BIBLIOLOGIA 1 - Faculdade de Teologia Filadelfia
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Este era a imagem e semelhança <strong>de</strong> Deus (quando dizemos imagem e semelhança,<br />
não nos referimos aos aspectos físicos, pois Deus é um Espírito e por sua vez, não<br />
tem forma física.).<br />
A maioria dos teólogos e crentes confun<strong>de</strong>m o tempo que a terra foi criada com o<br />
tempo que Adão foi criado. São aproximadamente 5.800 anos <strong>de</strong> Adão até nós. Isso<br />
não significa que a Terra só tem isso <strong>de</strong> tempo.<br />
Para os evolucionistas, é impossível que Deus tenha criado tudo. Mas tratando-se<br />
particularmente da formação biológica do homem, notamos que é impossível que o<br />
mesmo tenha sido um produto <strong>de</strong> evolução e não da criação, pois é impossível alguém<br />
<strong>de</strong>scartar o código genético <strong>de</strong> uma hora pra outra, e <strong>de</strong>pois outro ser formado <strong>de</strong> uma<br />
hora pra outra também.<br />
Alguém criou a combinação do código genético do homem, e por isso ele é um<br />
produto divino.<br />
A Bíblia <strong>de</strong>ixa claro e explicito que o Universo foi criado e organizado; por leis que<br />
alguém criou, e mesmo que o homem tente fugir <strong>de</strong>ssa lei, ele não consegue. A lei da<br />
gravida<strong>de</strong> é um gran<strong>de</strong> exemplo disso.<br />
Para que ela exista, há <strong>de</strong> se existir uma série <strong>de</strong> fatores por <strong>de</strong> trás <strong>de</strong>la, mostrando<br />
que seja impossível que não exista.<br />
Mesmo que alguns homens não crêem na Bíblia, <strong>de</strong> uma certa forma eles estão<br />
regidos por algumas leis contidas nela, isso porque, todo homem bom, não mata, não<br />
rouba, não adultera, não engana, não estupra e não se mata.<br />
Ainda que este homem bom seja ateu e se ele não faz tal coisas que a Bíblia con<strong>de</strong>na,<br />
ele terá paz e é regido pelo livro sagrado, sem que ele perceba.<br />
A baixa crítica é a expressão que usam para a crítica textual, e alta crítica é a<br />
expressão que usam no estudo crítico da Bíblia, envolvendo elementos fora do texto.<br />
A História da Crítica da Bíblia<br />
Houve um tempo em que os saduceus rejeitaram, todos os escritos do Antigo<br />
Testamento, exceto o Pentateuco, que se comportavam como “críticos da Bíblia”, e<br />
quando o grupo dos fariseus aceitaram todos os trinta e nove livros do Antigo<br />
Testamento, o segundo grupo estava fazendo uma auto crítica.<br />
E na disperção a congregação judaica <strong>de</strong>veria adicionar mais quatorze livros que são<br />
conhecidos por “apócrifos”, e isso mostra que <strong>de</strong> uma certa forma, eles estavam<br />
aplicando algum tipo mais comum <strong>de</strong> crítica textual; e com isso, eles queriam<br />
justificar um cânon expandido.<br />
Na época da Igreja primitiva, existiu um grupo, os “gnósticos”, que usaram um<br />
princípio próprio da crítica <strong>de</strong> interpretação <strong>de</strong> texto Bíblico, dizendo: o Deus do Antigo<br />
Testamento era uma divinda<strong>de</strong> secundária e imperfeita, pois criou um mundo<br />
imperfeito.<br />
Um outro crítico da Bíblia que viveu no ano 300 d.C, Porfírio(discípulo <strong>de</strong> Plotino) dizia<br />
que o livro <strong>de</strong> Daniel foi escrito posteriormente, e além disso era uma “história escrita”<br />
e não uma “profecia”.<br />
Nós só encontramos a verda<strong>de</strong>ira “crítica textual ou baixa crítica” no século XVI, no<br />
começo da Reforma Protestante, quando Erasmo, contemporâneo <strong>de</strong> Lutero, traduz o<br />
Novo Testamento, mas usa como base <strong>de</strong> tradução o “Textus Receptus”.<br />
Logo após a tradução, os teólogos e estudiosos <strong>de</strong> Bíblia alegam que o texto tomando<br />
como base era <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> inferior; no entanto, todas essas críticas não passaram <strong>de</strong><br />
boatos sem direção.<br />
Quando da compilação do Textus Receptus por Erasmo, no começo do século XVI,<br />
encontrarmos os verda<strong>de</strong>iros primórdios da crítica textual ou baixa crítica. Não tardou<br />
para que se patenteasse até que o texto do Novo Testamento chegasse ao estado<br />
purificado em que se encontra hoje.Vários dos reformadores rejeitaram, um ou mais<br />
dos livros do Novo Testamento, como indignos <strong>de</strong> ocuparem lugar do cânon. Assim,<br />
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