,que o valor ser podem não descrito atingiu ser descrito o pela<br />

verificado numa temperatura equação (1) de (PETRUŠEVSKI 298 K. O<br />

pela<br />

hidróxido et equação al., 2005). de cobre<br />

(1)(II), (PETRUŠEVSKI<br />

Cu(OH)2, um sólido<br />

valor de uma solução saturada de CuO em NaOH aquoso,que podem ser descrito et pela<br />

marron escuro, precipita no fundo do recipiente equação<br />

usada, e a idade do precipitado.<br />

al., (1) 2005). com (PETRUŠEVSKI a solução; et Ou al., seja, 2005). com Cu 3 2( )<br />

2 2 <br />

2 Cu(OH)2<br />

equação (1) (PETRUŠEVSKI et al., 2005).<br />

3<br />

<br />

(1)<br />

aq<br />

s<br />

s<br />

aq<br />

dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida equação<br />

O grau de hidratação do precipitado<br />

diminui Da mesma<br />

Cu se<br />

aproxima (1) (PETRUŠEVSKI<br />

3 2( )<br />

2 mas não<br />

atinge et al.,<br />

a composição 2005).<br />

Vamos escrever a equação na forma 2 <br />

2 aqiônica:<br />

s<br />

s<br />

3<br />

aq <br />

CuO.<br />

com 3 forma, 2<br />

o aumento a solução <br />

da<br />

<br />

2<br />

2 OH <br />

( aq) Cu( aq) Vamos Cu( OH escrever )<br />

2( s)<br />

a equação na forma iônica:<br />

(2)<br />

concentração de álcalis (l). Além<br />

<br />

2<br />

2( ) s<br />

diminuiu OH no teor NaNO de cobre,<br />

2<br />

3<br />

aq <br />

3 2 mas o valor<br />

não<br />

atingiu (1) o<br />

aq<br />

s<br />

<br />

2<br />

2( ) s<br />

2 s<br />

3<br />

aq<br />

valor de uma solução saturada de CuO em NaOH Vamos aquoso,que escrever podem a equação ser descrito na pela<br />

NaNO <br />

Vamos escrever a equação na<br />

2<br />

2 OH <br />

No forma nosso caso, iônica: o hidróxido ( aq) Cu de ( aqsódio, )<br />

Cu NaOH ( ) e 2( nitrato s)<br />

de cobre (II), Cu(NO3)2,<br />

da metaestabilidade equação (1) (PETRUŠEVSKI do dissociarão hidróxido, et al., 2005). Vamos forma escrever iônica: a equação na forma iônica:<br />

<br />

2<br />

2 OH completamente em solução aquosa para formar cátions e ânions, em fases<br />

( aq) Cu( aq) Cu( OH )<br />

2( s)<br />

(2)<br />

a possibilidade do a presença sólida e líquida de<br />

equação <br />

2<br />

diluída, conforme 2 OH (1) <br />

( aq) as equações Cu (PETRUŠEVSKI<br />

( aq) abaixo: Cu( OH ) et al.,<br />

2( s)<br />

2005).<br />

CuO coloidal No 3<br />

ou nosso caso, 2<br />

Cu(OH)2 o hidróxido<br />

NaOH também<br />

Cu de sódio, <br />

<br />

<br />

( s) Na( s) OH<br />

sólida <br />

NaOH 2 e 3 nitrato de cobre (II), Cu(NO3)2, (1)<br />

2( aq) s<br />

2 s<br />

aq<br />

( aq)<br />

e líquida diluída, conforme as equações abaixo:<br />

(3)<br />

2<br />

<br />

deve ser dissociarão considerada completamente na avaliação em solução aquosa No para nosso 3 <br />

formar caso, 2<br />

cátions o<br />

<br />

<br />

e<br />

hidróxido<br />

ânions, Cu em fases <br />

2<br />

2( ) s<br />

de <br />

aq<br />

2 s<br />

3<br />

aq <br />

Vamos escrever a equação Cu( NOna 3) 2( forma aq) Cu iônica:<br />

NaNO<br />

( aq) NaOH 2NO<br />

( s) ( aq)<br />

( s) OH( aq)<br />

sódio, NaOH e nitrato de cobre (II),<br />

2<br />

<br />

do dados sólida de e líquida<br />

solubilidade diluída,<br />

2<br />

conforme<br />

A (AAS- as equações<br />

reação produzirá Cu( Vamos hidróxido 3) abaixo: escrever<br />

2( aq) <br />

de ( aq) cobre a equação 2NO<br />

(II), ( aq)<br />

Cu(OH)2, na forma um iônica:<br />

2 OH composto iônico<br />

( aq) Cu( aq) Cu( OH )<br />

2( s)<br />

sólida Cu(NO3)2, e líquida diluída, dissociarão conforme completamente<br />

NaOH<br />

as equações (2) abaixo:<br />

<br />

<br />

TRUP et NaOH al.,2000). insolúvel que se precipita da solução e nitrato 2de sódio aquoso, NaNO3 (cristalino<br />

( s) Na( s) OH( aq)<br />

2 OH( aq) Cu<br />

( aq) Cu( OH )<br />

2( s)<br />

<br />

No nosso caso, o hidróxido de sódio,<br />

Medições de condutância inodoro e (2) incolor), e outro NaOH composto ( s) em iônico Na e nitrato solução<br />

( ssolúvel. )<br />

OH<br />

de cobre aquosa (II), Cu(NO3)2, para (3)<br />

2<br />

<br />

A ( aq equação ) química equilibrada para<br />

Cu( NO3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />

2<br />

<br />

viscosidade<br />

dissociarão<br />

(3)<br />

completamente<br />

indicam esta que reação em<br />

o seria solução<br />

hi-semelhantdróxido sólida é pelo e líquida menos diluída, parcialmente<br />

conforme Cu( NOas 3) equações<br />

aquosa formar<br />

Cu( NO a esta para cátions<br />

3) 2( (FELTRE, formar<br />

aq) Cu2005),<br />

cátions e ânions,<br />

( aq) 2NO<br />

e ânions, em em fases fases<br />

( aq)<br />

A reação produzirá hidróxido de sólida cobre (II), e líquida Cu(OH)2, diluída, um composto conforme iônico<br />

2( aq) esta NaOH reação abaixo:<br />

( s) seria Cu( semelhante OH )<br />

2( s) a 2esta NaNO (FELTRE,<br />

3( aq)<br />

2005), (4)<br />

peptizado<br />

insolúvel<br />

em<br />

que<br />

soluções<br />

se precipita<br />

de<br />

da<br />

Agora, NaOH<br />

solução e as nitrato<br />

observe que sólida equações<br />

precisamos Cu( NO e líquida de<br />

3) sódio<br />

2( aqde ) 2 NaOH diluída, abaixo:<br />

<br />

<br />

aquoso,<br />

mols ( sde conforme<br />

) hidróxido CuNaNO3 ( OH ) (cristalino<br />

2( de as<br />

s) sódio equações 2NaNO<br />

para 3( aq cada abaixo:<br />

NaOH ) 1<br />

( s) Na( s) OH( aq)<br />

de reações inodoro e que incolor), produzem outro mole composto de nitrato um de iônico cobre NaOH solúvel. (II) que participa A equação <br />

Na da reação. química <br />

2<br />

<br />

OH<br />

Para equilibrada obter a equação (3) para iônica<br />

Cu( NO3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />

número esta de reação compostos seria semelhante completa, coloridos. a esta reescreva (FELTRE, os compostos 2005), iônicos solúveis como cátions e ânions,<br />

A metaestabilidade A metaestabilidade de soluções de soluções de de Cu(OH)2 em Cu(OH)2 NaOH aquoso em NaOH também aquoso foi é també<br />

verificado numa numa temperatura temperatura de 298 K. de O 298 hidróxido K. O de hidróxido cobre (II), de Cu(OH)2, cobre (II), um sólido Cu(OH)2, u<br />

marron escuro, escuro, precipita precipita no fundo no do fundo recipiente do recipiente com a solução; com Ou a seja, solução; com Cu(OH)2 Ou seja, com<br />

dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge a composição<br />

dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge a com<br />

CuO. Da mesma forma, a solução diminuiu no teor de cobre, mas o valor não atingiu o<br />

CuO. Da A mesma metaestabilidade forma, a solução de soluções diminuiu de no Cu(OH)2 teor de cobre, em NaOH mas o aquoso valor não tam<br />

valor de uma solução saturada de CuO em NaOH aquoso,que podem ser descrito pela<br />

valor verificado de uma numa solução temperatura saturada de de CuO 298 K. em O NaOH hidróxido aquoso,que de cobre podem (II), Cu(OH)2, ser desc<br />

marron escuro, precipita no fundo do recipiente com a solução; Ou seja, com<br />

(1)<br />

dissolvido em NaOH aquoso, a fase sólida se aproxima mas não atinge a c<br />

CuO. Da mesma forma, a solução diminuiu no teor de cobre, mas o valor nã<br />

(2)<br />

valor de uma solução saturada de CuO em NaOH aquoso,que podem ser de<br />

No nosso caso, o hidróxido de sódio, NaOH e nitrato de cobre (II), Cu(NO3)2,<br />

dissociarão completamente em solução aquosa para formar cátions e ânions, em fases<br />

No nosso caso, o hidróxido de sódio, NaOH e nitrato de cobre (II), C<br />

dissociarão completamente em solução aquosa para formar cátions (3) e ânions,<br />

A reação produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2, um composto iônico<br />

insolúvel que se precipita da solução e nitrato de sódio aquoso, NaNO3 (cristalino<br />

No nosso caso, o hidróxido de sódio, NaOH e nitrato de cobre (II),<br />

inodoro e incolor), outro composto iônico solúvel. A equação química equilibrada para<br />

dissociarão completamente em solução aquosa para formar cátions e ânions<br />

A reação produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2, um compost<br />

(4)<br />

insolúvel que se precipita da solução e nitrato de sódio aquoso, NaNO3 (c<br />

Agora, ( s) observe ( sque ) precisamos ( aq)<br />

de 2 mols de hidróxido de sódio para cada 1<br />

inodoro e incolor), outro composto iônico solúvel. A equação química equilibr<br />

mole de nitrato de cobre (II) 2que participa <br />

Cu( NO da reação. Para obter a equação iônica<br />

3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />

A reação produzirá hidróxido<br />

completa, reescreva os compostos iônicos solúveis como cátions e ânions,<br />

11<br />

NaOH de esta cobre reação Cu( NO(II), 3)<br />

seria Cu(OH)2, semelhante um a composto esta (FELTRE, iônico 2005),<br />

Cu( NO3 )<br />

2( aq) NaOH ( s) Cu( OH )<br />

22( s) 2NaNO<br />

3( aq)<br />

(4)<br />

<br />

insolúvel que se precipita 2 Na da ( aq) solução OH( aq) e Cu nitrato ( aq) 2 NO<br />

NaOH Cu<br />

A de ( NO<br />

reação<br />

3( sódio aq) Cu( Cu( NO )<br />

2( 3)<br />

s2) 2Na aq) 2NO3( aq)<br />

(5)<br />

3) aquoso, produzirá<br />

2( aq) NaOH hidróxido<br />

( s) Cu( OH<br />

de<br />

)<br />

cobre<br />

2( s) 2NaNO<br />

(II), Cu(OH)2, um compo<br />

NaNO3 (cristalino<br />

3( aq)<br />

Agora, observe que precisamos<br />

2<br />

2de Na2 mols<br />

( aq) OHde ( aq) hidróxido Cu ( aq) de 2 NOsódio NaNO3<br />

3( aq) para Cu( OH cada ) 1<br />

inodoro e incolor), outro composto iônico insolúvel solúvel. 2( s) 2Na ( aq) 2NO<br />

<br />

3( ) (5)<br />

Isso é equivalente a, Agora,<br />

A que equação se precipita<br />

observe<br />

química da<br />

que precisamos<br />

equilibrada solução e<br />

de<br />

para nitrato de sódio aquoso, NaNO3<br />

2 mols de hidróxido de sódio par<br />

NaNO3<br />

mole de nitrato de cobre (II) que participa da reação. Para obter a equação iônica<br />

esta reação seria semelhante a esta (FELTRE, inodoro<br />

2 <br />

2Na( aq) 2OHIsso mole<br />

2005), e incolor), outro composto iônico solúvel. A equação química equili<br />

( aqé )<br />

equivalente Cu de nitrato<br />

( aq) 2 a, NOde cobre<br />

3( aq) Cu( (II) OH ) que<br />

2( aq) participa 2Na ( aq) 2da NOreação. Para obter a equaçã<br />

3( aq)<br />

completa, reescreva os compostos iônicos esta reação solúveis seria semelhante como cátions a esta (FELTRE, e ânions, 2005),<br />

Cu( NO 2 <br />

3) 2( aq) NaOH ( s) Cu( OHcompleta, )<br />

2( s) 2 Na 2NaNO<br />

reescreva 2OH3( aq)<br />

Cu os compostos 2 NO iônicos (4) Cu( OH ) solúveis (6)<br />

2Na como 2NOcátions e<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

aq aq aq aq aq aq aq<br />

( ) ( ) ( ) 3( ) 2( ) ( ) 3( )


marron escuro, precipita no fundo do recipiente com a solução; Ou seja, com Cu(OH)2<br />

Cu equação (1) (PETRUŠEVSKI et al., 2005).<br />

NO 3 2 NaOH dissolvido <br />

dissolvido Cu em<br />

OH A NaOH metaestabilidade em NaOH<br />

<br />

2<br />

aquoso, NaNO aquoso, a fase sólida se aproxima fase 3 de soluções sólida se de aproxima Cu(OH)2 mas em (1) mas não atinge a composição<br />

2( aq) s<br />

2 s<br />

aq<br />

não NaOH atinge aquoso a composição também foi é<br />

metaestabilidade A metaestabilidade de soluções<br />

CuO. Da NO<br />

de CuO. de soluções Da Cu(OH)2 mesma<br />

verificado 3 mesma forma, numa 2 NaOH de forma, Cu(OH)2 em NaOH a solução<br />

temperatura a solução Cu em aquoso<br />

diminuiu de OH NaOH diminuiu também aquoso no<br />

298 K. no <br />

O teor hidróxido 2 NaNO teor foi também de é cobre, foi mas é o valor não atingiu o<br />

amos de cobre, 3<br />

de cobre mas o (II), valor Cu(OH)2, não atingiu um (1) sólido<br />

2( aq) s<br />

2 s<br />

aq<br />

o<br />

verificado numa<br />

escrever<br />

temperatura numa<br />

a equação<br />

temperatura de 298<br />

na forma<br />

K.<br />

iônica:<br />

valor de O 298 hidróxido de uma K. O solução hidróxido de cobre saturada (II), de cobre de Cu(OH)2, CuO (II), em Cu(OH)2, NaOH um sólido aquoso,que um sólido podem ser descrito pela<br />

<br />

2<br />

valor de marron uma solução escuro, precipita saturada no de fundo CuO do em recipiente NaOH aquoso,que com a solução; podem Ou ser seja, descrito com Cu(OH)2 pela<br />

scuro, marron 2 OH( aq precipita ) escuro, Cu( aqno ) precipita fundo Vamos Cu( OH no do escrever equação fundo recipiente )<br />

2( s)<br />

do (1) a equação recipiente com (PETRUŠEVSKI a solução; na com forma a Ou et solução; iônica: al., seja, 2005). com Ou seja, Cu(OH)2 com (2) Cu(OH)2<br />

artigo equação 1 dissolvido (1) (PETRUŠEVSKI em NaOH aquoso, et al., 2005). a fase sólida se aproxima mas não atinge a composição<br />

<br />

2<br />

o dissolvido em No NaOH nosso em aquoso, NaOH caso, o a aquoso, 2 hidróxido fase OH( sólida )<br />

Cu( aq) Cu( OH )<br />

2( s)<br />

(2)<br />

CuO. a fase de<br />

Da<br />

sódio,<br />

mesma<br />

NaOH<br />

forma, a<br />

e<br />

solução<br />

nitrato<br />

diminuiu<br />

de cobre<br />

no<br />

(II),<br />

teor<br />

Cu(NO3)2,<br />

NO aproxima sólida se<br />

3 2 NaOH aproxima mas não atinge mas<br />

de cobre, mas o valor não atingiu o<br />

Cu No NO valor 3 nosso 2 NaOH Cu Cu OH não a composição atinge<br />

<br />

2 NaNO a composição<br />

3<br />

<br />

(1)<br />

2( aq) s<br />

OH 2 s<br />

<br />

2( de ) 2 <br />

2 NaNO<br />

aq<br />

issociarão mesma CuO. Da forma, mesma completamente a solução forma, a diminuiu em solução diminuiu<br />

aq uma aquosa teor caso, solução de o no para cobre, hidróxido teor<br />

s saturada formar de mas cobre, de o cátions valor sódio, CuO mas<br />

s em não e NaOH o ânions, valor atingiu e 3 aquoso,que não nitrato <br />

em o<br />

<br />

fases atingiu de cobre podem o (II), ser descrito Cu(NO3)2, (1) pela<br />

Vamos escrever a equação na forma iônica:<br />

uma valor lida e solução de líquida uma saturada diluída, solução dissociarão conforme de saturada CuO<br />

Vamos<br />

equação em as de<br />

escrever<br />

completamente equações NaOH CuO (1)<br />

a equação<br />

(PETRUŠEVSKI em aquoso,que abaixo: NaOH<br />

na<br />

em aquoso,que<br />

forma<br />

solução podem et<br />

iônica:<br />

al., aquosa 2005). ser podem descrito para ser formar pela descrito cátions pela e ânions, em fases<br />

<br />

2<br />

2 OH<br />

<br />

<br />

( aq) Cu( aq) Cu( OH )<br />

2( s)<br />

(2)<br />

1) equação aOH (PETRUŠEVSKI sólida e líquida <br />

2<br />

2 OH( aq Cu )<br />

Cu NO diluída, conforme<br />

( 3<br />

aq )<br />

Cu 2 NaOH as equações<br />

( )<br />

2( s)<br />

(2)<br />

Cu OH abaixo:<br />

( s) (1) Na(PETRUŠEVSKI ( s) OHet al., 2005). et al., 2005).<br />

( aq)<br />

No nosso <br />

2( ) 2 <br />

2 NaNO<br />

aq caso, o hidróxido s de sódio, (3)<br />

s NaOH e nitrato 3<br />

aq de cobre (II), Cu(NO3)2, (1)<br />

2<br />

<br />

<br />

u( NO Cu 3) 2( aq) Cu( aq) NaOH 2NO( s( ) aq<br />

) Na( s) OH( aq)<br />

NO 3 2 NaOH Vamos No dissociarão nosso escrever caso, completamente a o equação hidróxido na em forma de solução sódio, iônica: aquosa NaOH para e nitrato formar de cátions cobre (II), e ânions, Cu(NO3)2, em (3) fases<br />

<br />

Cu OH <br />

2( ) 2<br />

<br />

2 NaNO<br />

3 2 NaOH<br />

aq <br />

Cu OH s <br />

2 NaNO<br />

s 3<br />

3<br />

aq (1) (1)<br />

2( aq) s<br />

2 s<br />

aq<br />

A reação produzirá Cu( NO<br />

dissociarão hidróxido 3sólida )<br />

2( aqcompletamente )<br />

<br />

e líquida de Cu( cobre ) diluída,<br />

2(II), NO<br />

em conforme (<br />

solução<br />

aq Cu(OH)2, ) as aquosa equações um para composto abaixo: formar iônico cátions e ânions, em fases<br />

2 OH Cu Cu( OH ) (2)<br />

<br />

2<br />

A reação ( aq) produzirá ( aq) hidróxido 2( s)<br />

solúvel<br />

crever Vamos a escrever<br />

que<br />

equação<br />

se precipita<br />

a na equação forma de cobre (II), Cu(OH)2, um composto iônico<br />

sólida da<br />

iônica: na<br />

e A solução<br />

forma iônica:<br />

líquida reação diluída, e produzirá nitrato <br />

conforme de hidróxido sódio <br />

NaOH as equações aquoso, de cobre NaNO3 abaixo: (II), (cristalino Cu(OH)2, um composto iônico<br />

( s) Na( s) OH( aq)<br />

<br />

2<br />

2<br />

insolúvel No nosso que se caso, precipita o hidróxido da de solução sódio, NaOH e nitrato e nitrato de sódio de cobre aquoso, (II), Cu(NO3)2, NaNO3 (3)<br />

) odoro 2 Cu OHe ( aq ( aq incolor), ) )<br />

Cu( aq outro ( OH<br />

) insolúvel<br />

)<br />

<br />

<br />

NaOH<br />

composto 2(<br />

Cu<br />

s)<br />

( OH<br />

(cristalino que<br />

)<br />

dissociarão ( s) <br />

iônico<br />

Nase precipita<br />

( s) inodoro completamente<br />

<br />

solúvel.<br />

OH( aq)<br />

e da A 2<br />

Cu( NO 2( s)<br />

equação <br />

incolor), solução química<br />

em solução outro e nitrato equilibrada<br />

aquosa composto de<br />

(2)<br />

sódio para<br />

para formar iônico aquoso,<br />

(2)<br />

cátions solúvel. NaNO3<br />

e A ânions, equação (cristalino<br />

3) 2( aq) Cu( aq) 2NO( aq)<br />

em química<br />

equilibrada 2<br />

Cuo ( NO hidróxido a de esta e para esta reação seria semelhante a esta (FELTRE, 2005),<br />

(3) fases<br />

sta o nosso reação No caso, seria nosso o semelhante hidróxido caso, inodoro<br />

sólida 3) sódio, incolor), (FELTRE,<br />

2( aq) e A de NaOH<br />

líquida Cu reação sódio, outro 2005), e<br />

( aq) diluída, produzirá composto nitrato NaOH 2NO<br />

de e iônico solúvel. A equação química equilibrada para<br />

conforme ( aq)<br />

hidróxido nitrato cobre (II), de<br />

as equações de cobre Cu(NO3)2, (II),<br />

abaixo:<br />

Cu(NO3)2, Cu(OH)2, um composto iônico<br />

dissociarão o completamente Cu( NOcompletamente ) em NaOH esta solução reação em aquosa seria solução Cu( OH semelhante para ) aquosa formar 2para NaNO a esta cátions formar (FELTRE, e cátions ânions, 2005), e em ânions, fases (4) em fases<br />

3 2( aq) ( s) A<br />

insolúvel<br />

reação<br />

que<br />

produzirá<br />

2( sse ) precipita <br />

hidróxido<br />

da 3( aqsolução )<br />

de cobre<br />

e nitrato<br />

(II),<br />

de<br />

Cu(OH)2,<br />

sódio aquoso, NaNO3 um composto<br />

(cristalino<br />

NaOH iônico<br />

( s) Na( s) OH( aq)<br />

íquida sólida (3)<br />

Agora, diluída, e líquida observe conforme diluída, que insolúvel conforme as precisamos equações Cu inodoro 2<br />

Cu ( que NO NOas e <br />

<br />

3se precipita da solução e nitrato de sódio aquoso, NaNO3 (cristalino<br />

3 ) abaixo: equações<br />

2( de incolor),<br />

aq) 2( aq) 2 NaOH Cu mols outro abaixo: de composto<br />

( s<br />

( aq) ) 2 hidróxido NOCu( OHiônico ) de 2( s) sódio solúvel. 2NaNO<br />

para A equação cada 3( ) 1 química equilibrada (4) para<br />

( aq)<br />

<br />

<br />

esta reação seria semelhante a esta (FELTRE, 2005),<br />

ole NaOH de<br />

( s( )<br />

nitrato<br />

s) OH<br />

Nade ( aq ( s)<br />

cobre OH<br />

inodoro ((II) aq)<br />

Agora, que e incolor), participa<br />

A observe reação outro da que produzirá composto reação. precisamos hidróxido<br />

Para iônico de obter solúvel. 2 de mols a<br />

cobre<br />

equação A de equação (II), hidróxido iônica<br />

Cu(OH)2, química de um sódio equilibrada composto para cada para iônico 1<br />

Cu( NO<br />

ompleta, reescreva mole os esta compostos reação de insolúvel nitrato seria que semelhante de iônicos<br />

3) 2( aq) NaOH cobre precipita solúveis a esta (FELTRE,<br />

( s) Cu( OH )<br />

(II) que da participa solução como e cátions 2005),<br />

2( s) (3) 2NaNO<br />

(3)<br />

2<br />

2<br />

<br />

da nitrato reação. de e sódio ânions,<br />

3( aq)<br />

(4)<br />

2(<br />

Cu<br />

aq) ( NOCu<br />

3) 2( ( aq )) 2Cu NO<br />

( aq( ) aq)<br />

2NO( aq)<br />

Para aquoso, obter a NaNO3 equação (cristalino iônica<br />

NaOH<br />

Cu( NO3)<br />

Cu( NO<br />

Agora,<br />

3) 2( aq) <br />

observe<br />

NaOH<br />

que<br />

( s) <br />

precisamos<br />

Cu( )<br />

de<br />

2( s) <br />

2<br />

2<br />

mols<br />

NaNO<br />

de hidróxido de sódio para cada 1<br />

2<br />

reação A produzirá reação produzirá hidróxido completa, inodoro hidróxido de reescreva cobre e incolor), de (II), os cobre outro Cu(OH)2, compostos (II), Cu(OH)2, um iônicos composto um solúvel. solúveis composto iônico A 3( equação aq)<br />

como iônico química cátions equilibrada e (4) ânions, para<br />

2 <br />

Na<br />

( aq) OH( aq) Cu mole<br />

( aq) esta 2 Agora, reação NOde nitrato<br />

NaOH 3( aq) observe seria semelhante Cu de ( OH cobre<br />

Cu) (II)<br />

( 2( NOs )<br />

que precisamos a 3)<br />

que esta 2(FELTRE, <br />

2<br />

participa Na<br />

( )<br />

da<br />

de 2 mols 2005), 2NO<br />

reação.<br />

<br />

Para<br />

3( aq)<br />

(5) obter a equação iônica<br />

insolúvel que se precipita que se precipita da solução cátions da e solução nitrato e ânions, e de nitrato sódio de aquoso, sódio NaNO3 aquoso, (cristalino NaNO3 de hidróxido (cristalino de sódio para cada 1<br />

completa, reescreva 2 os compostos iônicos NaNO solúveis como cátions e ânions,<br />

3<br />

2mole Nade ( aq) nitrato OH Cu( aq ( de NO ) cobre 3) Cu 2( aq) (II) ( NaOH aq) que 2 NO<br />

( s) participa 3( aq Cu ) ( OH Cu )<br />

2( sreação. ( OH<br />

)<br />

2) 2( NaNO s) Para 2 3( aq obter )<br />

Na a ( aqequação )<br />

2NO3( iônica aq)<br />

(4)<br />

(5)<br />

inodoro incolor), e outro incolor), composto outro composto iônico solúvel. iônico A solúvel. equação A química equação Cu( NO3)<br />

equilibrada química equilibrada para para<br />

NaOH<br />

2<br />

so é equivalente a,<br />

NaNO3<br />

completa, reescreva Agora, observe os compostos que 2precisamos iônicos de 2 solúveis mols de hidróxido como cátions de sódio e para ânions, <br />

o esta seria reação semelhante seria semelhante a esta (FELTRE, a 2esta cada 1<br />

Na(FELTRE, ( aq 2005), )<br />

OH( aq) 2005), Cu ( aq) 2 NO3( aq) Cu( OH )<br />

2( s) 2Na ( aq) 2NO3( aq)<br />

(5)<br />

2 <br />

2Na( aq) 2OH Isso<br />

( aq) é Cu equivalente mole NaOH ( aq de 2 nitrato NO a,<br />

3( aq de )<br />

cobre Cu ( NO ( OH (II) 3)<br />

)<br />

2 que 2( aq) participa 2Na da ( aq) reação. 2NO<br />

Para 3( aq)<br />

obter a NaNO equação iônica<br />

3<br />

u( NO3 )<br />

2(<br />

Cu<br />

aq) ( NO NaOH<br />

3) 2( aq( ) s) NaOH Cu( OH<br />

( s) ) 2(<br />

Cu<br />

s )<br />

( OH 2NaNO<br />

)<br />

2( s) <br />

2<br />

3( aq2)<br />

NaNO<br />

2 3( aq)<br />

(4) (4)<br />

<br />

2 Nacompleta, 2( aq )<br />

OH( aqreescreva ) Cu ( aq os )<br />

compostos 2 NO3( aq) iônicos Cu( OH ) solúveis 2( s) 2como Na<br />

( aq) cátions 2NO3( aq e ) ânions,<br />

(5)<br />

( aq) 2OH ( aq) Cu ( aq) 2 NO<br />

3( aq) Cu( OH )<br />

(6)<br />

Isso é equivalente a,<br />

2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />

3( aq)<br />

gora, Agora, observe Agora, para que observe obter precisamos que a equação precisamos de 2 iônica mols NaOH de de líquida, 2 hidróxido mols você de Cu hidróxido de ( NO deve 3)<br />

sódio<br />

2 eliminar para de sódio cada os para íons 1 cada do 1 NaNO3<br />

Isso é 2<br />

2Na equivalente (6) <br />

( aq) 2OH a,<br />

( aq) Cu ( aq) 2 NO<br />

3( aq) Cu( OH )<br />

2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />

3( aq)<br />

2 <br />

spectador, nitrato mole de de nitrato ou cobre seja, de (II) os cobre íons Isso que é que participa equivalente (II) Agora, 2estão Na que ( aq para presentes participa da )<br />

a,<br />

OH reação. obter ( aq) em da a Para Cu equação ambos reação. ( aq obter )<br />

os 2 Para iônica NO lados a 3( equação aq obter ) líquida, equação. Cu a iônica ( equação OH você )<br />

2( Neste s) deve iônica 2eliminar Na<br />

( aq) 2os NOíons 3( aq)<br />

do (6)<br />

(5)<br />

2 <br />

NaNO3<br />

aso,teriámos:<br />

, completa, reescreva reescreva os compostos <br />

espectador, os compostos 2Na iônicos ou Agora,<br />

( aq) seja, 2OH solúveis iônicos para íons obter<br />

( aq) que Cu solúveis como a estão equação<br />

( aq) 2 cátions presentes NO como iônica e<br />

3( aq) cátions em líquida, Cu ânions, ambos ( OHe você )<br />

2(<br />

os ânions,<br />

aq) lados deve 2Na da eliminar<br />

(<br />

equação.<br />

aq) 2os NOíons Neste do<br />

3( aq)<br />

2 Isso é equivalente a,<br />

<br />

NaOH<br />

caso,teriámos:<br />

(6)<br />

( aq) 2 NaOH Cu( NO3)<br />

2<br />

( aq) ( aq) espectador, Cu( NO3)<br />

2<br />

2 3( aq) ou Cu seja, ( OH os ) íons que<br />

2( aq) 2estão Na presentes<br />

( aq) 2NOem ambos<br />

3( aq)<br />

(7) os lados da equação. Neste<br />

2 2 2 <br />

Agora, 2para Na( aq) obter OHa equação aq) Cu iônica ( aq) 2 NO líquida, 3( aq) você Cu( OH deve )<br />

2( aq eliminar )<br />

2Naos ( aq) íons 2NO<br />

2<br />

do 3( aq)<br />

que é equivalente 2Na a,<br />

<br />

caso,teriámos:<br />

( aq) 2OH <br />

2<br />

2 OH ( aq) Cu ( aq) NO <br />

<br />

q) 2 OH Na( aq ( aq ) ) OH Cu( aq( ) aq ) Cu 2 NO( 3( aq aq) )<br />

2 NO Cu3( (<br />

aq<br />

OH<br />

) ) 2(<br />

Cu<br />

s) ( OH 2) 2( Na<br />

s) <br />

( aq<br />

3( aq) ) 2 2Na NO<br />

Cu( OH<br />

( 3( aq aq) )<br />

2(5)<br />

NO<br />

2( aq) 3( 2aqNa ) (5)<br />

( aq) 2NO<br />

<br />

3( aq)<br />

(7)<br />

( aq) Cu ( aq) Cu( OH)<br />

2( s)<br />

(8)<br />

2 <br />

(6)<br />

espectador, 2Naou seja, os íons que estão presentes em ambos os lados da equação. Neste<br />

( aq) 2OH ( aq) Cu ( aq) 2 NO NaNO3<br />

3( aq) Cu( NaNO OH ) 3<br />

2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />

3( aq)<br />

(7)<br />

<br />

2<br />

que é equivalente Agora, para a, obter 2 OHa equação iônica líquida, você deve eliminar os íons do<br />

( aq) Cu ( aq) Cu( OH)<br />

2( s)<br />

(8)<br />

Isso ivalente é equivalente a, a, caso,teriámos:<br />

<br />

2<br />

que é equivalente a, 2 OH<br />

espectador, ou seja, os íons que estão<br />

( aq) Cu presentes<br />

( aq) Cu( OH)<br />

em ambos<br />

2(<br />

os<br />

s)<br />

(8)<br />

equação. Neste caso,teriamos:<br />

lados da equação. Neste<br />

2 <br />

2Na ( aq) 2<br />

Na OH <br />

( aq) <br />

( aq) 2 NO<br />

3( aq Cu( OH ) <br />

2( aq) Na <br />

Na ( aq) 2NO<br />

3( aq)<br />

(7)<br />

( aq) 2OH ( aq) ( aq) 2OH Cu ( aq ) <br />

caso,teriámos:<br />

Cu 2 NO( aq 3( ) aq) 2 NOCu3( ( OH<br />

aq) ) 2(<br />

Cu<br />

aq) ( OH2) Na<br />

2( aq) ( aq<br />

<br />

)<br />

<br />

2Na NO( aq 3( ) aq)<br />

2NO<br />

3( aq)<br />

<br />

2<br />

que é equivalente a, 2 OH 2 2Na ( aq) Cu ( aq) Cu( OH(6)<br />

)<br />

2( s<br />

(6)<br />

(8)<br />

( aq) 2OH ( aq) Cu ( aq) 2 NO<br />

3( aq) Cu( OH )<br />

2( aq) 2Na ( aq) 2NO<br />

3( aq)<br />

(7)<br />

gora, para Agora, obter para a equação obter a iônica equação líquida, iônica você líquida, deve você eliminar deve os eliminar íons do os íons do<br />

<br />

2<br />

que é equivalente a, 2 OH<br />

( aq) Cu ( aq) Cu( OH)<br />

2( s)<br />

(8)<br />

espectador, ou seja, os ou íons seja, que os estão íons que presentes estão presentes em ambos em os ambos lados da os equação. lados da Neste equação. Neste<br />

12<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Agora, observe que precisamos de 2 mols de hidróxido de sódio para<br />

cada 1 mole de nitrato de cobre (II) que participa da reação. Para obter a<br />

equação iônica completa, reescreva os compostos iônicos solúveis como<br />

Agora, para obter a equação iônica líquida, você deve eliminar os íons<br />

do espectador, ou seja, os íons que estão presentes em ambos os lados da<br />

caso,teriámos:<br />

que é equivalente a,<br />

2 2Na OH 2OH Cu<br />

2 Cu 2 NO<br />

<br />

2 NOCu( OH) Cu( OH2) Na 2Na NO<br />

<br />

2NO<br />

(7) (7)<br />

( aq) ( aq) ( aq ) ( aq 3( ) aq) 3( aq) 2( aq) 2( aq) ( aq) ( aq 3( ) aq)<br />

3( aq)<br />

<br />

2<br />

2<br />

e é equivalente que é equivalente a, 2 OH a, 2 OH Cu Cu Cu( OH)<br />

Cu ( OH)<br />

(8) (8)<br />

( aq) ( aq ) ( aq) 2( s)<br />

2( s)<br />

Hidróxido de cobre (II) é o composto químico inorgânico de fórmula<br />

Cu(OH)2, é o hidróxido de metal cobre com estado de oxidação 2+,ou seja<br />

([Cu(OH)2]2+) que que precipita da solução, veja o mecanismo do processo<br />

da reação descrito na Figura 1.<br />

1º Copo Becker: Existem íons Cu2+ estão presentes na solução, tornando<br />

a solução azul, e excesso de íons hidrônio (H3O+) que será acrescentada<br />

hidróxido de sódio.<br />

2º Copo Becker: Ao adicionar NaOH(s) à solução azul resulta nos íons OH–<br />

neutralizando os íons H3O+ para formar água: H3O+ (aq) + OH- (aq) -><br />

2H2O(l). Os íons Na+ não são mostrados, mas diluído na solução que atingir<br />

a fase estável no equilíbrio termodinâmico de soluções, neste processo.<br />

3º e 4º Copo Becker: Uma vez neutralizados todos os H3O+, adicionar<br />

mais NaOH(s) resulta nos íons OH- reagindo com o Cu2+ para formar o pre-<br />

Autores:<br />

Nascimento, L.1*;<br />

Melnyk,A.2;<br />

Santos,N.T.F.3<br />

cipitado azul de Cu(OH)2(s) mostrado<br />

na parte inferior do copo Becker.<br />

5º Copo Becker: Quando todos<br />

os íons Cu2+ foram convertidos<br />

em Cu(OH)2(s) precipitam, adicionando<br />

mais NaOH(s) resulta em<br />

íons OH- não reagidos em solução,<br />

o que torna a solução básica,<br />

mas ainda com predominância de<br />

Cu2+,em maior quantidade de população<br />

de íons em cima de íons<br />

de sódio. Podemos usar um papel<br />

tornassol para confirmar que a solução<br />

é básica.<br />

Note que a solução não é mais<br />

azul já que nenhum íon Cu2+ está<br />

presente na solução. Na realidade,<br />

sua solução ainda pode aparecer<br />

azul por causa da dispersão do<br />

Cu(OH)2 na solução por mistura,<br />

mas depois de um certo tempo,<br />

as duas fases presentes precipitado<br />

(Cu(OH)2) e nitrato de sódio<br />

NaNO3 (líquido cristalino inodoro<br />

e incolor),estarão bem visível, ver<br />

Figura 2. Depois de efetuar uma filtração<br />

por gravidade, lavar o erlenmeyer<br />

com água destilada (cerca<br />

de 5 mL de água destilada). Despejar<br />

o filtrado, deixarmos hidróxido<br />

de cobre secar no papel de filtro, e<br />

por fim colocamos no prato relógio,<br />

conforme a ilustração da Figura 3.<br />

Conclusões<br />

As reações são realizados adicionando<br />

NaOH(s). Verificamos que<br />

ocorre uma reação, os íons de hidróxido<br />

(OH–) do NaOH(s) neutralizando<br />

o excesso de íons hidrônio<br />

(H3O+) remanescentes, uma vez<br />

que todos os íons H3O+ são neutralizados,<br />

íons OH– adicionais reagem<br />

com o íon Cu2+ formar o precipitado<br />

de Cu(OH)2 (que aparece como<br />

um precipitado preto). Uma vez que<br />

todos os íons Cu2+ tenham reagido<br />

não mais formas precipitadas, mas<br />

a solução fica pouco azul bem claro,<br />

que depois de algumas semanas,


Hidróxido de cobre (II) é o composto químico inorgânico de fórmula Cu(OH)2, é<br />

o hidróxido Figura de 1 metal - Mecanismo cobre com do estado processo de oxidação reação 2+,ou para seja Cu(OH)2. ([Cu(OH)2] 2+ ) que que<br />

precipita da solução, veja o mecanismo do processo da reação descrito na Figura 1.<br />

Figura<br />

Fonte:<br />

1- Mecanismo<br />

Autor<br />

do processo da reação para Cu(OH)2.<br />

Fonte: Autor<br />

1º Copo Becker: Existem íons Cu 2+ estão presentes na solução, tornando a<br />

solução azul, e excesso de íons hidrônio (H3O + ) que será acrescentada hidróxido de<br />

sódio.<br />

Figura 2 - Preparação do produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 precipitado<br />

2º Copo Becker: Ao adicionar NaOH(s) no fundo do Erlenmeyer.<br />

à solução azul resulta nos íons OH–<br />

neutralizando os íons H3O + para formar água: H3O + (aq) + OH - (aq) → 2H2O(l). Os íons<br />

incolor),estarão bem visível, ver Figura 2. Depois de efetuar uma filtração por<br />

Figura 3 - Hidróxido de cobre (II), Fonte: Cu(OH)2 Autor no prato relógio.<br />

gravidade, lavar o erlenmeyer com água destilada (cerca de 5 mL de água destilada).<br />

Despejar o filtrado, deixarmos hidróxido de cobre secar no papel de filtro, e por fim<br />

colocamos no prato relógio, conforme a ilustração da Figura 3.<br />

Figura 3- Hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 no prato relógio.<br />

Fonte: Autor<br />

Fonte: Autor<br />

Figura 3- Hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 no prato relógio.<br />

CONCLUSÃO<br />

Fonte: Autor<br />

fica bem visível devido o nitrato de<br />

sódio (NaNO3(aq.)),fica na parte de<br />

cima em forma aquosa, do qual é<br />

formado pela ligação iônica entre o<br />

cátion sódio (Na+) e o ânion nitrato<br />

(NO3-), ocorrendo a transferência de<br />

um elétron. Todos os íons Cu2+ foram<br />

convertidos em Cu(OH)2(s) precipitados,<br />

a adição de mais NaOH(s)<br />

resulta em íons OH– não reagidos<br />

em solução, o que torna a solução<br />

básica. Uso de papel de tornassol<br />

vermelho pode ser usado para confirmar<br />

que a solução é básica.<br />

Agradecimentos<br />

Os autores agradecem ao Conselho<br />

de Desenvolvimento Científico<br />

e Tecnológico CNPq pelo apoio<br />

financeiro.<br />

Referências<br />

Na + não são mostrados, mas diluído na solução que atingir a fase estável no equilíbrio<br />

AASTRUP, T.; WADSAK, M.; SCHREINER, M.;<br />

termodinâmico de soluções, neste processo.<br />

LEYGRAF, C. Experimental in situ studies of<br />

3º e 4º Copo Becker: Uma vez neutralizados todos os H3O + , adicionar mais copper exposed to humidified air, Corrosion<br />

Science, 42(6),p.<strong>95</strong>7-967,2000.<br />

NaOH(s) resulta nos íons OH - reagindo com o Cu 2+ para formar o precipitado azul de<br />

BRADY, J.E; HUMISTON, G.E. Química Geral.<br />

Cu(OH)2(s) mostrado na parte inferior do copo Becker.<br />

Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e<br />

5º Copo Becker: Quando todos os íons Cu 2+ foram convertidos em Científicos, 1986.<br />

Cu(OH)2(s)<br />

CHÁVEZ, W. Supergene oxidation of copper<br />

precipitam, adicionando mais NaOH(s) resulta em íons OH - não reagidos em solução, o deposits: zoning and distribution of copper<br />

que torna a solução básica, mas ainda com predominância de Cu 2+ ,em maior quantidade oxide minerals. Society of Economic Geologists<br />

Newsletter.41(1), p. 10-21, 2000.<br />

de população de íons em cima de íons de sódio. Podemos usar um papel tornassol para<br />

EVANGELISTA, H. J. Mineralogia Conceitos<br />

confirmar que a solução é básica.<br />

Básicos. Ouro Preto: Editora UFOP, 2002.<br />

Note que a solução não é mais azul já que nenhum íon Cu 2+ está presente na<br />

FELTRE, R. Fundamentos de Química:<br />

Figura 2- Fonte: Preparação Autor do produzirá hidróxido de cobre (II), Cu(OH)2 precipitado no<br />

solução. Na realidade, sua solução ainda pode aparecer azul por causa da dispersão do Vol. Único. 4ª.Ed. São Paulo: Moderna,<br />

Figura 2- Preparação do produzirá<br />

Cu(OH)2 na solução por mistura, fundo hidróxido<br />

mas do depois Erlenmeyer. de cobre (II), Cu(OH)2 precipitado 2005. no 700 p.<br />

de um certo tempo, as duas fases<br />

presentes precipitado (Cu(OH)2) e fundo nitrato Fonte: de do sódio Erlenmeyer.<br />

Autor NaNO3 (líquido cristalino inodoro e<br />

MACHADO, I. P.; MERÍZIO, L. G.; MURI, E. J.<br />

B.; MARINS, A. A. L.; MACHADO, L. C.; PASSOS,<br />

C. A. C.; ABÍLIO, V. T.; RODRIGUES, R. V.; "Síntese<br />

e estabilização do Hidróxido de Cobre (II)<br />

preparado em solução aquosa livre de surfactantes",<br />

p. 86-87. In: Anais do V Encontro Científico<br />

de Física Aplicada (Blücher Physics Proceedings,<br />

n.1, v.1). São Paulo: Blücher, 2014.<br />

NASCIMENTO, L.; MELNYK, A. Obtenção do<br />

Nitrato de Cobre (II) através reação química<br />

do Cobre com Ácido Nítrico. Revista Mangaio<br />

Acadêmico, 2(1), 2017.<br />

PETRUŠEVSKI, M.V.; TASESKA, M;<br />

MONKOVIĆ, M. Reaction of Copper with Fuming<br />

Nitric Acid: A Novel Lecture Experiment<br />

in Passivation. Chemical Educator 10. p.208-<br />

210,2005.<br />

VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa.<br />

Trad. Antônio Gimero. 5 Ed. Rev. (português).<br />

São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981. 665p.<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

13<br />

CONCLUSÃO As reações são realizados adicionando NaOH(s). Verificamos que ocorre uma


artigo 2<br />

Determinação e eficácia<br />

do teor de cloro em águas<br />

sanitárias comercializadas na<br />

cidade de Maceió/AL<br />

Imagem ilustrativa<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos1,<br />

Lílian Márcia Dias dos Santos2,<br />

Patrícia Miranda Lima3,<br />

Eliane Costa Souza4,<br />

Nely Targino Do Valle Cerqueira5,<br />

Waléria Dantas Pereira6,<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />

1. Analista de Hemoterapia Pleno, Sociedade Beneficente Israelita<br />

Brasileira Albert Einstein, Depto. De Hemoterapia e Terapia Celular<br />

– HMVSC, Mestrando em Ciências da Saúde aplicada à Medicina,<br />

Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, Disciplina de<br />

Reumatologia.<br />

2. Biomédica, Centro Universitário Cesmac.<br />

3. Biomédica, Centro Universitário Cesmac.<br />

4. Especialista em Qualidade na Produção de Alimentos, Mestre em<br />

Nutrição Humana/UFAL - Área de Concentração Segurança Alimentar<br />

e Nutricional. Nutricionista do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto-<br />

UNCISAL. Docente de Microbiologia e Imunologia, Microbiologia e<br />

Controle Sanitário de Alimentos do Centro Universitário Cesmac.<br />

5. Doutora em Ciência e professora<br />

do Curso de Biomedicina Centro Universitário Cesmac.<br />

6. Docente de Microbiologia e Imunologia,<br />

Microbiologia e Controle Sanitário de<br />

Alimentos do Centro Universitário Cesmac.<br />

7. Professora de Microbiologia no<br />

Centro Universitário Cesmac.<br />

Instituição: Faculdade De Ciências Biológicas e da Saúde– FCBS –<br />

Centro Universitário - CESMAC. Rua. Cônego Machado, no 918, CEP<br />

57051 -160 – Maceió-AL. Correspondência para: João Paulo dos<br />

Santos. Rua Jornal de Alagoas, 41, Farol. Maceió-AL. CEP: 57051-<br />

420. Email: joaobiome@hotmail.com. Tel. (11) 96473-7972<br />

14<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Resumo<br />

O consumo de verduras, legumes e frutas in natura é muito<br />

comum entre a população, porém consumir esses alimentos<br />

crus sem higienização ou executado tal procedimento de maneira<br />

incorreta pode desencadear um veiculo importante de<br />

contaminação microbiana. Por isso é de suma importância realizar<br />

a higienização correta desses alimentos, existindo métodos<br />

fáceis e econômicos como, por exemplo, o uso da água sanitária.<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de cloro presente<br />

nas marcas comerciais de água sanitária comercializadas em<br />

Maceió/AL e sua eficiência na sanitização. O presente estudo<br />

foi realizado no mês de setembro de 2013, sendo adquiridas<br />

100% das marcas comerciais (n=12) disponibilizadas no comércio<br />

varejista. Para análise da eficiência microbiológica foi<br />

coletado no mercado público 12 pés de Alfaces. A análise do<br />

cloro residual das aguas sanitárias e microbiológico das alfaces<br />

foi por titulação volumétrica e número mais provável de coliformes<br />

fecais respectivamente. Das 12 marcas comerciais de<br />

aguas sanitárias analisadas, 2 (a marca B e K) e 2 ( marca C e<br />

F) apresentaram percentuais de cloro abaixo e acima do permitido<br />

pela legislação respectivamente. 75% das alfaces, que<br />

não passaram pelo processo de higienização, apresentaram<br />

uma carga microbiana inicial elevada, e destas apenas a marca<br />

comercial K com o teor de cloro de 1,21% não apresentou eficácia<br />

no processo de sanitização. Concluiu-se que nem todos<br />

os produtos seguem os padrões exigidos pela legislação e que<br />

algumas dessas divergências podem trazer riscos à saúde do<br />

consumidor e deficiência nos resultados de higienização esperado<br />

nos hortifrútis.<br />

Palavras chave: Alface. Higienização. Hipoclorito de sódio<br />

Abstract<br />

Determination and efficacy of chlorine content in sanitary<br />

waters marketed in the city of Maceió/AL<br />

The consumption of vegetables, in natura fruits and vegetables<br />

is very common among the population, but consume these raw<br />

foods without cleaning or run this procedure incorrectly may<br />

trigger an important vehicle of microbial contamination. So it is<br />

of utmost importance to perform correct hygiene these foods,<br />

with easy and economical methods such as, for example,<br />

the use of bleach. The aim of this study was to evaluate the<br />

amount of chlorine present in the trademarks of bleach sold<br />

in Maceió/AL and its efficiency on sanitization. The present<br />

study was carried out in September 2013, being acquired 100<br />

of trademarks (n12) available in the retail trade. For analysis<br />

of microbiological efficiency was collected in the public market<br />

12 feet of rain. Analysis of residual chlorine of sanitary and<br />

microbiological water lettuce was for volumetric titration and<br />

faecal coliform most probable number of respectively. Of the<br />

12 trademarks of sanitary water analyzed, 2 (the mark B and<br />

K) and 2 (C and F) showed chlorine percentage below and<br />

above the permitted by legislation respectively. 75 of lettuces<br />

that have not gone through the sanitization process, presented<br />

a high initial microbial load, and of these only trademark K with<br />

chlorine content of 1.21 showed no efficacy in disinfection<br />

process. It was concluded that not all products comply with the<br />

standards required by the legislation and that some of these<br />

divergences may pose risks to consumer health and deficiency<br />

in the results of hygienization expected in fruit and vegetable.<br />

Keywords: Lettuce. Sanitizing. Sodium hypochlorite


1. Introdução<br />

As doenças transmitidas por<br />

alimentos (DTAs) afetam muitos<br />

consumidores, tal fato deve-se as<br />

condições higiênico-sanitárias na<br />

produção dos alimentos. Essas doenças<br />

podem ser provocadas por<br />

diversos tipos de micro-organismos<br />

tais como: bactérias, fungos e<br />

vírus. As bactérias por sua diversidade<br />

e patogenia, desencadeiam o<br />

grupo microbiano mais importante<br />

associado às doenças transmitidas<br />

por alimentos1.<br />

Os riscos de origem microbiológica<br />

podem estar presentes em<br />

qualquer ponto da cadeia produtiva,<br />

desde o cultivo, colheita, lavagem,<br />

armazenamento, transporte,<br />

comercialização e finalmente a<br />

mesa do consumidor2.<br />

Quando ocorre uma doença de<br />

origem bacteriana geralmente vem<br />

com os seguintes sintomas: diarreia,<br />

vômitos, dores abdominais,<br />

desidratação e febre. E só aparece<br />

depois de um período de incubação<br />

que pode ser de horas ou até mesmo<br />

de dias. Algumas bactérias responsáveis<br />

por intoxicação são: Staphylococcus<br />

aureus, Salmonella sp.,<br />

Escherichia coli e Bacillus cereus1.<br />

O consumo de verduras, legumes<br />

e frutas crus é muito comum<br />

entre a população, porém consumir<br />

esses alimentos crus sem higienização<br />

ou executado tal procedimento<br />

de maneira incorreta pode<br />

desencadear um veiculo importante<br />

de contaminação microbiana.<br />

Por isso é de suma importância realizar<br />

a higienização correta desses<br />

alimentos, existindo métodos fáceis<br />

e econômicos como, por exemplo,<br />

o uso da água sanitária3.<br />

Quanto ao sanitizante utilizado<br />

na higienização, a ANVISA4 salienta,<br />

“A água sanitária é resultante da<br />

mistura de água (H2O) e hipoclorito<br />

de sódio (NaClO)”. Segundo a portaria<br />

SVS 89, de agosto de 1994 da<br />

Vigilância Sanitária define-se como<br />

água sanitária qualquer solução<br />

aquosa a base de hipoclorito de<br />

sódio ou cálcio com o teor de cloro<br />

ativo entre 2,0% p/p a 2,5% p/p.<br />

A água sanitária é utilizada para<br />

desinfecção, devido ao seu baixo<br />

custo, fácil aplicação, ação bacteriana<br />

e tempo curto para exercer<br />

sua atividade antimicrobiana5.<br />

O cloro é a substância historicamente<br />

escolhida para desinfecção<br />

da água para o consumo humano<br />

e de limpeza de frutas, legumes e<br />

verduras, visando à destruição de<br />

micro-organismos patogênicos e<br />

prevenção das doenças transmitidas<br />

através da água. Para o tratamento<br />

da água, o uso de cloro<br />

é justificado em função do baixo<br />

custo, fácil aplicação, ação antibacteriana<br />

à temperatura ambiente<br />

e tempo relativamente curto para<br />

exercer sua atividade antimicrobiana,<br />

entre outros5.<br />

A concentração de cloro presente<br />

no produto, quando em níveis<br />

menores que o estabelecido pela<br />

legislação, fará com que o consumidor<br />

esteja comprando um produto<br />

onde a água apresenta-se quase<br />

pura, porém caso seja uma solução<br />

com níveis de cloro ativo elevados,<br />

poderá levar a agravos a saúde,<br />

pois o mesmo em excesso pode<br />

se transformar em gás e entrar em<br />

contato com a pele e sistema respiratório6.<br />

De acordo com Andrade e Pinto7<br />

o cloro como qualquer sanificante<br />

apresenta vantagens e desvantagens.<br />

O cloro é bastante efetivo<br />

para grande número de bactérias,<br />

esporos bacterianos e bacteriófagos.<br />

Não é afetado pela dureza da<br />

água e relativamente barato, ele é<br />

corrosivo e pode provocar irritação<br />

na pele de manipuladores. Ele em<br />

suas várias formas é o sanificante,<br />

mais comumente usados no<br />

processamento de alimentos e em<br />

aplicações de manipulação.<br />

A sanitização é uma das etapas<br />

da higienização, tem como objetivo<br />

eliminar os micro-organismos presentes<br />

em ambientes, alimentos,<br />

equipamentos e utensílios que não<br />

foram removidos após o tratamento<br />

de limpeza química, realizado anteriormente7.<br />

A preparação da solução desinfetante<br />

muitas vezes utiliza marcas<br />

comerciais de água sanitárias<br />

comercialmente disponíveis em<br />

praticamente todo o comércio varejista.<br />

Porém, o uso de medidas<br />

caseiras, frequentemente disponibilizados<br />

nos próprios rótulos destes<br />

produtos, pode não assegurar<br />

a correta eficiência do sanificante<br />

preparado, uma vez que o teor de<br />

cloro informado pode não ser condizente<br />

com o cloro ativo que ele<br />

de fato apresenta5.<br />

Por isso, o consumidor sempre<br />

que for comprar água sanitária,<br />

deve estar atento com a questão<br />

da rotulagem e embalagem dos<br />

produtos a serem comprados no<br />

mercado, pois ao adquirir um produto<br />

clandestino, podem estar sendo<br />

enganado além de acarretar pra<br />

si mesmo sérios danos a saúde8.<br />

No âmbito doméstico, a assepsia<br />

de hortaliças e frutas para consumo<br />

pode ser realizada por imersão<br />

em solução de cloro preparada a<br />

partir de água sanitária comercial.<br />

Assim, o objetivo deste trabalho foi<br />

avaliar o teor de cloro presente nas<br />

marcas comerciais de água sanitária<br />

e sua eficiência na sanitização.<br />

2. Material e Método<br />

O presente estudo foi realizado<br />

no mês de setembro de 2013, sendo<br />

adquiridas 100% das marcas<br />

comerciais (n=12) disponibilizadas<br />

no comércio varejista de Maceió.<br />

Todas as marcas comerciais de<br />

água sanitária estavam na embalagem<br />

original apresentando registro<br />

no Ministério da Saúde, dentro do<br />

prazo de validade e trazia informação<br />

no rótulo sobre concentração<br />

entre 2,0 e 2,5% de cloro livre.<br />

Para análise da eficiência microbiológica<br />

das águas sanitárias<br />

foi coletado no mercado público,<br />

em sacos estéreis individuais, 12<br />

pés de Alfaces (Lactuca sativa).<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

15


artigo 2<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos1, Lílian Márcia<br />

Dias dos Santos2, Patrícia Miranda<br />

Lima3, Eliane Costa Souza4, Nely Targino<br />

Do Valle Cerqueira5, Waléria Dantas Pereira6,<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />

16<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Foi escolhido este hortifrúti por ser<br />

um alimento comumente utilizado<br />

pela população na elaboração de<br />

saladas cruas.<br />

Após a aquisição das amostras<br />

de águas sanitárias e dos pés da<br />

Alface, estes foram encaminhadas<br />

em temperatura ambiente e em<br />

caixas térmicas com gelo respectivamente,<br />

ao laboratório de microbiologia<br />

do Centro Universitário<br />

Cesmac para as devidas análises.<br />

A metodologia utilizada para<br />

análise do teor de cloro residual foi<br />

pela ABNT9. Para análise microbiológica<br />

foi utilizada a metodologia de<br />

Silva et. al10.<br />

3.Procedimentos<br />

Análise do cloro residual<br />

Após a preparação das soluções<br />

de ácido sulfúrico a 10% (p/p), de<br />

iodeto de potássio a 20% (p/p), de<br />

tiossulfato de sódio a 0,1M, foram<br />

pipetados 10 mL de cada amostra<br />

e transferidos para um balão volumétrico<br />

de 100 mL. Em seguida<br />

aferiu-se com água destilada e<br />

homogeneizou-se. Mediu-se 10<br />

mL em uma proveta, desta solução<br />

recém-preparada e transferiu-se<br />

para um erlenmeyer de 250 mL.<br />

Depois foram adicionados ao erlenmeyer<br />

10 mL da solução de ácido<br />

sulfúrico (H2SO4) a 10% (p/p),<br />

10 mL de KI a 20% (p/p) e 5 mL<br />

de água destilada com o auxílio de<br />

pipetas graduadas de 10mL com<br />

pêra de borracha. Utilizando uma<br />

bureta de 50 mL titulou-se com a<br />

solução de Na2S2O3 0,1 mol/L até<br />

a amostra apresentar a coloração<br />

amarelada. Em seguida, colocou-<br />

-se 5mL da solução de amido 5%<br />

(p/v) observando o surgimento de<br />

uma coloração azul escura. Continuou-se<br />

a titulação até que a cor<br />

azul escura desaparecesse. Ao final,<br />

anotou-se o volume gasto em<br />

mL. O procedimento foi realizado<br />

em duplicata.<br />

Após a análise foram realizados<br />

os cálculos da porcentagem de<br />

cloro ativo na amostra através da<br />

fórmula da ABNT9.<br />

% de cloro ativo = (V1 x N1 x<br />

Meq Cl2 x 100) / Valiq x Vdil<br />

Onde: V1 = volume de Na2S2O3<br />

gasto na titulação;<br />

N1 = Normalidade da solução de<br />

Na2S2O3;<br />

MeqCl2 = Miliequivalente-grama<br />

do Cl2 = 35,5.10-3 ;<br />

Valiq = volume da alíquota para<br />

a diluição utilizada na titulação;<br />

Vdil = volume final a diluição da<br />

solução após a diluição;<br />

% de cloro ativo = (V1 x N1 x<br />

Meq Cl2 x 100) / Valiq x Vdil<br />

Análise Microbiológica<br />

para coliformes<br />

termotolerantes<br />

De cada pé de alfacenão higienizada,<br />

foram pesadas 25g e colocadas<br />

em um erlenmayer com 225<br />

mL de solução salina a 0,8% esterilizada.<br />

Foram realizadas diluições<br />

decimais até 10-3, utilizando-se<br />

tubos contendo 9mL de solução<br />

salina a 0,8% estéreis. Após as diluições.<br />

Para determinação presuntiva<br />

de coliformes fecais inoculou-<br />

-se 1 mL de cada diluição em uma<br />

série de três tubos contendo 9 mL<br />

de caldo lauril sulfato triptose (LST).<br />

Os tubos foram homogeneizados e<br />

incubados a 35°C/48 horas. De<br />

cada tubo positivo, com crescimento<br />

e produção de gás no interior do<br />

tubo de Durham, foi transferida<br />

uma alçada para tubos contendo<br />

caldo E. coli(EC), e incubados em<br />

banho-maria a 44,5ºC/24-48h<br />

observando-se a existência de tubos<br />

positivos com crescimento e<br />

produção de gás no interior dos<br />

tubos de Durham, confirmativos<br />

da presença de coliformes fecais.<br />

Após a contagem de tubos positivos<br />

foi determinado o Número Mais<br />

Provável (NMP∕g).<br />

Das mesmas amostras de Alface,<br />

foram pesadas 25g lavadas<br />

em água corrente potável e individualmente<br />

foram sanitizadas de<br />

imersão em solução de água sanitária<br />

a 200 ppm de cloro ativo (5,0<br />

mL,/500 mL de água), por um tempo<br />

de 15 minutos conforme recomendado<br />

pela Anvisa11. Decorrido<br />

o tempo de contato estabelecido<br />

estas foram enxaguadas em água<br />

corrente potável e foi realizada a<br />

mesma análise microbiológica citada<br />

acima para coliformes termotolerantes.<br />

Resultados e Discussão<br />

A legislação (Portaria nº 89/94)5<br />

define que o teor de cloro ativo<br />

na água sanitária comercial deve<br />

atender o intervalo entre 2,0 a<br />

2,5% p/p para fins de registro. Entretanto,<br />

para fins de fiscalização, a<br />

ANVISA considera um intervalo de<br />

aceitação entre 1,75 e 2,75 % p/p<br />

(RDC nº 184/2001)12.<br />

Na Tabela 1 das 12 marcas comerciais<br />

de águas sanitárias analisadas,<br />

2 (a marca B e K) e 2 (marca<br />

C e F) apresentaram percentuais de<br />

cloro abaixo e acima do permitido<br />

pela legislação respectivamente.<br />

O controle microbiano é dependente<br />

da qualidade e da carga microbiana<br />

inicial da matéria-prima,<br />

portanto como podemos observar<br />

na Tabela 1, 75% (n=9) das alfaces,<br />

que não passaram pelo processo<br />

de higienização, apresentaram<br />

uma carga microbiana inicial<br />

elevada, e destas apenas a marca<br />

comercial K com o teor de cloro de<br />

1,21% não apresentou eficácia no<br />

processo de sanitização, pois o índice<br />

de contaminação para coliformes<br />

fecais da alface ficou acima do<br />

permitido pela legislação que é de<br />

100 NMP/g.<br />

Na marca comercial B apesar de<br />

possuir um teor de cloro de 1,47%<br />

e reduzir a carga microbiana da<br />

alface a níveis aceitáveis de contaminação<br />

por coliformes fecais, a<br />

contaminação inicial desta horta-


liça foi baixa, portanto o resultado<br />

esperado seria de uma redução<br />

total destes micro-organismos,<br />

comprovando assim a ineficiência<br />

dessa marca comercial no poder<br />

de sanitização. Apenas as marcas<br />

comerciais A, D e I apresentaram o<br />

teor de cloro de acordo com a rotulagem<br />

de 2 a 2,5%.<br />

O processo de sanitização das<br />

hortaliças é considerado uma etapa<br />

crítica para a segurança no<br />

consumo do alimento e a seleção<br />

dos sanitizantes a serem empregados<br />

deve ser baseada não apenas<br />

na eficácia dos mesmos, mas<br />

também na segurança do ponto de<br />

vista toxicológico. Portanto, todo o<br />

processo deve ser conduzido, sob<br />

condições higiênicas e estruturais<br />

satisfatórias, visando minimizar os<br />

riscos potenciais a saúde do consumidor13.<br />

Apenas as marcas A, D, E, G,<br />

H, I, J e L apresentaram limites<br />

adequados de percentual de cloro<br />

ativo pela a RDC nº 184/2001 da<br />

ANVISA, sendo assim eficazes no<br />

processo de sanitização.<br />

Embora as marcas C e F tenham<br />

sido eficazes no processo de sanitização,<br />

a quantidade de cloro elevada<br />

pode acarretar danos à saúde<br />

do manipulador, uma vez que o<br />

hipoclorito de sódio apresenta propriedades<br />

que podem ser adversas<br />

ao ser humano, podendo causar<br />

irritabilidade nos olhos, queimaduras<br />

na mucosa da boca, esôfago<br />

e estômago, entre outros14. Por<br />

isso, o ideal é que todo produto que<br />

contenha cloro na sua composição<br />

respeitem a legislação, assegurando<br />

assim a saúde do manipulador e<br />

uma boa sanitização15.<br />

López-Gálvez et al16, argumentam<br />

que a baixa ação do cloro pode<br />

estar relacionada à localização das<br />

células bacterianas, que podem<br />

estar protegidas nas folhas de alface,<br />

o que talvez dificulte a exposição<br />

ao sanitizante. Assim sendo,<br />

Tabela 1- Resultado das análises microbiológicas em amostras de alfaces<br />

(Lactuca sativa) e percentual de cloro ativo nas marcas comerciais de águas<br />

sanitárias comercializadas em Maceió- AL.<br />

apesar de lavadas e sanitizadas<br />

com solução de água sanitária, as<br />

alfaces poderiam ainda apresentar<br />

micro-organismos e dessa forma<br />

apresentariam um veículo de transmissão<br />

de doenças. BERBARI et<br />

al17 observaram redução na carga<br />

microbiana de bolores e leveduras<br />

e de coliformes em alface tratada<br />

com soluções de cloro de 2,4%.<br />

Os resultados foram comparados<br />

com trabalhos realizados em regiões<br />

distintas do Brasil. Os dados<br />

apresentaram um índice de conformidade<br />

de 25% das amostras, resultados<br />

menores que os 55,5% de<br />

amostras, citado em SILVA et al6, e<br />

os 50,0% de amostras, citado em<br />

MIRANDA et al18.<br />

Em estudo realizado em São Luís<br />

do Maranhão por Figueiredo et<br />

al19, de 8 marcas comerciais de<br />

água sanitárias analisadas os valores<br />

médios do teor de cloro ativo<br />

variaram de 2,01% a 2,50%, em<br />

87,5% das amostras em conformidade<br />

com a legislação, apresentando<br />

apenas uma marca com o<br />

valor abaixo do esperado de 1,71%<br />

de teor de cloro ativo e resultou em<br />

12,5% de não conformidade.<br />

Diante do exposto, os resultados<br />

do presente estudo, indicam que<br />

os responsáveis pela produção<br />

das águas sanitárias comercializadas<br />

na cidade de Maceió ou não<br />

tem formação química para fazer<br />

o controle da qualidade de seus<br />

produtos, ou se há tem, não estão<br />

preocupados em obedecer às<br />

legislações vigentes, ignorando os<br />

riscos que os consumidores poderão<br />

estar expostos tanto a nível de<br />

saúde como na eficácia da higienização<br />

dos seus produtos.<br />

Conclusão<br />

Com o presente trabalho concluiu-se<br />

que, até o momento, nem<br />

todos nos produtos seguem os<br />

padrões exigidos pela legislação e<br />

que algumas dessas divergências<br />

podem trazer riscos a saúde do<br />

consumidor e deficiência nos resultados<br />

de higienização esperado<br />

nos hortifrútis.<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

17


artigo 2<br />

Autores:<br />

João Paulo dos Santos1, Lílian Márcia<br />

Dias dos Santos2, Patrícia Miranda<br />

Lima3, Eliane Costa Souza4, Nely Targino<br />

Do Valle Cerqueira5, Waléria Dantas Pereira6,<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros7.<br />

18<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

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1. Portal Saúde [serial online]. Doenças<br />

Transmitidas por alimentos e bactérias patogênicas;<br />

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nº 89 de 25 de agosto de 1994. Determina<br />

que o registro dos produtos saneantes domissanitários<br />

"Água sanitária" e "Alvejante"<br />

categoria Congênere a Detergente Alvejante<br />

e Desinfetante para uso geral seja procedido<br />

de acordo com as normas regulamentares<br />

anexas a presente. Diário Oficial da União [on<br />

line] Brasilia(DF), 1994. [acesso 18 set 2013].<br />

Disponível em: http://www.suvisa.rn.gov.br/<br />

contentproducao/aplicacao/sesap_suvisa/<br />

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6. Silva JSC, David DP. Determinação de Cloro<br />

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Pelotas – RS. In: XII ENPOS- II Mostra Científica;<br />

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atualizado em 2008.<br />

8. INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia.<br />

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e Detergente. [acesso 10 ago 2013]<br />

Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/<br />

consumidor/produtos/agua_sanitaria.asp.<br />

9. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-<br />

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de Janeiro; 2004. [acesso 10 ago 2013]. Disponível<br />

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NORMALIZACAO_HOMOLOGACAO/Lista%20<br />

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31%20a%202010%2008%2001.pdf.<br />

10. Silva N, Junqueira VCA, Silveira NFA.<br />

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11. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução<br />

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Práticas para Serviços de Alimentação. Diário<br />

Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília,<br />

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Disponível em: http://www.paulinia.sp.gov.<br />

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12. BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº<br />

184, de 22 de outubro de 2001, revoga a<br />

Resolução 336, de 30 de julho de 1999. Considerando<br />

a necessidade de atualizar normas,<br />

desburocratizar e agilizar os procedimentos<br />

referentes a registro de produtos Saneantes<br />

Domissanitários e outros de natureza e finalidades<br />

idênticas, com base na Lei 6360/76<br />

e seu Regulamento Decreto 79094/77 e Lei<br />

9782/99. [Acesso 18 set 2013]. Disponível em:<br />

http://pnass.datasus.gov.br/documentos/<br />

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de águas sanitárias comercializadas no<br />

município de Cuiabá - MT. In: XLVI Congresso<br />

Brasileiro de Química; 2006. Salvador.<br />

19. Figueiredo EF, Filho JS, Silva WL. Avaliação<br />

dos parâmetros físico - químicos da<br />

água sanitária registrada e comercializada em<br />

Garanhuns – PE. In: Anais do 51º Congresso<br />

Brasileiro de Química; 2011 out. Maranhão.


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Instrumentação e normalização<br />

Construção civil<br />

Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas<br />

É fundamental especificar os requisitos, critérios e métodos de ensaio para caracterização e avaliação<br />

do desempenho, em laboratório, de argamassas técnicas decorativas. Também contempla os requisitos<br />

e critérios de desempenho para aceitação dos revestimentos obtidos a partir do uso de argamassas<br />

técnicas decorativas.<br />

Por Mauricio Ferraz de Paiva<br />

20<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

A função das argamassas decorativas<br />

não é só para a valorização<br />

estética das construções, pois elas<br />

contribuem para a estanqueidade<br />

das edificações. Para que todas as<br />

propriedades das argamassas sejam<br />

garantidas, não basta apenas<br />

uma correta formulação e aplicação.<br />

O projeto de arquitetura e o projeto<br />

executivo de revestimentos devem<br />

conter informações e detalhes<br />

construtivos que previnam o surgimento<br />

de patologias e estendam a<br />

vida útil do revestimento e os ensaios<br />

devem ser realizados conforme<br />

a norma técnica. De forma geral,<br />

as argamassas decorativas atuam<br />

como reboco e pintura, mas não<br />

dispensam as camadas de chapisco<br />

e emboço. A exceção é a monocamada<br />

que, além de regularizar, dá<br />

acabamento às fachadas.<br />

A NBR 16648 de 04/2018 - Argamassas<br />

inorgânicas decorativas<br />

para revestimento de edificações<br />

- Requisitos e métodos de ensaios<br />

especifica os requisitos, critérios e<br />

métodos de ensaio para caracterização<br />

e avaliação do desempenho, em<br />

laboratório, de argamassas técnicas<br />

decorativas. Também contempla os<br />

requisitos e critérios de desempenho<br />

para aceitação dos revestimentos<br />

obtidos a partir do uso de argamassas<br />

técnicas decorativas.<br />

Pode-se definir uma argamassa<br />

técnica decorativa (ATD) como<br />

aquela obtida da mistura de um<br />

ou mais aglomerantes inorgânicos,<br />

agregados e água, podendo ou não<br />

conter pigmentos e/ou aditivos e/<br />

ou adições, adequada à utilização<br />

como última camada (camada<br />

aparente) do revestimento de edificações,<br />

podendo ser aplicada em<br />

camada única ou sobre argamassa<br />

de regularização (AR) ou sobre argamassa<br />

de emboço técnico (AET).<br />

As ATD devem ser classificadas<br />

conforme critérios da tabela abaixo,<br />

com base em ensaios realizados<br />

conforme a NBR 13277. A classe do<br />

produto deve ser informada pelo fabricante.<br />

A ATD não pode apresentar<br />

retenção de água inferior a 70 %.<br />

A densidade de massa (d) e o teor<br />

de ar incorporado (A) da argamassa<br />

técnica decorativa devem ser determinados<br />

conforme estabelecido na<br />

NBR 13278. O fabricante deve informar<br />

a classe da argamassa em<br />

função da densidade de massa obtida,<br />

de acordo com a NBR 13281,<br />

e o teor de ar incorporado com sua<br />

faixa de variação, de acordo com a<br />

NBR 13278.<br />

O tempo de uso da ATD é definido<br />

como o intervalo de tempo<br />

decorrido entre a mistura da argamassa<br />

e a sua aplicação, no qual<br />

a argamassa mantém inalterado<br />

seu desempenho no estado fresco,<br />

considerando os requisitos e critérios<br />

estabelecidos nesta norma.<br />

O tempo de uso da ATD deve ser<br />

informado pelo fabricante e esse é<br />

o critério de aceitação.<br />

Para a definição do tipo da ATD a<br />

ser avaliada no estado endurecido,


VÁCUO?<br />

Tabela 1:Critério de classificação da retenção de água<br />

SIMPLESMENTE<br />

SOB<br />

CONTROLE!<br />

Tabela 2: Requisitos e critérios no estado endurecido<br />

O novo<br />

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REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

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21


Instrumentação e normalização<br />

22<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

primeiramente deve ser considerado<br />

o tipo de revestimento do qual<br />

a ATD fará parte. Nesta norma são<br />

considerados alguns tipos de revestimentos.<br />

O revestimento ATD Monocamada:<br />

revestimento obtido da<br />

aplicação da ATD diretamente sobre<br />

a alvenaria e/ou concreto (com ou<br />

sem presença de chapisco) em uma<br />

única camada ou em camadas sobrepostas<br />

do mesmo material ainda<br />

no estado fresco.<br />

O revestimento ATD Multicamadas:<br />

revestimento obtido da aplicação<br />

da ATD sobre AET ou sobre AR,<br />

com ou sem a presença de PR. Os<br />

revestimentos ATD Multicamadas<br />

diferenciam-se entre si quanto à<br />

origem das argamassas (fabricante)<br />

e quanto ao processo de aplicação.<br />

O revestimento ATD multicamadas<br />

se divide em dois tipos: um<br />

constituído de argamassas fornecidas<br />

por um único fabricante e outro<br />

tipo constituído por argamassas de<br />

fabricantes distintos.<br />

Os requisitos e critérios de desempenho<br />

estabelecidos para as<br />

ATD no estado endurecido estão<br />

apresentados na tabela abaixo. As<br />

AET devem atender aos requisitos<br />

e critérios de desempenho da NBR<br />

13281 e aos estabelecidos para a<br />

resistência potencial de aderência à<br />

tração constante da tabela 2.<br />

A execução do revestimento com<br />

ATD requer cooperação e atitudes<br />

coordenadas de todos os envolvidos<br />

nos processos de projeto, execução<br />

e controle da qualidade, considerando<br />

a programação do serviço,<br />

o armazenamento dos materiais, a<br />

produção da argamassa, a preparação<br />

do substrato, a aplicação da<br />

argamassa e o acabamento do revestimento.<br />

Devem ser atendidas as<br />

especificações da NBR 7200 para a<br />

elaboração das especificações do<br />

projeto e para a execução do revestimento<br />

com ATD.<br />

Para a aceitação do substrato de<br />

AR para execução de revestimento<br />

com ATD de fabricantes diferentes,<br />

nos casos em que a AR e a ATD não<br />

são de mesma origem (diferentes<br />

fabricantes), ou seja, a ATD será<br />

aplicada sobre uma AR existente,<br />

o contratante do serviço do revestimento<br />

com ATD (incorporador, construtor,<br />

empreiteiro, dono da obra ou<br />

seu preposto) é responsável por garantir<br />

que a AR apresenta condições<br />

mínimas para a aplicação da ATD.<br />

A AR deve atender aos requisitos<br />

e critérios da NBR 13749, principalmente<br />

quanto à espessura mínima,<br />

resistência de aderência à tração e<br />

ausência de fenômenos patológicos.<br />

Em caso de não atendimento, deve<br />

ser realizada nova regularização do<br />

substrato. A ATD somente deve ser<br />

aplicada após as devidas correções<br />

do substrato com AR. Todo o<br />

revestimento reexecutado com AR<br />

ou reparado deve ser novamente<br />

submetido à inspeção, sendo aceito<br />

se estiver em conformidade com a<br />

NBR 13749.<br />

A AR deve ser ensaiada para determinação<br />

de sua resistência de<br />

aderência à tração superficial. O<br />

ensaio deve ser realizado de acordo<br />

com as diretrizes estabelecidas<br />

no Anexo E. A superfície da AR<br />

para receber o revestimento com<br />

ATD deve ser aceita. Com base no<br />

relatório de inspeção, as áreas de<br />

revestimento ATD que apresentem<br />

aspecto insatisfatório devem ser<br />

reexecutadas ou reparadas.<br />

Imagem ilustrativa<br />

A reexecução ou reparo deve ser<br />

feito após a identificação das causas<br />

prováveis da (s) manifestação<br />

(ões) patológica (s) observada (s).<br />

Todo o revestimento ATD reexecutado<br />

ou reparado deve ser novamente<br />

submetido à inspeção, devendo ser<br />

aceito se estiver em conformidade<br />

com esta norma. Para a avaliação<br />

das diretrizes do ensaio e construção<br />

do protótipo, deve-se construir<br />

um protótipo de revestimento ATD<br />

representativo do sistema de revestimento<br />

para o qual a ATD se<br />

destina, considerando as condições<br />

e procedimentos de aplicação e de<br />

cura estabelecidos pelo fabricante<br />

da (s) argamassa (s), os tipos de<br />

substratos indicados e o emprego<br />

ou não de chapisco.<br />

As dimensões recomendadas dos<br />

protótipos estão estabelecidas na<br />

NBR 15575-4:2013 em seu Anexo<br />

D. Os ensaios para as determinações<br />

da resistência de aderência<br />

à tração, antes e depois da exposição<br />

do revestimento ATD a ciclos<br />

de calor e choques térmicos (B.3 e<br />

B.4), devem ser realizados no mesmo<br />

protótipo, de forma a permitir<br />

comparações do comportamento da<br />

resistência de aderência à tração,<br />

considerando as mesmas condições<br />

de aplicação, cura, substrato, etc.<br />

No caso específico dos revestimentos<br />

ATD cujas AR e ATD sejam<br />

de fabricantes diferentes, empregar<br />

AR que atenda aos requisitos da


NBR 13749 quanto a espessura<br />

mínima, resistência de aderência<br />

à tração e ausência de fenômenos<br />

patológicos. A AR também deve<br />

apresentar resistência de aderência<br />

à tração superficial média maior ou<br />

igual a 0,4 MPa e valor mínimo necessário<br />

maior ou igual a 0,30 MPa,<br />

considerando 12 determinações. O<br />

ensaio de determinação da resistência<br />

de aderência à tração superficial<br />

deve ser realizado de acordo com as<br />

diretrizes estabelecidas no Anexo E.<br />

Uma argamassa decorativa de<br />

qualidade deve ser aplicada em<br />

fachadas e paredes e, além de<br />

oferecer funções de proteção e<br />

decoração em um único produto,<br />

também apresenta vantagens<br />

pela redução de custo e de tempo<br />

na obra. Pode ser utilizada como<br />

argamassa para ser aplicada diretamente<br />

sobre a alvenaria tendo<br />

inúmeras utilizações com bons resultados<br />

e efeitos originais.<br />

Reduz as etapas e os custos do<br />

sistema de construção tradicional,<br />

pois elimina o método de multicamadas<br />

(chapisco, emboço, reboco<br />

e pintura). Este novo sistema poupa<br />

estas etapas tradicionais dando<br />

velocidade ao canteiro de obra,<br />

resultando em alta produtividade e<br />

eficiência nos revestimentos.<br />

Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro<br />

eletricista, especialista em desenvolvimento<br />

em sistemas, presidente do Instituto<br />

Tecnológico de Estudos para a<br />

Normalização e Avaliação de Conformidade<br />

(Itenac) e presidente da Target Engenharia e<br />

Consultoria - mauricio.paiva@target.com.br<br />

Imagem ilustrativa


Microbiologia<br />

Água na indústria farmacêutica do ponto de<br />

vista microbiológico<br />

Por Claudio Kiyoshi Hirai*<br />

24<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Como se sabe a água na indústria<br />

farmacêutica é uma das principais<br />

matérias primas que entram<br />

na formulação dos produtos, sendo<br />

amplamente utilizada como matéria<br />

prima, excipiente e solvente.<br />

A água utilizada na produção<br />

farmacêutica, mesmo na lavagem<br />

dos equipamentos, rinsagem dos<br />

containers, ou como reagente analítico,<br />

deve estar de acordo com<br />

os requisitos compendiais como a<br />

Farmacopéia Brasileira, ou outras<br />

aceitas pela Anvisa.<br />

Existem tipos diferentes da água<br />

utilizada pela indústria farmacêutica.<br />

A maioria estão descritas na Farmacopéia<br />

Brasileira ou em outros<br />

compêndios aceitos pela Anvisa e<br />

em monografias que especificam o<br />

seu uso, métodos de preparação e<br />

os atributos de qualidade.<br />

Podemos dividir em duas categorias:<br />

em bulk, o qual é produzido<br />

no local onde é utilizado; ou a<br />

água embalada, onde é produzida,<br />

embalada e esterilizada. Existem<br />

também tipos de águas embaladas,<br />

diferindo quanto as finalidades<br />

de utilização, limitações de<br />

embalagem e diferentes atributos<br />

de qualidade.<br />

Tipos de água:<br />

Água potável – deve atender os<br />

padrões de qualidade da Organização<br />

Mundial de Saúde (OMS).<br />

Não deve ser utilizada na produção<br />

farmacêutica devido a concentração<br />

alta de sólidos dissolvidos.<br />

Água purificada – é utilizada<br />

com excipiente na produção de<br />

não parenterais, e em outras aplicações<br />

farmacêuticas, tais como a<br />

limpeza de equipamentos e utensílios<br />

que entram em contato com<br />

o produto. A água purificada é<br />

produzida por troca iônica, osmose<br />

reversa, ultrafiltração ou eletrodeionização<br />

e destilação.<br />

Sistemas que operam a temperatura<br />

ambiente tais como<br />

troca iônica, osmose reversa e a<br />

ultrafiltração são sensíveis a contaminação<br />

microbiana, sendo de<br />

importância considerar os mecanismos<br />

de sanitização e controle<br />

microbiológico, tais como;<br />

• Controle da temperatura do<br />

sistema através do uso de trocadores<br />

de calor, ou sistema de refrigeração<br />

da água com o objetivo<br />

de reduzir o risco do crescimento<br />

microbiano. ( 65ºC.<br />

Água para injeção - (WFI) é<br />

utilizada como excipiente na produção<br />

de parenterais e outras preparações<br />

aonde a concentração de<br />

endotoxinas deve ser controlada e<br />

em outras aplicações farmacêuticas<br />

tais como a limpeza de equipamentos<br />

e utensílios que entram em<br />

contato com o produto.<br />

A água para injeção (WFI) deve<br />

ser preparada a partir da água<br />

potável (com tratamento posterior)<br />

ou a partir da água purificada. A<br />

água para injeção (WFI) não é a<br />

agua estéril e não é o produto final.<br />

É um produto intermediário e tem<br />

a finalidade de ser utilizada como<br />

ingrediente durante a formulação.<br />

A WFI para reduzir os riscos da<br />

contaminação microbiana, deve:<br />

• Controlar a temperatura do<br />

sistema através do aquecimento e<br />

circulação da água, > 65º.<br />

• Utilizar a desinfeção com luz<br />

ultravioleta.<br />

• Utilizar componentes que possam<br />

sofrer a esterilização terminal<br />

• Utilizar a sanitização química<br />

(como ozônio, peróxido de hidrogênio<br />

ou ácido peracético.)


outras preparações aonde a concentração de endotoxinas deve ser controlada e em<br />

outras aplicações farmacêuticas tais como a limpeza de equipamentos e utensílios que<br />

entram em contato com o produto.<br />

A água para injeção (WFI) deve ser preparada a partir da água potável (com tratamento<br />

posterior) ou a partir da água purificada. A água para injeção (WFI) não é a agua estéril<br />

e não é o produto final. É um produto intermediário e tem a finalidade de ser utilizada<br />

como ingrediente durante a formulação.<br />

A WFI para reduzir os riscos da contaminação microbiana, deve:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Controlar a temperatura do sistema através do aquecimento e circulação da<br />

água, > 65º.<br />

Utilizar a desinfeção com luz ultravioleta.<br />

Utilizar componentes que possam sofrer a esterilização terminal<br />

Utilizar a sanitização química (como ozônio, peróxido de hidrogênio ou ácido<br />

peracético.)<br />

Padrões de qualidade das águas:<br />

Padrões de qualidade das águas:<br />

Tipo de água Característica Padrões de qualidade<br />

Água potável<br />

Obtido de mananciais ou da Legislação específica<br />

rede de distribuição pública<br />

Água purificada<br />

obtido por osmose reversa ou Condutividade 0,1 a 1,3<br />

por combinação de técnicas µS/cm a 25ºC ± 0,5 º<br />

de purificação a partir da água<br />

potável<br />

(resistividade > 1,0 Ω-<br />

cm); COT < 0,50 mg/L;<br />

Contagem total de<br />

bactérias heterotróficas<br />


Análise de Minerais<br />

Autores<br />

Moreira, E.W.1; Melo, E. P.A2; Fernandes,<br />

T.L.A.P.3; Cruz, A.M.S4; Azevedo, K.M.4,<br />

1 Analista da garantia da qualidade Companhia siderúrgica Nacional (CSN)<br />

2 Gerente de desenvolvimento e Laboratório<br />

3 Especialista em garantia da qualidade CSN<br />

4 Técnico de desenvolvimento CSN<br />

Utilização da titulação potenciométrica<br />

para determinação do teor de ferro em<br />

amostras de minério de ferro<br />

26<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Resumo<br />

O principal parâmetro nas negociações comerciais de<br />

minério de ferro é o teor de ferro contido neste. Embora<br />

a presença e quantidade de outros elementos químicos<br />

também contribuam na precificação, garantir uma<br />

caracterização eficiente desse elemento (Fe) é fundamental.<br />

Internacionalmente, as metodologias para essa<br />

determinação são normatizadas, visando garantir a padronização<br />

do método e qualidade dos resultados.<br />

Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade<br />

e aplicabilidade da titulação potenciométrica na determinação<br />

do teor de ferro total no minério de ferro. O<br />

grande diferencial da proposta é a total independência<br />

do processo quanto a percepção visual do analista, como<br />

acontece no método de titulação normatizado vigente.<br />

Palavras chave: minério de ferro, titulação potenciométrica<br />

1. Introdução<br />

O ferro é um dos elementos químicos mais abundantes<br />

da crosta terrestre e sua principal reserva natural são<br />

os depósitos minerais. Por definição, mineral ou associação<br />

de minerais, que podem ser extraídos e possuem<br />

valor econômico agregado, são denominados minérios,<br />

nesse caso específico, minério de ferro. O ferro extraído<br />

da natureza é transformado na indústria siderúrgica<br />

para geração de aço, produto de grande relevância em<br />

sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento. [1]<br />

A concentração de ferro em amostras de minério<br />

depende da formação geológica do mineral e do tipo<br />

de beneficiamento empregado. Quanto maior o teor<br />

de ferro e mais controlada a quantidade de outros elementos<br />

químicos, maior valor comercial tem o produto.<br />

A exatidão nas determinações deste parâmetro (Fe) é<br />

importante tanto para fins comerciais quanto operacionais.<br />

Na cadeia produtiva do ferro, desde a prospecção<br />

até a comercialização são requeridas análises químicas<br />

rápidas e com qualidade.[2]<br />

Segundo informação disponibilizada no site do Financial<br />

Times, as negociações de minério de ferro deixaram<br />

de ser acordos bilaterais anuais em 2010, para atender<br />

às necessidades do mercado, porém, uma importante<br />

característica dessas negociações não mudou, o preço<br />

continua sendo fixado para faixas de teores de ferro, e<br />

caso o minério fornecido ao comprador não atenda às<br />

características acordadas, bônus e penalidades financeiras<br />

são aplicados na transação comercial.[3]<br />

A norma que define a metodologia para determinação<br />

de ferro em amostras de minério de ferro é a ISO 2597-<br />

2:2015 - “Determinação do teor de ferro total - Método<br />

de redução por cloreto de titânio (III). O passo a passo<br />

descrito no documento é amplamente difundido, além<br />

da utilização em laboratórios que atendem a mineração,<br />

é referência em situações de litígios comerciais, nacionais<br />

e internacionais. [4]<br />

A metodologia descrita na norma contempla etapas<br />

sucessivas de redução e oxidação volumétricas, cuja<br />

determinação do ponto final de análise se dá por avaliação<br />

visual baseada na mudança de cor do indicador.<br />

Essa determinação depende da acuidade visual e percepção<br />

do analista.<br />

Este estudo tem como objetivo a utilização da titulação<br />

potenciométrica, mantendo fixas as inferências de<br />

reagentes e proporções normatizadas e substituindo a<br />

determinação do ponto final da titulação de visual para<br />

instrumental via diferença de potencial de uma célula<br />

eletroquímica. A potenciometria não requer a utilização<br />

de indicadores, pode ser aplicada a amostras incolores<br />

ou coloridas e é simples e barata. É uma medida físico-<br />

-química seguida por tratamento matemático para determinação<br />

do ponto final da análise.<br />

Embora os equipamentos para titulação potenciométrica<br />

já sejam difundidos e utilizados em diversas<br />

aplicações, para determinação de Fe em minério foi<br />

necessário adequar as ferramentas convencionais às<br />

necessidades específicas do método. Também foi preciso<br />

avaliar, detalhadamente, a exatidão e compatibilidade<br />

entre a nova metodologia e a corrente.<br />

Cabe ressaltar que o impulso para esse estudo foi a<br />

necessidade de modernização da metodologia atual de<br />

análise. Visando uma maior automatização das etapas<br />

envolvidas e uma menor dependência de avaliações<br />

subjetivas. Grupos de estudo da ISO pelo mundo vem<br />

aplicando esforços nesse sentido, com participação<br />

de laboratórios brasileiros da área de mineração (ISO/<br />

TC102/SC 02 - SG 29).


2. Justificativa<br />

A proposta apresentada neste<br />

trabalho é o desenvolvimento de<br />

um método analítico que inclui a titulação<br />

potenciométrica nas etapas<br />

de redução e oxidação inerentes a<br />

análise de Fe em minério de ferro<br />

pelo método de redução por cloreto<br />

de titânio (III).<br />

3. Materiais e Métodos<br />

O estudo foi realizado utilizando o<br />

sistema de titulação automática da<br />

Metrohm, Titrando 904, no modo<br />

dinâmico, com eletrodo de ouro e a<br />

temperatura ambiente. A aquisição<br />

de dados e tratamento matemático<br />

destes foi feita no software Tiamo<br />

que também gerencia a operação<br />

automática do sistema.<br />

Testes iniciais mostraram que<br />

o eletrodo de platina, comumente<br />

comercializado nos sistemas de titulação<br />

potenciométrica disponíveis<br />

no mercado, não apresentava boa<br />

performance para análise de ferro.<br />

Nas primeiras tentativas de reprodução<br />

da metodologia usando a nova<br />

ferramenta, o eletrodo de platina<br />

não se mostrou estável na etapa<br />

de titulação com cloreto de titânio<br />

(III) a frio. A solução encontrada foi<br />

a substituição do eletrodo de platina<br />

por eletrodo de ouro.<br />

O ponto de partida para criação<br />

do novo método foi a norma vigente,<br />

ISO 2597-2:2015. A principal<br />

alteração proposta à metodologia<br />

descrita na norma foi a eliminação<br />

das etapas de aquecimento, requeridas<br />

no método anterior para<br />

facilitar a visualização dos pontos<br />

de viragem dos indicadores. Na<br />

titulação potenciométrica, a determinação<br />

do volume final de titulante<br />

é dada através da diferença de<br />

potencial entre o eletrodo indicador<br />

e o de referência, assim sendo a<br />

temperatura não interfere diretamente<br />

no ponto de equivalência.<br />

Os dados armazenados ao longo<br />

da análise foram tratados pelo software<br />

Tiamo e a resposta final fornecida<br />

pelo equipamento foi o teor<br />

de ferro total. A validação do método<br />

proposto foi feita pela comparação<br />

dos resultados obtidos usando as<br />

duas metodologias e comparando<br />

valores obtidos por titulação potenciométrica<br />

com valores certificados,<br />

em amostras de rotina, materiais de<br />

referência certificados (MRC) e materiais<br />

de referência interna (MRI).<br />

4. Resultados e<br />

Discussão<br />

As amostras escolhidas para<br />

execução do estudo têm os teores<br />

de Fe contidos na faixa entre 23 –<br />

68 %, esses são, aproximadamente,<br />

os teores cobertos pela norma<br />

supracitada.<br />

A primeira etapa do trabalho<br />

consistiu na execução de análises<br />

em materiais certificados, para<br />

avaliação da exatidão do novo método.<br />

Os resultados encontrados<br />

demonstraram boa performance<br />

da técnica, uma vez que os desvios<br />

entre valores certificados e valores<br />

encontrados foram comparados<br />

usando o teste de hipótese t pareado<br />

e não demostraram desvios<br />

significantes. O gráfico da Figura 1<br />

relaciona os valores obtidos analisando<br />

MRCs por titulação potenciométrica<br />

com valores certificados<br />

destes materiais. A boa correlação<br />

entre os dados indica o potencial<br />

de assertividade do método.<br />

Figura 1: Representação gráfica da correlação entre os valores certificados das amostras analisadas e resultados da<br />

titulação potenciométrica dos materiais<br />

70<br />

Estudo de correlação titulação potenciométrica ( % Fe total)<br />

Titulação potenciométrica (%)<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

20<br />

30<br />

40<br />

50<br />

60<br />

Materiais de referência certificada (%)<br />

Figura 1: Representação gráfica da correlação entre os valores certificados das amostras<br />

analisadas e resultados da titulação potenciométrica dos materiais<br />

70<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

27


Materiais de referência certificada (%)<br />

28<br />

Análise de Minerais<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Figura 1: Representação gráfica da correlação entre os valores certificados das amostras<br />

analisadas e resultados da titulação potenciométrica dos materiais<br />

O conjunto de dados gerados, nos 62 testes realizados (Tabela 2), foi submetido a análises<br />

estatísticas objetivando avaliar a compatibilidade entre a metodologia proposta e a<br />

normatizada. O teste de Grubbs mostrou a inexistência de “outliers” no conjunto de<br />

dados e o teste de hipótese t pareado dá evidências estatísticas de que não há diferenças<br />

significantes entre as metodologias.<br />

Tabela 2 - Resultados analíticos de ferro total (%) obtidos usando o<br />

método normatizado e a titulação potenciométrica<br />

Tabela 2 - Resultados analíticos de ferro total (%) obtidos usando o método normatizado<br />

e a titulação potenciométrica<br />

Amostras<br />

Método A (%)<br />

baseado na norma<br />

2597-2:2015<br />

O conjunto de dados gerados,<br />

5. CONCLUSÃO<br />

nos 62 testes realizados (Tabela<br />

2), foi submetido a análises estatísticas<br />

objetivando avaliar a compatibilidade<br />

entre a metodologia<br />

proposta e a normatizada. O teste<br />

Método B (%)<br />

(titulação potenciométrica)<br />

Diferença<br />

SG9 160 62,75 62,73 0,02<br />

SG9 216 62,04 62,12 -0,07<br />

SG9 238 62,33 62,41 -0,08<br />

SG9 244 64,42 64,50 -0,08<br />

SG9 245 68,27 68,32 -0,04<br />

SG9 250 68,67 68,68 -0,02<br />

SG9 251 34,08 34,05 0,03<br />

SG9 263 53,48 53,43 0,05<br />

301/1 23,83 23,86 -0,03<br />

677-1 51,59 51,67 -0,08<br />

677-1 51,51 51,55 -0,03<br />

677-1 51,55 51,43 0,12<br />

677-1 51,52 51,42 0,10<br />

681 33,19 33,13 0,06<br />

683-1 55,99 55,96 0,03<br />

693 65,14 65,15 -0,01<br />

693 65,13 65,05 0,08<br />

693 65,09 65,12 -0,02<br />

693 65,10 65,12 -0,02<br />

JK-28 65,90 65,92 -0,03<br />

21A 68,50 68,43 0,07<br />

21-A 68,45 68,52 -0,07<br />

27 61,90 61,86 0,04<br />

AMOSTRA - 01 61,36 61,36 0,00<br />

AMOSTRA - 02 62,22 62,35 -0,13<br />

AMOSTRA - 03 62,29 62,34 -0,05<br />

AMOSTRA - 04 62,53 62,41 0,12<br />

AMOSTRA - 05 62,78 62,90 -0,12<br />

AMOSTRA - 06 63,32 63,22 0,10<br />

AMOSTRA - 07 63,45 63,54 -0,09<br />

AMOSTRA - 08 63,50 63,46 0,04<br />

AMOSTRA - 09 63,62 63,75 -0,14<br />

AMOSTRA - 10 63,62 63,71 -0,09<br />

AMOSTRA - 11 63,61 63,61 0,00<br />

AMOSTRA - 12 63,64 63,60 0,05<br />

AMOSTRA - 13 63,71 63,63 0,08<br />

AMOSTRA - 14 64,24 64,35 -0,11<br />

AMOSTRA - 15 64,25 64,37 -0,12<br />

AMOSTRA - 16 64,24 64,25 -0,01<br />

AMOSTRA - 17 64,53 64,66 -0,13<br />

AMOSTRA - 18 64,55 64,62 -0,07<br />

AMOSTRA - 19 65,37 65,48 -0,11<br />

SF 02 64,30 64,20 0,10<br />

SF 02 64,32 64,24 0,08<br />

SF 02 64,33 64,39 -0,06<br />

SF 02 64,38 64,34 0,04<br />

SF 02 64,33 64,31 0,02<br />

SF 02 64,37 64,30 0,06<br />

SF 02 64,35 64,31 0,03<br />

SF 02 64,35 64,39 -0,03<br />

SF 02 64,31 64,26 0,05<br />

SF 02 64,36 64,26 0,10<br />

SF 02 64,38 64,31 0,07<br />

SF 02 64,33 64,31 0,02<br />

SF 02 64,39 64,36 0,02<br />

SF 02 64,40 64,38 0,03<br />

SF 02 64,30 64,25 0,05<br />

PF 02 67,03 67,09 -0,06<br />

PF 02 67,01 67,01 0,00<br />

PF 02 67,07 67,15 -0,08<br />

PF 02 67,08 67,03 0,06<br />

PF 02 67,07 67,06 0,01<br />

de Grubbs mostrou a inexistência<br />

de “outliers” no conjunto de dados<br />

e o teste de hipótese t pareado dá<br />

evidências estatísticas de que não<br />

há diferenças significantes entre as<br />

O método proposto mostrou-se promissor no que diz respeito a compatibilidade<br />

entre metodologias e exatidão. A comparação com valores certificados de materiais de<br />

referência internacionais atestou a exatidão, e a comparação com resultados obtidos<br />

pelo método normatizado confirmou a compatibilidade metodologias.<br />

dos métodos.<br />

Cabe ressaltar que a metodologia baseada na titulação potenciométrica significa<br />

uma maior independência da análise quanto a determinações subjetivas.<br />

Tanto na experiência própria com o equipamento quanto durante a participação<br />

nos grupos de estudos a respeito da técnica, foi consenso que ainda são necessários<br />

5. Conclusão<br />

O método proposto mostrou-se<br />

promissor no que diz respeito a<br />

compatibilidade entre metodologias<br />

e exatidão. A comparação com<br />

valores certificados de materiais de<br />

referência internacionais atestou<br />

a exatidão, e a comparação com<br />

resultados obtidos pelo método<br />

normatizado confirmou a compatibilidade<br />

dos métodos.<br />

Cabe ressaltar que a metodologia<br />

baseada na titulação potenciométrica<br />

significa uma maior<br />

independência da análise quanto a<br />

determinações subjetivas.<br />

Tanto na experiência própria com<br />

o equipamento quanto durante a<br />

participação nos grupos de estudos<br />

a respeito da técnica, foi consenso<br />

que ainda são necessários esforços<br />

dos fornecedores de equipamento<br />

para garantir maior disponibilidade<br />

e robustez instrumental.<br />

Bibliografia<br />

1. DE LA CRUZ, A.R.H, Quantificação de<br />

ferro em minério de ferro por espectrometria<br />

de fluorescência de raios-X por dispersão de<br />

energia: estudo comparativo de desempenho<br />

metrológico e impacto econômico. 2013.<br />

136f. Dissertação de Mestrado- Pontifícia<br />

Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio<br />

de Janeiro, 2013.<br />

2. RHODES, F.H.T. Geology a Golden guide 1<br />

edition. New York: St Martin Press, 1991.<br />

3. HOW IS IRON ORE PRICED? Disponível<br />

em:https://www.ft.com/content/aeaaddf4-<br />

-e5de-11e5-a09b-1f8b0d268c39 Acesso em<br />

16/05/2018<br />

4. INTERNATIONAL STANDARD – ISO<br />

2597:2015 – Iron ores -- Determination of total<br />

iron content -- Part 2: Titrimetric methods<br />

after titanium(III) chloride reduction<br />

5. VOGEL, A. Análise Química Quantitativa<br />

6a. Edição. Rio de Janeiro. Ed. LTC, 2002.<br />

6. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística<br />

Básica 9a Edição São Paulo Editora<br />

Saraiva, 2017.<br />

7. LEITE, F.; Validação em Análise Química,<br />

4a ed., Campinas. Editora Átomo, 2002.<br />

8. A estatística de Anderson-Darling. Disponível<br />

emhttps://support.minitab.com/pt-<br />

-br/minitab/18/help-and-how-to/statistics/<br />

basic-statistics/supporting-topics/normality/<br />

the-anderson-darling-statistic/ Acesso em<br />

20/05/18<br />

9. Comparativo entre o método visual<br />

e o potenciométrico para determinação<br />

da concentração de ferro, Relatório de<br />

Aplicação,BR1-0031-112009, São Paulo,<br />

Metrhon-Pensalab


MATERIAIS DE REFERÊNCIA DE ALTA<br />

QUALIDADE, FABRICADOS NA SUIÇA<br />

• Materiais de referência calibrados disponíveis em forma de pó e solução;<br />

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• ISO / IEC 17025 para teste de padrões de referência analítica;<br />

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Denatran que realizam exame toxicológico, que atendem a “Lei dos Caminhoneiros”,<br />

para detecção de drogas de abuso (maconha, cocaína, crack, opiáceos,<br />

morfi na e heroína, ecstasy (MDMA e MDA) anfetamina e metanfetamina).<br />

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em foco<br />

A vantagem de utilizar gases de alta pureza para<br />

proteção de equipamentos analíticos<br />

30<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Precisão e controle de qualidade<br />

são de extrema importância para<br />

analistas de laboratório e engenheiros<br />

de processo em todo o mundo,<br />

porém seus equipamentos podem<br />

ser muito sensíveis as impurezas<br />

nos gases que eles precisam para<br />

operar. Ao analisar cuidadosamente<br />

a qualidade e, ainda mais importante,<br />

a consistência dos gases utilizados,<br />

você auxiliará na preservação<br />

destes equipamentos.<br />

Ao selecionar gases de alta pureza<br />

(Ultra High Purity), nosso conselho<br />

é além de analisar a pureza do título<br />

de um gás, também considerar a<br />

concentração de impurezas menores<br />

na especificação do produto. Os<br />

usuários podem já ter um bom entendimento<br />

de quais impurezas são<br />

mais importantes em seu processo,<br />

caso contrário, procure orientação<br />

de seu fornecedor de gás.<br />

O oxigênio e a umidade são considerados<br />

críticos em uma ampla<br />

variedade de aplicações, onde esses<br />

componentes devem ser minimizados<br />

para garantir a integridade<br />

do processo, a qualidade do produto<br />

e a eficiência operacional. Muitas<br />

vezes, é a presença destes contaminantes<br />

específicos no gás que<br />

causam danos reais à planta e ao<br />

equipamento, daí a importância de<br />

sempre ficar atento a eles.<br />

Um bom exemplo disso é quando<br />

gases de alta pureza como Hélio,<br />

Nitrogênio ou Hidrogênio são usados<br />

como um gás de arraste em<br />

cromatografia gasosa - um método<br />

pelo qual os componentes são<br />

separados uns dos outros em uma<br />

mistura para serem medidos ou<br />

detectados. Minimizar a presença<br />

de umidade e oxigênio nesta aplicação<br />

é fundamental para reduzir o<br />

ruído da linha de base, diminuindo<br />

os limites de detecção e permitindo<br />

a medição mais precisa do componente<br />

que está sendo testado. Consumíveis<br />

caros, como a coluna GC<br />

(cromatografia gasosa), são irremediavelmente<br />

danificados com esses<br />

contaminantes.<br />

Então, como os analistas de laboratório<br />

e os operadores de processo<br />

podem proteger seus equipamentos<br />

e aplicações?<br />

A maioria das pessoas tendem<br />

a concentrar seus esforços no fornecimento<br />

do gás "mais puro" que<br />

pode encontrar em cilindros ou<br />

cestas de cilindros e, em seguida,<br />

instalar sistemas de purificação projetados<br />

para remover as impurezas,<br />

sendo que estes podem causar ainda<br />

mais danos. Essa abordagem é<br />

certamente muito comum, mas na<br />

verdade tem vários inconvenientes.<br />

Devido ao local e método de<br />

instalação, os purificadores estão<br />

sempre rodeados pelo ar atmosférico.<br />

As conexões de tubulação e as<br />

válvulas de isolamento acabam ficando<br />

muito expostas e vulneráveis<br />

a vazamentos e à entrada de oxigênio<br />

e umidade. Isso significa que<br />

os purificadores externos em linha<br />

muitas vezes podem ser uma fonte<br />

das próprias impurezas que eles foram<br />

projetados para eliminar. Além<br />

do seu custo inicial, os purificadores<br />

externos também trazem desafios<br />

adicionais em termos de descarte,<br />

e a inconveniência de necessitarem<br />

de uma parada de processo para<br />

troca, quando ocorre a saturação.<br />

Uma maneira de superar esses<br />

problemas é considerar o uso de cilindros<br />

de gás com sistemas de purificação<br />

incorporados. Como o meio<br />

purificador funciona mais eficientemente<br />

a alta pressão dentro do cilindro<br />

de gás (princípio de adsorção<br />

de Langmuir), e considerando que<br />

o gás flui a baixa velocidade linear,<br />

um purificador localizado dentro do<br />

cilindro de gás é otimamente aplicado<br />

e protegido de vazamentos.<br />

Com este tipo de sistema, é possível<br />

garantir uma purificação altamente<br />

eficiente de forma muito simples, e<br />

alcançar gases com menos de 20<br />

partes por bilhão de H2O e menos<br />

de 10 partes por bilhão de O2.<br />

Essa escolha muito simples elimina<br />

a necessidade de purificação<br />

downstream, reduzindo custos e<br />

chances de falha, otimizando e fornecendo<br />

ainda mais qualidade ao<br />

seu processo.<br />

Escrito por: Stephen Mellor<br />

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MPA II. NIR EM UMA NOVA PERSPECTIVA<br />

Compartimento de amostra para líquidos<br />

Esfera de Integração para amostras sólidas e semissólidas<br />

Sondas de Fibra Óptica para medições diretas em recipientes<br />

Unidade de Transmitância para análise de comprimidos<br />

O novo MPA II é o resultado de mais de 40 anos de experiência no desenvolvimento e<br />

fabricação de espectrômetros FT-IR e FT-NIR. É uma ferramenta poderosa para a construção<br />

de métodos sofisticados para suas necessidades de laboratório ou processo.<br />

Com sua tecnologia modular, ele pode ser configurado individualmente para qualquer tarefa<br />

analítica.<br />

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ALPHA II, FTIR com confiabilidade<br />

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combina excelente qualidade com<br />

um pequeno espaço físico e estabelece<br />

uma referência em termos de<br />

conveniência do usuário. Com o tlabet<br />

de painel integrado e a operação<br />

baseada em toque, a espectroscopia<br />

FTIR nunca foi tão fácil.<br />

Espectrómetro FTIR muito robusto<br />

e compacto com design integrado.<br />

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de toque com software intuitivo,<br />

adequado até para iniciantes.<br />

O monitoramento e a automatização<br />

do sistema inteligente garantem<br />

alta confiabilidade.<br />

Design dedicado para qualquer<br />

aplicação por módulos de amostragem<br />

intercambiáveis.<br />

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Tecnologia “sem banho” Distek agora em um equipamento de baixo custo<br />

32<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Após o sucesso do dissolutor<br />

Symphony 7100 nos laboratórios de<br />

pesquisa e desenvolvimento, a Distek<br />

lança agora o Dissolutor “2500<br />

Select” um equipamento com todas<br />

as vantagens da tecnologia “sem-<br />

-banho” voltado para a pesada rotina<br />

dos laboratórios de controle de<br />

qualidade. Essa tecnologia não utiliza<br />

o antiquado banho hidrostático,<br />

atingindo em até 15 minutos a temperatura<br />

programada por meio de<br />

jaquetas térmicas, economizando<br />

tempo, água e energia elétrica. Sensores<br />

“wireless” monitoram e registram<br />

continuamente a temperatura<br />

dentro de cada cuba onde está<br />

ocorrendo a dissolução, eliminando<br />

a necessidade de leituras adicionais.<br />

Todos os recursos dos equipamentos<br />

são operados a partir de<br />

uma tela “soft-touch” colorida, por<br />

meio de uma interface intuitiva e<br />

de fácil operação, onde é possível<br />

acessar o manual do equipamento,<br />

armazenar e editar até 100 métodos,<br />

guardar dados de qualificação,<br />

imprimir resultados na sua impressora<br />

de rede e muito mais, tudo isso<br />

com níveis diferenciados de acesso<br />

e protegidos por senhas. Há mais de<br />

15 anos a Distek se preocupa com o<br />

meio ambiente e com o uso da água<br />

do nosso planeta, e a tecnologia<br />

“bathless” comprova que a dissolução<br />

de comprimidos pode ser mais<br />

rápida, prática, limpa, econômica<br />

além de ecológica.<br />

A Chemetric é a responsável pela<br />

Distek no Brasil. Conheça a linha<br />

completa da empresa que mais<br />

apresenta inovações associadas a<br />

dissolução de comprimidos em:<br />

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em foco<br />

Analítica: Uma Ótima Opção para Terceirização de Rotinas, Estudos e P&D<br />

A Analítica é um Centro analítico<br />

e de P&D acreditado segundo os<br />

requisitos da ABNT NBR ISO/IEC<br />

17025:2005, habilitado pela ANVI-<br />

SA (Reblas 131 e EQFAR048), bem<br />

como, Licenciado MAPA (Licença<br />

SP000545-2) para estudos e ensaios<br />

em medicamentos, matérias-<br />

-primas, cosméticos, correlatos,<br />

produtos de higiene e meio ambiente<br />

(águas e solos).<br />

A crescente demanda de qualidade<br />

exigida pelas agências reguladoras<br />

brasileiras e estrangeiras<br />

fez com que a Analítica se desenvolvesse<br />

não só na área de serviços<br />

analíticos, mas também como<br />

Centro de Estudos e Pesquisa &<br />

Desenvolvimento, nas áreas Farmacêuticas,<br />

Cosmética, Alimentícia,<br />

Ambiental e Toxicológica, todos<br />

distribuídos em uma estrutura de<br />

laboratórios com mais de 1.600m²<br />

de área, divididos em células físico-químicas<br />

e microbiológicas,<br />

inclusive com Área limpa e de análises<br />

em produtos Oncológicos e de<br />

alta toxidade.<br />

Nossos principais serviços são:<br />

- Estudos de Degradação Forçada<br />

conforme RDC-53 de 04 de<br />

dezembro de 2015.<br />

- Estudos de Estabilidade de Fármacos,<br />

Cosméticos e Medicamentos<br />

de uso Humano e Veterinário.<br />

- Estudos de Equivalência Farmacêutica<br />

em medicamentos sólidos,<br />

semi-sólidos e líquidos, estéreis e<br />

não estéreis, inclusive oncológicos.<br />

- Desenvolvimentos e Validações<br />

de Metodologias Analíticas, inclusive<br />

de Dissolução de Medicamentos<br />

com Estudos de Solubilidade.<br />

- Análises Físico-químicas em<br />

Águas, Solos, Combustíveis, Óleos,<br />

Cosméticos, Hemodiálise, Domissanitários,<br />

Matérias-primas e<br />

Medicamentos de Uso Humano e<br />

Veterinário.<br />

- Análises Microbiológicas em<br />

Águas, Hemodiálise, Cosméticos,<br />

Matérias-primas, Correlatos, Embalagens,<br />

Produtos de Higiene<br />

(Absorventes, Fraldas, Papel Higiênico),<br />

Domissanitários e Medicamentos<br />

de Uso Humano e Veterinário,<br />

inclusive ensaios de Esterilidade<br />

e Endotoxinas Bacterianas (Gel clot,<br />

colorimétricas e Turbidimétricas).<br />

A Analítica tem como objetivo a<br />

satisfação de seus Parceiros, portanto<br />

oferecemos flexibilidade de<br />

contratos, adequando forma de<br />

trabalho e/ou prazos as suas necessidades.<br />

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Tel: 11 4748-2730 / 4747-7485<br />

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34<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18


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Rainin, agora distribuída pela Analítica!<br />

Empresa do grupo Mettler Toledo, líder de mercado de pipetas nos<br />

Estados Unidos e referência no fornecimento de soluções avançadas<br />

para manuseio de líquidos ao redor do mundo por mais de 50 anos.<br />

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última geração, para uma pipetagem precisa<br />

e exata.<br />

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analiticaweb.com.br/rainin<br />

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em foco<br />

Como funciona a troca iônica?<br />

As resinas de troca iônica removem<br />

eficazmente os íons da água catiônicas ou aniônicas e trocam<br />

As resinas de desionização são<br />

trocando-os por íons H+ e OH-. As íons de hidrogênio por cations, por<br />

resinas são grânulos inferiores a 1 exemplo, sódio, cálcio e alumínio<br />

mm, compostos por polímeros insolúveis<br />

de elevada carga com um por exemplo, cloretos, nitratos e<br />

ou íons hidroxílicos por anions,<br />

número elevado de locais de forte sulfatos. O íon de hidrogênio da<br />

troca iônica.<br />

permuta do cation une-se ao íon<br />

hidroxílico da troca do anion para<br />

Como a troca iônica remove formar água pura.<br />

na a troca iônica? os íons da água<br />

As resinas de troca iônica estão<br />

ica removem eficazmente Os os íons íons na da solução água fixam-se trocando-os às por disponíveis íons H + em e OH cartuchos - . As ou cilindros.<br />

elevada São carga normalmente com um utilizadas<br />

nferiores a 1 mm, compostos resinas, por onde polímeros – em função insolúveis das suas de<br />

ais de forte troca iônica. densidades de carga relativas (carga<br />

por volume) – competem pelos são substituídas quando os ca-<br />

durante um período de tempo e,<br />

locais de troca.<br />

tions e anions tiverem exaustos,<br />

a iônica remove os íons da água<br />

am-se às resinas, onde –<br />

ensidades de carga<br />

lume) – competem pelos<br />

ação são catiônicas ou<br />

s de hidrogênio por<br />

sódio, cálcio e alumínio ou<br />

nions, por exemplo,<br />

fatos. O íon de hidrogênio<br />

ne-se ao íon hidroxílico da<br />

rmar água pura.<br />

36<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

ica estão disponíveis em<br />

São normalmente<br />

período de tempo e, são<br />

s cations e anions tiverem<br />

rem substituído a maior<br />

e OH - ativos nas resinas.<br />

restrições<br />

ou seja, tiverem substituído a<br />

maior parte dos locais de H+ e<br />

OH- ativos nas resinas.<br />

Vantagens e restrições<br />

Vantagens:<br />

• Remove íons dissolvidos até<br />

18,2 MΩ-cm, TOC < 1ppb<br />

• Regeneração por desionização<br />

utilizando ácidos e bases<br />

• Solução de purificação de água<br />

econômica<br />

Restrições:<br />

• Não remove eficazmente bactérias,<br />

matéria orgânica, partículas ou<br />

agentes pirogênicos<br />

• Capacidade finita – depois de<br />

ocupados todos os locais iônicos, os<br />

iões já não são retidos<br />

• As resinas regeneradas quimicamente<br />

podem produzir matéria<br />

orgânica e partículas<br />

• As resinas requerem a alimentação<br />

com de água pré-tratada de<br />

boa qualidade que seja eficaz e<br />

econômica<br />

Para mais informações no e-mail:<br />

watertech.marcom.latam<br />

@veolia.com


em foco<br />

Base Antivibratória<br />

A VIBRA-STOP, pioneira na fabricação<br />

de amortecedores de vibração<br />

no Brasil possui vasta linha de amortecedores<br />

para variadas aplicações.<br />

O seu portfolio conta com amortecedores<br />

em borracha, molas e bases<br />

inerciais, que conjugados, eliminam<br />

até 97% das vibrações.<br />

Conta com um departamento de<br />

engenharia, sempre apto a oferecer<br />

as melhores soluções.<br />

Desenvolveu recentemente bases<br />

em granito, associadas a molas helicoidais,<br />

prontas para a aplicação em<br />

instrumentos de medição e análise.<br />

O resultado é excelente e o acabamento<br />

fino.<br />

A empresa é certificada de qualidade<br />

ISO 9001:2015 e garante<br />

a qualidade e excelência de seus<br />

produtos.<br />

O catálogo encontra-se disponível<br />

em seu site: www.vibra-stop.com.br<br />

Industria de Amortecedores de<br />

Vibração ViBRA-STOP Ltda.<br />

Tel. 11 5562-9362<br />

vendas@vibra-stop.com.br<br />

www.vibra-stop.com.br<br />

CELLview Slide<br />

Para cultivo, marcação fluorescente e análises microscópicas de células<br />

38<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

A CELLview Slide é ideal para<br />

as aplicações microscópicas que<br />

requerem cultura de células, na<br />

presença ou não de diferentes tratamentos<br />

e subsequente marcação<br />

fluorescente diretamente no poço<br />

da lâmina.<br />

O fundo da CELLview Slide da<br />

Greiner Bio-One é composto por<br />

uma lamínula de vidro com espessura<br />

de 0.17 mm e por um compartimento<br />

de cor preta, único no mercado,<br />

que reduz o crosstalk entre os<br />

poços adjacentes durante a aquisição<br />

de imagens. O compartimento<br />

pode ser removido se necessário e,<br />

assim, a lamínula pode ser selada e<br />

armazenada para futuras análises.<br />

A lamínula de vidro garante um<br />

plano focal único, pré-requisito básico<br />

para microscopia de alta resolução.<br />

Sendo que o vidro óptico com<br />

reduzida autofluorescência permite<br />

a transmissão máxima do espectro,<br />

sem despolarização da luz transmitida.<br />

Tanto o compartimento como<br />

a lamínula apresentam codificação<br />

alfanumérica idêntica, assegurando<br />

a identificação de amostra.<br />

Enquanto produtos com poços no<br />

formato quadrado acentuam o efeito<br />

do menisco, a Greiner Bio-One<br />

apresenta a CELLviewTM Slide com<br />

poços no formato redondo, o que<br />

ajuda a reduzir tal efeito e assegura<br />

a distribuição homogênea das células<br />

dentro dos poços. O design redondo<br />

dos poços, que corresponde<br />

ao mesmo layout de uma placa de<br />

96 poços padrão, facilita o uso de<br />

pipetas multicanais, simplificando<br />

as etapas de pipetagem.<br />

Além da superfície para cultivo<br />

de células aderentes (TC), a CELLviewTM<br />

Slide também está disponível<br />

na opção de superfície com o<br />

tratamento Advanced TC, utilizado<br />

para adesão de células sensíveis.<br />

Conheça mais sobre as soluções<br />

da Linha BioScience da Greiner Bio-<br />

-One Brasil no XIX Congress of the<br />

Brazilian Society for Cell Biology<br />

(CBBC), que acontecerá de 18 a 21<br />

julho, no Hotel Maksoud Plaza, em<br />

São Paulo (SP). Além de visitar o<br />

nosso estande, participe também do<br />

simpósio Magnetic 3D Cell Culture<br />

and Bioprinting for Drug Screening<br />

and Disease Modeling, no dia 19/07<br />

das 12h30 às 13h30.<br />

O simpósio será ministrado pela<br />

especialista de produtos da Greiner<br />

Bio-One, a Dra Angélica Silveira,<br />

graduada em farmácia pela Universidade<br />

São Francisco e mestre e<br />

doutora pela Faculdade de Ciências<br />

Médicas da Unicamp.<br />

Assessoria de Imprensa<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/


VISITE-NOS NO XIX CBBC!<br />

De 18 a 21/7, no Hotel Maksoud Plaza, em<br />

São Paulo (SP), no estande 20<br />

PARTICIPE DO NOSSO SIMPÓSIO!<br />

Sobre o tema Magnetic 3D cell culture and<br />

bioprinting for drug screening and disease<br />

modeling, dia 19/07, das 12h30 às 13h30<br />

CELLview TM Slide<br />

Para cultivo, marcação fluorescente e análises microscópicas de células<br />

Compartimento na cor preta, único do mercado,<br />

reduz o crosstalk entre os poços<br />

Lamínula de vidro borossilicato de apenas 0.17 mm<br />

Plano focal único para microscopia de alta<br />

resolução<br />

Poço com exclusivo design redondo que reduz o<br />

efeito do menisco, assegura a distribuição celular<br />

homogênea e facilita o uso de pipeta multicanal<br />

Tratamentos de superfície disponíveis nas opções<br />

para cultivo de células aderentes (TC) e para<br />

adesão de células sensíveis (Advanced TC)<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/bioscience


em foco<br />

Os exames toxicológicos já são obrigatórios!<br />

em foco<br />

OS EXAMES TOXICOLÓGICOS JÁ SÃO OBRIGATÓRIOS!<br />

40<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

Segundo a Deliberação CONTRAN No. 145 de 30<br />

de dezembro de 2015, os exames toxicológicos<br />

de larga janela de detecção obrigatórios pela Lei<br />

federal 13.103, para habilitação e renovação das<br />

CNHs categorias C, D e E, e também na admissão<br />

e desligamento de motoristas contratados em<br />

Segundo a Deliberação CON-<br />

TRAN No. 145 de 30 de dezembro<br />

de 2015, os exames toxicológicos<br />

de larga janela de detecção obrigatórios<br />

regime de<br />

pela<br />

CLT para<br />

Lei federal<br />

as mesmas<br />

13.103,<br />

categorias.<br />

para<br />

habilitação e renovação das CNHs<br />

categorias C, D e E, e também na<br />

admissão e desligamento de motoristas<br />

contratados clínicos. em regime de<br />

laboratórios<br />

CLT para as mesmas categorias.<br />

Os exames devem ser realizados<br />

por laboratórios toxicológicos especializados<br />

e devidamente acredita-<br />

para nossos parceiros sem investimentos extras.<br />

dos com coleta realizada em parceria<br />

com laboratórios clínicos.<br />

Isso gera, portanto, uma grande<br />

cos. oportunidade para os laboratórios<br />

clínicos. Serão até 3 milhões de coletas<br />

por ano, propiciando uma nova<br />

receita para nossos parceiros sem<br />

Acreditação investimentos específica. extras.<br />

A regulamentação da Lei 13.103<br />

de 2015 (Portaria 116 do MTE e<br />

Deliberação CONTRAN 145) estabeleceu<br />

as exigências para os laboratórios<br />

que desejem executar os<br />

incluam exames integralmente toxicológicos. as “Diretrizes sobre o<br />

Os laboratórios deverão comprovar<br />

sua proficiência nos exames<br />

toxicológicos de larga janela (de<br />

execução mais complexa do que<br />

exames toxicológicos em amostras<br />

de urina ou sangue) através de<br />

Os exames devem ser realizados por laboratórios<br />

toxicológicos especializados e devidamente<br />

acreditados com coleta realizada em parceria com<br />

Isso gera, portanto, uma grande oportunidade<br />

para os laboratórios clínicos. Serão até 3 milhões<br />

de coletas por ano, propiciando uma nova receita<br />

A regulamentação da Lei 13.103 de 2015<br />

(Portaria 116 do MTE e Deliberação CONTRAN<br />

145) estabeleceu as exigências para os laboratórios<br />

que desejem executar os exames toxicológi-<br />

Os laboratórios deverão comprovar sua proficiência<br />

nos exames toxicológicos de larga janela (de<br />

execução mais complexa do que exames toxicológicos<br />

em amostras de urina ou sangue) através de<br />

As Acreditações aceitas são: CAP-FDT – Acreditação<br />

forense para exames toxicológicos de larga<br />

janela de detecção do Colégio Americano de<br />

Patologia ou Acreditação concedida pelo<br />

INMETRO de acordo com a Norma ABNT NBR<br />

ISO/IEC 17025, com requisitos específicos que<br />

Exame de Drogas em Cabelos e Pelos: Coleta e<br />

Análise” Acreditação da Sociedade específica. Brasileira de Toxicologia,<br />

além As de Acreditações requisitos adicionais aceitas de toxicologia são:<br />

forense CAP-FDT reconhecidos – Acreditação internacionalmente. forense<br />

Segundo para exames a Lei 13.103 toxicológicos (Ministério do de Trabalho larga e<br />

CONTRAN)<br />

janela de<br />

as<br />

detecção<br />

seguintes<br />

do<br />

drogas<br />

Colégio<br />

devem<br />

Americano<br />

de Patologia ou Acreditação<br />

ser<br />

testadas no exame toxicológico de larga janela de<br />

detecção:<br />

concedida pelo INMETRO de acordo<br />

• Cocaína e derivados (crack, merla, etc…);<br />

com a Norma ABNT NBR ISO/IEC<br />

• Maconha e derivados (skunk, haxixe, óleo, etc…);<br />

17025, com requisitos específicos<br />

• Anfetaminas;<br />

que incluam integralmente as “Diretrizes<br />

sobre o Exame de Drogas em<br />

• Metanfetaminas;<br />

• Ecstasy (MDMA);<br />

Cabelos e Pelos: Coleta e Análise”<br />

•<br />

da<br />

Ecstasy<br />

Sociedade<br />

(MDA);<br />

Brasileira de Toxicologia,<br />

Opiáceo, além incluindo de codeína, requisitos morfina adicionais e heroína;<br />

•<br />

• de Anfepramona toxicologia ( rebite forense ); reconhecidos<br />

• internacionalmente.<br />

Mazindol ( rebite );<br />

• Femproporex Segundo ( a rebite Lei ). 13.103 (Ministério<br />

do Trabalho e CONTRAN) as seguintes<br />

janela drogas de detecção devem (período ser no testadas qual é possível no<br />

A<br />

detectar exame o toxicológico consumo de drogas de larga após janela este ter<br />

ocorrido)<br />

de detecção:<br />

depende das técnicas usadas e da<br />

amostra biológica (queratina ou fluidos corporais)<br />

• Cocaína e derivados (crack,<br />

examinada.<br />

merla, etc…);<br />

Exames toxicológicos baseados em fluidos<br />

corporais • Maconha como sangue, e derivados urina e cabelo, (skunk, mas<br />

recentemente haxixe, óleo, suor etc…); foram – durante alguns anos –<br />

a única • Anfetaminas;<br />

opção para detecção do consumo de<br />

drogas. • Metanfetaminas;<br />

• Ecstasy (MDMA);<br />

• Ecstasy (MDA);<br />

• Opiáceo, incluindo codeína,<br />

morfina e heroína;<br />

• Anfepramona ( rebite );<br />

• Mazindol ( rebite );<br />

O sangue é o que propicia uma menor janela de<br />

detecção: Apenas algumas horas, no máximo um<br />

dia. O sangue é um tecido líquido que tem como<br />

uma das suas funções transportar toxinas para<br />

órgãos com funções excretoras, logo ele é<br />

desintoxicado mais rapidamente e por isso não é<br />

um bom material biológico para exames toxicológicos.<br />

A urina funciona melhor, propiciando uma janela<br />

de detecção que vai de um a três dias para drogas<br />

hidrosolúveis (todas menos a maconha) até<br />

aproximadamente dez dias, no caso de consumo<br />

intenso de drogas liposolúveis (maconha).<br />

A queratina (cabelos, pêlos e unhas) é a amostra<br />

que propicia uma maior janela de detecção;<br />

porque quando uma droga é consumida ela vai<br />

para a corrente sanguínea e acaba por nutrir os<br />

bulbos capilares. Nesse momento pequenas<br />

quantidades de moléculas das drogas consumidas<br />

são “aprisionadas” pela estrutura de queratina<br />

que está sendo formada. Essas moléculas<br />

permanecem estáveis, independentemente do<br />

tempo, e podem ser pesquisadas com equipamento<br />

e processos técnicos avançados.<br />

Sendo assim, um segmento de cabelo pode ser<br />

analisado para detecção do consumo de drogas e<br />

a janela de detecção será igual ao período que<br />

este segmento levou para crescer.<br />

• Femproporex ( rebite ).<br />

A janela de detecção (período no<br />

qual é possível detectar o consumo<br />

de drogas após este ter ocorrido)<br />

depende das técnicas usadas e da<br />

amostra biológica (queratina ou fluidos<br />

corporais) examinada.<br />

Exames toxicológicos baseados<br />

em fluidos corporais como sangue,<br />

urina e cabelo, mas recentemente<br />

suor foram – durante alguns anos<br />

– a única opção para detecção do<br />

consumo de drogas.<br />

O sangue é o que propicia uma<br />

menor janela de detecção: Apenas<br />

algumas horas, no máximo um dia.<br />

O sangue é um tecido líquido que<br />

tem como uma das suas funções<br />

transportar toxinas para órgãos com<br />

funções excretoras, logo ele é desintoxicado<br />

mais rapidamente e por<br />

isso não é um bom material biológico<br />

para exames toxicológicos.<br />

A urina funciona melhor, propiciando<br />

uma janela de detecção que<br />

vai de um a três dias para drogas<br />

hidrosolúveis (todas menos a maconha)<br />

até aproximadamente dez dias,<br />

no caso de consumo intenso de drogas<br />

liposolúveis (maconha). +55 62 3085 1900<br />

LAS do Brasil<br />

A queratina www.lasdobrasil.com.br<br />

(cabelos, pêlos e<br />

unhas) é a amostra que propicia uma<br />

maior janela de detecção; porque<br />

Fonte: https://www.psychemedics.com.br


quando uma droga é consumida<br />

ela vai para a corrente sanguínea<br />

e acaba por nutrir os bulbos capilares.<br />

Nesse momento pequenas<br />

quantidades de moléculas das drogas<br />

consumidas são “aprisionadas”<br />

pela estrutura de queratina que está<br />

sendo formada. Essas moléculas<br />

permanecem estáveis, independentemente<br />

do tempo, e podem ser<br />

pesquisadas com equipamento e<br />

processos técnicos avançados.<br />

Sendo assim, um segmento de<br />

cabelo pode ser analisado para detecção<br />

do consumo de drogas e a<br />

janela de detecção será igual ao período<br />

que este segmento levou para<br />

crescer.<br />

Fonte:<br />

https://www.psychemedics.com.br<br />

LAS do Brasil<br />

+55 62 3085 1900<br />

www.lasdobrasil.com.br<br />

United States Pharmacopeia Brasil realiza Simpósio Internacional em<br />

comemoração aos 10 anos no País<br />

Em comemoração aos 10 anos de<br />

Brasil, a U. S. Pharmacopeia (USP)<br />

realizará o Simpósio Internacional<br />

– Empowering a healthy tomorrow.<br />

Serão 3 dias de evento, com abordagens<br />

técnico-científicas e regulatórias,<br />

com a presença de grandes<br />

especialistas internacionais e regionais.<br />

O evento acontecerá de 1º a<br />

3 de agosto, no Sheraton WTC, em<br />

São Paulo/SP.<br />

O Simpósio é voltado para profissionais<br />

das indústrias farmacêuticas,<br />

farmo-química, de alimentos<br />

e suplementos alimentares, bem<br />

como instituições acadêmicas e órgãos<br />

públicos da área da saúde. O<br />

Simpósio terá como principal foco<br />

o diálogo técnico-científico entre os<br />

representantes do setor e acadêmicos,<br />

sobre a visão atual da globalização<br />

farmacopeica, abordando<br />

aspectos relacionados aos medicamentos<br />

sintéticos e biológicos e sua<br />

evolução regulatória.<br />

Anvisa, Sindusfarma, Universidade<br />

de São Paulo (USP), Associação<br />

Brasileira da Indústria de Alimentos<br />

para Fins Especiais e Congêneres<br />

(Abiad) e Instituto Nacional de<br />

Controle de Qualidade em Saúde<br />

(INCQS) estão entre as entidades<br />

já confirmadas. Para se inscrever<br />

e conhecer a agenda completa do<br />

Simpósio, envie um e-mail para uspbrasil@usp.org.<br />

Palestras – No dia 1º de agosto<br />

será realizado o Pré-Simpósio com<br />

foco científico, abordando temas<br />

relevantes e da atualidade, como:<br />

Métodos Indicativos de Qualidade,<br />

Estudo de Degradação Forçada,<br />

Avaliação de Dados de Estabilidade,<br />

entre outros. Já o Simpósio que se<br />

inicia no dia seguinte (2 de agosto)<br />

terá, entre os destaques, a participação<br />

do CEO da USP, Ron Piervincenzi,<br />

que fará uma palestra com o<br />

tema “Melhorando a qualidade de<br />

medicamentos para ajudar a construir<br />

um mundo mais saudável”.<br />

Piervincenzi vai falar sobre como<br />

a USP vem contribuindo para melhorar<br />

a qualidade de medicamentos ao<br />

longo de sua trajetória de 200 anos<br />

no mundo e nos 10 anos em que<br />

a empresa está instalada no Brasil,<br />

abordando as contribuições efetivas<br />

da USP para a saúde pública, apresentando<br />

os padrões, programas e<br />

serviços prestados à comunidade.<br />

Já a sessão “Combatendo medicamentos<br />

de baixa qualidade e<br />

falsificados” abordará os esforços e<br />

perspectivas de organizações relevantes<br />

no combate aos medicamentos<br />

de baixa qualidade e falsificados,<br />

com a participação de representantes<br />

da indústria e da Anvisa.<br />

A importância da qualidade de medicamentos<br />

no combate à resistência<br />

antimicrobiana é o tema da discussão<br />

seguinte, que apresentará o status do<br />

Plano Nacional de Vigilância Sanitária<br />

da Anvisa e a Campanha da USP pelo<br />

direito aos medicamentos seguros e<br />

de qualidade.<br />

O novo painel regulatório de suplementos<br />

alimentares no País, bem<br />

como os desafios e impactos para<br />

o setor produtivo, frente a este novo<br />

cenário, também serão objetos de<br />

debate no Simpósio.<br />

U.S. Pharmacopeia<br />

http://www.usp.org/usp-brazil<br />

Avenida Ceci, 1600 –<br />

Tamboré – Barueri/SP<br />

(11) 3245.6400<br />

uspbrasil@usp<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

41


em foco<br />

Soluções para Microscopia<br />

42<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

A MOTIC, é uma empresa Canadense<br />

presente em vários países<br />

e com mais de 30 anos de experiência<br />

no mercado de microscopia,<br />

sempre fornecendo tecnologia, inovação<br />

e qualidade em seus produtos.<br />

A marca é reconhecida por unir<br />

desempenho, robustez e conforto ao<br />

usuário em todos os seus modelos<br />

de equipamento. O portfólio de equipamentos<br />

da MOTIC inclui microscópios<br />

para ensino, rotina e pesquisa,<br />

invertidos e de fluorescência.<br />

Para ensino e rotina, os equipamentos<br />

são projetados para ambientes<br />

educacionais desde ciências<br />

biológicas básicas até aplicações<br />

médicas. São modelos que levam<br />

para o mercado um novo sistema<br />

óptico resultando em um alto nível<br />

de desempenho com baixo custo.<br />

Métodos como contraste de fase,<br />

polarização e campo escuro são<br />

facilmente executados. Para modelos<br />

mais completos, dedicados a<br />

pesquisa, a MOTIC uniu facilidade<br />

e tecnologia de ponta para oferecer<br />

aos usuários imagens mais precisas<br />

e detalhadas resultando em trabalhos<br />

mais rápidos e eficientes. Utilizando<br />

recursos inteligentes em seus<br />

equipamentos mais sofisticados, a<br />

marca transforma a ideia de microscopia<br />

unindo computador, software<br />

e microscópio em um único equipamento<br />

reduzindo custos ao usuário.<br />

Pensando em seus acessórios,<br />

a MOTIC desenvolveu uma linha<br />

de objetivas Planacromáticas que,<br />

ligada a alta tecnologia dos seus<br />

equipamentos, resultam em imagens<br />

com a maior fidelidade de cor<br />

já vista no mercado de microscopia.<br />

Além disso, a MOTIC também trabalha<br />

com câmeras de alta tecnologia<br />

complementando, assim, o conjunto<br />

para obtenção de ótimos resultados.<br />

Há uma grande variedade de<br />

câmera, desde as mais simples de<br />

3 megapixels até mesmo câmeras<br />

com conexão via Wi-Fi.<br />

No Brasil, a MOTIC é representada<br />

pela Analítica. Empresa fundada<br />

em 1992 que tem como objetivo<br />

promover e garantir a satisfação dos<br />

clientes, atendendo ou superando<br />

expectativas com a qualidade dos<br />

produtos e serviços. Entre em contato<br />

com a Analítica e solicite mais<br />

informações!<br />

Saiba mais<br />

(11) 2162-8080<br />

marketing@novanalitica.com.br<br />

www.analiticaweb.com.br


Pesquisa de maneira fácil - Heidolph Instuments<br />

A Heidolph, fabricante alemã<br />

líder de equipamentos de laboratório,<br />

presente no mercado há 80<br />

anos, é uma empresa inovadora e<br />

globalmente ativa. Atende mais de<br />

80 países, apoiando a pesquisa<br />

farmacêutica, a indústria de cosméticos,<br />

a biologia, bem como o<br />

setor de química, contribuindo para<br />

melhorar o dia a dia do pesquisador<br />

e operador e a qualidade da<br />

pesquisa em todo o mundo.<br />

O portfólio de equipamentos da<br />

Heidolph inclui rotaevaporadores<br />

de bancada e industriais, agitadores<br />

magnéticos, agitadores mecânicos,<br />

shakers, mixers e bombas<br />

peristálticas.<br />

Para a confecção e fornecimento<br />

de todos os componentes utilizados<br />

nos equipamentos, a Heidolph<br />

definiu altos padrões de qualidade.<br />

Todos eles são fabricados exclusivamente<br />

na Alemanha, com o selo<br />

“Made in Germany” de qualidade,<br />

internacionalmente reconhecido<br />

por confiabilidade e robustez. Além<br />

disso, os motores dispensam manutenções<br />

frequentes e dispendiosas.<br />

É por estas razões que a<br />

Heidolph oferece aos seus clientes<br />

anos de operação contínua, garantia<br />

de 3 anos, com um tempo de<br />

vida operacional médio dos equipamentos<br />

de 10 anos!<br />

No Brasil, a Heidolph é representada<br />

oficialmente pela Analítica,<br />

empresa há mais de 25 anos no<br />

mercado que conta com uma equipe<br />

completa para atender ao cliente<br />

desde a pré-venda até o pós-venda.<br />

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(11) 2162-8080<br />

marketing@novanalitica.com.br<br />

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REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

43


em foco<br />

Miele Professional – A Garantia da Lavagem Perfei<br />

Miele Professional – A Garantia da Lavagem Perfeita<br />

A Miele iniciou a produção de<br />

lavadoras de vidrarias para laboratório<br />

em 1967 e é hoje a mais<br />

renomada e premiada fabricante.<br />

As lavadoras Miele Professional<br />

são as únicas recomendadas pela<br />

Duran® e são projetadas para<br />

durarem mais de 15.000 horas<br />

operacionais.<br />

Além dos já conhecidos benefícios<br />

das lavadoras Miele Professional,<br />

como economia de água e tempo,<br />

segurança, eficiência, facilidade<br />

A Miele iniciou a produção de lavadoras de<br />

a mais renomada e premiada fabricante. As la<br />

recomendadas pela Duran® e são projetadas para d<br />

Além dos já conhecidos benefícios das lavad<br />

água e tempo, segurança, eficiência, facilidade d<br />

lavadoras PG 8583, PG 8593 e PG 8583 CD contam c<br />

- Maior capacidade – em decorrência das bo<br />

utilizar mais acessórios com injetores para, por exem<br />

simultaneamente.<br />

- Bomba de circulação com pressão var<br />

eficientes e reprodutíveis, ajustando a pressão idea<br />

- Elementos de aquecimento integrados à b<br />

de operação e reprodutibilidade, as produtíveis, ajustando a pressão<br />

novas lavadoras PG 8583, PG as 8593 chances ideal de para contaminação cada programa. da câmara de lavagem<br />

e PG 8583 CD contam com:<br />

- Elementos de aquecimento<br />

- Maior capacidade – em decorrência<br />

das bombas de circulação – reduz drasticamente as chances<br />

- integrados Novo sistema à bomba de módulos de circulação de lavagem – ai<br />

mais potentes, é possível utilizar - de Novo contaminação design – mais da câmara moderno, intuitivo e fá<br />

mais acessórios com injetores lavagem e traz mais segurança ao<br />

Award 2015.<br />

para, por exemplo, lavagem de até usuário.<br />

128 vials ou 98 pipetas simultaneamente.<br />

lavagem – ainda mais flexível que<br />

A Analítica - Novo sistema conta de com módulos equipe de de especia<br />

- Bomba de circulação fornecimento com a geração de peças anterior. de reposição garantido por<br />

pressão variável – lavagens ainda - Novo design – mais moderno,<br />

mais econômicas, eficientes Miele e re-<br />

Professional intuitivo e fácil a escolha de limpar, definitiva ganhador para seu labo<br />

do prêmio iF Design Award 2015.<br />

A Analítica conta com equipe de<br />

Saiba Mais:<br />

especialistas<br />

www.analiticaweb.com.br<br />

treinados pelo fabricante<br />

e com o fornecimento de peças<br />

8080 de reposição garantido por no<br />

(11) 2162<br />

mínimo 20 anos, fazendo das lavadoras<br />

Miele Professional a escolha<br />

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definitiva para seu laboratório.<br />

44<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

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em foco<br />

46<br />

REVISTA ANALYTICA - JUN/JUL 18<br />

PRESS RELEASE 07/2018<br />

Vácuo? – Simplesmente sob controle!<br />

VACUU·SELECT® - o novo controlador<br />

interativo da VACUUBRAND<br />

oferece um novo conceito de operação<br />

para todos os processos típicos<br />

de vácuo em laboratórios de química<br />

para resultados rápidos e garantidos,<br />

com economia de tempo. A interface<br />

gráfica com display moderno<br />

touchscreen permite a entrada de<br />

dados simples e intuitiva. Em combinação<br />

com fontes de vácuo novas<br />

vez.<br />

e existentes, o VACUU·SELECT é o<br />

parceiro perfeito para todas as suas<br />

aplicações de laboratório.<br />

Outra aplicação, outro<br />

ajuste de vácuo<br />

Dependendo do processo, as<br />

configurações de cada aplicação de<br />

vácuo podem ser muito diferentes.<br />

O VACUU·SELECT oferece procedimentos<br />

pré-definidos para todas<br />

integrados.<br />

as aplicações comuns de vácuo,<br />

que podem ser iniciadas ou ajustadas<br />

facilmente através da interface<br />

intuitiva com a tela touchscreen. O<br />

editor de aplicativos permite arrastar<br />

e soltar programas facilmente para<br />

Vácuo? – Simplesmente sob controle!<br />

VACUU·SELECT ® - o novo controlador interativo da<br />

VACUUBRAND oferece um novo conceito de operação para todos os<br />

processos típicos de vácuo em laboratórios de química para<br />

resultados rápidos e garantidos, com economia de tempo. A interface<br />

gráfica com display moderno touchscreen permite a entrada de dados<br />

simples e intuitiva. Em combinação com fontes de vácuo novas e<br />

personalização e ainda inclui uma<br />

ferramenta útil, permitindo que você<br />

salve seus processos favoritos para<br />

que você não precise começar do<br />

início toda vez.<br />

Robusto, mas sensível<br />

A operação com produtos químicos<br />

agressivos é o trabalho diário<br />

das bombas de vácuo com resistência<br />

química. O VACUU·SELECT<br />

possui materiais resistentes a produtos<br />

químicos, ainda assim, a tela<br />

touchscreen de vidro é sensível o<br />

suficiente para ser operada no laboratório<br />

com luvas de segurança.<br />

existentes, o VACUU·SELECT é o parceiro perfeito para todas as<br />

suas aplicações de laboratório.<br />

Outra aplicação, outro ajuste de vácuo<br />

Dependendo do processo, as configurações de cada aplicação de<br />

vácuo podem ser muito diferentes. O VACUU·SELECT oferece<br />

procedimentos pré-definidos para todas as aplicações comuns de<br />

vácuo, que podem ser iniciadas ou ajustadas facilmente através da<br />

interface intuitiva com a tela touchscreen. O editor de aplicativos<br />

permite arrastar e soltar programas facilmente para personalização e<br />

ainda inclui uma ferramenta útil, permitindo que você salve seus<br />

processos favoritos para que você não precise começar do início toda<br />

Robusto, mas sensível<br />

A operação com produtos químicos agressivos é o trabalho diário das<br />

bombas de vácuo com resistência química. O VACUU·SELECT possui<br />

materiais resistentes a produtos químicos, ainda assim, a tela<br />

touchscreen de vidro é sensível o suficiente para ser operada no<br />

laboratório com luvas de segurança.<br />

Uma solução que<br />

sempre funciona<br />

O VACUU·SELECT está disponível<br />

em várias configurações projetadas<br />

para atender a todas as situações<br />

de laboratório:<br />

- O controlador autônomo completo<br />

tem todas as conexões necessárias<br />

para trabalhar imediatamente<br />

com suas fontes de vácuo existentes<br />

- A versão fornecida com uma<br />

unidade de bombeamento é uma<br />

Uma solução que sempre funciona<br />

solução completa que inclui uma<br />

das nossas bombas de diafragma<br />

VACUUBRAND com resistência química<br />

em conjunto com um controlador<br />

e sensor integrados.<br />

- A combinação mais eficaz,<br />

no entanto, é o novo controle<br />

VACUU·SELECT em conjunto com<br />

nossa bomba VARIO de velocidade<br />

controlada, oferecendo evaporações<br />

totalmente automáticas, com o toque<br />

de um botão, e os menores tempos<br />

de processo sem formação de espuma.<br />

Também não há necessidade de<br />

qualquer ajuste manual ou supervisão<br />

constante. Além disso, a bomba<br />

com velocidade controlada significa<br />

menor emissão sonora, menor con-<br />

O VACUU·SELECT está disponível em várias configurações<br />

projetadas para atender a todas as situações de laboratório:<br />

- O controlador autônomo completo tem todas as conexões necessárias para trabalhar imediatamente com<br />

suas fontes de vácuo existentes<br />

- A versão fornecida com uma unidade de bombeamento é uma solução completa que inclui uma das nossas<br />

bombas de diafragma VACUUBRAND com resistência química em conjunto com um controlador e sensor<br />

sumo de energia e intervalos de manutenção<br />

mais longos.<br />

O VACUU·SELECT não trabalha<br />

exclusivamente com bombas de<br />

diafragma, mas com todas as fontes<br />

de vácuo. Para aplicações como<br />

liofilização ou linhas Schlenk, que<br />

precisam de um vácuo superior a 1<br />

mbar, existem soluções de pacotes<br />

disponíveis para controle de vácuo<br />

fino. Quer seja portátil ou instalado<br />

no mobiliário de laboratório, o versátil<br />

VACUU·SELECT oferece todas as<br />

possibilidades para um espaço de<br />

trabalho prático e ergonômico.<br />

O novo controlador VACUU·SELECT<br />

da VACUUBRAND também está preparado<br />

e pronto para o futuro para<br />

a integração em redes modernas<br />

de laboratório e sistemas de geren-<br />

- A combinação mais eficaz, no entanto, é o novo controle VACUU·SELECT em conjunto com nossa bomba<br />

VARIO de velocidade controlada, oferecendo evaporações totalmente automáticas, com o toque de um<br />

botão, e os menores tempos de processo sem formação de espuma. Também não há necessidade de<br />

qualquer ajuste manual ou supervisão constante. Além disso, a bomba com velocidade controlada significa<br />

menor emissão sonora, menor consumo de energia e intervalos de manutenção mais longos.<br />

O VACUU·SELECT não trabalha exclusivamente com bombas de<br />

diafragma, mas com todas as fontes de vácuo. Para aplicações<br />

como liofilização ou linhas Schlenk, que precisam de um vácuo<br />

superior a 1 mbar, existem soluções de pacotes disponíveis para<br />

controle de vácuo fino. Quer seja portátil ou instalado no mobiliário<br />

de laboratório, o versátil VACUU·SELECT oferece todas as<br />

possibilidades para um espaço de trabalho prático e ergonômico.<br />

O novo controlador VACUU·SELECT da VACUUBRAND também<br />

está preparado e pronto para o futuro para a integração em redes<br />

modernas de laboratório e sistemas de gerenciamento de dados.<br />

Bem-vindo ao futuro do controle de vácuo.<br />

VACUUBRAND GMBH + CO KG T +49 9342 808-5550<br />

Vakuumtechnik im System F +49 9342 808-5555<br />

Alfred-Zippe-Straße 4<br />

info@vacuubrand.com<br />

97877 Wertheim www.vacuubrand.com 04.07.2018<br />

ciamento de dados. Bem-vindo ao<br />

futuro do controle de vácuo.<br />

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