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VJ JUN 2011.p65 - Visão Judaica

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ser aceito como observador. A OCI é<br />

uma organização intergovernamental<br />

de países do Oriente Médio, África e<br />

Ásia criada em 1969. Ela tem 57 membros,<br />

e nenhum deles é da América Latina.<br />

(Folha de S.Paulo).<br />

Curitiba: Chanucá agora faz parte do<br />

calendário oficial<br />

Leon Knopfholz, da B'nai B'rith; o vereador Emerson<br />

Prado e a presidente da Kehilá, Ester Proveller<br />

Em sessão na Câmara Municipal de Curitiba,<br />

os vereadores que passaram a<br />

conhecer a história e cultura judaicas,<br />

aprovaram o projeto de lei que instituiu<br />

no Calendário Oficial da Cidade, Chanucá,<br />

a Festa das Luzes. A proposição<br />

foi do vereador Emerson Prado, cuja<br />

aproximação com a Federação Israelita<br />

do Paraná, a Kehilá e a B’nai B’rith<br />

tem sido muito produtiva. Na ocasião,<br />

estiveram presentes Ester Proveller,<br />

presidente da Comunidade e Leon<br />

Knopfholz, presidente da B’nai B’rith. O<br />

vereador Emerson Prado preside a Comissão<br />

Especial de Direitos Humanos<br />

para Estudo e Aplicação dos 8 Objetivos<br />

do Milênio na Cidade de Curitiba,<br />

entre outras Comissões. (B’nai B’rith).<br />

Audiências em feriado judaico podem<br />

ser remarcadas<br />

Decisão liminar do ministro Marco Aurélio,<br />

do Supremo Tribunal Federal<br />

(STF), restabeleceu recomendação do<br />

Conselho da Magistratura do Tribunal<br />

de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)<br />

para que sejam acolhidos pedidos de<br />

adiamento ou de designação de nova<br />

data para as audiências que recaiam<br />

no feriado judaico do Iom Kipur, “Dia<br />

do Perdão”, considerado sagrado do<br />

calendário judaico, sendo vedada qualquer<br />

atividade na data, inclusive a alimentação.<br />

A decisão foi tomada no<br />

Mandado de Segurança (MS) 30491,<br />

impetrado no STF pela Federação<br />

Israelita do Estado do Rio de Janeiro<br />

(FIERJ) e pela Associação Nacional de<br />

Advogados Juristas Brasil-Israel contra<br />

ato do Conselho Nacional de Justiça<br />

(CNJ), que declarou a nulidade da<br />

recomendação, por entender que se<br />

tratava de matéria relacionada à competência<br />

do Poder Legislativo. Para o<br />

ministro Marco Aurélio, “o fato de o<br />

Brasil ser um estado laico não é obstáculo<br />

à compreensão, presente a vida<br />

em sociedade, presente o respeito que<br />

a Carta da República encerra, como<br />

princípio básico, a crença religiosa”. A<br />

sugestão aos juízes do TJ-RJ estabele-<br />

ce que o requerimento de advogados<br />

da fé judaica seja feito com antecedência<br />

e sem prejuízo para as partes<br />

processuais. (STF).<br />

Empresa de Israel só contrata<br />

deficientes<br />

Para se candidatar a uma vaga de emprego<br />

na empresa de call center Call<br />

Yachol, do israelense Gil Wich, sediada<br />

em Rishon Lezion, é preciso ter um<br />

pré-requisito: ser deficiente físico ou<br />

mental. Pode ser judeu ou árabe. Call<br />

Yachol – que significa apto a falar e a<br />

fazer algo – tem 180 trabalhadores e<br />

pretende expandir seu quadro em breve<br />

com uma filial em Jerusalém. Com<br />

um modelo de gestão familiar, Winch<br />

comanda seus funcionários com atenção<br />

e afeto e prioriza o tempo de diversão<br />

durante o trabalho. Para o psicólogo<br />

e empresário, as limitações de seus<br />

funcionários não afetam a produtividade<br />

de sua empresa. “O maior problema<br />

é que a sociedade discrimina essas<br />

pessoas, que às vezes ficam 20 anos<br />

desempregadas, perdendo completamente<br />

a autoestima e autoconfiança”.<br />

(Jornal Alef).<br />

Pepinos: FDI ajudam palestinos<br />

A Administração Civil israelense da Judeia<br />

e Samaria está garantindo o mercado<br />

de compra para 18 mil toneladas<br />

de pepinos produzidos por 3.000 famílias<br />

palestinas na região norte da<br />

Cisjordânia. O valor da safra atual<br />

atinge US$ 25 milhões. Cerca de 60%<br />

dos pepinos consumidos em Israel vêm<br />

de Jenin e ainda há quem publique que<br />

Israel quis destruir a cidade de Jenin e<br />

sua população. Para poder escoar essa<br />

enorme produção de pepinos, os agricultores<br />

palestinos necessitavam de<br />

uma extensão no horário de abertura<br />

dos postos de controle operados pelo<br />

Exército de Israel, durante os 70 dias<br />

que duram a colheita. O pleito palestino<br />

foi aprovado pelo Ministério da<br />

Defesa. O próprio posto de controle israelense<br />

de Gilboa por onde passam<br />

os pepinos é equipado com scanners<br />

de raios-x para verificar rapidamente<br />

os caminhões sem precisar abrir as<br />

cargas. (FDI).<br />

Exército israelense nomeia<br />

mulher general<br />

O Exército israelense outorgou pela primeira<br />

vez em sua história a categoria<br />

de general a uma mulher, Orna Barbivay,<br />

de 49 anos. A militar, que dirigirá<br />

o departamento de Recursos Humanos<br />

das Forças Armadas, desempenhava<br />

até agora a função de gerente desse departamento<br />

no Estado-Maior. Casada e<br />

mãe de três filhos, Orna se alistou em<br />

1981 no Corpo de Recursos Humanos,<br />

onde serviu em diferentes categorias<br />

até se tornar a gerente do Comando do<br />

A general israelense Orna<br />

Barbivay, primeira mulher a<br />

assumir este posto militar<br />

VISÃO JUDAICA junho de 2011 Sivan / Tamuz 5771<br />

Corpo de Infantaria.<br />

A<br />

categoria de<br />

general é a<br />

segunda<br />

mais importante<br />

na hierarquiamilitar<br />

israelense<br />

e a mais elevada<br />

a que<br />

pode aspirar<br />

um soldado<br />

antes de ser<br />

designado<br />

chefe do Estado-Maior<br />

ou do Exército. A promoção<br />

de Orna, decidida pelo chefe do Exército,<br />

Benny Gantz, e pelo ministro da<br />

Defesa Ehud Barak, foi recebida com<br />

entusiasmo por políticas e deputadas<br />

israelenses. (EFE).<br />

Yale fechará seu Centro<br />

de Estudos do Antissemitismo<br />

23<br />

A Universidade americana de Yale vai<br />

fechar o seu Centro de Estudos do Antissemitismo.<br />

A decisão da universidade<br />

provocou grande revolta na comunidade<br />

judaica-americana pois os estudos<br />

produzidos em Yale eram utilizados em<br />

todo mundo como base de informação<br />

sobre um preconceito muito presente em<br />

nossos dias. Fontes judaicas apontaram<br />

motivos políticos para a decisão que<br />

visa contemplar interesses da universidade<br />

no mundo islâmico. Fato curioso é<br />

que o lema da Yale desde a sua fundação<br />

em 1702, “Luz e verdade”, que consta<br />

das bandeiras de todas as escolas que<br />

compõem a universidade está escrito<br />

com letras e palavras hebraicas: “Or<br />

veemet”. (B’nai B’rith/AM).<br />

Curiosidades várias<br />

As barbaridades ditas por Rosa Regàs contra Israel poderiam<br />

encher um livro inteiro de intolerância<br />

Pilar Rahola *<br />

Massacre brutal da família Fogel em Itamar. Os terroristas chegaram de noite<br />

à casa. Primeiro degolaram as crianças: Hadas, de três meses, Elad de quatro<br />

anos e Yoav de onze. Depois esfaquearam os pais, Udi e Ruth. Desde o dia 13,<br />

quando o corroeu a matança da família, têm caído em Ashdod, Ashkelon, Beer-<br />

Sheva mais de cinquenta mísseis, somados aos sete morteiros em Eshkol, todos<br />

disparados de Gaza. E ontem uma bomba no Centro de Convenções de Convenção<br />

de Jerusalém matou uma mulher e causando 39 feridos, alguns com prognósticos<br />

graves, incluindo duas mulheres grávidas.<br />

É claro que toda essa escalada de grave violência não tocou ninguém, e nem<br />

um só dos ruidosos porta-vozes da causa palestina consideraram necessário lamentar<br />

esses atos de terrorismo, como se os israelenses fossem culpados pelo<br />

mero fato de nascerem e seu destino natural fosse morrer em atentado Já disse<br />

Yusuf Al-Qadarawi, o guru da Fundação Qatar, essa que inspira a publicidade do<br />

Barça: qualquer israelense, incluindo mulheres grávidas, deve ser morto, não em<br />

vão, “seus filhos por nascer crescerão...” E assim vai sendo escrita a crônica de<br />

uma escalada de violência que terminará mal, porque sempre acaba com alguma<br />

ação militar israelense para neutralizar essas ações terroristas e, em seguida<br />

levantar a indignação do mundo.<br />

Já é sabido que Israel nunca tem direito à defesa. Dia destes, alguns libertários<br />

de meia tigela montaram uma flotilha — com dinheiro de quem? — e tentaram<br />

penetrar na zona de segurança que Israel, endossada pela ONU, para impedir<br />

a entrada de armas. E nem se perguntarão se o Hamas tem alguma culpa, se<br />

a sua lógica é de paz ou de guerra permanente, se outros países os estão armando<br />

até os dentes, se é lícito, em nome de uma causa, degolar uma criança três<br />

meses, se isso é assumido pelo estômago do libertador e se no final, este maldito<br />

conflito é muito mais complicado do que o simplismo que outorgam. E sobre<br />

estes maniqueísmos da verdade venderão seu radicalismo ideológico como um<br />

ato de solidariedade. Aqueles que atacam Israel unilateralmente sempre têm bula.<br />

Aqueles que tentam lembrar que isto não é preto e branco e os fundamentalistas<br />

do Hamas são os verdadeiros inimigos de seu próprio povo são rotulados<br />

de qualquer coisa e todo dia temos que pedir perdão por não militar apenas nesse<br />

pensamento único. Pense em tudo isso, em função da incorporação da Rosa<br />

Regas na lista de Hereu. As barbaridades que chegou a dizer contra Israel poderia<br />

encher um livro inteiro de intolerância. Mas dizer barbaridades contra Israel é<br />

gratuito. Por isso continua sendo uma bela progressista que enfeita qualquer<br />

lista eleitoral necessitada<br />

Por que é solidariedade? Não, porque odiar Israel, é um plus no currículo do<br />

liberalismo mais reacionário.<br />

* Pilar Rahola é conhecido jornalista, escritora espanhola. Tem programa na televisão e escreve para vários<br />

jornais na Espanha. Foi vice-prefeita de Barcelona, deputada no Parlamento Europeu e deputada no<br />

Parlamento espanhol. Publicado no jornal La Vanguardia em 25/3/2011.

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