BIBLIOLOGIA 1 - Faculdade de Teologia Filadelfia

Existem mais de trezentos e cinqüenta manuscritos da Peshitta. Nos evangelhos, a
versão aproxima-se mais do texto bizantino, embora no livro de Atos reflita mais o
texto ocidental.
Armênia
Foi preparada em cerca de 400 d.C com base em uma fonte cujo texto era similar aos
manuscritos gregos Theta 565 e 700. Há cerca de 1244 cópias dessa versão. Seu
texto é de tipo cesareano e koiné(bizantino), dependendo do livro do Novo Testamento
que se esteja considerando.
Representa um movimento de afastamento para longe dos melhores manuscritos
gregos, na direção do Textus Receptus , o que, novamente, demonstra que o Textus
Receptus representa uma involução do texto, e não um representante legítimo do
original.
Geórgia
Era a Bíblia do povo da Geórgia, uma nação do Cáucaso, um acidentado distrito
montanhoso entre os mares Negro e Cáspio.Seu mais antigo manuscrito do
evangelho é o Adysh,de 897d.C.Há também o manuscrito Opiza,de 913
d.C;alguns poucos manuscritos posteriores também representam essa tradição.O tipo
de texto é o cesareano.
Aparentemente, essa versão foi traduzida diretamente do armênio.
Versões Secundárias
Entre elas podemos incluir as versões góticas, etíope, eslavônica, árabe e persa. As
versões, de modo geral, mostram o avanço da Bíblia entre diversos povos; e a própria
existência delas mostra-nos o poder de penetração e a importância da Bíblia, no
Antigo e Novo Testamentos, entre todos os povos do mundo.
Traduções Modernas
Antes mesmo da Reforma protestante, houve traduções da Bíblia ou de porções da
mesma, para o vernáculo, isto é, línguas faladas. Por exemplo, a Bíblia inglesa teve
início com John Wycliff, com data de 1382.
A tradução dele foi feita com base da Vulgata Latina, e não com base no grego,
pelo que também inclui os livros apócrifos. Porções da Bíblia em português
apareceram em cerca de 1280, enquanto que outras porções só apareceram em 1400.
Durante a Idade Média contava com pouco apoio o movimento para tradução da Bíblia
para línguas faladas.
Já existia a Vulgata Latina, mas essa não era usada pelo povo, porque bem poucas
pessoas tinham educação suficiente para utilizá-la, redigida como estava no latim –
Em conseqüência, não foi senão quando da Reforma que a Bíblia começou a ser
traduzida para idiomas modernos.
E então começou a produção da Bíblia traduzida para o inglês, alemão, para o
francês, para o italiano, para o espanhol, para o português e para diversas outras
línguas européias.Todavia, como reflexo da época, o critério que norteava essas
traduções era o critério da economia, para que as edições não fossem volumosas e o
menos dispendiosas possível.Os tradutores procuravam traduzir o texto sagrado com
economia de palavras. Isso resultava em Bíblias compactas, mas em que muito da
riqueza de significado das línguas originais se perdia.
Com o desenvolvimento da erudição bíblica entre os protestantes, em vários países
essa debilidade das primeiras traduções tem sido remediada. Os países de língua
inglesa têm sido os pioneiros nessa atividade.Surgiram, pois, as chamadas traduções
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