Painéis A reforma educativa da Irlanda e A - Câmara dos Deputados

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL
Nome: Comissão de Educação e Cultura
Número: 1156/07 Data: 13/08/2007
uma reforma radical de currículo, e essa é questão que estamos debatendo o tempo
inteiro. Por exemplo, tínhamos um sistema dividido entre vocação acadêmica, entre
academia e vocação, e o sistema mudou. Atualmente, não existe estratificação das
crianças em uma trilha de carreira ou outra.
Há cerca de 15 anos, nós abrimos esse debate sobre o que seria melhor.
Seria melhor ter vocações separadas ou área acadêmica separada, mas não
seguimos esse rumo, e acho que essa foi a decisão correta, porque com mudanças
tão rápidas nos empregos, no tipo de emprego e nos trabalhos na Irlanda, os jovens
precisam ser muito flexíveis. Se tivessem sido treinados em uma vocação, ou tarefa
ou habilidade específica, muitos estariam desempregados hoje. A decisão foi dar a
todos uma educação básica forte e oferecer treinamento através de cursos de
treinamento muitas vezes fora da escola, e acho que essa provavelmente foi a
decisão correta, porque há regiões onde temos indústrias americanas que entraram,
montaram fábricas.
Vamos falar, por exemplo, sobre a tecnologia do plástico. Se tivéssemos nos
concentrado somente no treinamento da indústria plástica nessas áreas, quando os
salários dos irlandeses subiram tais indústrias saíram de nosso país, foram para
países como Índia e China. E nossos jovens estariam desempregados se não
fossem flexíveis, criativos e capazes de se ajustar a mudanças. Essa é nossa
experiência, mas é claro que diferentes países têm diferentes experiências.
Também precisamos continuar a atender às necessidades especiais da
educação, entre 3% a 5% de nossa população, porque toda criança é importante e
toda criança tem alguma coisa para contribuir para a sociedade, para a cultura e
para a economia também.
Precisamos manter a qualidade. Assim como o Prof. Lee, acredito que, como
eu já disse tantas vezes, não existe falta de conexão entre igualdade e qualidade.
São coisas contínuas e que trabalham juntas. É preciso continuar a imprimir isso,
para que as pessoas possam sentir que não é possível haver diferença; que a
igualdade e a qualidade podem coexistir. Acredito firmemente que elas pode
coexistir.
Precisamos continuar a trabalhar para superar o que chamo de lacuna
educacional; as diferenças que existem entre pessoas de níveis socioeconômicos
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