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nº41 - ago/set/out - Petrobras Distribuidora

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ENxofRE<br />

Em busca de soluções mais<br />

sustentáveis nas refinarias brasileiras,<br />

que têm o desafio de<br />

processar mais de dois milhões de<br />

barris por dia de petróleo e gerar<br />

derivados mais limpos, a <strong>Petrobras</strong><br />

aposta em novas tecnologias para<br />

obter melhores resultados. Não somente<br />

para produzir combustíveis<br />

que produzem menos emissões de<br />

poluentes, mas também para agregar<br />

valor aos subprodutos do refino.<br />

Como os novos processos reduzem<br />

cada vez mais os índices<br />

de enxofre dos derivados, há uma<br />

quantidade maior do subproduto,<br />

demandando mais Unidades de<br />

Recuperação de Enxofre (URE),<br />

que extraem a substância contida<br />

na corrente de gás ácido (H2S)<br />

produzida em <strong>out</strong>ras unidades<br />

da planta industrial. Isso implica<br />

também locais adequados para<br />

armazenamento do enxofre residual,<br />

que ainda hoje fica em pátio<br />

aberto, sendo comercializado em<br />

30<br />

Existem algumas empresas no<br />

país que trabalham com beneficiamento<br />

de enxofre e fazem também<br />

esse tipo de produto. “Embora<br />

seja uma tecnologia recente<br />

no Brasil, já está consolidada em<br />

<strong>out</strong>ros continentes, principalmente<br />

Europa e América do Norte. A<br />

Revap buscou a solução mais moderna<br />

e mais utilizada no mercado<br />

mundial”, frisa Dorinha Machado,<br />

da Gerência de Relacionamento<br />

com o Cliente, da área de Comercialização<br />

da Revap.<br />

Ela observa que um dos desafios<br />

contínuos da <strong>Petrobras</strong> é<br />

o aprendizado na operação e<br />

forma granulada para as indústrias<br />

químicas.<br />

Sempre investindo em novas soluções,<br />

a <strong>Petrobras</strong> colocou em operação<br />

este ano a primeira Unidade<br />

de Pastilhamento de Enxofre (U-672),<br />

que integra o Projeto de Modernização<br />

da Refinaria Henrique Lage<br />

(Revap), localizada em São José dos<br />

Campos (SP).<br />

“O principal diferencial dessa unidade<br />

é um pastilhador, que transforma<br />

o enxofre em pastilhas, que são depositadas<br />

em silos antes de serem<br />

transportadas. Quer dizer, muda a<br />

cara da unidade e acaba sendo um<br />

processo mais limpo”, destaca Eduardo<br />

Pinheiro, gerente de Construção<br />

e Montagem da Unidade de Coque<br />

(CMCO), que inclui a U-672.<br />

dEmanda CERta<br />

A produção do produto em<br />

pastilhas e em maior volume reforça<br />

também a garantia de fornecimento<br />

do enxofre para a <strong>Petrobras</strong><br />

SISTEMA PIONEIRO<br />

manutenção de equipamentos<br />

novos no sistema, com o intuito<br />

de manter a alta confiabilidade<br />

necessária para garantir a entrega<br />

do produto a seus clientes.<br />

Por isso mesmo, embora em operação<br />

desde maio, a U-672 começou<br />

a produzir regularmente,<br />

em escala industrial, em meados<br />

deste ano. Com uma capacidade<br />

atual em torno de 1.700 t de<br />

enxofre pastilhado por mês, a Revap<br />

prevê chegar a 4.200 t com<br />

novas unidades.<br />

O que diferencia o empreendimento<br />

é a estrutura de produção<br />

e de armazenagem em pastilhas<br />

<strong>Distribuidora</strong>, que, respaldada na<br />

sua capilaridade, vem ampliando<br />

sua participação na comercialização<br />

desse produto em todo o<br />

país.<br />

“A BR possui um relacionamento<br />

de longa data com a Petro bras<br />

no que tange à comercialização<br />

de enxofre”, observa Cassiano<br />

Vieira de Campos Filho, gerente<br />

de Química Fina e Agronegócios<br />

(GQUIF) da BR. “Temos contrato<br />

de exclusividade, com o compromisso<br />

de buscar sempre maior<br />

rentabilidade para o sistema e<br />

realizar investimentos, de forma a<br />

valorizar cada vez mais o negócio<br />

de enxofre produzido pela <strong>Petrobras</strong>”.<br />

A perspectiva de demanda é a<br />

melhor possível, de acordo com o<br />

titular da GQUIF. “Trata-se de um<br />

produto de excelente qualidade<br />

que tem um mercado altamente<br />

demandante, o qual já é atendido<br />

pela BR em <strong>out</strong>ros itens, como<br />

– 2.800 t em silo que comporta<br />

20 dias de produção –, sistema<br />

pioneiro nas plantas de refino da<br />

<strong>Petrobras</strong>, que também agrega<br />

mais valor comercial ao produto,<br />

por minimizar a perda no manuseio.<br />

“O pequeno diâmetro e a<br />

forma da pastilha permitem seu<br />

armazenamento em silo fechado,<br />

o que reduz o contato do produto<br />

com as pessoas e o meio<br />

ambiente durante seu manuseio<br />

e também possibilita o transporte<br />

em big-bag, que é uma vantagem<br />

competitiva em relação à <strong>out</strong>ra<br />

forma do enxofre”, explica Dorinha<br />

Machado.

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