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902-911 - Universidade de Coimbra

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2 RCSZISTKMCIA — Quiii ta-feira, 2ii <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> l»OI<br />

A S E V É R A<br />

COMUNICADOS<br />

palavras que muitos se admirarão <strong>de</strong> não<br />

lerem collaborado.<br />

Se se tratasse <strong>de</strong> fazer resurjir<br />

esse mundo <strong>de</strong> fidalgos pandilhas e trazer<br />

para a socieda<strong>de</strong> d'oje essas rameiras<br />

coroadas em scena; se a arte estivesse<br />

tão baixa que necessitasse <strong>de</strong> recorrer<br />

a todos os meios <strong>de</strong> mercantilismo<br />

ignóbil <strong>de</strong> que V. Ex. a se serve ; se<br />

uma obra em que não á uma saída digna,<br />

um personajem com moral que se<br />

aproveite, um facto significando dignida<strong>de</strong>,<br />

fosse uma obra d'arte; se o facto<br />

<strong>de</strong> aproveitar esta porcaria que em<br />

todos nós existe — a ten<strong>de</strong>ncia para a<br />

pronografia — não fosse uma baixeza ;<br />

ainda, se me dissesse que era peça para<br />

ser reprezentada entre rameiros é fadistas,<br />

encontrar-me-ia sempre do lado dos<br />

que aplau<strong>de</strong>m.<br />

Jâ vê Y. Ex. a como fácil sou <strong>de</strong> contentar<br />

n'este ponto em que estamos em<br />

<strong>de</strong>zacordo.<br />

A sua peça embora muitos queiram<br />

que estejam bem architetada e outros lhe<br />

<strong>de</strong>em palmas por ter ter tido umas tantas<br />

reprezentaçõis em Lisboa, tem para<br />

nós a consi<strong>de</strong>ração d'uma peça reprezentada<br />

em qualquer alfurja do Bairro Alto.<br />

Que significa, que elevação tem, on<strong>de</strong><br />

a reivindiçação <strong>de</strong> qualquer coisa gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ensinamento para esta socieda<strong>de</strong> que<br />

se esbrôa ? Que preten<strong>de</strong>, que procura<br />

essa peça on<strong>de</strong> só á canalhice, pelintrice<br />

elevada á categoria <strong>de</strong> vicio galante:<br />

Creia V. Ex. a , e com magna o digo,<br />

não vejo por on<strong>de</strong> lhe pegue apesar da<br />

bôa vonta<strong>de</strong> que tenho em correspon<strong>de</strong>r<br />

amabilida<strong>de</strong> por amabilida<strong>de</strong>. Mas pô<strong>de</strong><br />

coutin.uar porque muita gente séria o<br />

aplaudio.<br />

Ainda á poucos dias em conversa no<br />

caes um celebre lente <strong>de</strong> medicina o <strong>de</strong>fendia.<br />

Puz, todavia, <strong>de</strong> parte esta <strong>de</strong>feza<br />

atten<strong>de</strong>ndo a que seria para justific;<br />

r um amigavel abraço dado no palco<br />

e porque, pela situação especial em que<br />

se encontra na faculda<strong>de</strong>, a isso se vio<br />

obrigado por <strong>de</strong>ver d'officio. Attente Y.<br />

Ex. s que o ilustre medico é lente <strong>de</strong><br />

partos. A Severa foi um parto infeliz.<br />

A <strong>de</strong>feza da parte do conceituado clinico<br />

é natural.<br />

De Y. Ex. 1<br />

sendo acuzado <strong>de</strong> roubar dois castiçais,<br />

nunca mais pou<strong>de</strong> mostrar uma celebre<br />

custodia <strong>de</strong> prata lavrada da colejiada<br />

Reprezentou-se no sabado pela pri-<br />

<strong>de</strong> Guimarães don<strong>de</strong> lhe vinha este nome, Sr. redator da «Rezistencia»—Coimmeira<br />

e provavelmente ultima vês, em<br />

como po<strong>de</strong>ria vir-lhe outro armario oa bra.—Junto induzo os comunicados e<br />

<strong>Coimbra</strong>, a zarzuéla <strong>de</strong> costumes tauro-<br />

cortina. Este maluco como lhe chamão, <strong>de</strong>claração (copia), cujos enviei ao «Primachicos<br />

— A Sevéra que, como se sabe,<br />

anda a juntar dinheiro para uma pan<strong>de</strong>meiro <strong>de</strong> Janeiro», em consequência <strong>de</strong><br />

é <strong>de</strong>pois do entalanço dos Crucificados<br />

gazinha com a Sevéra, como o seu coléga duas noticias publicadas n'este jornal,<br />

e antes da pepineira do Serão nas La-<br />

dos Anjos andava á procura do badalo. em* correspondência d'esta cida<strong>de</strong>, que<br />

ranjeiras, um dos menos aplaudidos ori-<br />

O bélo ar da Mouraria curou-o dos aci- me diziam respeito; rogo pois a v. o iavor<br />

jinais dêsse autor infelis, Julio Dantas.<br />

<strong>de</strong>ntes e apanhando um tremendo boléo da publicação d'estas no seu apreciado<br />

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