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City's Book Sorocaba SP 2020

It is a trilingual publication (Portuguese, English and Mandarin ) that introduces the city of SOROCABA in São Paulo - Brazil. Summarizing the main points and reasons why to invest or to do business in the city.

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Fazendo<br />

história A ascensão da Flex e a revolução da tecnologia<br />

Nos últimos 50 anos, a Flex ajudou seus clientes a maximizar<br />

o potencial de seus produtos.<br />

A jornada começou em 1969, quando Joe e Barbara-<br />

-Ann McKenzie iniciaram uma empresa familiar chamada<br />

Flextronics, que fabricava placas de circuito para o<br />

crescente número de empresas no Vale do Silício. Ao<br />

automatizar a construção dessas peças, eles poderiam<br />

oferecer produtos mais confiáveis, com mais rapidez e<br />

economia do que seus clientes conseguiriam sozinhos.<br />

Uma década depois, a empresa foi vendida para Bob<br />

Todd, Joe Sullivan e Jack Watts e tornou-se um fabricante<br />

terceirizado, onde os clientes podiam contratar a<br />

fabricação de outros componentes e conjuntos para<br />

seus produtos, não apenas as placas de circuito.<br />

A proposta permaneceu a mesma: volume de produção<br />

com qualidade consistente a custos mais baixos do<br />

que os clientes poderiam alcançar, sem terceirizar.<br />

A empresa expandiu seus serviços para incluir a compra<br />

de materiais e peças para fabricação, além de usar o<br />

design auxiliado por computador para criar e otimizar a<br />

placa de circuito de cada produto.<br />

Em 1981, a Flextronics tornou-se o primeiro fabricante<br />

americano a ir para o exterior instalando-se em Cingapura.<br />

Levou consigo um conjunto comum de padrões<br />

de empregabilidade que era um verdadeiro diferencial<br />

para os colaboradores.<br />

A empresa obteve um crescimento extraordinário<br />

quando o novo CEO, Michael Marks, implementou suas<br />

estratégias de integração vertical para otimizar a<br />

cadeia de suprimentos e uma expansão global agressiva,<br />

criando parques industriais onde os fornecedores<br />

poderiam se reposicionar para ficar perto de onde os<br />

produtos eram fabricados.<br />

Havia também uma tendência crescente de os<br />

fabricantes adquirirem as instalações de fabricação de<br />

OEMs nos setores de informática e telecomunicações, o<br />

que levou a novas aquisições.<br />

No final dos anos 90, a empresa tinha 2,6 milhões de<br />

metros quadrados de espaço de manufatura, em 26<br />

centros de operações em todo o mundo. Sua lista de<br />

clientes continha nomes importantes do setor de ICT e a<br />

empresa se distinguia dos concorrentes, pela qualidade<br />

do ambiente de trabalho, dos padrões de RH e por sua<br />

capacidade de levar os produtos ao mercado rapidamente<br />

por meio de seus Centros multidisciplinares de<br />

introdução de produtos (PIC) .<br />

No ano seguinte, Marks foi nomeado um dos Heróis da<br />

Manufatura nos EUA pela revista Fortune e a Flextronics<br />

estava entre as três primeiras na lista das 100 melhores<br />

empresas na revista IndustryWeek.<br />

Em 2007, sob o comando de um novo CEO, Mike McNamara,<br />

a Flextronics fez uma jogada ousada e comprou a<br />

concorrente, de longa data, Solectron por US $ 3,6 bilhões.<br />

A iniciativa colocou a Flextronics no topo do mercado<br />

americano e deu-lhe a escala necessária para ajudar<br />

os clientes no desenvolvimento de produtos de qualquer<br />

natureza.<br />

Em 2015, a Flextronics reposicionou a empresa como Flex<br />

e adotou a frase Sketch-to-Scale® para abranger o<br />

portfólio abrangente de serviços que a Flex poderia<br />

oferecer aos seus clientes.<br />

E em 2019, em seu 50º ano, a Flex nomeou Revathi Advaithi,<br />

sua primeira CEO mulher, para liderar a empresa durante<br />

a próxima era.<br />

O mundo mudou desde os dias pioneiros de 1969, e a Flex<br />

se tornou um consultor poderoso e confiável para clientes<br />

em vários setores. Conta com 200.000 colaboradores,<br />

sendo 20.000 em design e engenharia, 50 milhões de<br />

metros quadrados de espaço para fabricação e operações<br />

em mais de 30 países.<br />

A Flex continua a permitir que os disruptores quebrem barreiras,<br />

e os inovadores ultrapassem os limites do que é possível.<br />

Flex no Brasil<br />

No Brasil, a Flex é responsável pelo design,<br />

teste, manufatura, distribuição, logística<br />

reversa e manufatura circular de diversos<br />

produtos de alta tecnologia utilizados em<br />

nosso dia a dia.<br />

Em <strong>Sorocaba</strong>, especificamente, fabricamos<br />

impressoras, notebooks, roteadores, máquinas<br />

de pagamento, data centers, equipamentos<br />

de infraestrutura de telecomunicação,<br />

entre outros.<br />

São mais de 4 mil pessoas construindo mais de<br />

50 diferentes produtos. Dentro desta operação,<br />

há sistemas de informação em tempo<br />

real que permitem tomadas de decisões mais<br />

rápidas e eficazes buscando antecipar-se a<br />

cenários de volatilidade do mercado.<br />

Dentre os várias sistemas avançados de<br />

controle, destaca-se uma plataforma que<br />

permite controle de todo o fluxo de estoques,<br />

conectada a todas as operações ao redor do<br />

mundo, gerenciando processos de forma<br />

padronizada para qualquer cliente em qualquer<br />

lugar do mundo.<br />

Ainda na operação de manufatura a robótica<br />

é presença-chave: robôs com capacidade<br />

de montagem de produtos, seguindo a<br />

programação baseada em movimentos<br />

humanos, que garantem precisão na qualidade<br />

e segurança operacional. “Tudo isso<br />

representa ganho em eficiência e qualidade,<br />

ao mesmo tempo que permite à empresa<br />

ampliar o mercado de atuação, aumentando<br />

o leque de serviços oferecidos aos seus<br />

clientes” destaca Leandro Santos, VP de<br />

operações Brasil.<br />

Ecossistema integrado de negócios<br />

Em contraponto ao tradicional modelo linear<br />

de produção, da extração dos recursos naturais<br />

ao descarte final dos produtos pós-consumo,<br />

a Flex no Brasil viabiliza um processo<br />

circular de produção, em <strong>Sorocaba</strong>, por<br />

meio do Sinctronics, um Centro de Inovação<br />

e Tecnologia, criado para ajudar a indústria<br />

de eletroeletrônicos a minimizar os danos<br />

causados pelos produtos no pós-consumo.<br />

Em conjunto com seus clientes, o Sinctronics<br />

pensa em manter materiais em ciclos contínuos<br />

e circulares – fabricação, uso, recuperação,<br />

desmonte e refabricação. Para Doglacir<br />

Sandrin, Gerente Geral do Site de <strong>Sorocaba</strong> e<br />

Sinctronics, o centro de inovação se estabeleceu<br />

como um ecossistema de negócios:<br />

“Este é o elo que permite que a Flex utilize<br />

todo o potencial do Brasil, para promover a<br />

economia circular, para a cadeia de eletroeletrônicos.<br />

Aqui, produzimos uma nova<br />

maneira de gerar produtos, empregos e<br />

riqueza para sociedade, maneira essa que<br />

substitui um ciclo linear pelo circular que é<br />

regenerativo. Tudo isso aqui: no interior!<br />

Temos muito orgulho do que construímos e<br />

estamos certos que a manufatura circular<br />

não é o futuro, é o presente”.

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