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I CO - Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro

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trabalhadores<br />

nada <strong>de</strong> trabalho superior a<br />

40 horas semanais, apresen-<br />

ta rendimentos muito bai-<br />

xos Segundo este critério,<br />

27,4^ da mão <strong>de</strong> obra ocu-<br />

pada — 1.688 mil pessoas<br />

— trabalha mais do que 40<br />

horas semanais com rendi-<br />

mento inferior ao salário mí-<br />

nimo não é o <strong>de</strong> 800 cruza-<br />

dos, mas o <strong>de</strong>terminado pela<br />

lei e calculado pelo Dieese,<br />

que é <strong>de</strong> 3.693,12 cruzados, o<br />

necessário para o sustento<br />

da familia do trabalhador<br />

(dois adultos e duas crian-<br />

ças).<br />

A pobreza através dos<br />

baixos rendimentos indica<br />

que 40,79!- da mão-<strong>de</strong>-obra<br />

ou seja, 2.508 mil pessoas,<br />

recebem um rendimento me-<br />

nor que o salário minimo ne-<br />

cessário per capita; 28,4% —<br />

1.750 mil pessoas — tem<br />

rendimento menor que o sa-<br />

lário mínimo real <strong>de</strong> 1985 —<br />

e 1.140 mil pessoas têm ren-<br />

dimentos menores que o sa-<br />

lário mínimo nominal <strong>de</strong><br />

1985.<br />

O conceito tradicional <strong>de</strong><br />

subemprego, enquanto for-<br />

ma <strong>de</strong> subutilização <strong>de</strong> for-<br />

ça <strong>de</strong> trabalho, foi <strong>de</strong>senvol-<br />

vido no início dos anos 60<br />

pela Organização Internacio-<br />

nal do Trabalho, a partir da<br />

consi<strong>de</strong>ração da mão-<strong>de</strong>-<br />

obra como fator produtivo,<br />

preocupando-se em medir a<br />

diferença que existira entre<br />

o pleno emprego <strong>de</strong>sse fator<br />

e sua efetiva utilização na<br />

economia. Desta maneira, o<br />

subemprego procuraria refle-<br />

tir a ociosida<strong>de</strong> involuntária<br />

ou a baixa produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

uma parcela da força <strong>de</strong> tra-<br />

greves greves greves<br />

FALKENBURG<br />

Contra a redução salarial<br />

provocada pelo pacote do gover-<br />

no, 80 trabalhadores <strong>de</strong>ssa<br />

indústria <strong>de</strong> alimentos paralisa-<br />

ram suas ativida<strong>de</strong>s, em Dia<strong>de</strong>-<br />

ma- SP. A prosseguia no dia<br />

6 <strong>de</strong> agosto.<br />

ULTRAFERTIL<br />

Cerca <strong>de</strong> 700 trabalhadores da<br />

Ultrafértil, Araucária-PR, conti-<br />

nuaram em greve apesar da sua<br />

ilegalida<strong>de</strong> ter sido <strong>de</strong>cretada em<br />

15 <strong>de</strong> agosto. Prometem voltar<br />

ao trabalho tão logo recomecem<br />

as negociações.<br />

ÓLEOS MENU<br />

Na fábrica situada em Guarara-<br />

pes, SP, no dia 5 <strong>de</strong> agosto os<br />

trabalhadores completavam 8<br />

dias <strong>de</strong> greve. Lutam por 70%<br />

<strong>de</strong> aumento salarial, piso <strong>de</strong> 3<br />

salários mínimos, índice <strong>de</strong> 15%<br />

<strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>, lanche noturno.<br />

Se a greve for julgada ilegal,<br />

os trabalhadores ameaçam com<br />

pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão em massa.<br />

MARCENEIROS DE SP<br />

Os 706 trabalhadores daCCiroflex<br />

entraram em greve dia ^ <strong>de</strong> a-<br />

gosto, reivindicando 20% <strong>de</strong> au-<br />

ment real, equiparação salarial,<br />

adicional <strong>de</strong> insalubrida<strong>de</strong>, melho<br />

res condições <strong>de</strong> trabalho. Os<br />

patrões oferecem 10% <strong>de</strong> anteci_<br />

pação salarial.<br />

MÉDI<strong>CO</strong>S DO SUL<br />

Em greve parcial, pararam cerca<br />

<strong>de</strong> 1500 médicos gaúchos do<br />

INAMPS, em * <strong>de</strong> agosto. Eles<br />

protestam contra a sistemática<br />

<strong>de</strong> remuneração.<br />

MOVELHEIROS DE GUARULHOS<br />

Mais <strong>de</strong> 800 trabalhadores da Ber<br />

gamo entraram em greve reivindj^<br />

candoaumento variado <strong>de</strong> 15 a ^0<br />

por cento. A contra-proposta pa-<br />

tronal é <strong>de</strong> ^ a 15% <strong>de</strong> aumento.<br />

PHILLIP MORRIS DE CURITIBA<br />

Nesta fábrica <strong>de</strong> cigarros, 900<br />

trabalhadores entraram em gre-<br />

ve em 12 <strong>de</strong> agosto por aumen-<br />

to <strong>de</strong> 50%, equiparação <strong>de</strong> fun-<br />

ção, direito <strong>de</strong> portar talão <strong>de</strong><br />

cheques e nã mais utilizar che-<br />

ques avulsos. Eles acamparam<br />

em frente da fábrica.<br />

PERSIANAS <strong>CO</strong>LUMBIA<br />

Voltaram ao trabalho 2300 meta<br />

lúrgicos <strong>de</strong>ssa empresa, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> conquistarem 5 a 10% <strong>de</strong><br />

aumento escalonados, classifi-<br />

cação em carteira e equipara-<br />

ção salarial.<br />

PAPEL E PAPELÃO<br />

Em greve que já durava, 15 dj_<br />

as 550 trabalhadores da Kla-<br />

bin reivindicam 1^% <strong>de</strong> aumen<br />

to. Em 1^ <strong>de</strong> agosto o juiz do<br />

TRT mandou pren<strong>de</strong>r o presi-<br />

<strong>de</strong>nte do sindicato e cinco mem<br />

bros da Comissão <strong>de</strong> Fábrica<br />

por <strong>de</strong>sacato ao tribunal. No<br />

mesmo dia chegaram a um a-<br />

acordo que grantiu aumento <strong>de</strong><br />

10 a 14% escalonados, equipara<br />

greves" greves greves<br />

cão salarial com outras empre<br />

sas da regia, <strong>de</strong>sconto dos dias<br />

parados e 2 avisos prévios nas<br />

<strong>de</strong>missões.<br />

MOTORISTAS DE CAMPINAS<br />

Os tf mil motoristas e co-<br />

bradores entraram em greve v<br />

a prefeitura requisitou os ôni-<br />

bus colocando motoristas da<br />

própria prefeitura, <strong>de</strong>clarando<br />

estado <strong>de</strong> calamida<strong>de</strong> públua.<br />

A principal reivindicação é <strong>de</strong><br />

aumento médio <strong>de</strong> 40%.<br />

AEROVIÁRIOS DE CUMBK A<br />

Conforme a Quinzena ní? 8,<br />

os aeroviáros - trabalhadores<br />

em terra - entraram em gre-<br />

ve que terminou em 14 <strong>de</strong> a<br />

agosto. Aceitaram o piso sala-<br />

rial <strong>de</strong> CZ$ 1.451,00, forneci-<br />

mento <strong>de</strong> refeições e agasa<br />

lhos- Ainda no dia 8 <strong>de</strong> agosto<br />

a<strong>de</strong>riram à paralisação o pcs<br />

soai da limpeza, 300 funciona<br />

rios, que exigiam aumento re<br />

ai. Após 3 dia <strong>de</strong> greve con-<br />

quistaram 53,3%, não <strong>de</strong>scon-<br />

to dos dias parados, forneci<br />

mento <strong>de</strong> uniformes e reco-<br />

nheciment da comissão <strong>de</strong> ne<br />

gociação com estabilida<strong>de</strong> no<br />

emprego.<br />

LATICÍNIOS<br />

Até o dia 18 <strong>de</strong> agosto, os<br />

1640 trabalhadores da Coope-<br />

rativa Central <strong>de</strong> Laticínios<br />

estavam em greve já há 25<br />

dias. Reivindicavam 35% <strong>de</strong><br />

aumento, piso salarial <strong>de</strong> CZ<br />

2.100,00, adicional <strong>de</strong> insalu-<br />

brida<strong>de</strong> e acréscimo <strong>de</strong> 100%<br />

nas horas extras dos feriados.<br />

PORTUÁRIOS DE SANTOS<br />

Os portuáros avulsos pararam<br />

por 12 horas, reivindicando paga<br />

mento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso semanal re-<br />

munerado, São 12 mil doqueiros<br />

sem vínculo empregatício com<br />

a empresa.<br />

<strong>CO</strong>NSTRUÇÃO CIVIL DE PA<br />

No dia 18 <strong>de</strong> agosto completaram<br />

7 dias <strong>de</strong> greve em Porto Alegre,<br />

enquanto os patrões se recusam<br />

a negociar 20% <strong>de</strong> reajuste, jor-<br />

nada <strong>de</strong> 40 horas, estabilida<strong>de</strong> c<br />

20% <strong>de</strong> insalubrida<strong>de</strong>.

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