nº41 - ago/set/out - Petrobras Distribuidora

ASfAlTo
te, evitar lama em dias de chuva e
poeira em dias de sol, impermeabilizar
a estrutura (leito da via) e dar
maior conforto de rolamento ao
usuário (ou seja, tráfego menos acidentado).
Mas cada estrada vai receber
um tipo de pavimento: o número
de camadas e espessura vai depender,
principalmente, do tipo
de uso dessa via. O tráfego pesado,
por exemplo, vai requerer uma
pavimentação mais resistente e de
maior espessura, com a utilização
do concreto betuminoso usinado
a quente (CBUQ), o asfalto usado
nas principais rodovias do país e
vias expressas das grandes cidades
– como Marginal do Tiz Brasil, no
Rio de Janeiro (RJ).
Já em rodovias de tráfego mais
leve, o tratamento superficial, que
pode ser simples, duplo ou triplo (número
de camadas de brita de distintas
granulometrias, entre as quais se
aplica um ligante), surge como uma
solução mais adequada e de menor
custo. Para avaliar melhor essa solução,
fiel à sua premissa de testar a
qualidade do que produz, a equipe
da GCA criou um simulador de tráfego
para tratamento superficial.
tECnoLogia pRópRia
Em testes no Laboratório de
Asfaltos da BR, no Fundão, próximo
ao Centro de Pesquisas da Petrobras,
no Rio de Janeiro (RJ), o
equipamento foi desenvolvido integralmente
pela equipe da GTPA,
sendo que o projeto mecânico foi
realizado pelo engenheiro operacional,
Aníbal Cesar Ribeiro Bastos.
“é uma ferramenta importante
não somente para a Companhia,
mas também para o mercado,
pois eles terão mais informações e
garantias em relação a essa solução,
pois sua eficácia estará sen-
52
Foto Paulo mumia
testes de revestimentos asfálticos possibilitarão o aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos produtos
do continuamente testada”, destaca
Ilonir Tonial.
Segundo ele, há outros simuladores
de tráfego, principalmente
para pavimentos utilizados em rodovias
de tráfego mais pesado, que
usam o concreto betuminoso usinado
a quente (CBUQ) como camada
de rolamento. “Mas não havia um
equipamento para testar um revestimento
asfáltico tão delgado como
o tratamento superficial, em uma
escala maior, com pneu normal e
tonelagem real, ainda que proporcional
à amostragem testada, e
com maior precisão e detalhamento”,
explica o titular da GTPA.
O novo simulador permite basicamente
otimizar as proporções entre
os agregados e o ligante asfáltico
aplicado em cada camada do tratamento
superficial de maneira a se
ter um revestimento asfáltico com
menor desgaste e sem a ocorrência
de exsudação (espelhamento que
ocorre na superfície de rodovias).
CONTATO BR
Ilonir Antonio Tonial
iatonial@br-petrobras.com.br – (21) 3865-3527