de uma economia que produz em grandes unidades, com condições insatisfatórias de trabalho, bens demandados pelo mercado externo. Nessa perspectiva, não seria talvez exagero sugerir que a atualidade de Caio Prado Jr. decorre de continuar presente no Brasil de nossos dias boa parte dos problemas para os quais chamou a atenção. SiNAiS SoCiAiS | Rio DE JANEiRo | v.7 nº19 | p. 14-39 | mAio > AgoSto 2012 35
REfERêNCiAS AGUIRRE ROJAS, Carlos Antonio. Braudel a debate. México, D.F.: JGH Ed., 1997. ARANTES, Otília; ARANTES, Paulo. Sentido da formação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. ARANTES, Paulo. Um departamento francês de ultramar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo: Companhia Ed. Nacional, 1965. CANDIDO, Antonio. O significado de Raízes do Brasil. In: HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Brasília: Ed. da UnB, 1963. CARDOSO, Fernando. Livros que inventaram o Brasil. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 37, p. 21-35, 1993. COSTA, Emília Viotti da. A revolução burguesa no Brasil. Encontros com a Civilização Brasileira, n. 4, 1978. CRUZ, André Kaysel Velasco e. Dois momentos na relação entre marxismo e América Latina. Dissertação (Mestrado), Departamento de Ciência Política, Universidade de São Paulo, 2010. D’INCAO, Maria Angela. História e ideal. São Paulo: Brasiliense, 1989. FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987. FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. Brasília: Ed. da UnB, [19--]. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1936. KONDER, Leandro. A derrota da dialética. Rio de Janeiro: Campus, 1982. LAMOUNIER, Bolívar. Formação de um pensamento autoritário na Primeira República. In: BORIS, Fausto (Org.). História geral da civilização brasileira. Rio de Janeiro: B. do Brasil, 1990. t. 3, v. 2. 36 SiNAiS SoCiAiS | Rio DE JANEiRo | v.7 nº19 | p. 14-39 | mAio > AgoSto 2012
- Page 2 and 3: v.7 nº19 maio > agosto | 2012 SESC
- Page 4: SumÁRio APRESENtAÇÃo5 EDitoRiAL7
- Page 8 and 9: EDitoRiAL Esta edição da revista
- Page 10 and 11: Gabriel Cohn Graduado em Ciências
- Page 12 and 13: ia ser mero capricho de quem tivess
- Page 14 and 15: sa perspectiva: o caráter multidim
- Page 16 and 17: O artigo relaciona a obra de Caio P
- Page 18 and 19: nova maneira de entender nossa soci
- Page 20 and 21: lidado no Brasil a universidade e o
- Page 22 and 23: Mayer, tenta precisamente realizar
- Page 24 and 25: história de “heróis e (...) gra
- Page 26 and 27: eleceu o “sentido da colonizaçã
- Page 28 and 29: colonial - seu “sentido”, fator
- Page 30 and 31: fatos pouco importassem uma vez que
- Page 32 and 33: assumido a Revolução Burguesa no
- Page 34 and 35: Tal postura afasta Caio Prado Jr. d
- Page 38 and 39: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes tró
- Page 40 and 41: WAIZBORT, Leopoldo. O mal-entendido
- Page 42 and 43: Este artigo examina a noção de de
- Page 44 and 45: Como em Raízes do Brasil a noção
- Page 46 and 47: da matéria que resiste às formas
- Page 48 and 49: pactuadas de organização social c
- Page 50 and 51: organiza a sociedade, mas são os p
- Page 52 and 53: pelas primeiras reações política
- Page 54 and 55: problemas; não era mero exotismo d
- Page 56 and 57: Tinha razão em hesitar, pois a cul
- Page 58 and 59: a outro da cultura política; os pr
- Page 60 and 61: REfERêNCiAS CANDIDO, Antonio. O si
- Page 62 and 63: O artigo procura recuperar o proces
- Page 64 and 65: cende de famílias tradicionais de
- Page 66 and 67: trado Vida social no Brasil nos mea
- Page 68 and 69: Considerou Oxford como o centro de
- Page 70 and 71: p. 8). Surgem novos atores polític
- Page 72 and 73: fecundação artificial! Não tenha
- Page 74 and 75: Essas características surgem na ob
- Page 76 and 77: a defesa de uma “alta e severa cu
- Page 78 and 79: gração que buscasse tipos adaptá
- Page 80 and 81: Nunca nossos monumentos precisaram
- Page 82 and 83: Dois eixos analíticos definem o li
- Page 84 and 85: encontra na discussão sobre o luga
- Page 86 and 87:
asileira. Completando minha afirma
- Page 88 and 89:
FREYRE, Gilberto. Tempo morto e out
- Page 90 and 91:
A obra de Celso Furtado cruza a eco
- Page 92 and 93:
intelligentsia. Os elementos que le
- Page 94 and 95:
ca: a Teoria do Subdesenvolvimento
- Page 96 and 97:
perigosa adoção de categorias abs
- Page 98 and 99:
dada ao problema da moeda), não se
- Page 100 and 101:
asileira 5 e essa afirmação, norm
- Page 102 and 103:
à modernidade. A periferia, submet
- Page 104 and 105:
na periferia), resultado de seu dou
- Page 106 and 107:
Creio que a pauta e o repertório i
- Page 108 and 109:
Convenci-me desde então de que o a
- Page 110 and 111:
Porém, uma investigação mais met
- Page 112 and 113:
to de suas obras, uma fidelidade a
- Page 114 and 115:
da produção e o sistema social. E
- Page 116 and 117:
em estruturas regionais autônomas
- Page 118 and 119:
REfERêNCiAS BASTOS, E. R.; REGO, W
- Page 120 and 121:
MYRDAL, G. Teoria econômica e regi
- Page 122 and 123:
EDiÇÃo 16 EDiÇÃo 17 A CiDADANiA
- Page 124 and 125:
Caso tenha interesse em receber a r
- Page 126 and 127:
5 - O texto deverá ter no mínimo
- Page 129:
Esta revista foi composta nas tipol